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Salus in Caritate

Cultura Católica

 

Dizer sim a Deus e não a mediocridade (Padre Leo J. Trese)


Nome do livro: Dizer sim a Deus e não a mediocridade (você encontra, com desconto de 30% em 2021,  aqui)

Autor: Padre Leo J. Trese

Data da leitura: maio 2021

Editora: Cultor de Livros

Total de páginas: 136




 O autor 



Leo J. Trese nasceu em Port Huron , Michigan , em 6 de maio de 1902. Ele foi o último dos cinco filhos de Joseph Trese e Mary Alice Byrth.

Ele estudou filosofia no Assumption College of Windsor, Ontário . Mais tarde, ele estudou teologia no Seminário Mount St. Mary , em Cincinnati , Ohio. Ele foi ordenado sacerdote em 13 de fevereiro de 1927 por Mons. Joseph C. Plagens , na época bispo auxiliar de Detroit .


Atraído pela vida monástica após ter trabalhado cinco anos na Arquidiocese Católica Romana de Detroit , ele passou alguns anos na ordem beneditina . Em 1936, ele retornou à Arquidiocese de Detroit e trabalhou em Michigan nas cidades de Marysville , onde foi o primeiro pastor da Paróquia de São Cristóvão, Melvindale e Carleton . Em 1950, como resultado de seus primeiros sinais de doença cardíaca, ele foi nomeado capelão da escola Vista Maria em Detroit . A partir de então, ele se dedicou principalmente à pesquisa e à escrita. Em 1957, ele obteve um PhD em Educação na Wayne State University em Detroit . Ele foi seguido em seu caminho como sacerdote por um de seus sobrinhos, John A. Trese . Leo J. Trese morreu em 23 de junho de 1970.


Trese escreveu mais de vinte livros. Aqueles destinados aos padres foram bem recebidos: Vessel of Clay (1950), A Man Approved (1953) e Tenders of the Flock (1955). Algumas de suas outras obras escritas para o público em geral são Many Are One (1952), Wisdom Shall Enter (1954), More Than Many Sparrows (1958), The Faith Explained (1959), Sanctified in Truth (1961), Everyman's Road to Heaven (1961), Parent and Child (1962) e You Are Called to Greatness(1964). Suas obras foram traduzidas para o espanhol, alemão, francês, italiano, coreano, holandês, polonês, japonês e português. Por vários anos, ele escreveu uma coluna semanal, "It Seems to Me", impressa no The Michigan Catholic . Ele também publicou vários artigos em diferentes revistas.


Este livro foi escrito em 1966, quatro anos antes do falecimento do autor, com o título "You are Called to Greatness" (Você é chamado para a grandeza, numa tradução livre). 

Foi o ano do lançamento do álbum revolucionário Revolver, da banda The Beatles; falecimento do Walt Disney. 

Estavam vivos: o comunista Che Guevara, o escritor Guimarães Rosa, Martin Luther King, São Padre Pio, São João Paulo II, Venerável Fulton Sheen, Gustavo Corção, Venerável Carla Ronci, São Josemaria Escrivá. 




 Sobre o livro 



Pensa em um livro que pode ser lido por um crismando ou ser indicado para alguém que é cristão mas com um lista enorme de exceções e concessões.

É um livro curto e bem fácil, no entanto, aborda várias questões entre o catolicismo e o mundanismo.

Confesso que queria algo mais, mas sabia que não era a intenção do autor. Ele tem a intenção de tirar a alma da inércia, direto e simples. Uma visão mínima necessária da radicalidade do Evangelho.

No entanto, dois tópicos me chamaram a atenção:1) a visão do martírio e 2) o zelo. São temas muito importantes e pouco abordados em livros para iniciantes.

"Há uma pequena parcela de martírio na vida de cada pessoa que se compromete a seguir a Cristo; que procura, dia após dia, viver com fidelidade... muitas vezes, é mais fácil morrer por Cristo, do que viver por Ele."

"O verdadeiro zelo, porém, não se limita às orações. São as nossas ações que evidenciam, com mais clareza, o nosso zelo. Há muita coisa que podemos fazer por Deus, se prezamos verdadeiramente os Seus interesses".

"As tentações contra a Fé mais frequentemente fatais são as originadas por conflitos morais, mais do que por obstáculos de doutrina. Um homem não perde primeiro a Fé devido a dificuldades intelectuais e depois se casa com uma divorciada. Uma mulher não perde primeiro a Fé e depois começa a usar anticoncepcionais. Na maior parte das vezes, a sequência é precisamente o contrário".

Como vê é um livro bem direto e se lido com atenção possuí muitas direções para esses tempos tão conturbados em que a mediocridade é confundida com equilíbrio, o caminho do meio se tornou o caminho do mais ou menos e o muro, segundo alguns, não pertence mais a satanás.

Classificação: ⭐⭐⭐

📚 Este livro pertence a lista do Clube de Leitores Salus in Caritate (que não é o mesmo Clube do Educa-te, nosso Portal de Formação), você encontra a lista no blog, o link está no destaque "Clube"; também encontra um cupom de desconto de 30% na Cultor de Livros.








Visão Geral Eclesiastes



Introdução


Este é um material de apoio do Projeto de Leitura Bíblica: Lendo a Bíblia, para baixar o calendário de leitura bíblica e os outros textos de apoio dos Doutores da Igreja , online e pdf, sobre cada livro da Bíblia, clique aqui. 

Este projeto é um dos ramos de uma árvore de conteúdos planejados especificamente para o seu enriquecimento. Os projetos que compõem esta árvore são: Projeto de Leitura Bíblica com textos de apoio dos Doutores da Igreja (baixar gratuitamente aqui), Plano de Vida Espiritual (baixar gratuitamente aqui), o Clube Aberto de Leitura Conjunta Salus in Caritate, com resenha e materiais de apoio (para ver a lista de livros, materiais e os cupons de desconto  2020 clique aqui) e o Salus in Caritate Podcast (ouça em sua plataforma preferida aqui). 




Livro do Eclesiastes


Eclesiastes (em hebraico: קֹהֶלֶת, qōheleṯ; em grego: Ἐκκλησιαστής, Ekklēsiastēs) é o terceiro livro da terceira seção (Ketuvim) da Bíblia hebraica e um dos livros poéticos e sapienciais do Antigo Testamento da Bíblia cristã. O título "Eclesiastes" é uma transliteração da tradução grega do termo hebraico Kohelet (ou Qohelet), que significa "aquele que reúne", mas que é tradicionalmente traduzido como "professor" ou "pregador" nas traduções da Bíblia em português, o pseudônimo utilizado pelo autor do livro.

O livro data do período entre 450 e 180 a.C. e é da tradição de autobiografias míticas do Oriente Médio, na qual um personagem, descrevendo a si próprio como um rei, relata suas experiências e tira lições delas, geralmente auto-críticas. O autor, que se apresenta como "filho de David, rei em Jerusalém" (ou seja, Salomão), discute o sentido da vida e a melhor forma de viver. Ele proclama que todas as ações de um homem são inerentemente "hevel", um termo que significa "vãs" ou "fúteis", pois tanto os sábios quanto os tolos terminam na morte. Eclesiastes claramente endossa a sabedoria como meio para uma vida terrena bem vivida, pois, apesar desta falta de importância dos atos, o ser humano deve aproveitar os prazeres simples da vida diária, como comer, beber e se orgulhar de seu trabalho, pois são presentes de Deus. O livro conclui com um mandamento: «Teme a Deus e observa os seus mandamentos, porque isto é o tudo do homem.» (Eclesiastes 12, 13).


Eclesiastes, não é visto, no entanto, como uma literatura muito ortodoxa, por alguns, se comparado com outros livros bíblicos, por conta a nota de desespero que o narrador passa em suas observações - o que destoa de outros livros voltados a sabedoria - no entanto, ao notarmos que na verdade o livro se trata de uma lição de um professor que deseja pontuar que, independente donde colocamos o sentido da nossa vida tudo é "Hevel", tudo é vão e passageiro, mesmo a busca da sabedoria (mesmo sendo boa). Ao término o autor (que segundo alguns comentaristas pode ser alguém diferente do professor) faz a conclusão de que temer ao Senhor e obedecer aos mandamentos é o que dá sentido a vida, pois depois de vivermos nos apresentaremos diante de Deus para o juízo e que portanto, levar uma vida com retidão visando esse dia é o que dá sentido ao "hevel" desse mundo passageiro. Nossa vida irá passar, talvez ninguém se lembre que tenhamos passado por esta terra, mas Deus saberá o que fizemos e isso é o que importa e o que dá sentido a tudo. Esse ponto muitas vezes passa despercebido no ensino do livro: o autor fala que tudo é vaidade, mas nos mostra que devemos seguir os mandamentos como remédio para essa vaidade. 


Eclesiastes teve uma profunda influência na literatura ocidental. Nas palavras do novelista americano Thomas Wolfe, "De tudo o que vi ou aprendi, aquele livro parece-me ser o mais nobre, o mais sábio e a mais poderosa expressão da vida do homem sobre a terra — e também a maior das flores da poesia, eloquência e verdade. Não costumo realizar julgamentos dogmáticos em criação literária, mas se tivesse que realizar um, eu diria que Eclesiastes é a maior obra singular de literatura que eu conheci e a sabedoria expressada nele é a mais duradoura e profunda".


A abertura do Soneto 59 ("If there be nothing new, but that which is Hath been before, how are our brains beguil'd" - "Se não há nada de novo, mas o que é já foi antes, como se engana nossa mente"), de William Shakespeare, é uma referência a «O que tem sido é o que há de ser; e o que se tem feito é o que se há de fazer: nada há que seja novo debaixo do sol. Há alguma coisa de que se diz: Vê, isto é novo? ela já existiu nos séculos que foram antes de nós.» (Eclesiastes 1, 9-10). Em sua obra "Uma Confissão", Leo Tolstoy descreve como a leitura de Eclesiastes afetou sua vida. O título da primeira novela de Ernest Hemingway, "The Sun Also Rises" é uma referência a «Nasce o sol, e põe-se o sol, dirigindo-se arquejante para o lugar, em que vai nascer.» (Eclesiastes 1,5).

E Machado de Assis, um dos maiores senão o maior escritor brasileiro, não só era grande leitor do Eclesiastes como este fora seu livro de cabeceira. O livro influenciava grande parte de sua obra, mais notavelmente no romance Memórias Póstumas de Brás Cubas, conforme já apontava José Veríssimo em sua História da Literatura Brasileira, lançada em 1906: "As Memórias póstumas de Brás Cubas são a epopéia da irremediável tolice humana, a sátira da nossa incurável ilusão, feita por um defunto completamente desenganado de tudo. (...) A vida é boa, mas com a condição de não a tomarmos muito a sério. Tal é a filosofia de Brás Cubas (...) Desta arriscada repetição do velho tema da vaidade de tudo e do engano da vida, a que o Eclesiastes bíblico deu a consagração algumas vezes secular, saiu-se galhardamente Machado de Assis. Transportando-o para o nosso meio, incorporando-o no nosso pensamento, ajustando-o às nossas mais íntimas feições, soube renová-lo pela aplicação particular, pelos novos efeitos que dele tirou, pelas novas faces que lhe descobriu e expressão pessoal que lhe deu."

Uma das características surpreendentes de Eclesiastes é o fato do livro fazer referências claras ao ciclo da água e a leis meteorológicas, conhecimentos que não existiam nessa época.



 

Devocional Do Dom correspondente à Virtude da Temperança


Textos anteriores Devocional aqui


A Virtude da Temperança é responsável por moderar os prazeres e manter os apetites sujeitos aos ditames da razão. Existem espécies da Virtude da Temperança, por assim dizer, são elas: a abstinência (que combate a gula), a sobriedade (que combate a embriaguez) e a castidade (que combate a luxúria). Todas estas são formas de uma mesma virtude, a Virtude Cardeal (ou também chamada Moral) da Temperança. 


Também devemos lembrar que Moralidade, segundo São Tomás, são os atos e comportamentos que nos levam ao Sumo Bem, ou seja. Deus. Portanto, os atos que nos afastam de Deus são imorais e podemos afirmar que o caminho moral (atos e comportamentos), que nos leva a união como Senhor, é formado pelas pedras das virtudes. 


As Virtudes Morais (ou também chamadas Cardeais, sendo elas a Justiça, a Perseverança, a Fortaleza e a Temperança) não somente geram outras virtudes, mas também só podem ser vivenciadas conforme os nossos esforços, dependendo, portanto, da nossa disponibilidade e decisão para crescer. 


Ligadas às Virtudes Cardeais estão as Virtudes Anexas (que se referem a áreas especificas do comportamento e que são mais fáceis de se praticar; elas nos levam a prática da Virtude Cardeal a qual está ligada). 


As Virtudes Anexas ligadas à Temperança (e suas formas já citadas) são: a Continência (que combate a incontinência), a Mansidão e a Clemência (que combate a ira e a crueldade), a Modéstia (que combate o orgulho). 


Também estão anexas à Virtude da Temperança pelo influxo poderoso da Virtude da Modéstia outras três virtudes: a Humildade, a Estudiosidade e a Modéstia propriamente dita ( que se refere a veste e ao comportamento). 


Como se vê, bem florido é o jardim desta Virtude Cardeal. No entanto, também devemos apontar que, em socorro ao esforço que a alma faz para viver debaixo dessa cascata da Graça, Deus faz germinar e crescer um Dom do Espírito Santo já semeado na alma no Batismo, neste caso é o Dom do Temor. 


O Dom do Temor fortifica a alma e a eleva na vivência da Virtude Teologal da Esperança e também na Virtude Cardeal da Temperança. Sua ação ocorre da seguinte forma: enquanto se relaciona a Virtude da Esperança age na alma que reverencia a Deus e evita as ofensas em consideração à Sua Grandeza Infinita; já no que se refere a Virtude da Temperança o Dom inspira um grande respeito à Majestade Divina que a alma procura não incorrer nos pecados com que os homens ofendem a Deus com frequência, como acontece no abuso dos prazeres ( ou seja, o zelo inspirado pelo Dom do Temor faz com que alma busque fazer mais do que evitar somente as ofensas pessoais a Deus, mas também procura não incorrer nos pecados que a humanidade, em geral, O ofende com tanta liberalidade, neste ponto o ato toma uma nota de Reparação à Majestade Divina). 


Dado o objetivo bastaria a Virtude da Temperança (em sua formas e virtudes anexas) para o executar, no entanto, a eficiência é menor (pois, é movido pela razão e pela fé). Quando o ato é movido pelo Dom do Temor a alma recebe uma moção pessoal e onipotente do Espírito Santo que lhe permite manter refreados os impulsos da carne que a Virtude da Temperança combate (a saber a luxúria, a gula, a embriaguez, a incontinência, a ira, o orgulho, a curiosidade e também as ações exteriores desordenadas, desarmônicas e despudoradas - o mau comportamento, os gestos desmedidos, os maus modos e a vestimenta). 


Não devemos amar o Senhor somente com palavras mas também com ações. 





Reparação ao Coração do Senhor


Dulcíssimo Jesus, cuja infinita caridade para com os homens é deles tão ingratamente correspondida com esquecimentos, friezas e desprezos, eis-nos aqui prostrados, diante do vosso altar, para vos desagravar-mos, com especiais homenagens, da insensibilidade tão insensata e das nefandas injúrias com que é de toda parte alvejado o vosso dulcíssimo Coração. Reconhecendo, porém, com a mais profunda dor, que também nós, mais de uma vez, cometemos as mesmas indignidades, para nós, em primeiro lugar, imploramos a vossa misericórdia, prontos a expiar não só as próprias culpas, mas também as daqueles que, errando longe do caminho da salvação, ou se obstinam na sua infidelidade não Vos querendo como pastor e guia, ou, faltando às promessas do batismo, sacudiram o suavíssimo jugo da vossa santa Lei.

De todos estes tão deploráveis crimes, Senhor, queremos nós hoje desagravar-vos, mas particularmente dos costumes e imodéstias do vestir, de tantos laços de corrupção armados à inocência, da violação dos dias santificados, das execrandas blasfêmias contra Vós e vossos santos, dos insultos ao vosso vigário e a todo o vosso clero, do desprezo e das horrendas e sacrílegas profanações do Sacramento do divino Amor, e enfim, dos atentados e rebeldias oficiais das nações contra os direitos e o magistério da vossa Igreja.

Oh, se pudéssemos lavar com o próprio sangue tantas iniqüidades! Entretanto, para reparar a honra divina ultrajada, vos oferecemos, juntamente com os merecimentos da Virgem Mãe, de todos os santos e almas piedosas, aquela infinita satisfação que Vós oferecestes ao Eterno Pai sobre a cruz, e que não cessais de renovar todos os dias sobre os nossos altares.

Ajudai-nos, Senhor, com o auxílio da vossa graça, para que possamos, como é nosso firme propósito, com a viveza da fé, com a pureza dos costumes, com a fiel observância da lei e caridade evangélicas, reparar todos os pecados cometidos por nós e pelos nossos próximos, impedir por todos os meios novas injúrias à vossa divina Majestade e atrair ao vosso serviço o maior número de almas possível.

Recebei, oh! benigníssimo Jesus, pelas mãos de Maria Santíssima Reparadora, a espontânea homenagem deste nosso desagravo, e concedei-nos a grande graça de perseverarmos constantes até á morte no fiel cumprimento dos nossos deveres e no vosso santo serviço, para que possamos chegar todos à Pátria bem-aventurada, onde Vós, com o Pai e o Espírito Santo, viveis e reinais, Deus, por todos os séculos dos séculos. Assim seja.


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Visão geral Primeiro e Segundo Livro Reis



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Introdução



I Reis e II Reis, concluem uma série de livros conhecidos como "história deuteronômica", que começa em Josué, passando pelo Juízes, Samuel e Reis, exceto Crônicas, cujos dois livros foram escritos, segundo muitos estudiosos, para prover uma explicação teológica para o Cerco de Jerusalém (587 a.C.) que resultou na destruição do Reino de Judá pelo Império Babilônico em 586 a.C. e para prover uma base para o retorno do exílio.


Na Bíblia hebraica, os dois livros de Reis estão reunidos num único livro, chamado Livro de Reis (em hebraico: ספר מלכים, Sepher M'lakhim). Na Septuaginta, os livros de Samuel e Reis eram parte de um único texto divido em quatro livros. Os dois livros de Samuel eram chamados de I Reis e II Reis e os modernos livros dos Reis eram chamados de III Reis e IV Reis (em grego: Βασιλειῶν, "reis").


Os dois livros dos Reis apresentam uma história de Israel e de Judá da morte de Davi até a libertação de Joaquim do cativeiro na Babilônia, um período de cerca de 400 anos ( 960–560 a.C.).


A narrativa começa com a ascensão ao trono de Salomão depois da morte de Davi. No começo de seu reinado, ele assume as promessas de Deus a Davi e seu reinado marca um período de esplendor para o Reino de Israel, de paz e prosperidade para os israelitas. O ponto alto do reinado de Salomão foi a construção do Primeiro Templo, construído, segundo a narrativa, 480 anos depois do Êxodo, do Egito. No final de sua vida, porém, Salomão adora outros deuses e passa a oprimir os israelitas.


Como resultado do fracasso de Salomão em extirpar a adoração de outros deuses que não a Javé, o reino de Davi se divide em dois durante o reinado de seu filho, Reoboão, que se tornou o primeiro a reinar sobre o Reino de Judá. Os reis subsequentes a Reoboão em Jerusalém continuaram a linhagem real de Davi (ou seja, herdaram a promessa a David) enquanto que, no norte, no Reino de Israel, diversas dinastias se seguiram em rápida sucessão e seus reis, segundo a narrativa, foram todos maus . Depois de algum tempo, Deus levou o Império Assírio para destruir o reino do norte, deixando Judá como o único descendente e depositário da promessa.


Ezequias, o décimo-quarto rei de Judá, "fez o que era certo aos olhos do Senhor" e instituiu uma reforma religiosa de grandes proporções, centralizando os sacrifícios no Templo em Jerusalém e destruindo todas as imagens de outros deuses. Por causa disto, Javé salvou Jerusalém e o Reino de Judá dos assírios. Mas Manassés, o rei seguinte, reverteu as reformas e Deus anunciou que destruiria Jerusalém por esta apostasia. O piedoso e justo neto de Manassés, Josias, reinstituiu as reformas de Ezequias, mas já era tarde: Deus, falando através da profetisa Hulda, anuncia que Jerusalém será destruída.


Deus então leva os babilônios a atacarem Jerusalém. Sem a ajuda de Javé, a cidade é arrasada, o Templo é destruído e os sacerdotes, profetas e a corte real são levados para o cativeiro. Os versículos finais relatam como Joaquim, o último rei de Judá, é libertado e homenageado pelo rei babilônio Evil-Merodaque.



Livro de Reis


Mesmo sendo dois livros separados na Bíblia eles foram originalmente escritos como um único livro contando uma história unificada que continua de onde o livro de Samuel, que veio antes dele, parou. 


Davi unificou as tribos de Israel em um único reino e Deus prometeu que da sua linhagem viria um Rei Messiânico que estabeleceria o Reino de Deus sobre as nações e cumpriria a promessa feita para Abraão.  O livro de Reis conta a história da longa linhagem de reis que vieram depois de Davi e nenhum deles se tornou essa promessa. Pelo contrário, eles levaram a nação de Israel para o fundo do poço. O livro é esquematizado em 5 movimentos principais. A história começa e termina focando em Jerusalém. Começa com o reino de Salomão e a construção do templo e termina com a destruição de Jerusalém e o Exílio de Israel para a Babilônia, já a história que aponta para essa tragédia compõem as 3 seções centrais que explicam como Israel se dividiu em dois reinos rivais, como Deus tentou prevenir a corrupção de Israel ao mandar os profetas e como o exílio se tornou inevitável, consequência dos pecados de Israel. 
 


Primeira seção



O livro começa com dois capítulos sobre a passagem do reino de um Davi já idoso para o seu filho Salomão. As últimas palavras de Davi são bem similares as de Moisés, Josué e Samuel para o povo. É um chamado para permanecer fiel aos mandamentos da aliança e para ser fiel apenas ao Deus de Israel, mas as palavras de Davi são vazias nesse momento porque Davi e Salomão conspiram para consolidar o novo reino através de uma série de assassinatos políticos (por conta da já conhecida ação dos filhos de Davi contra o pai e contra si mesmos)... não é um bom começo. 


O melhor momento de Salomão é quando ele pede a Deus sabedoria para liderar Israel e ele até mesmo completa os sonhos de Davi de construir o Templo do Deus de Israel. Aqui a história pára e descreve detalhadamente o projeto do Templo do mesmo jeito que o projeto do tabernáculo na Torá, com todo ouro, jóias, representações de anjos e frutas. É todo um simbolismo que ecoa a volta ao Jardim do Éden. É um lugar onde o céu e a terra se encontram, onde a presença de Deus habita com Seu povo. O templo é a honra de Israel. 



Logo depois de Salomão terminar de construir o Templo ele faz péssimas escolhas e o reino começa a ruir: ele se casa com as filhas de centenas de reis diferentes para fazer alianças políticas, adota os seus deuses e ainda introduz a adoração a esses deuses em Israel. 


Salomão então acumula uma quantidade enorme de riquezas e reúne um grande exército, até mesmo institui o trabalho escravo para todos os seus projetos de construção. No entanto, se você voltar até a Torá e dar uma olhada nas orientações de Deus para os reis de Israel em Deuteronômio 17, verá que Salomão está quebrando todas as orientações solenemente. 

No momento de sua morte Salomão se assemelha mais ao Faraó, rei do Egito, do que ao seu pai, Davi. Um desastre, se considerarmos que Salomão era um dos homens mais sábios de sua época. 


Segunda Seção


A próxima seção do livro abre com o filho de Salomão, Roboão , agindo da mesma forma que seu pai. É uma história muito triste de ganância e desejo de poder. Ele tenta aumentar os impostos para o trabalho escravo. 


Mas sobre a liderança de Jeroboão, as tribos do Norte rejeitam esse decreto, se rebelam e se separam; formando o seu próprio reino, rival. Temos agora na história o Reino do Sul, Judá centrado em Jerusalém com reis da linhagem de Davi e esse novo Reino do Norte chamado Israel cuja capital seria eventualmente a Samaria (guarde esse ponto já que com a vinda do Senhor somos apresentados à preocupação do Senhor em sarar as sequelas dessa ruptura que gerou muita aversão entre o Sul e o Norte de Israel).


Jeroboão constrói dois novos templos para competir com o templo de Salomão, colocando um Novilho Dourado em cada um dos templos para representar o Deus de Israel. A conexão com Êxodo 32 é bem explícita. 


A partir desse ponto, a história vai e volta do Norte ao Sul, traçando o destino de ambos os reinos. Cada um deles teve por volta de 20 reis sucessivamente. A cada introdução do autor para cada rei, acontece uma avalição centrada em alguns critérios: eles adoravam somente o Deus de Israel ou eles promoviam adoração a outros deuses? como eles lidaram com a idolatria entre o povo? permaneciam fiéis à Aliança, como Davi, ou eles se tornavam corruptos e injustos?


De acordo com esses critérios, o autor não encontra nenhum bom rei no Reino do Norte de Israel, nenhum entre vinte. 

No Reino do Sul de Judá, apenas oito dos vinte tem uma avaliação positiva, o que se conecta com outro grande propósito desse livro que é: introduzir o papel dos profetas como figuras chaves na história de Israel e na Bíblia, os profetas não eram adivinhos, eles falavam em nome do Deus de Israel e eles tinham o papel de "cães de guarda" da Aliança; o que significa que eles condenavam a idolatria e a injustiça entre os reis e o povo, constantemente lembravam Israel do seu chamado para ser luz para as nações e que para isso deveriam obedecer aos mandamentos da Torá. Os profetas chamavam Israel ao arrependimento e seguimento de Deus.


Seções centrais


Nessas seções centrais de cada Rei, Deus levanta os profetas para os responsabilizar. O mais proeminente dos profetas no Norte foram Elias e seu discípulo Eliseu; na porção central do livro vemos que Elias era um profeta "selvagem", vivendo no deserto; seu arquinimigo era o rei do Norte, Acabe, e sua mulher canaanita Jezabel. Juntos, os dois instituíram a adoração ao deus canaanita Baal em Israel. O profeta Elias desafiou 450 profetas de Baal para um desafio sobre qual Deus seria o real, ambos construíram altares e oraram, mas apenas o Deus de Israel respondeu com fogo. 


Depois disso, Acabe usa seu poder real para assassinar um fazendeiro israelita e roubar o vinhedo de sua família. Elias novamente confronta a injustiça de Acabe e anuncia o fim de sua linhagem. Por fim o grande profeta passa o seu manto e sua liderança para seu jovem discípulo Eliseu que pede pelo dobro da autoridade de Elias. E o que é fascinante é como o autor recontou 7 milagres realizados por Elias e depois ele oferece histórias de 14 atos de poder realizados por Eliseu (exatamente o dobro). Ambos os profetas eram claramente homens notáveis e tiveram o mesmo papel em confrontar os reis de Israel contra a idolatria e a injustiça, mas por fim, não tiveram sucesso em convencer Israel a deixar a apostasia. 


Na próxima seção, o reino do norte foi sacudido por uma revolução sangrenta iniciada por um rei chamado Jeú que destruiu a família de Acabe. Mas mesmo tendo sido comissionado por Deus, a principio, logo a sua violência ficou fora de controle e criou uma espiral de assassinatos políticos e rebeliões das quais Israel nunca se recuperou. 


Golpe após golpe, as horríveis injustiças nos levam a 2ª Reis capítulo 17: o grande e mal império da Assíria atacou violentamente, derrubando todo o Reino do Norte, a capital Samaria foi conquistada e os israelitas foram exilados e dispersos por todo o mundo antigo. O capítulo 17 é um capítulo chave: o autor pára a história e oferece uma reflexão profética sobre o que acabou de acontecer;  ele culpa a idolatria do reino do norte por sua queda e a infidelidade à aliança de Israel. Por fim, Deus permitiu que eles enfrentassem as consequências de suas decisões. 


Seções finais



O movimento final do livro conta a história do isolado reino do sul: vemos reis heróicos como Ezequias, que confiou em Deus quando os exércitos da Assíria vieram bater na porta de Jerusalém ou Josias, que descobriu os pergaminhos perdidos da Torá no templo e começou a ler. Ele ficou convencido e instituiu uma reforma religiosa para remover a idolatria e a influência dos canaanitas da terra prometida... mas Judá já havia se afastado demais de Deus.


O rei entre esses dois, Manassés, foi de longe o pior. Ele não apenas introduziu a adoração às estátuas dos ídolos no Templo de Jerusalém, como também institui o sacrifício infantil. Deus enviou profetas para avisar que o tempo havia terminado. Israel havia chegando em um ponto sem retorno. O capítulo final conta a história do Império Babilônico a caminho de invadir Jerusalém, destruir o Templo e levar o povo e a linhagem real de Davi para o exílio.


A história termina nos levando a imaginar: Deus havia terminado com Israel? Ele havia terminado com a linhagem de Davi?


Bem, o parágrafo final dá um salto no tempo de mais ou menos 40 anos à frente do exílio e conta uma história bem interessante. É sobre Joaquim, um descendente de Davi que seria rei se estivesse em Jerusalém. O rei da Babilônia o liberta da prisão e o convida a comer na mesa real pelo resto da vida e o livro termina.


É uma história que nos dá um pouco de esperança de que Deus não abandonou a linhagem de Davi. A questão agora é: como Deus irá cumprir as promessas feitas a Abraão e a Davi? Como Ele irá abençoar a nações e trazer o Rei Messiânico?










Visão Geral: Livro de Provérbios





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Introdução


O Livro dos Provérbios (em hebraico: מִשְלֵי, "Míshlê [Shlomoh]") ou Provérbios de Salomão é o segundo livro da terceira seção (Ketuvim) da Bíblia hebraica e um dos livros poéticos e sapienciais do Antigo Testamento da Bíblia cristã, onde ele é o Vigésimo Quarto livro. Quando ele foi traduzido para o grego e o latim, o título assumiu diferentes formas: na Septuaginta grega, Παροιμίαι ("Paroimiai", "Provérbios"); na Vulgata latina, o título é "Proverbia", do qual deriva o nome em português.

Provérbios não é apenas uma antologia e sim uma "coleção de coleções" relacionadas a um padrão de vida que perdurou por mais de um milênio. O livro é um exemplo da tradição sapiencial bíblica e levanta questões sobre valores, comportamento moral, o significado da vida humana e uma conduta direita. O tema recorrente é que "o Temor a Deus — a submissão à vontade de Deus — é o princípio da sabedoria". A sabedoria é elogiada por seu papel na criação; Deus a manifestou antes de tudo e, através dela, ordenou o caos; e como os homens devem sua vida e prosperidade a conformidade com a ordem da criação, buscar a sabedoria é a essência e o objetivo da vida religiosa.


O Antigo Testamento do período anterior ao cativeiro na Babilônia (antes de 586 a.C.) não admitia iguais a Javé no céu, apesar de admitir a existência de uma assembleia de seres celestes lhe servindo. Os escritores pós-exílio da tradição sapiencial desenvolvera a ideia de que a Sabedoria existia antes da criação e foi utilizada por Deus para criar o universo: presente desde o princípio, a Sabedoria assume o papel de construtora principal enquanto Deus estabelece os céus, restringe as águas caóticas e modela as montanhas e campos. Emprestando ideias dos filósofos gregos, que defendiam que a razão mantinha o universo coeso, a tradição sapiencial ensinava que a Sabedoria, Palavra e Espírito de Deus eram a base da unidade cósmica. A verdade Cristã, por sua vez, converteu estas ideias e as aplicou a Jesus: a Epístola aos Colossenses chama Jesus de «...a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação» (Colossenses 1,15) e o Evangelho de João identifica Jesus como sendo a palavra criativa: «No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.» (João 1,1).

No século IV, quando o cristianismo lutava contra heresias e ainda estava desenvolvendo o credo que definiria suas crenças, Provérbios 8,22 foi utilizado tanto para apoiar quanto para refutar as alegações dos arianos. Os arianos, assumindo que Cristo poderia ser igualado à "Sabedoria de Deus" (I Coríntios 1, 24), defendiam que o Filho, como a Sabedoria, foi "criado": «Javé me possuiu no princípio dos seus caminhos, antes das suas obras da antiguidade.» (Provérbios 8,22). Por conta disto, o Filho seria subordinado ao Pai, o Criador. A oposição embasada na verdade, embora em minoria, que no final prevaleceram, defendiam que a palavra hebraica relevante deveria ser traduzida como "gerado" e o Credo Niceno declarou que o Filho foi "gerado, não feito", uma afirmação da consubstancialidade de Deus e Cristo.



O livro de Provérbios


A palavra provérbio tipicamente se refere a um pequeno e inteligente ditado que oferece algum tipo de sabedoria e este livro tem muitos desses. Mas eles estão quase todos na seção central do livro, capítulos 10 ao 29. Mas tem muito mais no livro de Provérbios especialmente no começo -capítulos 1 ao 9- e a conclusão -capítulos 30 e 31.

Este livro foi projetado com uma introdução -capítulo 1 versos 1 ao 9- que conecta este livro ao Rei Salomão lembremos da história de 1Reis capítulo 3, Salomão pediu a Deus por sabedoria para liderar bem a Israel, então Salomão ficou conhecido como o homem mais sábio do mundo antigo e somos informados em 1 Reis capítulo quatro, que ele escreveu milhares de provérbios e poemas e  colecionou conhecimento sobre plantas e animais. Então Salomão era como uma fonte da literatura de sabedoria de Israel. Então mesmo que nem todo o material deste livro seja escrito por ele pessoalmente, ele é onde a tradição de sabedoria de Israel começou. A introdução diz que por ler este livro você também pode adquirir sabedoria. 


Agora para a maioria de nós sabedoria significa conhecimento, mas a palavra hebraica Khokhmah significa muito mais que somente atividade mental, era ação também.


Então, devemos entender que sabedora é a habilidade ou conhecimento aplicado. No livro de Êxodo capítulo 31, vimos que eram os artistas e os artesãos que eram conhecidos de ter Khokhmah, ou seja, pessoas que colocavam em pratica a habilidade e o talento (o saber) que Deus lhes havia dado. 


Então o propósito deste livro é ajudá-lo a desenvolver um conjunto de habilidades específicas para viver bem no mundo de Deus, este propósito está conectado com a palavra chave da introdução do livro: o temor do Senhor. 


Segundo São Tomás o Dom do Temor:

O efeito que produz a virtude da esperança nos fiéis enquanto vivem neste mundo é o de fortalecer a vontade contra o excessivo temor de não alcançar a glória. 

Existe um temor que é essencialmente bom e enlaçado à virtude da esperança, este é o temor de Deus, chamado temor filial. 

O temor filial nos obriga a venerar a Deus em atenção à sua excelência e infinita majestade, e a considerar como a maior das desgraças a de ofendê-lO, ou expor-se a perdê-Lo por toda a eternidade. 

No entanto, existe um temor de Deus que é distinto do filial, conhecido como temor servil. O temor servil se designa como certo sentimento ínfimo, próprio dos escravos que temem o amo porque ameaça com castigos. 

O temor das penas com que Deus ameaça os pecadores é sempre temor servil; porém nem sempre é defeituoso ou envolve pecado. 

Será pecaminoso quando considera o castigo ou perda de qualquer bem criado como mal supremo. 

Se alguém temesse o castigo, não como objeto principal do temor, mas enquanto leva consigo a perda de Deus, a quem ama sobre todas as coisas, não experimentaria temor servil pecaminoso, este temor seria bom, ainda que de ordem inferior ao temor filial. 

Dizemos que é inferior, porque o que tem amor filial jamais se preocupa com a perda dos bens criados, contanto que consiga a posse de Deus, Bem incriado. 

O temor filial, portanto, é motivado unicamente pelo pesar e pelo sentimento de perder o bem infinito, ou de expor-se a perdê-lo. 

O temor filial tem uma ligação estreita com o dom do Espírito Santo chamado dom do temor, já que em virtude (a palavra virtude vem do latim virtus que significa força) deste dom, o homem se mantém sujeito a Deus, e em vez de resistir aos movimentos da graça, segue com docilidade seus impulsos. 

A diferença do dom do temor e a virtude da esperança é: a esperança olha diretamente ao bem infinito alcançável com o favor divino, e o dom de temor considera a irreparável desdita de perder a Deus, fazendo-se, pelo pecado, indigno dos auxílios sobrenaturais. 

No entanto, a virtude da esperança é mais nobre que o dom do temor; porque as virtudes teologais são superiores aos dons, e também porque a esperança nos move e impele para Deus em qualidade de bem supremo, e o temor se estaciona na consideração do mal que resultaria em perdê-lo. 

O dom do temor (filial), por sua vez, é inseparável da caridade. No entanto, é possível coexistir a caridade com o temor servil não pecaminoso; quando isso acontece o inicio dos atos é motivado pelo temor servil mas a medida que a caridade os incremente este temor passa a evoluir até se tornar temor filial, que é caracterizado pelo temor em perder a Deus que é a nossa única e verdadeira felicidade. 

O dom do temor permanece quando a alma alcança a bem aventurança no Céu; porém em estado mais perfeito e com atos distintos dos praticados neste mundo. Esses atos praticados no Céu consistem de uma espécie de aniquilamento, produzido, não pelo temor de perder a Deus, mas pela admiração de sua soberana grandeza e estremecedora majestade, comparada com a própria pequenez, pois o bem aventurado tem sempre a mais íntima convicção de que sua felicidade só de Deus depende. 




Primeira Seção do Livro de Provérbios: 


A introdução nos leva à primeira seção principal do livro, capítulos 1 ao 9 os quais também não contém pequenos provérbios de uma linha só, na verdade o que nós achamos aqui são 10 discursos de um pai para um filho. Discursa sobre como o filho deve ouvir a sabedoria e cultivar o temor do Senhor e viver de acordo com o que significa uma vida de virtude, integridade, generosidade e tudo que leva a uma vida de sucesso e paz.


Então o filho deve buscar a sabedoria e o temor do Senhor e fazer com que sejam o seu mais alto objetivo na vida. E esse modo de pensar forma a lógica moral de todo este livro.


Estes discursos também nos mostram que o livro de Provérbios é uma literatura diferente dos outros livros da Bíblia, não é como o Livro da lei de Moisés ou os livros proféticos. Ao invés disso a literatura da sabedoria tem um conhecimento acumulado do povo de Deus através das gerações, que ensinam como viver de uma maneira que honre a Deus e aos outros.


Logo após os conselhos do pai para o filho temos os poemas da Senhora Sabedoria, que são uma maneira poética de explorar esta ideia que nós vivemos no universo moral de Deus e que a justiça e bondade são realidades objetivas. 


Agora unindo estes dois conjuntos de discursos do pai e da Senhora Sabedoria vemos que este livro não está simplesmente nos dando bons conselhos, é um convite de Deus para aprendermos sabedoria das gerações passadas. Ele também está ali. 



Segunda Seção do Livro de Provérbios


Na próxima seção do livro, capítulos 10 ao 29, nós encontramos centenas de provérbios antigos e eles aplicam a sabedoria e o temor do Senhor a qualquer parte da vida que possamos imaginar: família, trabalho, vizinhança, amizade, sexo, casamento, dinheiro, raiva, perdão, álcool, dívida, tudo. E todos estes conselhos passam pelo filtro do sistema de valor de Provérbios 1-9. 


Chegando ao final lemos os poemas de um homem chamado Agur. Que começa reconhecendo sua própria ignorância e sensatez, e sua grande necessidade da sabedoria de Deus. Logo depois Agur descobre que aquela sabedoria divina foi dado a ele nas escrituras que o ensinam como viver bem. Agur é posto a nós, leitores, como modelo do livro de Provérbios; alguém que está sempre aberto a ouvir a sabedoria de Deus através das Escrituras. 


Os poemas finais são ligados a um homem chamado Lemuel, ele é um rei não-israelita e transmite a sabedoria que foi dada a ele por sua mãe. Ressaltando, assim, um pilar do livro de Provérbios, o conhecimento dos mais velhos deve ser respeitado e passado adiante. É um guia para ser um líder justo e sábio. 


O poema final é um acróstico ou um poema alfabético onde cada linha começa com uma nova letra do alfabeto hebraico e os poemas inteiros falam sobre o caráter nobre de uma mulher. Ele mostra uma mulher que vive de acordo com a sabedoria de Provérbios e é posta como um modelo de alguém que ouve à sabedoria de Deus e então a traduz em decisões práticas do dia a dia. No trabalho ou em casa, na sua família ou em sua comunidade. O livro nos dá modelos de um homem temente a Deus, de um bom líder e de uma mulher que agrada a Deus; todos baseados e moldados na lógica moral do livro de Provérbios. 


O livro começa com as palavras de uma pai a um filho sobre dar ouvidos à Senhora Sabedoria e termina oferecendo as palavras de uma mãe ao seu filho e sobre uma mulher que vive sabiamente. 


O livro dos Provérbios é para toda pessoa em todas as fases da vida. É um guia para viver sabiamente e bem no mundo governado pela Soberania de Deus. 


 


Devocional 80 Virtudes Anexas à Temperança 4 A Virtude da Modéstia propriamente dita e a Eutrapélia


Textos anteriores Devocional aqui


A última virtude anexa à Temperança por influência da Modéstia é a virtude da Modéstia propriamente dita, a primeira é a Humildade e a segunda a Estudiosidade (devocional aqui e aqui). 


A virtude da modéstia é a ápice da perfeição dos movimentos afetivos, cujo o resultado é que todas as ações exteriores (movimentos, gestos, palavras, tom de voz, atitudes e etc), convenham ao decoro da pessoa e se acomodem às suas circunstâncias, estado e situação, de forma que nada destoe, senão que resplandeça em tudo a mais perfeita harmonia. Nesse conceito a modestia se relaciona à amizade ou afabilidade (devocional sobre aqui) e com a verdade (devocional sobre aqui). 


Pertencem também à virtude da Modéstia os atos relacionados com o jogo, as diversões e os recreios; e neste caso toma a virtude da modéstia o nome de eutrapelia, ou virtude que preside às diversões e aos recreios, evitando que se peque seja por excesso, seja por defeito. 


Assim como também está a cargo da virtude da Modéstia a maneira de se vestir e neste sentido se chama rigorosamente modéstia, que consiste em não ter afeição a vestes faustosas e caras, nem ostentar vestes desalinhadas e desleixadas. Logo pecam contra a Modéstia as pessoas escravas de exageros e das modas. 



"Se amanhã o mundo não desejar permanecer para sempre enterrado na sombra da morte, ele terá que se ocupar em reparar as suas perdas, reconstruir as ruínas. Nesse momento você deve colaborar, Juventude Católica! E que maravilhosos empreendimentos aguardam a sua colaboração! Para reconstruir a sociedade sobre uma base cristã; para pôr em estima e honra o Evangelho e sua moral; para renovar a vida da família, restaurando ao matrimônio a sua coroa – sua dignidade sacramental, e ao marido e à mulher o sentido de suas obrigações e a consciência de sua responsabilidade; para estabelecer em toda a sociedade a noção genuína da autoridade, da obediência, do respeito pela lei, dos direitos e deveres recíprocos do homem. Esse é o seu amanhã.


Vocês que piedosamente vestem o altar e o sacrário nunca devem esquecer que carregam Deus dentro de si pela habitação da graça em suas almas. Essa presença divina faz não só suas almas, mas também seus corpos, templos sagrados. O apóstolo Paulo escreveu em sua primeira epístola aos Coríntios: “Não sabeis que vossos corpos são membros de Cristo?” Certamente vocês sabem que vosso corpo é templo do Espírito Santo, que habita em vós. E que Ele é dom de Deus para vós, de forma que vós já não vos pertenceis”  (I Cor 6, 15.19). 

 

Moda e modéstia devem andar de mãos dadas como duas irmãs, porque ambas as palavras têm a mesma etimologia: elas derivam do latim “modus”, significando a medida certa, e qualquer desvio em uma direção ou outra é considerada não reta, não razoável (Horace Sermones, I, 1, 106-107). Mas a modéstia não é algo apartado da moda. Muitas mulheres, como pobres, tolas criaturas que perdem o instinto de autopreservação e a ideia de perigo, e então jogam-se em incêndios e rios, têm esquecido a modéstia cristã por causa da vaidade e da ambição: caem miseravelmente em perigos que podem significar a morte de sua pureza. Elas entregam-se à tirania da moda, mesmo que a moda seja indecente, de forma a não parecer nem mesmo suspeitarem que isso é inconveniente. Elas perderam o próprio conceito de perigo: elas perderam o instinto de modéstia.


Ajudar essas mulheres infelizes a reconhecer suas obrigações morais será o seu apostolado, a sua cruzada em todo o mundo: “Seja a vossa modéstia conhecida de todos os homens” ( Fil 4, 5 N.T. No original “modestia vestra nota sit omnibus hominibus Dominus prope”.)


Seu apostolado será realizado, acima de tudo pelo bom exemplo. Será o dever de seu amado Presidente, de seus líderes sábios, ensinar-lhes que antes de vocês colocarem um vestido, vocês devem se perguntar o que Jesus Cristo iria pensar disso; eles vão avisá-las que, antes de aceitar um convite, vocês devem considerar se o seu invisível guardião celestial poderá acompanhá-las, sem cobrir seus olhos com suas asas; eles vão dizer-lhes quais teatros, quais companhias, quais praias evitar; eles vão mostrar a vocês como uma garota pode ser moderna, culta, esportiva, cheia de graça, naturalidade e distinção, sem ceder a todas as vulgaridades de uma moda doentia, mas preservando uma aparência que não tem artificialidades, assim como a alma que essa aparência reflete, um semblante sem sombra, quer interior quer exterior, mas sempre reservado, sincero e franco. Recomendamos, acima de tudo, rezar para a corajosa e ativa defesa de sua pureza. Recomendamos especialmente a devoção à Eucaristia e à Virgem Maria Imaculada, a quem vocês estão consagradas.


S.S. Pio XII
Alocução às Meninas da Ação Católica,
6 de outubro de 1940
(Papal Teaching, The Woman in the Modern Word, St. Paul Editions, 1958)



Oração


Senhor, agradeço por ter me criado e me dado a graça do batismo e da catolicidade; sou grata pelo Vosso influxo de amor e o poder da da Tua Palavra que sustenta a minha vida e o universo. Peço que me ajude a crescer nas virtudes, que as sementes das virtudes que recebo nas Santas Comunhões e os dons do Espírito que recebi no Batismo cresçam em plenitude, apesar de mim mesmo. Ajuda Senhor a viver a Verdade do Evangelho, a perceber as mentiras que me cercam como leões, que a Vossa Luz me mostre a alegria de ser Filho de Deus. 

Como Filho de Deus renuncio às modas e tudo quanto não condiz com o que o Senhor deseja para mim. 

Ó Santíssima Virgem Maria, peço que mate em mim o velho Adão (velha Eva), esfole as minhas imperfeições, limpe as manchas que o pecado deixou em mim e me apresente conforme o gosto de Deus. Ó Mãe Bendita destroe, desarraiga e aniquila em mim tudo o que desagrada a Deus. 


Alcança-me a graça de viver a doce radicalidade do Evangelho, que as vaidades do mundo, as mentiras sobre a virtude, as distorções dos espíritos mornos não me enganem. O Senhor merece o melhor que posso fazer, mas ajuda-me a lutar, a iniciar e a permanecer até o fim.  


Eu escolho escutar somente a voz de Jesus e Maria. Na minha vida o Senhor Jesus e Seus Santos Pensamentos, reinam!


Meu Santo Anjo da Guarda, Ó Santíssima Virgem Maria, fazei-me fazer a vontade de Deus. 





Para ler outros textos precisos basta clicar nos títulos abaixo. 


(basta clicar no titulo para acessar o material, aconselho a verificar as referências dos textos para incluí-los em seus estudos, cruzando as referências)
E-books de apoio de minha autoria ou participação:

Modéstia da Teoria à Prática (aqui)

Guia "definitivo" sobre Modéstia (aqui)

Modéstia: O Caminho da Beleza e da Santa Ordem (aqui)


Pronunciamentos Papais e da Sagrada Congregação do Concílio: 

1. Cruzada pela pureza, por S. S. Pio XII

2. Moda e modéstia, por S. S. Pio XII

3. O vestuário pode denegrir a pessoa, por S. S. Pio XII

4. Papa Bento XV fala sobre moda

5. Problemas morais nos estilos da moda, por S. S. Pio XII

6. Carta aos bispos: Imodéstia nas modas contemporâneas, pela Sagrada Congregação do Concílio aos Bispos do mundo

7. Carta da Congregação do Concílio sobre modéstia, pelo Cardeal Donato Sbaretti


Pronunciamento de Santos

1. Vestida com dignidade, por São Francisco de Sales

2. Modéstia aos olhos, por Santo Afonso Maria de Ligório

3. As excelências da mortificação, por Santo Afonso Maria de Ligório

4. As nossas conversas, por São Francisco de Sales

5. Honestidade das palavras e respeito que se deve ao próximo, por São Francisco de Sales

6. Da prática da caridade nas palavras, por Santo Afonso Maria de Ligório

7. Modéstia ao assistir à Santa Missa, por São Leonardo de Porto Maurício

8. Imodéstia - Noiva do diabo, por São Leonardo de Porto Maurício

9. Padre Pio insistiu na modéstia

10. Adorno de modéstia e sobriedade: Pe. Pio na luta pela modéstia

11. Modéstia por São Tomás de Aquino: Suma Teológica, II-II, qq. 160 e 168-170


Pronunciamento de Cardeais, Bispos, Monsenhores, Cônegos e Padres

1. Pureza interior, pelo Cardeal Mindszenty

2. Uso do véu / Modéstia no vestir, por Dom Antônio de Castro Mayer

3. O valor do pudor, por Dom Tihamér Tóth

4. Soldados da pureza, por Dom Tihamér Tóth

5. O sentido da vista / Modéstia: Baluarte que nos protege a débil virtude, pelo Cônego Augusto Saudreau

6. Praias e piscinas / Dança, pelo Padre Ricardo Félix Olmedo

7. As vestes à luz da Bíblia Sagrada, pelo Padre Elcio Murucci

8. Maria - Modelo acabado do mundo feminino, pelo Padre Hardy Schilgen

9. Modéstia no vestir - Cuidado com a moda!, pelo Padre Hardy Schilgen

10. Acerca da decência no vestuário, pelo Abade A. Bayle

11. A modéstia: I - No porte e nos olhares / II - Nas conversas e recreios, pelo Padre F. Maucourant

12. Modéstia do corpo, pelo Padre Adolph Tanquerey

13. Castidade / Modéstia / Castidade do coração, pelo Padre Gabriel de Santa Maria Madalena

14. As modas indecentes e a Maçonaria, por Dom Tomás de Aquino

15. Vestidas com o sol, pelo Padre Geraldo Pires de Souza

16. Eu e minha toilette... Algemas da moda!, pelo Padre Geraldo Pires de Souza

17. Heroínas do pudor, pelo Padre Geraldo Pires de Souza

18. Inculcar nas crianças a modéstia nos trajes: um dever de mãe!, pelo Padre Geraldo Pires de Souza

19. Relatividade do pudor?, pelo Padre Geraldo Pires de Souza

20. Com teus vestidos, pelo Padre Geraldo Pires de Souza

21. Pequeno catecismo do namoro, pela FSSPX

22. A sensualidade e o dano intelectual, pelo Padre Gillet

23. Grandes tesouros para a donzela cristã: modéstia e humildade, pelo Padre J. Baetman

24. Sois cristã: tendes, pois, uma fé que deve irradiar, pelo Padre J. Baetman

25. Moda: uma trama diabólica, pelo Padre J. Baetman

26. O coquetismo, pelo Padre J. Baetman

27. Ornamentos da donzela cristã: firmeza / brandura / altruísmo, pelo Padre Matias de Bremscheid

28. Vaidade feminina, pelo Padre Manuel Bernardes

29. Ambição e moda, pelo Padre Luis Chiavarino

30. Conversas, pelo Frade Frutuoso Hockenmaier

31. Palavras torpes e indecentes, pelo Padre Manuel Bernardes

32. Sermões de São João Maria Vianney - O cura D'Ars

33. Lembrete de algumas regras de modéstia cristã, pelo Monsenhor Bernard Fellay




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Ana Paula Barros

Especialista em Educação Clássica e Neuro Educação. Graduada em Curadoria de Arte e Produção Cultural. Professora independente no Portal Educa-te (desde 2018). Editora-chefe da Revista Salutaris e da Linha Editorial Practica. Autora dos livros: Modéstia (2018), Graça & Beleza (2025).

Possui enfática atuação na produção de conteúdos digitais (desde 2012) em prol da educação religiosa, humana e intelectual católica, com enfoque na abordagem clássica e tomista.

Totus Tuus, Maria (2015)




"Quem ama a disciplina, ama o conhecimento" - Provérbios 12, 1

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