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Salus in Caritate

Cultura Católica

 

Resenha: A vida Espiritual Reduzida a Três Princípios (Padre Maurício Meschler)





Introdução



Esta resenha é um material de apoio do Clube de Leitura Salus in Caritate feito em parceria com a Editora Cultor de Livros. Temos o intuito de lhe ajudar a conhecer boas obras católicas e a realizar uma leitura efetiva, que lhe ajude em seu crescimento e amadurecimento como cristão (veja a lista de livros e cupons de desconto aqui).

Este projeto é um dos ramos de uma árvore de conteúdos planejados especificamente para o seu enriquecimento. Os projetos que compõem esta árvore são: Projeto de Leitura Bíblica com textos de apoio dos Doutores da Igreja (baixar gratuitamente aqui), Plano de Vida Espiritual (baixar gratuitamente aqui) e o Salus in Caritate Podcast (ouça em sua plataforma preferida aqui). 



Resenha



Nome do livro: A Vida Espiritual Reduzida a Três Princípios
Autor: Padre Mauricio Meschler
Data da leitura: março de 2021
Editora: Cultor de Livros
Total de páginas: 216
Nível de dificuldade da leitura: fácil leitura (mas os temas são mais avançados)




 Sobre a autor 

O Pe. Mauricio Meschler, S. J. Tendo entrou na Companhia de Jesus no ano de 1850, em Münster (Westfalia) e ordenou-se sacerdote em 1860. Além de outros cargos importantes ocupou o de Provincial da Província Alemã, de 1881-1884, e de Assistente do Revmo. P. Geral da Companhia, de 1892-1906. Faleceu santamente em Exaeteu (Holanda) a 2 de Dezembro de 1912. O Pe. Meschler é considerado, sem contestação, como um dos mestres mais abalizados da espiritualidade dos tempos modernos. Suas obras e publicações nos diversos terrenos da vida espiritual são tão numerosas quanto apreciadas. Suas obras foram traduzidas em diversos idiomas.


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 Qual o contexto histórico do livro? 


O que segue abaixo é um material de apoio, não se trata de spoiler, pois são informações adicionais aos episódios do livro (levantadas por pesquisa independente), para melhor contextualiza-los: 

O livro foi escrito em 1909. 


Santos vivos nesta época:

Santo Irmão Victoriano Pio, monge do Instituto dos Irmãos das Escolas Cristãs, santo e mártir de Turón.
Santo Irmão Julián Alfredo, monge do Instituto dos Irmãos das Escolas Cristãs, santo e mártir de Turón.
Irmã Lúcia, a vidente de Fátima
Santo Irmão Benjamin Julián, monge do Instituto dos Irmãos das Escolas Cristãs, santo e mártir de Turón.
São Pio X, 258° Papa.


Outros indivíduos vivos: 
Grigori Rasputin, o curandeiro que se aproximou da família do czar russo e era politicamente influente da realeza russa.
Liev Tolstói, escritor russo
Euclides da Cunha, escritor brasileiro
Machado de Assis, escritor brasileiro
Jean-Paul Sartre: filosofo
Érico Veríssimo: escritor






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 Para quem você indicaria este livro 


Confesso que até o momento meu livro preferido é o Dom de Pentecostes, no entanto, o livro em questão apresenta os três pilares da vida cristã. Acho importante a leitura, para iniciantes, mas para aqueles que já tomaram o lugar de "irmão mais velho da parábola do filho pródigo", pois muitas vezes o básico gera reflexões e ações profundas.

É um guia para a analise dos três princípios da vida espiritual, com isso podemos verificar como está a vivência prática de cada um. Os princípios são: orar, vencer a si mesmo e amar o Divino Salvador. O autor faz o papel de diretor espiritual e sabiamente conduz a reflexão dos pontos que compõem cada um desses princípios. 


 Algumas citações favoritas (somente das primeiras páginas) 


"Esta é a tendência hordierna; condensar, simplificar, levar à prática, tudo o que se relaciona com a vida. Em nós mesmos, no decorrer da existência, opera-se uma simplificação. Com o tempo tornamo-nos de uma admirável singeleza. Toda a filosofia da vida acaba por resumir-se em uma breve máxima que nos domina o espírito, inspira e governa toda a nossa vida. Quanto mais nos aproximamos de Deus, nosso fim último, tanto mais nos apropriamos algo de sua simplicidade divina."


"Assim como a sombra nos acompanha por toda a parte, assim também não nos podemos furtar à influência que o corpo exerce sobre a alma. O desapego de si mesmo é o a-b-c da vida espiritual".


"O verdadeiro cristão está sempre pronto a dar a vida, a sacrificar os seus mais caros interesses para defender a verdade capital do Cristianismo (Jesus é Deus, é o Senhor). Estribado na fé e no amor, o Reino de Jesus não perecerá. A vitória moral do Cristo, transformando a sociedade, mediante a fé e o amor é prova irrefragável da sua Divindade."


"Mediante a educação o homem é criado novamente, remodelado".







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Livro de Josué: Visão Geral e Comentário segundo São Tomás


1) Introdução

Este é um material de apoio do Projeto de Leitura Bíblica: Lendo a Bíblia, para baixar o calendário de leitura bíblica e os outros textos de apoio dos Doutores da Igreja , online e pdf, sobre cada livro da Bíblia, clique aqui. 

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Visão Geral do Livro de Josué

O Livro de Josué (em hebraico: ספר יהושע, Sefer Yahushua) é o sexto livro da Bíblia hebraica (e do Antigo Testamento cristão). 

Começaremos esta visão geral com um revisão dos últimos fatos: 

Deus escolheu Abraão e sua família para que se tornasse o povo de Israel, mas por fim foram escravizados no Egito, então, através de Moisés, Deus resgatou Israel do Egito, fez uma aliança com eles no Monte Sinai e os guiou pelo deserto. 

Israel acampou fora da Terra Prometida, e Moisés os convocou a obedecer os mandamentos de Deus
para que eles pudessem mostrar a todas as outras nações como Deus era.

O livro de Josué começa logo após a morte de Moisés, e Israel está pronta para entrar na Terra Prometida. A história de Josué é montada a partir de 4 movimentos principais.

Josué primeiramente lidera o povo para a Terra Prometida e uma vez na Terra Prometida, eles enfrentam toda a hostilidade dos canaanitas e entram em batalha. Depois das vitórias, Josué divide a Terra Prometida, como herança para as 12 tribos e o livro é concluído com os pronunciamentos finais de Josué ao povo.

Vejamos cada um dos 4 movimentos principais da história: 

Primeira Parte do Livro de Josué: Capítulos 1-5


A primeira seção começa com a morte de Moisés, e Josué é designado como o novo líder de Israel. O autor intencionalmente apresenta Josué como "um novo Moisés". Assim como Moisés, Josué convoca o povo para obedecer a Torah, ou seja, os mandamentos da aliança que eles receberam no Monte Sinai.

Josué envia espiões para a Terra Prometida assim como Moisés fez, em Números capítulos 13 e 14, porém, foi muito melhor dessa vez, inclusive, alguns canaanitas começaram a seguir o Deus de Israel. Josué então lidera o povo de Israel, cruzando o Rio Jordão em direção a Terra Prometida. Da mesma maneira que o mar se abriu com Moisés no êxodo, o Rio Jordão se abre aos sacerdotes que carregam a Arca da Aliança.

No capítulo 5, a história apresenta uma transição. O povo se lembra das suas raízes como povo da Aliança, a nova geração é circuncidada e eles celebram a primeira páscoa na Terra Prometida. 

Nesse momento o livro apresenta Josué e em um estranho encontro com um guerreiro misterioso que é um comandante angelical do exército de Deus. Josué pergunta: "você é por nós ou por nossos inimigos?" e o guerreiro responde: "Não! Mas sou chefe do exercito de Iahweh e acabo de chegar". O que mostra que, a verdadeira questão aqui é se Josué está do lado de Deus e fica claro que toda essa história não é sobre Israel contra os Canaanitas. Essa batalha é de Deus, e Israel irá ter o papel de espectador, ou em certos momentos, apoiadores no plano de Deus.

O que nos leva à próxima seção: 


Segunda Parte do Livro de Josué: Capítulos de 6-12


Nessa seção nós encontramos histórias sobre os conflitos que Israel teve com diferentes grupos canaanitas. A primeira parte reconta detalhadamente a história de duas batalhas e isso é seguido por uma série de histórias curtas que condensam anos de batalhas em curtos sumários.

As primeiras duas batalhas são contra Jericó e Ai. Elas oferecem um contraste entre a fidelidade de Deus versus a falha de Israel. 

Em Jericó, Israel deveria tomar uma abordagem completamente passiva. Eles deixaram a presença de Deus na arca liderá-los ao redor da cidade através da música por 6 dias e assim como Raabe se converteu ao Deus de Israel, talvez o povo de Jericó fizesse o mesmo, mas eles não se convertem. Então, no sétimo dia, os sacerdotes tocam suas trombetas e as muralhas caem, Israel é liderado por Deus para a vitória.

O ponto da história é que Deus é aquele que irá conduzir Seu povo, Israel precisa simplesmente confiar e esperar. 

A próxima história, sobre a batalha de Ai, mostra um ponto diferente. Havia um israelita chamado Acã
e ele rouba de Jericó alguns desses bens que deveriam pertencer somente a Deus, e mente sobre isso,
é uma ação bem tola, depois de tudo que Deus havia feito por Israel. 

Quando Israel vai batalhar contra a cidade de Ai é completamente derrotada e é somente após humilde arrependimento e um tratamento severo com o pecado de Acã que Israel consegue a vitória.

Essas duas histórias são colocadas lado a lado para nos mostrar um ponto importante: se Israel irá herdar a Terra Prometida, eles precisam ser obedientes e confiar nos mandamentos de Deus. Eles não recebem nenhum tratamento especial quando desobedecem. 

Agora, a segunda parte da seção começa com os gabaonitas, um grupo de canaanitas. Eles fazem a mesma coisa que Raabe fez: passam a seguir o Deus de Israel e fazem um tratado de paz com Israel. Isso em contraste com todos os outros reis canaanitas, que começam a formar alianças e coalizões, pois querem destruir Israel. 

Israel batalha contra eles, e vencem todas as batalhas. Essa seção é concluída com uma lista contendo todas essas vitórias ganhas por Moisés e Josué. 

Nesse momento você pode estar incomodado com as histórias de guerra e violência. Já que no Novo Testamento Deus é apresentado como Amor e aqui Ele mesmo declara guerra e manda fazer guerra. 

As principais razões das ações do Senhor são dadas anteriormente na história bíblica: 

1- A cultura e a moral dos canaanitas havia se tornado extremamente corrupta especialmente quando se trata de sexo (dê uma olhada em Levíticos capítulo 18)

2- eles também praticavam sacrifício infantil (dê uma olhada em Deuteronômio capítulo 12)

Deus não queria que essas práticas influenciassem Israel, e os canaanitas precisavam ir embora. O que nos leva ao terceiro ponto: "Deus realmente mandou destruir todos os canaanitas, como um genocídio?". Olhando para as frases: "Eles foram completamente destruídos", "Não deixaram sobreviventes nem nada que respirasse" e acompanhando a história, podemos notar que são claramente hipérboles e não literais. Por exemplo em  Deuteronômio capítulo 7: 

Primeiramente é dito a Israel para expulsar os canaanitas, e depois para destruí-los totalmente e isso é seguido por mandamentos para não se casarem com eles, ou fazer negociações com eles. Você não pode casar com quem você destruiu... acho que vocês entenderam o ponto. A mesma idéia é aplicada nas histórias no livro de Josué, olhe atentamente, por exemplo,  em Josué capítulo 10 que Israel não deixou sobreviventes nas cidades de Hebrom ou Debir. Porém mais tarde, no capítulo 15, nós vemos que essas cidades, continuam populadas por canaanitas. 

 Josué se encaixa em outros antigos relatos de batalhas ao usar uma linguagem hiperbólica não-literal como parte do estilo narrativo, então, a palavra "genocídio" não se aplica ao que vemos aqui, especialmente vendo as histórias sobre os canaanitas que se converteram ao Deus de Israel como Raabe ou os gabaonitas (por enganação, veja bem, e mesmo assim não foram mortos). Deus estava disponível para aqueles que se voltassem para Ele

A última coisa para se pensar é que essas histórias marcam um momento na história de Israel essas batalhas eram limitadas ao pequeno grupo de pessoas que viviam nas terras de Canaã; com todas as outras nações, Israel havia sido comandada por Deus para buscar a paz leia Deuteronômio capítulo 20 então, o propósito dessas histórias de batalhas nunca foi dizer para você, leitor, para cometer violência em nome de Deus ao invés disso, elas nos mostram Deus trazendo Sua justiça contra a maldade humana e como Ele salva Israel de ser aniquilada pelos canaanitas fisicamente, moralmente e espiritualmente. 

Terceira Parte do Livro de Josué: Capítulo 13-22


Após anos de batalhas, nós vemos um Josué já idoso, e ele começa a dividir a terra para as 12 tribos de Israel e a maior parte dessa seção é uma lista de fronteiras. Para os Israelitas, as listas eram super importantes. Esse era o cumprimento da promessa de Deus para Abraão de que seus descendentes herdariam a Terra Prometida. Tudo tinha se cumprido, finalmente. 

Josué faz 2 discursos para o povo que são bem similares aos discursos finais de Moisés em Deuteronômio. Josué os lembra da generosidade de Deus, como Ele os trouxe até a terra prometida e os resgatou dos canaanitas . Ele os convoca a não adorar os deuses dos canaanitas e serem fiéis à aliança que eles fizeram, pois, se eles fizerem isso, terão uma vida de bênçãos na Terra Prometida mas se forem infiéis, Israel irá trazer sobre si a mesma a justiça divina que os canaanitas tiveram: eles serão expulsos da terra e exilados. 

Josué deixa Israel com uma escolha: o que Israel irá fazer?


Comentário ao Livro de Josué
Introdução ao Cristianismo segundo a Obra de São Tomás
Produzido pela Sociedade para o Ensino do Cristianismo


Um exame superficial diria que o livro de Josué é essencialmente uma narrativa de uma série de batalhas empreendidas pela conquista da Palestina. De fato, o enredo histórico deste livro é este, mas ele é apenas a superfície da obra. Tal como o livro de Josué, a vida de todo homem sobre a terra também é uma série de batalhas empreendidas por alguma finalidade, mas em muitas destas vidas há uma essência que está muito além da narrativa histórica destas lutas. Sem dúvida alguma, Josué foi uma destas vidas. 

Principal personagem do livro que leva o seu nome, Josué foi o sucessor de Moisés no comando do povo judeu. Seu livro narra como o povo escolhido, após 40 anos de estadia no deserto, atravessou o rio Jordão e, em uma série de campanhas militares, nas quais frequentemente entravam em condições de inferioridade, venceram e dominaram os povos que habitavam a terra prometida. 

A morte do valoroso comandante deixava para os que ficavam muitos problemas pendentes; além das conquistas a fazer, as terras já conquistadas teriam que ser defendidas contra os inimigos e seria de se esperar que Josué, antes de morrer, deixasse orientações precisas sobre a necessidade de se formar um exército regular, como mantê-lo bem treinado, fortemente armado e ocupando todas as posições estratégicas. Josué, porém, não fez nada disso; o grande estrategista, vencedor de inúmeras batalhas impossíveis, em suas últimas palavras mostrou pouca ou mesmo nenhuma preocupação a respeito de questões militares. Em vez disso, deixou aos israelitas conselhos bastante diversos como sendo o seu testamento: "Eu estou velho", disse Josué em seu leito de morte, "de idade muito avançada, e hoje entro no caminho de toda a terra. Vós vedes o que o Senhor vosso Deus fez a todas as nações circunvizinhas, e como Ele mesmo combateu por vós. Posto que restam ainda muitas nações a vencer, o Senhor vosso Deus as exterminará e as retirará de vossa vista, e vós possuireis este país, como Ele vos prometeu. Somente será preciso que sejais fortes e solícitos em observar todas as coisas que estão escritas no livro da Lei de Moisés, e que permaneçais unidos ao Senhor vosso Deus, como tendes feito até este dia. Então o Senhor vosso Deus exterminará à vossa vista nações grandes e fortíssimas, e ninguém vos poderá resistir. Um só de vós porá em fuga mil homens dos inimigos, porque o Senhor vosso Deus combaterá por vós, como prometeu. Somente tende grandíssimo cuidado em amar o Senhor vosso Deus, em cumprir o mandamento e a Lei que Moisés, servo do Senhor, vos prescreveu, isto é, que ameis o Senhor vosso Deus, que andeis em todos os seus caminhos, observeis os seus mandamentos, estejais unidos a Ele e o sirvais de todo o vosso coração e toda a vossa alma" (Josué 23, 3- 14; 22, 5). 


Eis a alma de Josué, um exemplo de fé, através do qual as Escrituras nos querem ensinar a nós, homens de hoje. Em suas últimas palavras, depois de nos ter ensinado pelo testemunho de sua vida, Josué nos propõe o mesmo ensinamento que Jesus nos deu no Sermão da Montanha: "Olhai as aves do Céu", diz Jesus, "que não semeiam nem ceifam, nem fazem provisões nos celeiros, e contudo vosso pai celeste as sustenta. Porventura não valeis vós muito mais do que elas? Considerai como crescem os lírios do campo; não trabalham nem fiam, e no entanto nem Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como um deles. Se, pois, Deus veste assim uma erva do campo, que hoje existe, e amanhã é lançada no forno, quanto mais a vós, homens de pouca fé! Buscai, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas as demais coisas vos serão acrescentadas" (Mt. 6, 26- 33). 


Vemos, pois, que a mensagem do livro de Josué é a mesma que a do Sermão da Montanha, e que estão muito longe da verdade aqueles que imaginam que, enquanto o Antigo Testamento nos fala de guerras, o Novo nos fala da vida do espírito. É o mesmo Deus que fala e mostra a mesmo ensinamento. 


 
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A Calça e a emancipação feminina (trechos do livro Modéstia o Caminho da beleza e da Santa Ordem)




Aos que se interessam: 

"No fim do século XIX, as mulheres começaram a aderir à febre dos esportes, dos exercícios físicos e a andar de bicicleta. Começaram, assim, a usar um modelo de calça bem bufante, quase uma saia bifurcada, a chamada bloomer, cujo nome foi em homenagem à feminista Amélia Bloomer.

Essa peça que hoje é a segunda pele das mulheres e torna a todos como que operários em uniforme nessa grande fábrica chamada mundo, não foi bem recebida em seus primeiros anos de existência, mostrando mais uma vez como o trabalho contra a moral cristã foi e é uma das barreiras mais eficazes contra as feministas e todas as outras massas de manobra ideológicas.

Quem iria, entretanto, dar mais força ao uso da calça comprida feminina seria Coco Chanel. Atrizes como Marlene Dietrich, Katherine Hepburn e Greta Garbo ajudaram a popularizar a peça. Dietrich foi uma das primeiras mulheres a aparecer de calças compridas em público, nos anos 20, marcando época ao surgir vestindo um smoking impecável e cartola na estreia do filme Marrocos, em 1930 (veja que é o mesmo período dos textos papais apresentados anteriormente). Dizem que a atriz chegou a ser notificada por um chefe da polícia de Paris por circular às margens do Rio Sena com calças e paletó
masculino.

Com a II Guerra Mundial e a necessidade das mulheres assumirem os postos de trabalho deixados pelos homens, a calça comprida passou a ser usada pelas cidadãs comuns. Nos anos 50, os modelos diversificam-se, surgindo a calça cigarette, mais ajustada e curta. As mocinhas dos Anos Dourados começaram a circular com jeans, meias soquete e rabo de cavalo. A primeira calça jeans feminina foi lançada em 1934 pela Levi´s, ou seja, a peça até então usada pelas mulheres era a calça masculina, numa clara ação de revolta.

Após essa primeira abordagem sobre a história da calça, prosseguiremos analisando alguns pontos interessantes coletados de artigos de moda, psicologia e feminismo, visando com isso, um entendimento mais profundo da relação estabelecida entre o uso da calça e a chamada “emancipação feminina” e as “feministas da revolução do vestuário".

Segundo Stefani (2005), a moda é um aspecto indissociável da sociedade humana, estando intrinsecamente ligada aos valores políticos, culturais e morais desta mesma sociedade. Assim, a indumentária representa tudo aquilo que é idealizado, criado e valorizado coletivamente. ... a necessidade em ocultar o físico se intensificou a partir do momento em que as religiões - principalmente o catolicismo - se solidificaram não apenas como crenças, mas como estilos
de vida e padrões culturais.


Barthes (2005, p. 59) considera as vestimentas como um objeto ao mesmo tempo histórico e sociológico, sendo sempre percebido como o significante particular de um significado geral que lhe
é exterior...

"A vestimenta contém valores simbólicos que estão no seio das sociedades.” (SOWINSKI, 2017)

Vemos nesses trechos as atuais visões sobre moda e podemos concluir que a moda é uma expressão individual que, no entanto, tem uma relação com fatores exteriores, os valores e as crenças da sociedade e do indivíduo. Podendo ainda ultrapassar o limiar entre ser somente uma expressão e se tornar uma forma de inspiração, reflexão ou imposição.

A moda, portanto, é atualmente uma arma para influenciar de forma progressiva as massas em prol de uma dessensibilização de valores e princípios morais e religiosos, que são entendidos como barreiras
para o progresso das ideologias que os impulsionam e motivam. Tal processo é visível atualmente nos desfiles na inserção da ideologia de gênero, que é hoje parte integrante das coleções.

Vejamos alguns pontos que nos esclarecem tal intenção, na fala das próprias feministas.

“O uso da moda pelas feministas nos anos de 1910, ... moda e aparência se tornaram um fator importante na construção da imagem da Nova Mulher e parte integrante da ideologia feminista naquele período... adotar e adaptar o estilo oriental..." (RABINOVITCH-FOX, 2015).

“Em meados do século XIX, as mulheres começaram a fazer e usar o “vestido de reforma” - um traje composto de calças e saias leves, encurtadas"...(MAS, 2017)


Todas as virtudes se mantêm mediante a aplicação continua da coerência, dessa forma, quando tomamos uma decisão, é preciso vislumbrar todo o seu significado e não nos contentar com o
que dizem sobre as “exigências da modernidade”.

Vimos que boa parte da ação da mulher, do seu papel, está ligado ao símbolo, à capacidade de inspirar e de, por meio dessa inspiração, influenciar os comportamentos de toda uma sociedade - através da pequenez do cotidiano usado amplamente por ideologias contrárias aos pensamentos de Cristo - munidos desse entendimento e acima de tudo comprometidas em abraçar essa responsabilidade, que abarca muitas vidas, será possível entender o que vem adiante.


“O gesto exterior nunca é insignificante; emanando da substância das coisas, exprime-lhes a essência.” (VON LE FORT, Gertrud)

Segundo as próprias feministas: “Os reformadores do vestuário estavam comprometidos com um modelo de ação exemplar de mudança social que pressupunha que alguns indivíduos intrépidos que tinham a coragem de viver de acordo com o princípio poderiam inspirar outras pessoas a transformar o mundo. Os líderes dos direitos das mulheres, por outro lado, estavam determinados a construir um movimento capaz de mudar as instituições sociais, políticas e econômicas e acreditavam que os compromissos eram necessários para isso.” (KESSELMAN, 1991)

O uso da moda como instrumento em prol de uma mudança social faz parte dos motivos inspiradores das “mulheres da reforma do vestuário”, estas usavam uma tendência natural feminina para incutir, mudar e deturpar valores e conceitos morais e religiosos. Usando assim da moda e até mesmo de novas interpretações das Escrituras, incutem progressivamente uma forma de pensar, que faz com que as mulheres se voltem contra as bases “do ser mulher” ...

... mas mesmo que queira, a mulher não pode se livrar de si mesma, pode, no entanto, se deixar deturpar.

...

A Modéstia e o valor humano


Ao vivenciar as virtudes da temperança, do pudor, da modéstia e da castidade, rumo à pureza de corpo e da alma, podemos ser um sinal que atesta o valor humano.

No estudo realizado pela faculdade de Princeton, já citado, as mulheres que estavam seminuas eram vistas como objetos, no entanto, outro ponto observado pelos cientistas se refere ao fato que tal atitude também é desencadeada quando estamos diante de mendigos, moradores de rua, dependentes químicos e etc. Ou seja, nós seres humanos criamos um mecanismo para de fato não vermos tais pessoas, criamos um mecanismo que nos torna cegos ao valor humano daquela pessoa ali sentada na calçada, não vemos a dignidade daquela imagem de Deus desfigurada.


...

A modéstia é vista muitas vezes como um moralismo barato, alguns acreditam que existem discussões mais relevantes, mas se enganam, da mesma forma que uma avalanche começa com uma única pedra,
toda uma cadeia de imoralidade e dessacralização se inicia com a desordem na visão de cada um sobre a sua própria dignidade e a do próximo.


“A mulher representa um valor particular como pessoa humana e, ao mesmo tempo, como pessoa concreta, pelo fato da sua feminilidade. Isto se refere a todas as mulheres e a cada uma delas, independentemente do contexto cultural em que cada uma se encontra e das suas características espirituais, psíquicas e corporais, como, por exemplo, a idade, a instrução, a saúde, o trabalho, o fato de ser casada ou solteira.” (São João Paulo II, Mulieris Dignitatem, n. 29)


Não seria, portanto, mais inteligente começar pelo que é aparentemente menor e, ao mesmo tempo, a raiz do problema?

Ana Paula Barros


Trechos extraídos do capítulo II do Livro: Modéstia| O Caminho da Beleza e da Santa Ordem de Ana Paula Barros (aqui)


Referências de alguns dos artigos usados nesses pequenos trechos expostos:


RABINOVITCH-FOX, EINAV, [Re]fashioning the new woman: women’s dress, the Oriental style,
and the construction of American feminist, Journal of Women’s History, 06/2015, Volume 27, Issue 2.


MAS, CATHERINE, She Wears the Pants: The Reform Dress as Technology in Nineteenth-Century America. Technology and Culture, 2017, Volume 58, Issue 1


ROOKE, DEBORAH W; Feminist Criticism of the Old Testament: Why Bother, Feminist Theology,
01/2007, Volume 15, Issue 2


KESSELMAN, AMY. THE “FREEDOM SUIT”: Feminism and Dress Reform in the United States,
1848-1875, Gender & Society, 12/1991, Volume 5, Issue 4




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Devocional Das Virtudes Anexas à Fortaleza ( a Magnanimidade) e Vícios Opostos (Presunção, Ambição, Vangloria, Pusilanimidade)

"A santidade! É preciso conquistá-la à ponta de espada... é preciso combater" 

(Santa Teresinha do Menino Jesus. Correspondance Générale, Éditions du Cerf-Desclée de Brouwer, Paris, 1972, t. I (1877-1890), Carta (­­nº 89) a Celina, de 26 de abril de 1889. E Lettres de Sainte Thérèse de l’Enfant Jésus, Carta a Leônia, de 20 de maio de 1894.)


“Lançando-me na arena
Não temerei ferro nem fôgo ….
Sorrindo enfrento a metralha ….
Cantando morrerei, no campo de batalha
As armas à mão", bradava ela 

(Paulina falando de Santa Teresinha em Minhas Armas — Poemas, Edição do Centenário, Cerf-Desclée de Brouwer, Paris, 1992 (Caderno Amarelo, Madre Agnes de Jesus - que Paulina, irmã de Santa Teresinha-, 4 de agosto).



“Oh! não, eu não temeria ir à guerra. Com que alegria, por exemplo, no tempo das cruzadas, teria partido para combater os hereges. Sim! Eu não temeria levar um tiro, não temeria o fogo!”

(Caderno Amarelo, 4.8.6 — nas últimas entrevistas, Edição do Centenário, Desclée de Brouwer-Éditions du Cerf, Paris, 1971)



Existem virtudes que são parecidas com a Fortaleza no que se refere a maneira de obrar, mas que, no entanto, se referem a matérias mais simples; são elas a: magnanimidade (generosidade) e a magnificência (magnífico), além da paciência e da perseverança. 


As duas primeiras são semelhantes a fortaleza, porque os seus atos são árduos e difíceis, e as duas últimas porque têm por objeto conservar alentos e serenidade nas grandes aflições e situações violentas. 


A Magnanimidade é infundir no ânimo, alento e esperança para levar ao fim empresas ilustres e gloriosas. Tudo é grande na magnanimidade, é a virtude própria de grandes corações. 


São vícios opostos a esta virtude:

- por excesso: a presunção, a ambição e a vanglória. 

A presunção nos arrasta a iniciar empresas superiores às nossas forças; a ambição, a procurar honras indevidas ao nosso estado e merecimento; e a vanglória, a procurar fama sem ordená-las para o seu verdadeiro fim, que é glória de Deus e o bem do próximo. 

A vanglória é pecado capital, porque é a grande propensão dos homens, e arrasta-os a cometer uma multidão de pecados, é o prurido de alardear a sua própria valia e excelência. As filhas da vanglória são a jactância (contar seus atributos pessoais reais oi inventados), hipocrisia, pertinácia (obstinação), discórdia, emulação (tentar igualar-se ou superar alguém) e a desobediência.


- por defeito: a pusilanimidade (fraqueza de ânimo, falta de energia nas decisões, falta de firmeza). 

É pecado por ser contrária à lei natural que obriga a todos os seres a desenvolverem a sua atividade, contribuindo para isso com todos os meios e energias de que estejam dotados. Portanto, é censurável a conduta daqueles que, por desconfiança em si mesmos ou por humildade mal entendida, não fazem frutificar todos os talentos que receberam de Deus. 

Baseado no Catecismo da Suma Teológica de São Tomás de Aquino



Concede-me, Senhor, forças e coragem a fim de vencer as minhas dificuldades, e ajuda-me a que jamais seja dominado pelo medo do que possa acontecer. Afasta de mim qualquer pensamento de insegurança, porque confio no Teu Eterno Amor, sabedor de que Deus a tudo preside e tudo deixa acontecer para o nosso bem!



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Deuteronômio: Visão Geral


1) Introdução

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O Livro de Deuteronômio, é o 5o livro da Bíblia e o último livro da Torah.
 
Após o êxodo do Egito, Israel esteve na base do Monte Sinai por um ano fazendo uma aliança com Deus e então, eles tiveram a desastrosa viagem pelo deserto e a geração do êxodo se desqualificou de entrar na terra prometida à Abraão. O Deuteronômio começa com Moisés em frente a essa nova geração.

Deuteronômio é uma série de discursos de Moisés, em que ele convida a próxima geração de israelitas a ser fiel à aliança com Deus. No meio do livro está uma coleção de leis, que são os termos da aliança entre Deus e Israel. Algumas das leis são novas, mas muitas são repetições das leis dadas antes no Monte Sinai e é daí que vem o nome do livro da palavra grega "deuteronomion", que significa "a segunda lei" ao redor dessas leis estão duas seções externas de discursos de Moisés cada uma delas divididas em duas partes.

Primeiramente, Moisés faz um resumo da história até agora e ele ressalta o quão rebelde a geração anterior havia sido em contraste com a constante graça e provisão divinas no deserto. Deus trouxe, sim, justiça sobre eles, mas Ele não abandonou as promessas da Sua aliança. 

Depois disso, vem uma série de sermões impetuosos onde Moisés convoca essa nova geração a serem mais fiéis do que seus pais haviam sido à essa aliança, ele os recorda dos 10 Mandamentos e então, a peça central dessa seção é uma passagem famosa chamada "Shema". Moisés diz: "Escute, Israel, O Senhor é nosso Deus, apenas o Senhor, e vocês devem amar o Senhor seu Deus com todo seu coração, toda a sua alma e todo seu querer."

Isso se tornou uma oração diária muito importante no Judaísmo, recitada duas vezes ao dia, e une todos os temas do livro. A palavra "escute", ou "shema" em hebraico, significa muito mais do que apenas "ouvir" seu significado inclui responder àquilo que você ouve, obedecer, a palavra "amor" em hebraico também significa muito mais do que apenas uma emoção ou um sentimento é sobre uma decisão, uma devoção de todo o coração à Deus que envolve o seu querer suas emoções, sua mente e seu coração.

Para Israel, obediência e devoção à Deus serviam para um propósito muito maior. A obediência às leis fariam de Israel um povo único entre as nações do mesmo jeito que Deus falou no Monte Sinai, eles se tornariam um reino de sacerdotes e Moisés diz que Israel tem a chance, se seguir a Lei, de mostrar ao mundo inteiro a sabedoria e a justiça de Deus.

A outra idéia chave na Shema é de que Israel foi chamada para obedecer e ser devota "apenas a Deus"
ou literalmente, em hebraico, "o Senhor é Um". Nesse contexto, o Senhor é o único Deus que Israel deve adorar e obedecer. Israel está prestes a entrar na terra de Canaã, onde as pessoas adoram ídolos que representam todos os diferentes aspectos da criação; o Sol, o tempo, o sexo, a guerra e na visão de Moisés, adorar esses deuses degrada os humanos e destrói as comunidades mas adorar ao Deus de Israel, que é o criador e o redentor, isso irá levar à vida e a benção e então, nós chegamos à vasta coleção de leis no centro do livro e elas são organizadas por tópicos. 

A seção inicial é sobre a adoração a Deus eles deveriam ter um templo central onde apenas o Deus único seria adorado e também, Deus deveria ser adorado no cuidado de Israel para com seus pobres então, por exemplo: todo Israel deveria separar um décimo do que eles ganhavam anualmente para ser dado para o templo. E outro décimo era para ser separado a cada 3 anos e ser dado aos pobres, esses eram os tipos de lei que colocavam o povo de Israel como pioneiro da justiça em comparação com seus antigos vizinhos, e tudo isso estava relacionado com a adoração a Deus. 

A próxima seção destaca as qualidades do caráter dos líderes de Israel, os anciãos, os sacerdotes, os reis, todos estavam debaixo da autoridade das leis da aliança, o que Deus disse que iria reforçar ao enviar profetas para manter os líderes responsáveis, assim, em contraste aos vizinhos de Israel, onde os reis se consideravam divindades e acima de qualquer lei os líderes de Israel eram subordinados as leis e aos profetas após isso, vem uma larga seção de leis sobre a vida civil de Israel, com leis sobre casamento, família e negócios e também sobre justiça social, sobre seu sistema legal, e como deveriam proteger órfãos, viúvas e imigrantes.

Lembre-se, primeiramente, que esses são os termos da Aliança do Sinai dados especificamente à Israel antiga, vivendo em uma cultura que é bem diferente da sua.

Segundo, não vai ajudar ficar comparando essas leis com as leis modernas de culturas bem diferentes.

 Ao invés disso, essas leis foram dadas para separar Israel então, precisamos comparar essas leis com as dos vizinhos de Israel, como Assíria e Babilônia e quando fazemos isso, as leis que pareciam duras ou bizarras se tornam muito mais claras, vemos que Deus está conduzindo Israel para um alto nível de justiça que não se conhecia e finalmente, procure discernir quais os principais princípios de sabedoria ou justiça que estão por trás de uma lei em particular e você irá descobrir algumas coisas bem profundas. 

Depois dele revisar todas as leis, ele emite um último desafio à Israel, para escutar e amar a Deus primeiro ele emite um aviso e depois um ultimato.

Se Israel ouvir e obedecer a Deus, tudo vai correr bem, de forma abençoada mas se eles não ouvirem e se rebelarem, virá a fome, pragas, devastação e por último, o exílio da terra prometida, por fim Moisés força uma decisão. Ele diz: "Hoje, coloco diante de vocês, vida ou morte, benção ou maldição, bondade ou maldade. Então, escolham a vida amando a Deus e ouvindo a Ele."

E Moisés prossegue: "Eu sei que depois que eu morrer, vocês irão se rebelar e se afastar de Deus
e acabar no exílio."

Isso é desmotivante, porém, ele conviveu com esse povo por décadas e fica claro que as esperanças dele não são muito altas.

Mas nem tudo está perdido, diz Moisés, que um dia, quando Israel estiver exilada, a qualquer momento eles poderão se voltar para Deus que irá, nas palavras de Moisés, circuncidar os seus corações, para que vocês O amem de todo o coração e alma, e vivam.

E isso é uma metáfora vivida que mostra que algo está fundamentalmente errado no coração de Israel
que é teimoso e endurecido. E é a mesma coisa que está errada com o coração de toda a humanidade
isso remete à rebelião no Jardim do Éden, onde os humanos tomam autonomia e redefinem o bem e o mal de acordo com a natureza humana, e começam a destruir o bom mundo de Deus. Chamamos a isso pecado original e sequelas do pecado original (morte, concupiscência, ignorância)

Mas um dia, diz Moisés, Deus irá fazer algo para transformar o coração do Seu povo para que eles possam realmente ouvir e amar a Deus de coração, e serem levados a verdadeira vida e essa é a promessa que continua a ser pregada pelos profetas bíblicos como Jeremias, Ezequiel: a esperança por um novo coração. 

Então Moisés termina seu discurso com um poema de advertência e depois uma benção, ele sobe uma montanha e morre.

E assim a Torah termina, todos os principais temas da história bíblica estão em seus lugares mas totalmente sem resolução: 

Então, quando o descendente da mulher virá e derrotará o mal?
Ou como Deus irá resgatar o mundo inteiro e abençoar as nações através dessa família?
E como a santidade de Deus pode ser reconciliada com esse povo que é continuamente rebelde?
E como Deus irá transformar o coração dessas pessoas?

Você precisa continuar lendo para descobrir. Mas por enquanto, é sobre isso que trata o livro de Deuteronômio.


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Devocional Da Fortaleza como virtude e como ato (martírio) e vícios opostos (covardia, indiferença e temeridade)
Pintura: Johann Geirg Meyer 

Textos anteriores aqui


A terceira virtude cardeal é a fortaleza.

A fortaleza é uma perfeição moral da parte afetiva sensível, cujo objetivo é afrontar com denodo e intrepidez os grandes riscos, ou moderar os ímpetos da audácia nos perigos de morte em guerra justa, mantendo sempre o homem no cumprimento do dever. 

O ato que condensa toda a perfeição da virtude da fortaleza é o martírio. 

O martírio é um ato da virtude da fortaleza mediante o qual não teme o cristão a morte, para dar testemunho da verdade, nesta espécie de guerra privada que deve sustentar contra os perseguidores do nome de Cristo. 

Os vícios que se opõem a virtude da fortaleza é a covardia, própria de quem desmaia e se aterra nos transes da morte; e a impassibilidade diante do perigo, vício de quem não o evita, podendo e devendo fazê-lo. Do outro lado esta a, temeridade, pecado dos que postergam os conselhos da prudência para ir ao encontro do perigo. 

Não é possível pecar por excesso de valor nesta matéria, mas é possível pecar nesta matéria nos arrebatamentos de ousadia não refreados pela razão, executar atos que pareçam de valor e em realidade não o sejam. 


Oração de Santo Afonso de Ligório para pedir os Dons do Espírito Santo


Espírito Santo,
Consolador Divino,
Eu O adoro como meu verdadeiro Deus,
com Deus Pai e Deus Filho.
Uno-me também à adoração
que recebe dos anjos e santos.

Dou-te o meu coração
e ofereço minha gratidão
por toda a graça que nunca deixa de dar a mim.

Ó doador de todos os dons sobrenaturais,
que encheu a alma da Virgem Maria,
Mãe de Deus, com imensos favores,
Rogo-te visitar-me com sua graça e seu amor.

Que me conceda o dom do santo temor,
para que ele possa agir em mim impedindo-me
de cair nos pecados os quais eu já pedi perdão.

Concede-me o dom da piedade,
para que eu possa servir-Te, para que com o aumento do
fervor, siga com mais presteza Suas santas inspirações,
e observe seus preceitos divinos com maior fidelidade.



Concede-me o dom do conhecimento,
para que eu possa conhecer as coisas de Deus e,
iluminada pela sua doutrina sagrada, possa andar,
sem desvio, no caminho da salvação eterna.

Concede-me o dom da fortaleza,
para que eu possa superar com coragem todos os assaltos do
diabo, e todos os perigos deste mundo, que ameaçam a
a salvação da minha alma.

Concede-me o dom do conselho,
para que eu possa escolher o que é mais propício para a meu
avanço espiritual e para que eu descubra as ciladas e armadilhas do tentador.

Concede-me o dom do entendimento,
para que eu possa apreender os mistérios divinos
e pela contemplação das coisas celestiais, possa separar meus pensamentos e afeições das coisas vãs deste miserável
mundo.

Concede-me o dom da sabedoria,
para que eu possa justamente direcionar todas as minhas ações,
remetendo-as para Deus como o meu fim;
de modo que, tendo O amado e servido nesta vida,
tenha a felicidade de possuí-lo eternamente.

Amém.

Baseado no Catecismo da Suma Teológica de São Tomás


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visão geral livro dos números



1) Introdução

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Na tradição Hebraica o nome do livro é במדבר que significa "no deserto". O livro de Números é um épico diário da jornada de Israel pelo deserto a caminho da terra prometida a Abraão.

Essa peregrinação deveria ter durado 2 semanas a pé. Mas em vez disso, durou quarenta anos!

O livro é dividido em cinco partes. Existem três diferentes lugares no deserto, separados por duas viagens que juntam todos eles.

A história começa no Monte Sinai, na segunda parte eles viajam em direção a uma região chamada Parã. Acontecem muitas coisas no deserto de Parã, terceira parte. E na quarta parte, acontece a viagem de Israel para Moabe.

O livro termina no deserto de Moabe, bem do outro lado do Rio Jordão na terra prometida.

Tudo começa bem, mas na viagem tudo dá errado e por fim tudo termina com um momento salvador. O surpreendente ato da graça de Deus.

Primeira Parte: Israel está no deserto, no Monte Sinai. Nós conhecemos bem esse monte. Israel foi para o Monte Sinai depois de sair do Egito, eles fizeram um pacto com Deus receberam os 10 mandamentos, construíram o tabernáculo, e ficaram por lá por um ano. 

Depois eles fazem um censo para numerar as pessoas à medida que se preparam para partir. Também receberam instruções de como se organizarem no acampamento: sobre a presença de Deus no tabernáculo, a tribo de Levi e os sacerdotes ao redor, e o resto das tribos em volta deles. Esse padrão é um símbolo de como a santidade de Deus estava no centro das suas existências como povo.

Eles sabiam que quando a nuvem da presença de Deus se movia, eles deveriam arrumar tudo e viajar com ela. A arca da aliança era carregada pelos Levitas bem na frente, seguidos pela tribo de Judá e as outras tribos. Essa ordem também é um símbolo de como a presença de Deus os lidera e os guia, é sinal da Santa Ordem que impera onde o Senhor está. 

Segunda Parte: com entusiasmo eles deixam o Sinai e viajam para Parã. Deus está com eles, tudo está organizado. Tudo vai dar certo...mas não deu. Depois de apenas três dias de viagem, eles começaram a reclamar de fome e sede, e até o irmão e a irmã de Moisés começaram a difamá-lo na frente de todos! 

Terceira Parte: o deserto de Parã. Aqui é onde eles enviaram 12 espiões para explorarem a terra prometida. Dois dos espiões voltaram bem otimistas... mas os outros dez estavam aterrorizados, eles não confiavam em Deus e diziam "Vamos ser aniquilados". Eles começaram um motim e tentaram escolher um novo líder que iria levá-los de volta ao Egito. Eles estão recusando ir para a terra prometida, e Deus aceita a decisão! Ele diz que essa geração vai perambular por 40 anos e morrer no deserto. Apenas os seus filhos vão entrar na terra prometida.

Essa história é contada várias vezes na Bíblia por vários autores. E sempre serve como lembrete que enquanto Deus permanece fiel ao seu povo, Ele irá honrar suas decisões e deixá-los desperdiçar suas vidas caso eles escolham viver em rebeldia.

Essa viagem do povo de Israel tem sido um desastre até esse ponto... e fica pior, na Quarta Parte, enquanto eles viajam para Moabe, até Moisés tem um momento de rebeldia e é desqualificado de entrar na terra prometida!

Acontece outra rebelião entre o povo, que resulta no ataque de serpentes. O que torna essas rebeliões ainda piores é que a cada passo dado, Deus tem cuidado deles. Ele oferece perdão, comida, água e maná, pão dos anjos! Que desce do Céu! Veja bem, a semente de maná desce do Céu, literalmente, e o povo só na rebelião. Dizem que queriam ter morrido na escravidão do Egito! É incompreensível como Deus não desistiu desse povo. 

E é isso que faz essa história, na sua parte final, tão surpreendente. Israel acabou de chegar em Moabe. O Rei de Moabe está assustado com esse enorme grupo viajando através da sua terra. Então ele contrata um feiticeiro chamado Balaão para os amaldiçoar. E Balaão disse: "Eu vou orar para o Deus Hebreu e vamos ver o que acontece". E por três vezes ele tenta amaldiçoá-los, mas ele percebe que só pode proferir bênçãos! Mas surpreendentemente a última bênção que ele profetiza é de que Israel vai levantar um rei vitorioso, e esse Rei é alguém que de algum modo estará conectado com a promessa de Deus para Abraão, de abençoar todas as nações através de sua família.

Ou seja, Israel estava se rebelando no acampamento totalmente inconsciente de que, nas colinas, Deus está os protegendo e abençoando. O livro acaba com o povo em Moabe. Eles estão prontos para ir à terra prometida. E contam todos de novo, como no começo, enquanto deixam para trás seus antepassados, incluindo Moisés.

Mas antes de deixar Moisés, ele diz suas últimas palavras de aviso e sabedoria e esse discurso é  o próximo livro, Deuteronômio. 


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"Pois o preceito é lâmpada, e a instrução é luz, e é caminho de vida a exortação que disciplina" - Provérbios 6, 23

Ana Paula Barros

Especialista em Educação Clássica e Neuro Educação. Graduada em Curadoria de Arte e Produção Cultural. Professora independente no Portal Educa-te (desde 2018). Editora-chefe da Revista Salutaris e da Linha Editorial Practica. Autora dos livros: Modéstia (2018), Graça & Beleza (2025).

Possui enfática atuação na produção de conteúdos digitais (desde 2012) em prol da educação religiosa, humana e intelectual católica, com enfoque na abordagem clássica e tomista.

Totus Tuus, Maria (2015)




"Quem ama a disciplina, ama o conhecimento" - Provérbios 12, 1

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