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Salus in Caritate

Cultura Católica






A literatura tem um papel fundamental na construção do conhecimento, na construção da cultura e na ampliação da percepção sobre o mundo. Ela permite que as pessoas entrem em contato com diferentes épocas, lugares, emoções e ideias, facilitando reflexões.


A literatura não é apenas um conjunto de palavras organizadas em páginas; é um reflexo da alma humana. Os grandes escritores buscaram traduzir, em suas obras, as inquietações do espírito e os dilemas morais que atravessam gerações. Assim como as melhores virtudes humanas. Cada época espelha aquilo que é na literatura que produz. 


Os estudos literários são o campo de pesquisa que analisa as obras literárias, seus contextos históricos e culturais, estilos, estruturas e impactos sociais. Eles englobam diversas abordagens, como crítica literária, teoria da literatura e história da literatura, buscando entender a profundidade das narrativas e seus significados. Estudar literatura não é apenas ler histórias; é interpretar textos, compreender simbolismos e analisar o papel da escrita na sociedade. São um caminho para a sabedoria, uma forma de compreender a história da humanidade por meio de suas narrativas.


Tolstói acreditava que a literatura deveria acompanhar o amadurecimento da pessoa. Portanto, ele recomenda as leituras bíblicas até os 20 anos, enquanto Homero é citado para ser lido após os 20 anos. No entanto, vale salientar que a idade do acervo literário nem sempre corresponde à idade cronológica. Uma pessoa pode ter 35 ou 40 anos e possuir um acervo literário equivalente ao de alguém entre 14 e 20 anos, simplesmente por não ter tido contato com determinadas obras, como os livros bíblicos. Da mesma forma, alguém com 25 anos pode ter uma bagagem literária robusta por ter lido tanto os livros indicados para sua faixa etária quanto outros mais complexos.


O primeiro passo, portanto, é identificar a idade exata do seu acervo literário e, a partir daí, buscar suprir eventuais defasagens. Mesmo que essa bagagem esteja desorganizada, com leituras de diferentes períodos da vida, vale a pena estruturar o repertório.


As aulas dos estudos literários são disponibilizadas em três etapas: a primeira, com duração de 40 minutos, para os membros do Clube de Leitores Salutares (aqui); e as aulas extensas destinadas exclusivamente aos alunos do Educa-te (aqui), que já possuem a bagagem das obras estudadas nos Estudos Literários I – Virtudes e Literatura. O objetivo das aulas é favorecer a leitura dos símbolos, facilitar análises, encorajar releituras com novas perspectivas e promover a maturação da relação com o enriquecimento do acervo literário de forma ordenada e fomentar o uso dos clássicos de forma católica.




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Professora Ana Paula Barros
Especialista em Educação Clássica e Neuro Educação. Graduada em Curadoria de Arte e Produção Cultural. Professora independente no Portal Educa-te (desde 2018). Editora-chefe da Revista Salutaris e da Linha Editorial Practica. Autora dos livros: Modéstia (2018), Graça & Beleza (2025).







Entrevista publicada em 5 de junho de 2024.
Artigo publicado na 72ª edição da revista Misión, a revista mais lida pelas famílias católicas na Espanha (original em espanhol disponível aqui).
Por Isabel Molina Estrada.
Pintura: Paseo a orillas del mar, Joaquín Sorolla




Para o resgate da elegância. 
"A roupa é uma linguagem que transmite ideias e convicções"




"Você não nasce elegante." 


Embora algumas pessoas tenham aquele "algo" inato que lhes dá uma certa nobreza e refinamento ao seu porte, a autora brasileira Ana Paula Barros explica a Misión que a elegância é adquirida praticando virtudes como simplicidade e modéstia, e exercitando "a arte de escolher o melhor". 



Aprenda o que é a verdadeira elegância e por que praticá-la.

Muitos hoje se vestem mal, não apenas em suas vidas diárias, mas também para participar de eventos memoráveis, como uma formatura ou um evento oficial ou para ir a lugares sagrados (para a missa ou um casamento, uma comunhão ou um funeral). O que aconteceu? Esta geração desistiu da elegância?

Ana Paula Barros, autora do livro Modéstia: o caminho da Beleza e da Santa Ordem (disponível na Editora Salus in Caritate, 2023), explica que as modas atuais fazem parte de uma grande "fábrica social" em que todos são obrigados a usar jeans e camiseta. E isso não é acidental, porque as roupas, como posturas e gestos, comenta a autora, "fazem parte do discurso social, são mais uma linguagem para transmitir ideias e convicções que pertence ao quadro dos símbolos". E, como alertou a baronesa Gertrude von Le Fort, filósofa e teóloga católica, "o símbolo nunca é insignificante". Para que as ideologias se enraízem na cultura, garante Barros, é preciso "silenciar ou perverter os ensinamentos cristãos, também na forma como se vestem, e fazer com que os crentes deixem de prestar atenção ao discurso que pronunciam com seu comportamento".


Os gestos e o vestido pronunciam um discurso cheio de valores


 


A Marca do Horrendo


Barros afirma que a boa postura, o vestuário harmonioso e os gestos medidos e amigáveis criam uma atmosfera cordial que hoje está quase extinta. "Com a descristianização do Estado e da escola e a renúncia à educação moral, não era mais considerado importante educar na elegância. Esses aspectos da educação foram considerados restritivos. O resultado é um aumento crescente no "culto da feiura", do descuido e um esforço para construir uma aparência que esteja em conformidade com os modismos passageiros. As indústrias da moda e da arte, incentivadas por ideologias, querem imprimir nas pessoas – a imagem e semelhança de Deus e, portanto, bela – a marca do horrendo", diz ela.

Barros evoca Gustavo Corção, um de seus autores favoritos, em Conversação em Sol Menor. Compilação de memórias (disponível em português no VIDE Editorial, 2018): "A cidade era linda como as meninas daquela época. Quando eram pequenos, cantavam em círculos, e em todos os bairros os cantos das crianças marcavam o crepúsculo [...]. A rua da cidade ajudava as pessoas a viver. […] Quem ousou tocar levemente o corpo sagrado de uma jovem? […]. As pessoas se vestiam melhor, a postura do corpo era mais ereta, mais resoluta, mais enérgica do que hoje. Folheie você mesmo o álbum de seus avós, leitor, e observe que eles eram mais determinados e firmes. O que aconteceu com os homens, com as cidades? O que foi que aconteceu?..."



A arte de saber escolher


A palavra elegância vem do latim eligere que significa "fazer uma escolha". Portanto, como explica Barros, elegância é a arte de optar pelo melhor no campo moral. E acrescenta que "quando uma pessoa faz suas escolhas de acordo com razões transcendentes, a elegância se manifesta em suas posturas, em seu tom de voz, em seus gestos e no refinamento de sua maneira de se vestir".

Muitas vezes, acredita-se que a elegância seja cumprir certos códigos sociais para ter uma boa aparência ou ser apreciada pelos outros. Mas uma pessoa elegante e de bom gosto, adverte a autora, é aquela que "sabe escolher levando em conta a vontade de Deus, a Tradição Católica e a beleza que emana da evangelização silenciosa".

Os seres humanos são gentil e naturalmente atraídos pela beleza porque ela irradia luz, não apenas física, mas também espiritual. "A beleza é o resultado da harmonia, integridade e clareza", diz Barros, que distingue três formas de beleza: estética, moral e espiritual. "A beleza estética é capturada pela observação da pureza, que é o resultado da harmonia na forma. A moralidade surge do equilíbrio da alma. E o espiritual é a capacidade de chegar à Verdade, que é Jesus Cristo. Só é possível que algo seja belo se a beleza estética estiver subordinada à beleza moral e espiritual. Portanto, a elegância só leva à beleza quando as escolhas estão subordinadas à moral e à verdade cristãs. Caso contrário, torna-se uma mera adesão a regras de etiqueta (que significa pequena ética) que podem não ter valor eterno."



"A elegância [vivida desta forma] ajuda a recristianizar, pois reflete a beleza da alma unida a Deus"



O auge da elegância


Uma pessoa pode ser elegante sem a necessidade de usar joias ou acessórios, simplesmente vestindo trajes modestos e expressando-se com gestos harmoniosos. Para alcançar esse refinamento, Barros sugere buscar a assistência de São José, por sua presença viril e modesta, e da Santíssima Virgem, o ápice da elegância e "senhora da elegância espiritual", como Santo Ildefonso sabiamente a chamou.

Barros adverte que fomos levados a acreditar que, para ter uma boa aparência, é necessário construir um "rosto no rosto" [maquiagem excessiva], um "cabelo no cabelo" [penteados elaborados] e um "corpo no corpo" [roupas excessivamente vistosas ou procedimentos], e esquecemos que a beleza é espiritual e esta ligada à simplicidade. "Em geral, a quantidade e intensidade de acessórios e o esforço para usar roupas e objetos atraentes geram ruído para a beleza natural da pessoa", diz ela.

Em síntese, segundo a autora, a elegância é um atributo indispensável para a recristianização, pois atualiza na pessoa diferentes verdades cristãs: a beleza de ser imagem e semelhança de Deus, o respeito pelo corpo dos outros e pelo próprio, o valor da beleza da alma unida a Deus, as bênçãos e responsabilidades da filiação divina (que variam de acordo com a missão e os dons que cada um recebeu), o valor dos lugares consagrados ao culto, o dever de adorar a Deus de corpo e alma e a capacidade de olhar de perto a beleza que nos rodeia.



MODÉSTIA E ELEGÂNCIA


"Se a elegância é a arte de escolher bem, a modéstia é a prática da moderação em tudo", diz Ana Paula Barros. E explica que a relação entre as duas virtudes é que uma escolhe e a outra coloca em prática, o que é essencial, porque às vezes é difícil para nós realizar as decisões que tomamos. Além disso, a modéstia e o pudor são virtudes irmãs." Um protege os sentidos (e a noção de privado) e o outro protege o corpo. Portanto, se a elegância é considerada de forma cristã: a elegância, a modéstia e o pudor andam juntas", explica. No entanto, se o padrão de elegância é apenas o da etiqueta social, um vestido chique pode não ser virtuoso ou elegante porque seleciona peças que expõem o corpo e o tornam vulnerável. Portanto, a elegância supõe o exercício da temperança, juntamente com as virtudes que dela emanam: sobriedade, mansidão, continência e modéstia, além de outras como cordialidade e respeito pelos outros.




Entrevista publicada em 5 de junho de 2024.
Artigo publicado na 72ª edição da revista Misión, a revista mais lida pelas famílias católicas na Espanha (original em espanhol disponível aqui).
Por Isabel Molina Estrada.





"Os segredos dos grandes homens estavam no bom emprego do tempo. A hora é feita de minutos; aquele que sabe utilizar todos os minutos acaba por ganhar horas e dias inteiros." — Dom Tihamer Toth.




Estamos em 2025, e o Salus completa 13 anos. 

O livro Modéstia, publicado em 2018, e o projeto Educa-te atingem, neste ano, 7 anos de existência. Não é incrível? Além disso, a Revista Salutaris comemora 1 ano de vida, enquanto o livro Graça e Beleza, o mais novo da família, completa 2 meses.


Às vezes, tenho a impressão de que o Salus, com tantas iniciativas, pode causar uma leve confusão, afinal é mais de uma década. É como em famílias com muitos filhos: fica difícil saber quem é o mais velho ou distinguir entre Maria Antônia e Júlia Maria. Apesar disso, considero isso um ponto positivo, embora acredite que uma sinalização mais clara possa ser útil. 




"Põe a logro tua vida enquanto é tempo! 
 Porque os instantes idos, 
 Para sempre estão perdidos." 
 — Poeta húngaro Czuczer.




O site Salus e as aulas abertas, provavelmente conhecidos por você, são plataformas onde publicamos artigos e pod-aulas, estas veiculadas somente de duas a três vezes por ano, no Spotify e no YouTube Salus (aqui). 


Se você aprecia literatura, arte e filosofia, temos as salas no Telegram e WhatsApp da Comunidade Salutares (aqui). Esses espaços oferecem, aos sábados, indicações e comentários brevíssimos sobre literatura, arte e filosofia, além de servir como canal para a monitora do Salus repassar dúvidas diretamente para mim.


A Revista Salutaris (aqui), traz edições trimestrais (quatro vezes por ano) dedicadas à educação estética, arte e patrimônio. Uma vez por ano, publicamos uma edição especial chamada Pausa, voltada para crítica cultural e estudos culturais. 

Já a Linha Editorial Practica (aqui) reúne todos os livros publicados, tanto em formato digital quanto físico, disponíveis na Amazon e em nosso site.


No Clube do Livro Salutares (aqui), por meio do Apoia-se, proporcionamos uma experiência mensal de aprendizado, com aulas exclusivas sobre livros recomendados na Comunidade Salutares. O Apoia-se foi recentemente reativado com uma nova proposta, oferecendo recompensas em três níveis:

  • Leitor do Clube do Livro: inclui uma aula mensal, por nove meses (março a novembro), de até 40 minutos (R$ 15,00).
  • Mecenas: contempla todas as recompensas anteriores, além da assinatura da Revista Salutaris e uma menção de agradecimento como mecenas na Revista.


Por último, temos o nível mais profundo: o Educa-te- Paideia Cristã (aqui), que oferece mais de 180 horas de aulas já disponíveis e cuidadosamente organizadas em etapas no plano de estudos Educa-te, além de dois aulões mensais durante 12 meses—um dedicado à Educação Estética e outro ao livro do mês—com duração de 1h30 a 2h30 cada, acompanhados por materiais de apoio exclusivos.


E este é o resumo dos projetos. Caso tenha alguma dúvida envie uma mensagem na Comunidade Salutares. 

Até mais,
Professora Ana Paula Barros



"Evidentemente, o tempo é algo precioso! Mas, afinal de contas, quanto vale? Veja: vinte minutos valem 12 milhões de dólares. Como assim? Perguntas. Entre Buffalo e Nova York, a via férrea antigamente contornava um vale profundo, o vale de Tuckannock. Mais tarde, os americanos construíram, por cima desse vale, um viaduto gigantesco que custou 12 milhões de dólares. Esse viaduto encurta a viagem em vinte minutos. Vinte minutos valem 12 milhões de dólares...

O que importa, acima de tudo, é que aproveites os anos da tua juventude para estudar e trabalhar, pois esses anos são justamente aqueles em que deves te preparar para a Vida, acumulando conhecimento e capitais espirituais, com vistas ao Futuro." — Dom Tihamer Toth





O outono é a estação que marca a transição entre os extremos do verão e do inverno. Mesmo em um país como o Brasil, onde o clima é predominantemente marcado pelo calor do verão, o outono apresenta algumas variações interessantes. É, geralmente, o período ideal para o cultivo de hortaliças e frutas, com temperaturas amenas que favorecem o desenvolvimento das plantas. Agrião, acelga e alface são especialmente cultivados nesta época. Além disso, é considerada a estação oficial da colheita.


Em nós, como reflexo harmonioso da natureza, manifesta-se uma estação de recolhimento e introspecção, dedicada ao cultivo e à reorganização das dimensões mental, física e espiritual. No hemisfério sul, oportunamente, coincide com meados da quaresma em quase todos os anos. Este período se torna ainda mais significativo pelas orientações das quatro têmporas e pela prática das virtudes para cada mês do ano, segundo Santo Afonso de Ligório.


Neste período, podemos dizer que passamos do vigor e do enraizamento da primavera para a renovação, condensação e transformação características do outono. Nesta estação, alinhados com a virtude do mês — que é a virtude da piedade — e com a quaresma, podemos, com a Graça, reorganizar e condensar ideias e condutas, limpando o que já não serve mais, como fazem as árvores ao se transformar.


Dessa forma, é valioso trabalhar com o objetivo de condensar, ou seja, dar maior densidade e substância às ideias. Para isso, ideias, objetivos e projetos podem exigir certa atenção especial, sem exaustão.


O outono sempre me recorda da "seriedade de 80 anos" que São Josemaria Escrivá solicitava com frequência. Esta seriedade, muitas vezes vista como tristeza, inclusive dentro da Igreja, na verdade reflete a beleza de bons outonos vividos com colheita e cultivo, com limpeza e condensação. Ela traz certa gravidade à vida e a densidade de alguém que possui bagagem.


Provavelmente, você já viu uma árvore de muitos anos. Aquelas árvores centenárias, com raízes que chegam à altura do joelho e copas majestosas que se perdem em algum lugar no alto. Quando as vejo, sempre me recordo do outono, e não das outras estações. Crescem calmamente e constantemente, com seriedade e lentidão, alheias às inconstâncias do que se estabelece ao seu redor.


"Ocupando-vos com os vossos próprios negócios e trabalhando com as vossas próprias mãos, como já vos ordenamos." - 1 Tessalonicenses 4, 11




Ocupar-se dos próprios negócios, ou seja, de si mesmo e da própria alma, é uma tarefa e tanto. Exige muito esforço e uma luta constante com o "irmão mais velho" — da parábola do filho pródigo — que habita em todos nós. Essa parábola é interessante, pois, longe de ser uma alegoria do rígido e do misericordioso, fala sobre o amor e a alegria no convívio com Deus.

O filho mais novo buscou a alegria longe do Pai e voltou animado pelas coisas que receberia, mesmo como empregado. O Pai, ciente disso, deu-lhe bens para que ele se sentisse seguro, ao menos, e não se perdesse novamente no pecado. No entanto, o amor do filho mais novo estava condicionado pelas coisas que possuía ou não. 

Já o filho mais velho, que sempre esteve ao lado do Pai, apresentou como primeira queixa o fato de nunca ter recebido algo para festejar com os amigos. Assim, ele também não reconhecia a riqueza incomparável de estar junto ao Pai, a própria fonte de todos os bens. Enquanto se ocupava em invejar as dádivas recebidas pelo irmão mais novo, ele não percebia que possuía algo muito maior: conviveu mais tempo com o Pai, esteve mais próximo Dele e, na verdade, o próprio Pai era a sua maior recompensa.


Parece óbvio, não? Mas não é. Depois de muito tempo servindo a Deus e observando como Ele dá a cada um o que é necessário para que aquela alma não caia no pecado, passamos a esquecer que estar sempre ali com Ele, como uma lamparina do Santíssimo, que nunca se apaga, é uma recompensa imensamente maior do que as coisas que Ele oferece a algumas almas para mantê-las longe do mundo.


Todos nós vivemos experiências semelhantes às dos dois irmãos em nossas vidas. No ensino tradicional das quatro têmporas, vemos que a têmpora do outono, ou da quaresma, tem como objetivo combater a melancolia e a tristeza. Acredito que esta parábola seja muito oportuna para essa estação.


Além de revelar o amor e a alegria com o Pai, essa parábola também nos oferece uma valiosa lição sobre a justiça divina. Ela ilustra como a justiça de Deus, muitas vezes incompreensível à visão limitada dos homens, pode parecer injustiça aos olhos humanos. O irmão mais velho enxergava com olhos humanos a ação do Pai; ele via uma ação injusta, e isso o impedia de reconhecer a imensurável riqueza dos momentos - do tempo -vividos ao lado do Pai, do estar ali, algo que seu irmão mais novo não havia experimentado da mesma forma. 


Tempo. Um tema que abordei longamente no livro "Graça e Beleza". Os ciclos do tempo nos levam, no outono, a voltar o olhar para o Pai e para dentro de nós mesmos, e certamente isso nos conduzirá a organizar gavetas e armários, tanto internos quanto externos. É um tempo de recolhimento ativo, marcado por uma agradabilidade peculiar.


Vamos tornar nossa casa — interna e externa — mais confortável, como uma sala estar - e gostar de estar- para conviver com Aquele que importa.





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Revista Digital Salutaris - Edição Especial Pausa: Educação Estética, Arte & Patrimônio 








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"Pois o preceito é lâmpada, e a instrução é luz, e é caminho de vida a exortação que disciplina" - Provérbios 6, 23

Ana Paula Barros

Especialista em Educação Clássica e Neuro Educação. Graduada em Curadoria de Arte e Produção Cultural. Professora independente no Portal Educa-te (desde 2018). Editora-chefe da Revista Salutaris e da Linha Editorial Practica. Autora dos livros: Modéstia (2018), Graça & Beleza (2025).

Possui enfática atuação na produção de conteúdos digitais (desde 2012) em prol da educação religiosa, humana e intelectual católica, com enfoque na abordagem clássica e tomista.

Totus Tuus, Maria (2015)




"Quem ama a disciplina, ama o conhecimento" - Provérbios 12, 1

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