instagram
  • Home
  • Projetos Preceptora: Educação Católica
  • Cursos Educa-te
  • Login Educa-te

Salus in Caritate

Cultura Católica





Ó Rainha do Céu e da Terra, Santíssima Virgem, nós Vos veneramos. Vós sois a Filha bem-amada do Deus Altíssimo, a eleita Mãe do Verbo Encarnado, a imaculada Esposa do Espírito Santo, o sagrado Vaso da Altíssima Trindade.

Ó Mãe do Divino Redentor, que, sob o título de Nossa Senhora do Bom Remédio, vindes em ajuda de todos os que Vos invocam, estendei a nós a vossa proteção maternal. Dependemos de Vós, ó querida Mãe, como filhos sem ajuda e necessitados dependem de mãe terna e cuidadosa. Ave Maria…

Nossa Senhora do Bom Remédio, fonte de ajuda infalível, permiti-nos retirar de vosso tesouro de graças, nos momentos de necessidade, tudo quanto precisarmos. Tocai os corações dos pecadores, para procurarem a reconciliação e o perdão. Confortai os aflitos e os abandonados, ajudai aos pobres e aos que perderam a esperança, amparai os enfermos e os que sofrem. Possam eles ser curados de corpo e alma, e fortalecidos no espírito para suportar seus sofrimentos com paciente resignação e fortaleza cristã. Ave Maria…

Querida Senhora do Bom Remédio, fonte de ajuda infalível, vosso Coração compassivo conhece o remédio para toda aflição e miséria que encontramos na vida. Ajudai-nos, com vossas orações e intercessão, a encontrar remédio para nossos problemas e necessidades, especialmente … (Faça aqui os pedidos que deseja.)

De nossa parte, ó amorosa Mãe, nós nos comprometemos a um estilo de vida mais intensamente cristão, a uma observância mais cuidadosa da Lei de Deus, a sermos mais conscientes em cumprir as obrigações do nosso estado de vida, e a esforçar-nos para sermos instrumentos de salvação neste mundo arruinado.

Querida Senhora do Bom Remédio, nós Vos pedimos que estejais sempre presente junto a nós e, por vossa intercessão, possamos gozar de saúde de corpo, de paz de espírito, e crescer na Fé e no amor ao vosso Filho, Jesus. Ave Maria…

– Rogai por nós, ó Santa Mãe do Bom Remédio.
– Para que possamos aprofundar nossa dedicação ao vosso Filho e reavivar o mundo com o seu Espírito.








"Filho meu, te rogo: vigia, seja sóbrio, para conhecer aqueles que montam armadilhas contra ti. O espírito da maldade e da incredulidade teimam em caminhar juntos; o espírito da mentira e da fraude caminham juntos; o espírito da avareza, da cobiça e o do perjúrio, aquele da desonestidade e o da inveja caminham juntos; o espírito da vaidade e o da voracidade caminham juntos; o espírito da fornicação e o da impureza caminham juntos; o espírito da inimizade e o da tristeza caminham juntos. Desgraçada a pobre alma em que habitarem (estes vícios) e a dominarem! A essa alma, a apartam de Deus, porque ela está em seu poder, vai daqui para ali até que cai no abismo do inferno." (São Pacomio, Padre do Deserto)


Do sete pecados capitais

A lista dos sete pecados capitais foi formalizada no século VI pelo papa Gregório Magno, tendo como base as Epístolas de São Paulo, e foi assumida formalmente pela Igreja no século XIII, com a Suma Teológica de Santo Tomás de Aquino. “Capital” deriva do latim caput, que significa "governo; cabeça; líder"; esse documento explica em quê esses sete pecados diferem dos outros: são como os “líderes” de todos os outros pecados e deles derivam as outras faltas contra Deus.

Historicamente, alguns santos e religiosos da nossa Tradição Católica escreveram e enumeraram aquilo que eles entendiam sobre os Pecados ou Vícios Capitais, o que nem sempre fora o número de sete. Evágrio Pôntico por exemplo, listou uma quantidade de 8 vícios, São João Cassiano também listou 8 vícios mortais, este um pouco diferentes de Evágrio. São João Clímaco também listou aquilo que chamava de sete paixões pecaminosas. Mas foi mesmo por meio do Papa São Gregório Magno, que o número 7 se consolidou. Ainda assim, Santo Tomás de Aquino, apesar de manter o número dos Pecados Capitais em sete, modificou a classificação dos mesmos.

Segundo um sumário retirado do “The Catholic Bible Concordance“, estes são mais ou menos os números com que cada pecado aparece nas Sagradas Escrituras:

– Orgulho = 138
– Avareza = 27
– Inveja = 13
– Ira = 274
– Luxúria = 23
– Gula = 9
– Preguiça = 5


A Vaidade

A Doutrina dos 8 vícios ensinada pelos Padres do Deserto nos apresenta os vícios como 8 demônios. Portanto a Vaidade é uma doença espiritual. Sobre o demônio da vaidade é dito: 

"O pensamento da vaidade é um pensamento muito sutil, que com facilidade infiltra-se estre os virtuosos. Inspira-lhes o desejo de publicar suas lutas e de irem atrás da glória dos homens. Fá-los fantasiar que estão expulsando furiosos demônios, curando as mulheres, que multidões procuram tocar-lhes os mantos. Prediz-lhes que hão de tornar-se sacerdotes, e já fazem o povo vir bater à sua porta em busca de conselho... (o demônio da vaidade) entrega-os ao orgulho e a tristeza... as vezes também a luxúria, eles que um pouco antes pareciam santos" (trecho fragmentado Pratikos, 13 em apostila do curso Formação do Caráter, Doenças Espirituais, Educa-te, aqui).


A vaidade não está no mesmo nível dos outros vícios, segundo São Cassiano em suas Conferências, ela surge quando os outros vícios já foram superados, surge nos virtuosos. Por isso, é uma doença espiritual muito sutil, neutraliza a força para continuar lutando contra os vícios, trabalha até a alma se tornar laxa e cair em pecado ou o virtuoso continua lutando mas, como coloca tudo na bolsa da vaidade ou é motivado por ela, perde a sinceridade de coração. Por isso o Papa Francisco diz que "a vaidade é a "osteoporose" da alma". A vaidade é vanglória.

"A vaidade não é, como a soberba, um desejo desordenado da própria excelência; é um desejo desordenado das honras e dos louvores, ainda quando sabemos que os não merecemos. Os sinais são:

1.° Louvando-nos a nós mesmo: falamos de nós e de tudo o que prevemos, que há de ser-nos proveitoso; divulgamos as nossas boas qualidades e obras, as mais das vezes exagerando-as e mentindo;

2.° Falando da nossa condição, do nosso nascimento, da nossa fortuna, das nossas dignidades: realçamos as menores circunstâncias que podem obter-nos a estima e o louvor;

3.° Elogiando os outros para que nos elogiem também;

4.° Encaminhando a conversação para as obras que julgamos ter feito com perfeição: usamos de rodeios e finura para arrancar alguns louvores; rogamos aos que nos ouvem, que nos digam em que erramos; mostramo-nos descontentes com o que fizemos e até censuramos o que reputamos melhor, a fim de forçar os outros a falar em nosso favor;

5.° Confessando os nossos defeitos, quando não podemos encobri-los para que outros no-los não lancem em rosto; e exageramo-los, para que ao menos digam, que somos humildes." (HAMON, Monsenhor André Jean Marie. Meditações para todos os dias do ano: Para uso dos Sacerdotes, Religiosos e dos Fiéis. Livraria Chardron, de Lélo & Irmão – Porto, 1904, Tomo VI, p. 162-165 disponível em Rumo a Santidade)


Portanto, a vaidade se alimenta dos olhares dos outros, já a soberba se alimenta da visão superior que a pessoa tem de si mesma. 






A era da publicidade


Numa época em que aparecer é sinônimo de existir, falar das facetas da vaidade e seus incontáveis sinais se torna uma tarefa hercúlea. O principal motivador, atualmente, para a vaidade é a percepção de que a validação pública é indispensável, nada de privado é considerado precioso. sendo que a humildade tem raízes na vivência privada, em uma ocultação intencional. A publicidade exacerbada de si mesmo facilita a doença espiritual da vaidade, nos sentido anteriormente relatado. 


"A publicidade é um dos grandes ideais modernos. Quem não aparece, quem não é visto, sofre dessa invisibilidade como se duvidasse de seu próprio existir. Apalpa-se, duvida-se de si mesmo, sente-se desencarnado, alma do outro mundo, e só se tranqüiliza quando os outros, os olhos dos outros, a atenção dos outro, vêm confirmar aquela existência em crise.

A propaganda é um dos aspectos mais repulsivos dessa cultura estridente. A última guerra, como todos sabem, foi uma guerra de propaganda, e só pôde ter a horrível feição que teve, porque os homens perderam o recato.

Vejam por exemplo na política os despudorados esgares da demagogia. Vejam o que se entende hoje por bem-comum. Quando os governantes querem dar boa impressão de seu mandato, o que fazem eles? Obras monumentais. Obras visíveis. Palácios. Estádios. Obeliscos. E mal lhes ocorre, a esses hierofantes do sucesso e da vanglória, que o bem comum é uma coisa obscura que se espalha, que se subdivide pelos homens, que se esconde, para ser verdadeiramente o que é, sob os tetos dos homens." (Gustavo Corção).




A Virtude da Modéstia e da Humildade 


A virtude da modéstia é uma virtude anexa à Virtude Cardeal da Temperança, é uma virtude moral, que portanto, é vivenciada por meio do esforço para tal. A Temperança possui várias outras virtudes anexas. As Virtudes Anexas são mais fáceis de executar que a Virtude Cardeal das quais são precursoras, ou seja, a Virtude Cardeal é o Portal e as virtudes anexas são as pedras seguras do caminho. Nada entendeu do sistema das virtudes, tão detalhadamente explicado por São Tomás, quem acredita que é possível ser temperante sem antes fazer os esforços necessários na aquisição das virtudes anexas. 

As virtudes anexas são: a continência, a clemência, a mansidão e a modéstia.


Ao tratar sobre a Virtude da Modéstia encontramos a beleza da ação das virtudes em nossas almas, como uma atrai as outras, temos também, virtudes anexas à Temperança por influencia da Modéstia. Ou seja, como um amigo que chama outros amigos, a Virtude da Modéstia nos faz crescer em Humildade, Estudiosidade e a Modéstia propriamente dita (comportamento: falar, olhar, vestir, agir). 


Dessa forma, se a cura da Vaidade é a Humildade, temos que buscar a Virtude da Modéstia que nos fará moderados em mente e atos, possuidores de uma visão clara de nós mesmos e de uma consciência clara; pois, com ela recebemos a presença da humildade (visão real de nós mesmos), estudiosidade (que é remédio da curiosidade) e a modéstia própria (que modera o comportamento). 


Vaidade é diferente de estar bem disposta (mas vale ter cuidado)


Atualmente tem se tornado frequente a pauta sobre o auto cuidado e dentro dos meios católicos surgiu o assunto em prol da boa aparência em casa e para os seus. Coisa muito louvável, mas que, a depender da alma, precisa ser munida de alguns cuidados. Para isso cada um deve buscar conhecer suas próprias mazelas e saber até que ponto tal ato é saudável e quando passa a se tornar desornado, um ato travestido de algo para o serviço ao próximo. Como a linha é tênue e cada alma tem suas inclinações, é preciso buscar manter a consciência clara para saber quando algo já se tornou doença espiritual, dependência da aparência ou ainda atrapalha ou limita atividades que possuem valor espiritual maior, como se atrasar para a Santa Missa ou para a realização de um dever. Ou quando o gasto com peças e produtos excede o orçamento ou tomam o lugar de preferencia em relação a livros e cursos, que podem nutrir e educar a mente, a alma e o corpo. 

Nesse ponto vale lembrar a justa medida no uso das coisas, mas, acima de tudo, a devida ordem das coisas, existem coisas e gastos mais preferíveis que outros. Quanto a voracidade, que caminha junto com a vaidade, costuma se manifestar no consumismo desenfreado das coisas, principalmente as não preferíveis. A elegância externa é precedida pela elegância espiritual e esta ocorre quando escolhemos, elegemos, o melhor.  Elegância é preferir o preferível, com esta definição podemos afirmar que o Céu é cheio de pessoas elegantes, ou seja, de pessoas que souberam escolher, eleger, o que é melhor. 

É por isso que São Padre Pio diz que quem busca a vaidade das roupas não conseguirá se revestir de Cristo. A modéstia é buscar ter um comportamento divino, como diz Padre Scheeben, em seu Maravilhas da Graça Divina (aqui): "{Deus} deve igualmente conceder a seus filhos as belas virtudes celestes, correspondentes à sua dignidade, pelas quais hão de conseguir seu destino sobrenatural. Aos filhos de Deus cumpre serem perfeitos como é perfeito o Pai Celeste, terem costumes divinos e reproduzirem a imagem de Deus em cada um de seus atos, em todos os gestos e ações"



Referências (dos livros atualmente disponíveis):

Bíblia Sagrada (aqui)

Pequena Filocalia (aqui)

Modéstia o Caminho da Beleza e da Santa Ordem (aqui)

Maravilhas da Graça Divina (aqui)

The Catholic Bible Concordance for the Revised Standard Version Catholic Edition (aqui)


 



Oração à Santa Teresinha para alcançar uma graça temporal (Devocionário: O Devoto de Santa Teresinha)



Ó gloriosa Santa Teresinha, tesoureira e dispensadora das graças divinas, a quem hei de recorrer nesta minha urgente necessidade?  


Eu sei que todos os favores que forem pedidos a Deus mediante a vossa intercessão, logo são concedidos. Com o coração, pois, cheio de confiança recorro a vós para vos pedir esta graça... que, embora não seja diretamente ordenada a bem de minha alma, será todavia proveitosa para a minha vida e redundará na glória de Deus e em aumento da minha fé.


 Alcançai-me este favor. Dizei por mim a Jesus uma daquelas vossas palavras às quais Ele não sabe resistir, porque parece que vos concede tudo quanto Lhe pedirdes. Rogai também a Virgem Maria, que sempre foi o sorriso da vossa vida e, de modo tão visível, vos manifestou a sua predileção.


Ó minha doce advogada, usai toda a potência da vossa intercessão e obtende-me do Senhor esta graça tão necessária. Fazei com que eu também seja feito digno dos vossos favores, afim de que a minha alma, cheia de gratidão, vos retribua um amor, que será para mim causa de bem e de virtudes. 


Assim seja. 

 

Ó Bem-aventurada Virgem Maria, mãe de Nosso Senhor Jesus Cristo Salvador do Mundo, Rainha do Céu e da Terra, advogada dos pecadores, auxiliadora dos cristãos, protetora dos pobres, consoladora dos tristes, amparo dos órfãos e viúvas, alívio das almas penantes, socorro dos aflitos, desterradora das indigências, das calamidades, dos inimigos corporais e espirituais, da morte cruel dos tormentos eternos, de todo bicho e animal peçonhentos, dos maus pensamentos, dos sonhos pavorosos, das cenas terríveis e visões espantosas, do rigor do dia do juízo, das pragas, dos incêndios, desastres, bruxarias e maldições, dos malfeitores, ladrões, assaltantes e assassinos.

 Minha amada mãe, eu prostrado agora aos vossos pés, com piedosíssimas lágrimas, cheio de arrependimento das minhas pesadas culpas, por vosso intermédio imploro perdão a Deus infinitamente bom. Rogai ao vosso Divino Filho Jesus, por nossas famílias, para que ele desterre de nossas vidas todos estes males, nos dê perdão de nossos pecados e nos enriqueça com sua divina graça e misericórdia. 


Cobri-nos com o vosso manto maternal, ó divina estrela dos montes. Desterrai de nós todos os males e maldições. Afugentai de nós a peste e os desassossegos. Possamos, por vosso intermédio, obter de Deus a cura de todas as doenças, encontrar as portas do Céu abertas e convosco ser felizes por toda a eternidade. 

Amém.



 

Introdução


Esse livro faz parte da curadoria de 2022 para o Clube de Leitores Salus. Tal curadoria foi realizada com a intenção de prestigiar e divulgar a boa literatura dos autores católicos brasileiros.


Autora


Elisa Hulshof Storarri nasceu em 1994, em Buritis (MG), a mais nova de cinco filhos. Logo em seguida sua família mudou-se para Holambra (SP). Formou-se em Design Gráfico na Universidade Federal do Paraná e atualmente vive em Jundiaí (SP) com seu marido e seu filho.


Resenha

Encontre o livro aqui.


"Trivial e banal, no entanto, tem um quê de genial." Acho que essa seria a frase que sairia da minha boca para tentar definir esse livro. 


É uma escrita que lembra um diário, mas não é; lembra uma auto biografia, mas não é; lembra um ensaio reflexivo, mas não é. De modo que, pela segunda vez nesse ano, me vi diante de um livro de Elisa Hulshof com um misto de descrença e certa admiração. 


Vale lembrar que ao escrever a Cor do Trigo a autora tinha 18 anos (vou fazer uma pausa para que você se espante...), o relato é sobre ela mesma Elisa, que cursou desing na federal do Paraná mesmo tendo uma aptidão nata para Filosofia na minha opinião. As reflexões são espalhadas em capítulos curtos que abarcam temas variados que se desenrolam na banalidade do cotidiano. Acontece que existem alguns temas aqui tratados que podem ajudar e muito caso a intenção seja uma abordagem sutil e jovem. O livro lembra em alguns pontos aqueles livros em forma de diário dos anos 90, lembra? Como "O diário da Princesa", "Diário de um banana", enfim, os vários diários publicados nessa época. O ponto positivo é que a bagagem da autora é muito rica, não sei se em quantidade, mas certamente em qualidade e valores religiosos. Ela usa muito bem a bagagem que tem. E isso aparece em meio as reflexões e devaneios hora com tom adolescente, hora com reflexões bem maduras. 


O tema que é o cerne das reflexões é a castidade, depois os relacionamentos em geral e o serviço. Basicamente foram esses os pontos que durante a leitura me pareceram mais visíveis. Tudo regado de uma "presença católica", que se mostra nas decisões que ela toma dentro do cenário dos anos 90, que ao meu ver, não deve ser esquecido, já que dá ao texto um tom de coragem realmente admirável. 


A escrita realmente é muito boa e de forma geral me lembra Chesterton e em pontos Elizabeth Gaskell. Alguns capítulos, como todo texto que trata de trivialidades, vem acompanhado do prolixo, mas não deixa de ser bem proveitoso no geral. 


Acredito que o livro possa servir bem para alcançar alguns jovens que podem se identificar muito bem com a história de uma moça católica, universitária, que divide apartamento com uma amiga, que teve problemas com namorado por conta de sua fidelidade a fé, que vai a Missa e em Retiros e ir para a Universidade na segunda. 


Particularmente não gosto de livros em primeira pessoa, auto biografias no geral, no entanto, ao termino da leitura me lembrei de um dos pontos abordados por Julian Marias em sua filosofia: a necessidade da expressão da própria trajetória biografia. O livro não tem essa intenção, não é uma autobiografia, mas fragmentos de reflexões de uma jovem; mas não pude deixar de pensar do benefício de narrar a própria trajetória e encarar os próprios pensamentos. O que torna esse livro ainda mais corajoso ao meu ver, por isso é trivial e banal, mas com um quê de genial. 


Singelamente, Ana







Ver essa foto no Instagram

Uma publicação compartilhada por Ana Paula Barros (@salusincaritate)





santo tomas e chesterton


Autor: Gilbert Keith Chesterton, mais conhecido como G. K. Chesterton, foi um popular ensaísta, romancista, contista, teólogo amador, dramaturgo, jornalista, palestrante, biógrafo, e crítico de arte inglês. Chesterton é muitas vezes referido como o "príncipe do paradoxo". Nasceu em 1874 e faleceu em 1936.

Você encontra o livro: aqui 

Podcast: São Tomás e Chesterton: aqui



Resumo: São Tomás: uma biografia (Chesterton) – Ana Paula Barros




Todo santo é homem antes de ser santo e a graça pode produzir um santo a partir de qualquer tipo humano.


“O santo é um remédio por ser um antídoto”, por isso, é comum que se confunda o santo com um veneno, porque é um antídoto, restaura a sanidade do mundo falando sobre o que o mundo despreza naquela época, fala o que precisam não o que querem. Cada geração procura por instinto o seu santo, pois se o mundo fica mundano demais, ele pode ser repreendido pela Igreja, mas se a Igreja ficar mundana demais ela não poderá ser repreendida pelo mundo. Atualmente o mundo precisa de um santo e de um filósofo, pois estamos na era da falta de bom senso. 



ABADE FUJÃO



Europeu até a medula, italiano, francês, alemão, primo do Imperador do Sacro Império Romano germano, para São Tomás toda briga internacional era uma briga de família. Frederico Barba Rosca era seu tio avô (Educandos, lembram dele?).


São Tomás nunca se descontrolava exceto quando os irmãos o sequestraram e lhe mandaram uma mulher, ele pegou um tição da lareira e usou como uma espada ardente, a mulher saiu correndo e ele traçou um sinal da cruz na porta. Por fim, voltou a sua calma habitual. Tudo isso porque decidiu ser monge e não abade, não queria cargos e assim ficou até o fim da vida.



REVOLUÇÃO ARÍSTOTÉLICA



O boi mudo

tomaram-no como estúpido, mas o “amor a verdade supera sua humildade”, mesmo imerso em teorias e distraído, era dotado de enorme bom senso, Alberto, seu professor disse: “Vós o chamais de boi mudo, eu vos digo que esse boi mugirá tão alto que seus mugidos ecoarão pelo mundo”.


Em épocas conturbadas é justamente quem tenta conservar as coisas o acusado de desconcertá-las, assim foi com ele também. A Igreja começou sendo platônica, na Idade Média superou o platonismo e o aristotelismo, mas no século XIX o homem moderno se apaixonou-se pelo antigo grego e romano, descartando a Idade Média e intitulando-a como infecunda. As ideias pré-medievais comicamente ainda persistem na mente moderna, é a ideia, por exemplo, de que os astros governam nossas vidas e de que somos todos um, que o homens compartilham uma única mente!


São Tomás fez uma revolução aristotélica religiosa, “converteu Aristóteles”, fez isso pois viu que o povo estava deixando escapar a doutrina com ideias como as anteriores. Isso causou muita confusão, mas São Tomás, com calma característica empreendeu um trabalho colossal. Era franco e apresentou tudo sem colorido, não um poético com o era Santo Agostinho, mas ainda poético em sinceridade e calma. Até a sua segunda onda de indignação que aconteceu diante da tese de Siger Brabante.


Resumidamente: São Tomás diz que existe uma verdade e que esta não pode se contradizer, Brabante dizia, por sua vez, que podiam existir verdades contraditórias (por exemplo, "todos os caminhos levam a Deus") essa foi a última batalha do boi mudo e como na primeira ele achou um tição ardente apropriado: “Vide nossa refutação do erro, não se baseia em documentos da fé, mas nas razões e declarações dos próprios filósofos. Se depois disso houver alguém que, orgulhoso de sua presumida sabedoria, deseje contestar o que escrevemos, que o faça não pelos cantos ou diante de meninos, que não tem o poder de julgar questões tão difíceis. Que responda abertamente, se ousar. E virá então confrontá-lo não apenas eu, que sou o mais insignificante dos homens, mas muitos outros que se dedicam ao estudo da verdade, nós combateremos seus erros ou curaremos sua ignorância.”


São Tomás acreditava em argumentar nos termos do oponente, por exemplo, não adianta dizer a um ateu que ele é um ateu, por isso, São Luís, o Rei da França dizia que devemos argumentar com os infiéis como verdadeiros filósofos ou “enfiar-lhe a espada no corpo o mais fundo que puder”. 


Era uma mente absorta em seus pensamentos

Um dia em um jantar com o rei São Luís, São Tomás, absorto em pensamentos esmurra na mesa e brada: “E isso silenciará os Maniqueu”. São Luís, mesmo vendo o espanto dos convidados, manda que busquem papel para que São Tomás anote a ideia que teve.


A parte fundamental da filosofia tomista, fruto dessa mente laboriosamente calma, é o louvor a vida. São Tomás diante da fórmula “ser ou não ser” diria certamente “ser”. Se basear na vida dentro do contexto da queda, sem jamais aparta-se da bondade da Criação, é um ponto fundamental para entender a filosofia católica.



VIDA REAL DE SANTO TOMÁS



“Pode-se dizer que a coisa que separa o santo dos homens ordinários é sua prontidão em se confundir com os homens ordinários”. 

Ordinário vem da palavra “ordem”. O santo abandonou o desejo de se destacar, é o superior que jamais quis ser superior. Santo Tomás era um homem corpulento e generoso, distraído numa contemplação ativa, quando não estava lendo estava andando de um lado para o outro no claustro travando debates em pensamento. O absorto, prático e místico. Ele pensava de forma contemplativa sem nunca perder a calma característica. Um aristocrata intelectual não um esnobe intelectual.


Uma presença que se torna detectável gradualmente, mas que provavelmente tinha uma vida mística que se esforçava para esconder. Um dia ao escrever sobre a Santa Eucaristia, depois de orações e pedir por orações, foi até o altar, jogou o pergaminho aos pés do crucifixo e se virou para a oração, o Senhor desceu da cruz e pairou sobre o pergaminho e disse: “Tomás, escrevestes bem sobre o Sacramento do meu corpo”, assim contam os monges que viram a cena ao espiá-lo.


Foi dito que ele poderia restaurar filosofia inteira sozinho se um incêndio a tivesse destruído. Em seus debates pensava em duas coisas: a clareza e a cortesia. Acreditava que essas qualidades práticas influenciavam a conversão.


E assim fez até o seu último combate, encerrado com santo furor, em amor pela verdade que não se contradiz. Possuía um coração tão puro, que o confessor de sua última confissão, pouco tempo depois do último combate com Brabante, disse que parecia a confissão de um menino de cinco ano.


Esse santo homem supriu a necessidade de um homem normal por uma filosofia normal, baseada na realidade: a existência existe, uma coisa não pode ser e não ser, que existirá um falso e um verdadeiro, que não pode haver dúvidas do ser mesmo com a mutabilidade à vista, que tudo que se move é movido por outro, que um ovo é um ovo e não uma pedra.


Para ele mesmo as coisas leves eram graves, pois dedicava atenção ao que fazia, tudo importa, por isso sua obra abarca praticamente os atos grandes e pequenos de um homem. 

Buscava nos deixar um cristianismo sobrenatural e não antinatural, uma filosofia imortal.



Resumo: Ana Paula Barros

Transcrição de texto: Bruna Rodrigues

Revisão: Ana Paula Barros

Edição de áudio: Alexandra Bitencourt






Já escutou aquele conto do cachorro que viu a lebre? Bem... uma vez um cachorro viu uma lebre e saiu correndo, outros cães empolgados com o seu arranque na corrida, saíram atrás dele e todos correram, muito, muito. Acontece que isso durou muito tempo e aqueles cães que não viram a lebre resolveram parar de correr, mas o cão que a viu continuou, simplesmente porque ele a viu. 

O evangelizador é aquele que viu. O quê ele viu, depende do que o Senhor permitiu que visse. Eu, por exemplo, vi que o Senhor me via. Existem outros evangelizadores que viram outras coisas na imensidão de Deus. Depois disso é muito difícil parar de correr. 


Uma vez Santo Antônio disse em um sermão que Jesus passa correndo e nós vamos correndo atrás dele e enquanto corremos não conseguimos deixar de gritar aos que estão parados: "não querem seguir Jesus?". Um evangelizador é alguém que viu e quer mostrar o que viu, quer compartilhar a alegria de ter visto e de correr.


Acontece que correr pode fadigar, principalmente se não existe um preparo e uma alimentação adequada. Correr também exige um estado de espírito adequado. Já conheceu algum atleta ou um atleta amador? Eles buscam constantemente um estado de espírito que permita superar os percalços de ser atleta. 


O mesmo vale para o evagelizador. Seja lá qual o seu Fiat no Corpo Místico de Cristo é preciso se atentar a alguns cuidados.


Equilíbrio entre trabalho e descanso


Começo por um ponto solenemente esquecido, principalmente por esta que lhe  escreve. Eu sei, existe tanto trabalho e ao mesmo tempo tão pouca gente... mas não podemos pular o descanso ou ao menos trocar de uma função ativa para uma silenciosa com mais frequência. Repita comigo: não podemos pular o descanso (rsrs).


Eu sei, você deve estar a pensar que nós descansaremos no Céu. Assim também espero. Mas também preciso lhe informar que o descanso é algo previsto por Deus, por isso dormimos e cumprimos o preceito do domingo e festas. Descanse. O descanso gera força para continuar, desanuvia a mente, nos faz ver novas formas de abordagem e, principalmente, nos faz aparar os excessos. Ficar fixado demais pode nos fazer não enxergar as coisas direito. 


Me parece que o Senhor quer que paremos um pouco. "Devagar, viva devagar". Descanse a mente e o coração senão a oração não gerará nutrição. 


Vida Sacramental

Com o descanso em dia, a vida sacramental encontra um estado de espírito mais propício para florescer. De nada vale semear e semear, se em nós nada brota. Esse é um ponto importante: manter o estado interior propício para receber as sementes que cada sacramento nos oferece. 


Para isso também é preciso tirar as ervas daninhas. Quando se estuda, se é um formador, é frequente cairmos em algumas cascas de banana pelo caminho. As mais comuns, atualmente, são a revolta e a bajulação. A primeira por ver os erros com mais clareza e portanto se revoltar, a segunda por querer ter um lugar, ser bem visto e quisto. Os dois geram um estado de alma bem ruim, já que podem levar a soberba. Ambos devem ser remediados na confissão.


Veja bem, nenhum evangelizador deve basear-se em bajulação, em querer ostentar seus contatos ou sua influência e infelizmente isso é muito comum. Isso é ruim pois favorece que o povo caia na armadilha antiga de se alistar a pregadores ou a um grupo de pregadores. Já a revolta faz a alma um turbilhão incapaz de passar a doutrina de forma serena, interessantemente se tornou um estado de espírito muito bem quisto pelo povo, acredito que vem do desejo de ver polêmicas a todo tempo. 


A conduta do evangelizador deve favorecer o povo, não alimentando, assim, as suas inclinações imperfeitas. Basicamente se o povo quer agitação desmedida, o evagelizador deve buscar ensinar o silêncio e a oração. Se o povo está apático deve buscar falar das coisas elevadas e da vida dos santos, não buscar agita-los corporalmente pois só iria levar de um estado ruim para outro, de inquietação. Se o povo não tem atenção aplicada busque lhes mostrar os motivos modernos da mente vagante. 


A visão do que é bom e ruim, essa acuidade, vem de uma vida de oração real. Momentos de silêncio. São nesses momentos que descobrimos o que temos dentro de nós. Quando isso acontece podemos olhar com compaixão para o restante do Corpo Místico e buscar ajudar efetivamente. 

A oração pausada, diligente e amorosa é o núcleo da evangelização. Qualidade não quantidade.



Trabalho


O trabalho é passar a Doutrina pura. Não é fácil devido a uma questão bem simples: humanidades. Nós somos humanos e evagelizamos humanos, aí está toda a questão. 


Mas com o tempo podemos vencer o respeito humano e falar a doutrina como ela é. Com o tempo a fé no poder da Doutrina aumenta. 


A Doutrina vem do Evangelho. A Palavra que o Senhor nos deixou é espírito e vida, portanto não carece, mesmo, de invenções. É estranho falar isso, mas nos momentos mais cruciais de evangelização não adianta em nada usar dinâmicas, invencionices, só adianta uma resposta curta e pura como o Evangelho. 


As pessoas possuem intuição, sabem quando alguém está enrolando ou deixando a doutrina mais suave, elas sabem quando receberam o Evangelho porque é sólido, é preciso mastigar. As pessoas sabem por intuição que o Evangelho é assim, mesmo quando não gostam, elas sabem que é Verdade. 


Por fim... vamos confiar que as pessoas podem aprender? Não tenha receio de indicar livros, filmes, falar termos teológicos e explicá-los, citar os santos e dizer onde encontrar mais coisas. As pessoas são inteligentes, talvez mais do que nós. Do que adianta evangelizar se nós não damos a elas o benefício de acreditar que elas conseguem? Não se esqueça, cada um deles é um santo em potencial, nossa tarefa é acreditar que o Evangelho ativa esse potencial. E para isso devemos usar toda a riqueza que a Igreja tem. 


Que o Senhor faça nosso trabalho frutífero. 

Singelamente, Ana












Uma vez, uma princesa teve que beijar um sapo. Bem, em poucos contos o príncipe, que é símbolo do corpóreo, do terrestre, e muitas vezes do Senhor, aparece de forma tão degradante.

Um homem ligado demais às coisas terrestres se torna animalesco e, além disso, asqueroso.

Lembra que a mulher simboliza a alma nos contos? O etéreo transforma em homem o que estava rebaixado ao asqueroso, longe de sua humanidade e muito mais de sua herança celeste.

Mas veja bem, o conto não mostra a feliz arte de apaixonar-se por um traste. Sinal disso é que a princesa não estava realmente apaixonada quando o beijou. Em algumas versões, trata-se de um ato de piedade depois que ela sabe toda a história. Ela queria ajudá-lo.

O conto demonstra o poder da influência feminina na edificação e formação do masculino. Existem transformações no homem que só a presença feminina pode gerar. Essa presença não precisa ser romântica, basta que exista e o sapo poderá se tornar um príncipe.

É um conto sobre a arte feminina de transmutar os sapos que nos cercam, muitas vezes somente existindo, desde que seja uma existência edificante.

Ps: alunos do Educa-te, esse pedacinho pode ser ligado aos livros que trabalhamos no ciclo dois do Clube do Livro Virtudes e Literatura + o Ciclo 1 do curso Mulher Católica, da quinta até a décima aula.




A Bela Adormecida é um conto um tanto quanto tenebroso. O fato é que, nos contos, a mulher representa a alma e o homem o corpo ou o próprio Senhor.

A Bela encontrou o fuso, ou o fuso a encontrou, e ela caiu num sono profuuuuundo. Todo mundo no castelo também caiu num sono profundíssimo.

Veja bem, a mulher representa a alma humana nos contos (poderia falar da bruxa também, mas não vou; mas ela está inclusa nesse panorama aí também). A Bela Adormecida é o símbolo da alma que caiu num sono profundo após encontrar-se com a provação. Ela simboliza o “sono de ausência existencial” da alma em pecado (vou te dar um tempo para respirar, respira, caríssimo, respira). Ela é despertada quando o príncipe (que é símbolo do Senhor nesse caso) entra lá no castelo-tumba e a resgata com um beijo, que é a união desses dois símbolos, e ela, então, desperta. Lembra que tem um dragão lá em algumas versões, né? Não preciso lhe explicar agora o simbolismo do dragão e por que é o príncipe quem sempre mata o dragão e não a princesa.

Bem, o que talvez você não saiba é que existe um outro conto com um fuso, algo como “O fuso, a lançadeira e a agulha”. Nele, o fuso é responsável por encontrar o amado da moça e sai saltitando para buscá-lo.

A mulher é a alma e o homem o verdadeiro amado da alma.

Portanto, os símbolos importam! Nós é que não sabemos mais nada sobre o poder deles.

Concluímos que a moral da história é que não podemos deixar a alma adormecida e inerte; ela deve ser vivificada na união com o Senhor. Uma alma dormente faz adormecer todos que a cercam; uma alma viva vivifica os demais.

Ps: antes que alguém invente um curso só sobre isso (acredite, vai acontecer, escreve o que estou falando rsrs), já aviso que tem aulas sobre esses pontos simples, pois são mesmo, lá no Educa-te, como apoio de cursos.



Indicação de leitura: 

Os 77 melhores contos dos Irmãos Grim: aqui






Você se lembra daquele conto “A Tartaruga e a Lebre?”

A moral da história é que a lebre era convencida e preguiçosa, e a tartaruga era esforçada, seguia constantemente e calmamente, e por isso ganhou a corrida. O detalhe é que ela sabia que ia ganhar. O convite para a corrida foi feito pela tartaruga, que sabia que em algum momento a lebre, confiando demais na vitória, não por ser boa, mas por achar a tartaruga muito ruim, iria fazer algo que a faria perder.

O que talvez você não saiba é que esse conto tem versões, como todos os contos. Uma delas, que é a que eu me lembro mais, é que a tartaruga fez um acordo com outras tartarugas e cada uma fez uma parte da corrida. A lebre, convencida que era, ficou estarrecida ao se ver sempre atrás da tartaruga mesmo ultrapassando-a. Segundo esse conto, a lebre recebeu uma lição não pelo esforço da tartaruga, mas por sua “esperteza”. Essa versão me lembra muito a fala do Nosso Senhor sobre a esperteza dos que vivem no mundo e a lerdeza dos filhos da luz.

Resolvi falar sobre esse conto porque gosto de falar sobre contos. Sou tão focada nisso que fiz aulas no Educa-te para o assombro dos meus alunos rsrs, mas eles gostaram. Então estou aqui falando um picadinho pra vocês, só por gosto mesmo. Podemos nos relembrar da necessidade de sermos mais espertos que os do mundo e de não achar que o deboche pode nos favorecer na corrida, seja ela espiritual ou temporal."Lá vem dona tartaruga, vem andando sossegada, vou sair da frente dela pra não ser atropelada!” Cantava, debochando, a lebre da pobre tartaruga.

Um dia, a tartaruga resolveu fazer uma aposta com a lebre:

- Estou certa de que posso ganhar de você numa corrida! Desafiou a tartaruga.
- A mim?! Debochou a assustada lebre com o desafio.
- Sim, a você, disse a tartaruga. Façamos nossas apostas e vejamos quem ganha a corrida!


Pintura: The Fortuise de Annie Steg Gerard



Indicação de Leitura

As fábulas de Esopo: aqui
Fábulas de La Fontaine: aqui




Pensei em falar um pouco sobre um livro assim que vi essa imagem. O Jardim Secreto é uma daquelas histórias que ficam na mente. A primeira vez que o li foi aos 15 anos. Era um exemplar da biblioteca da escola pública onde eu estudava, uma biblioteca do tamanho de um quarto debaixo de uma escada, com três estantes de ferro abarrotadas de livros que ora eram esquecidos, ora surrupiados.

A narrativa é cheia de boas reflexões, e a pequena Mary é o exemplo de alguém que floresce quando se abre para a vida. O livro inteiro trata sobre a vida e as maneiras de viver.

O Jardim Secreto é um lugar fértil, que tem vida, uma vida secreta, e essa vida acaba vivificando quem passa seu tempo ali. Essa abertura para a vida muda o pensamento dessas pessoas.

“Uma das coisas novas que as pessoas começaram a descobrir no último século é que os pensamentos – nada mais que simples pensamentos – têm tanta força quanto baterias elétricas e podem ser tão nocivos quanto um veneno.”

“Onde se cultiva uma rosa, não crescem cardos.”

Vocês sabem que não sei falar muito bem sobre oração, mas acredito que a oração é esse momento em que entramos no Jardim Secreto. Não se trata de palavras, é como colocar a alma à disposição para receber o influxo da Vida e da Graça… as palavras são somente a expressão verbal dessa realidade.

O Senhor disse que as palavras que nos disse são espírito e vida. A oração é esse momento de recepção dessa Palavra Sopro, que muda o pensamento, prepara a terra e faz crescer rosas.

E o ensinamento mais importante do livro é que a realidade, a verdade, é o que está dentro do jardim e não o que está fora. Interessantemente, é o mesmo ensinamento da Bíblia: a verdade, a realidade, é a história ali narrada e não o que nós podemos ver; nós só vivemos num fragmento da realidade, o fragmento visível. Jardim.

E só temos a visão de um fragmento desse fragmento. Secreto.

Quanto maravilhamento nos aguarda dentro desse Jardim Secreto?


Indicação de Leitura
Box Jardim Secreto + A Princesinha: aqui
Jardim Secreto: aqui





Reflexão 1 
7 de junho de 2022


A Alice dormiu e depois caiu, caiu, caiu e foi parar no País das Maravilhas, que é maravilhosamente cheio de coisas estranhas. O conto chega a dar medo com aquele sorriso que paira no ar, lembram?

Assim que chega no maravilhoso país, ela encontra o gato. Veja só que diálogo interessante:

“Alice: - Para onde vai esta estrada? Gato: - Para onde você quer ir? Alice: - Eu não sei, estou perdida. Gato: - Para quem não sabe para onde vai, qualquer caminho serve.”

Uma alma perdida que entra em si mesma, uma alma perdida em si mesma. O País das Maravilhas está dentro da Alice, é a própria Alice.

Interessantemente, ela está destinada a matar um dragão. Veja bem, dentro dela mesma, ela está destinada a matar um dragão, a lidar com duas rainhas irmãs contraditórias, a fazer bons amigos um tanto doidinhos, outros medrosos, outros pequenos corajosos.

Tudo se passa como um sonho muito louco, mas no fim a Alice enfrenta um dragão e ganha. No fim, ela sabe para onde quer ir. A narrativa toda é a luta interior de uma alma que se perdeu em si, mas no fim se encontra em si mesma.

Ela fica pequena para entrar, enorme quando já está lá dentro e no tamanho normal quando vence o dragão. Ela só vence quando tem a real proporção de quem ela é. Mas mesmo assim precisa dizer cinco coisas impossíveis para cogitar vencer.

Nos contos, o que é improvável, dentro da própria narrativa fantástica do conto que muitas vezes já é improvável, é símbolo da Graça, da Ação Divina. A própria entrada nesse país pode ser vista dessa forma e, quando ela fala “coisas impossíveis”, também nos remete a essa ação.

Por fim, chegamos à conclusão que precisamos saber para onde estamos indo e que qualquer caminho que tomarmos nos leva ao momento de matar dragões. Lembra? A Alice dormiu, ou caiu num buraco e desmaiou, pois estava fugindo, mas aí, quando ela entrou em si, não teve para onde fugir. Precisou diminuir e depois crescer e depois ser ela mesma, somar com a Graça e aí vencer.

Boas lonjuras para você!







Reflexão 2 
10 de agosto de 2022

“… – Mas eu não quero ficar entre gente maluca – Alice retrucou.

– Oh, você não tem saída – disse o Gato – Somos todos malucos aqui. Eu sou louco. Você é louca.

– Como sabe que eu sou louca? – perguntou Alice.

– Você deve ser – afirmou o Gato – ou então não teria vindo para cá. …”.

“Meu Deus, meu Deus! Como tudo é esquisito hoje! E ontem tudo era exatamente como de costume. Será que fui eu que mudei à noite? Deixe-me pensar: eu era a mesma quando me levantei hoje de manhã? Estou quase achando que posso me lembrar de me sentir um pouco diferente. Mas se eu não sou a mesma, a próxima pergunta é: ‘Quem é que eu sou?’. Ah, essa é a grande charada!”

A última vez que falei sobre a Alice, disse que o País das Maravilhas era ela mesma, a Alice. Ela estava perdida nela mesma e nem reconheceu todo o mundo fantástico que estava dentro dela. Nem sempre é fácil se deixar cair no buraco e: “desde que cheguei a esse mundo, só escuto o que tenho que fazer e quem eu tenho que ser. Já fui encolhida, esticada, esfolada, escondida num bule de chá, já fui acusada de ser e não ser a Alice certa, mas esse sonho é meu, eu decido o que fazer a partir de agora, eu faço o meu destino.” Não é fácil tomar decisões, eleger, escolher, ter pontos inegociáveis. Todos querem nos esticar, amassar, dobrar, esfolar, nos enfiar no bule de chá mais próximo. Os diversos ciclos sociais nos fazem ter personalidades 1, 2, 3 e 4 para grupos 1, 2, 3 e 4. Acontece que isso gera fragmentação. Buscar a integralidade é a forma mais honesta de viver. Mas para isso é preciso entrar no mundo que só loucos entram, nosso fantástico mundo interior, matar um dragão lá e sair sabendo quem somos.

É claro que contamos com a Graça para isso, não podemos fazer nada sozinhos, mas tampouco podemos esperar tudo pronto como aturdidos assumidos.

“Uma única coisa é necessária: a solidão. A grande solidão interior. Ir dentro de si e não encontrar ninguém durante horas, é a isso que é preciso chegar. Estar só, como a criança está só.” Rainer Maria Rilke

Já parou para pensar que ser como uma criança é ter a plenitude de si e de sua riqueza interior, como uma criança brincando plena e ricamente só?

Boas lonjuras pra você!




Indicação de leitura: 

Alice no País das Maravilhas (Ed: Zahar, comentada e ilustrada): aqui





Eu sei, estou falando muito sobre a influência da internet, mas não vejo como não falar sobre isso. Todas as relações humanas mudaram por conta da internet, muitas positivamente e outras negativamente. Aqui busco expor o que não é muito comentado por aí. Como estudo e abordo filosofia, não posso deixar de fazer o que se faz em filosofia: perceber.

O ponto é que a internet alterou o eixo das interações sociais, pronto, é isso. Não nos relacionamos baseados num “nós” e sim num “eu”. Além da soberania do “eu interneteiro” — que falei no texto, pouco bem recebido, da “obrigação de ser alegre” — que pode cancelar, pular, calar, pausar, mutar alguém com toda maestria, parece existir também uma alteração brutal na empatia.

Você provavelmente já escutou que não é muito bom interromper alguém que está falando de um problema para contar os seus. Sabe aquele “eu também, menina, aconteceu…” que às vezes sai da boca sem percebermos? Como se o nosso problema fosse tão ou mais horrível… Pois é, isso é falta de empatia e também é um sinal de que achamos que o mundo gira em torno do nosso umbigo.

Acontece que essa situação é o modus operandi da internet. O “eu” está no comando de tudo, não existe um “nós” nas interações, um “eu falo, depois, você fala”; não existe a imprevisibilidade que uma conversa fora da internet oferece. Dessa forma, é super comum que as pessoas façam monólogos e não notem que isso não é bom. Ninguém quer conversar, discutir sobre algo; existem somente monólogos em todos os lugares. Até mesmo nos comentários é comum que as respostas sejam baseadas no “eu” e não na percepção de uma relação. Parece ser a mesma interação que se tem com um caixa eletrônico.

Isso é interessante, quando vemos o que acontece em locais com muitos “seguidores”, onde deveria existir muita relação, existe somente um monólogo de todos os lados. Não surpreende que estejamos tão inaptos para ver opiniões diferentes ou que tudo seja visto como um debate exaustivo, como um cabo de guerra imaginário em que os lados adquirem adeptos apaixonadamente odiadores dos adeptos do lado oposto.

Esse comportamento é muito semelhante ao dos coríntios que se apegavam a pregadores e entravam em debates sobre isso. São Paulo os corrigiu dizendo que isso era a característica de uma espiritualidade infantil. De fato, se notarmos a história, veremos como ainda não aprendemos. São Tomás e São Boaventura não concordavam em vários pontos; muitos dos seus livros surgiram por conta dessas questões e, mesmo assim, eram amigos e se tornaram santos e doutores da Igreja. São Vicente Ferrer apoiou por um tempo o antipapa Clemente, pois mesmo com dons proféticos errou ao ver a realidade política do alto clero. Depois se arrependeu e apoiou o papa Urbano (já apoiado por Santa Catarina). O mesmo aconteceu com Santa Coleta e, veja bem, ambos lutavam contra os hereges com sucesso, mesmo não vendo com clareza essa questão. O que quero dizer com isso? Quero dizer que as pessoas erram, é normal que exista erro na percepção da realidade, já que existe uma série de coisas que não vemos e não sabemos. As bolhas só agravam essa realidade.

Recentemente, eu recebi umas respostas dizendo que eu refuto umas pessoas. Acontece que, espantosamente, nunca nem mesmo pensei nelas quando escrevi e me arrisco a pensar que meus pensamentos não pousaram nelas nos últimos, no mínimo, um ano. Não é estranho essa visão sobre as pessoas, seus trabalhos e relações?

Partindo desse mesmo ponto, também não é estranho lermos tudo com tom mental de briga? Parece estranho, mas suspeito que um número significativo de pessoas lê as coisas com os tons da briga da novela mexicana mais esfarrapada.


Sempre cito esse exemplo, mas vale falar novamente. Apesar de tantas interações, nós carecemos das sutilezas de antigamente. Estamos em contato com tanta gente, mas perdemos o tato social que uma pessoa de uma cidadezinha de antigamente, com seus seis familiares próximos e vinte conhecidos, tinha e tinha muito. A sutileza de notar as pessoas, ler os gestos, respeitar temperamentos, observar e se encantar com realidades diferentes da nossa.

Acredito que podemos criar uma bolha com os recursos que temos. Veja bem, além de expandir horizontes, estamos restringindo horizontes de convivência. Por exemplo, se eu sou professora e só acompanho professores, estou restringindo meus horizontes, pois eu vivo num mundo em que existe uma multidão de outras coisas que são interessantes. Eu posso (e devo) selecioná-las, claro, mas dentro de um leque maior. No entanto, o que acontece é o oposto: as mães seguem mães, as noivas seguem noivas, os briguentos seguem briguentos. Veja que coisa interessante: as pessoas querem cópias do que elas já vivem, cópias delas mesmas.

Esse é o ponto mais interessante no deslocamento gerado pela internet. Em 2012-2013, me lembro que ficávamos fascinados com um congresso on-line. Foi o ano que os congressos começaram a surgir. Tudo era recebido com muita gratidão, afinal, um professor permitiu que sua aula fosse vista por outras pessoas fora do congresso. A generosidade do professor era recebida com gratidão. Agora isso se tornou fácil demais. Podemos aprender tudo pela internet, mas não podemos aprender como ser alguém que nota as pessoas, e a gratidão foi solenemente esquecida. A internet poderia ser um lugar para treinar a capacidade de ver outras realidades além da nossa. Que graça tem criar um universo de cópias?

Usar a internet pode ser uma semeadora de pertencimento. Você pode encontrar a sua turma pela internet, estudar, crescer, mas isso só será verdadeiro se não deixarmos de lado o fator inerente à criação: nós não somos iguais. Criar uma bolha de pessoas que vivem o mesmo que você (não me refiro a coisas morais e de princípios) pode gerar um deslocamento da realidade criada e uma inaptidão para viver no mundo.

Singelamente, Ana







 


 

devocional setembro as dores da santíssima virgem


A igreja celebra duas festas em honra de Nossa Senhora das Dores: a primeira na sexta feira da semana da paixão, e a segunda no dia 15 de setembro. A primeira é celebrada na Igreja desde 1727, instituída pelo papa Bento VIII.

Em revelações à Santa Brígida, Nossa Senhora prometeu conceder Sete Graças a quem rezar, todos os dias, Sete Ave-Marias em honra das suas Dores e Lágrimas.

Com aprovação Eclesiástica

Eis as Promessas:
  • Porei a paz em suas Famílias.
  • Serão iluminados sobre os Divinos Mistérios.
  • Consolá-los-ei em suas penas e acompanhá-los-ei nas suas aflições.
  • Conceder-lhes-ei tudo o que me peçam contanto que não se oponha à vontade adorável do Meu Divino Filho e à santificação das suas almas.
  • Defendê-los-ei nos combates espirituais contra o inimigo infernal e protegê-los-ei em todos os instantes da vida.
  • Obtive do Meu Filho que, os que propaguem esta devoção (às minhas lágrimas e Dores) sejam transladados desta vida terrena à felicidade eterna, diretamente, pois ser-lhes-ão apagados todos os seus pecados e o Meu Filho e Eu seremos a sua eterna consolação e alegria.



 No livro Glórias de Maria, Santo Afonso Maria de Ligório nos conta as graças prometidas por Nosso Senhor Jesus Cristo aos devotos de Nossa Senhora das Dores.

Eis as Promessas:
  • 1ª) Esses devotos terão a graça de fazer verdadeira penitência por todos os seus pecados antes da morte;
  • 2ª) Jesus lhes imprimirá no coração a memória de sua Paixão dando-lhes depois um prêmio especial no céu;
  • 3ª) Ele guardá-los-á em todas as tribulações em que se acharem, especialmente na hora da morte;
  • 4ª) Por fim os deixará nas mãos de sua Mãe para que deles disponha a seu agrado, e lhes obtenha todos e quaisquer favores.



sete de nossa senhora





Oração Inicial:
Virgem dolorosíssima, seríamos ingratos, se não nos esforçássemos em promover a memória e o culto de vossas dores, vosso Divino Filho tem vinculado à devoção de vossas dores, particulares graças para uma sincera penitência, oportunos auxílios e socorros em todas as necessidades e perigos. Alcançai-nos, Senhora, de vosso Divino Filho, pelos Méritos de vossas Dores e lágrimas, a graça .....
Creio, Pai-Nosso, Ave-Maria em honra a Santíssima Trindade.

1ª Dor:
Pela dor que sofrestes ao ouvir a profecia de Simeão, de que uma espada transpassaria o vosso Coração, Mãe de Deus, ouvi a nossa prece!
Ave Maria...

2ª Dor:
Pela dor que sofrestes quando fugistes para o Egito, apertando ao peito virginal o Menino Jesus, para salvar das fúrias do ímpio Herodes, Virgem Imaculada, ouvi a nossa prece!
Ave Maria...

3ª Dor:
Pela dor que sofrestes quando da perda do Menino Jesus por três dias, Santíssima Senhora, ouvi a nossa prece!
Ave Maria...

4ª Dor:
Pela dor que sofrestes quando viste o querido Jesus com a Cruz ao ombro, a caminho do calvário, virgem Mãe das Dores, ouvi a nossa prece!
Ave Maria ....

5ª Dor:
Pela dor que sofrestes quando assististes à morte de Jesus, crucificado entre dois ladrões, Mãe da Divina graça, ouvi a nossa prece!
Ave Maria ....

6ª Dor:
Pela dor que sofrestes quando recebestes em vossos braços o corpo inanimado de Jesus, descido da Cruz, Mãe dos Pecadores, ouvi a nossa prece!
Ave Maria...

7ªDor:
Pela dor que sofrestes quando o Corpo de Jesus foi depositado no sepulcro, ficando vós, na mais triste solidão, Senhora de todos os povos, ouvi a nossa prece!
Ave Maria ....


Oração Final:
Daí-nos Senhora, a graça de compreender o oceano de angústias que fizeram de vós a “Mãe das Dores”, para que possamos participar de vossos sofrimentos e vos consolemos pelo nosso amor e nossa fidelidade. Choramos convosco, ó Rainha dos mártires, na esperança de ter a felicidade de um dia nos alegrarmos convosco no céu.
Amém.



Conteúdo adicional: Meditações sobre as Dores da Santíssima Virgem pelo Venerável Fulton Sheen
Newer Posts
Older Posts

Visitas do mês

"Pois o preceito é lâmpada, e a instrução é luz, e é caminho de vida a exortação que disciplina" - Provérbios 6, 23

Ana Paula Barros

Especialista em Educação Clássica e Neuro Educação. Graduada em Curadoria de Arte e Produção Cultural. Professora independente no Portal Educa-te (desde 2018). Editora-chefe da Revista Salutaris e da Linha Editorial Practica. Autora dos livros: Modéstia (2018), Graça & Beleza (2025).

Possui enfática atuação na produção de conteúdos digitais (desde 2012) em prol da educação religiosa, humana e intelectual católica, com enfoque na abordagem clássica e tomista.

Totus Tuus, Maria (2015)




"Quem ama a disciplina, ama o conhecimento" - Provérbios 12, 1

Abas Úteis

  • Sobre Ana Paula Barros, Portifólio Criativo Salus e Contato Salus
  • Projetos Preceptora: Educação Católica
  • Educa-te: Paideia Cristã
  • Revista Salutaris
  • Salus in Caritate na Amazon
  • Comunidade Salutares: WhatsApp e Telegram Salus in Caritate
"A língua dos sábios cura" - Provérbios 12, 18

Arquivo da década

  • ►  2025 (15)
    • ►  maio (3)
    • ►  abril (4)
    • ►  março (1)
    • ►  fevereiro (1)
    • ►  janeiro (6)
  • ►  2024 (48)
    • ►  dezembro (16)
    • ►  novembro (4)
    • ►  outubro (3)
    • ►  setembro (6)
    • ►  agosto (2)
    • ►  julho (1)
    • ►  junho (1)
    • ►  maio (3)
    • ►  abril (2)
    • ►  março (3)
    • ►  fevereiro (3)
    • ►  janeiro (4)
  • ►  2023 (64)
    • ►  dezembro (2)
    • ►  novembro (2)
    • ►  outubro (7)
    • ►  setembro (5)
    • ►  agosto (10)
    • ►  julho (7)
    • ►  junho (8)
    • ►  maio (5)
    • ►  abril (3)
    • ►  março (5)
    • ►  fevereiro (4)
    • ►  janeiro (6)
  • ▼  2022 (47)
    • ►  dezembro (4)
    • ►  novembro (5)
    • ►  outubro (8)
    • ▼  setembro (14)
      • Novena a Nossa Senhora do Bom Remedio
      • O que realmente é o Vício da Vaidade
      • Oração à Santa Teresinha para alcançar uma graça t...
      • Novena de Nossa Senhora do Desterro
      • A cor do Trigo (Elisa Hulshof)
      • Resumão: Santo Tomás de Aquino - uma biografia (Ch...
      • Aos que evangelizam
      • A Princesa e o Sapo
      • A Bela Adormecida
      • A Tartaruga e a Lebre
      • O jardim secreto
      • Alice no País das Maravilhas
      • O deslocamento social que a internet gera
      • Setembro: As 7 Dores de Nossa Senhora
    • ►  agosto (1)
    • ►  junho (2)
    • ►  abril (2)
    • ►  março (5)
    • ►  fevereiro (4)
    • ►  janeiro (2)
  • ►  2021 (123)
    • ►  dezembro (2)
    • ►  novembro (5)
    • ►  outubro (16)
    • ►  setembro (7)
    • ►  agosto (12)
    • ►  julho (7)
    • ►  junho (7)
    • ►  maio (10)
    • ►  abril (11)
    • ►  março (8)
    • ►  fevereiro (13)
    • ►  janeiro (25)
  • ►  2020 (77)
    • ►  dezembro (2)
    • ►  novembro (7)
    • ►  outubro (8)
    • ►  setembro (7)
    • ►  agosto (8)
    • ►  julho (9)
    • ►  junho (10)
    • ►  maio (7)
    • ►  abril (6)
    • ►  março (8)
    • ►  janeiro (5)
  • ►  2019 (80)
    • ►  dezembro (43)
    • ►  novembro (1)
    • ►  outubro (3)
    • ►  setembro (4)
    • ►  agosto (3)
    • ►  julho (2)
    • ►  junho (3)
    • ►  maio (5)
    • ►  abril (1)
    • ►  março (10)
    • ►  fevereiro (3)
    • ►  janeiro (2)
  • ►  2018 (21)
    • ►  dezembro (3)
    • ►  novembro (1)
    • ►  outubro (1)
    • ►  setembro (1)
    • ►  agosto (6)
    • ►  junho (5)
    • ►  maio (1)
    • ►  março (1)
    • ►  fevereiro (1)
    • ►  janeiro (1)
  • ►  2017 (18)
    • ►  dezembro (4)
    • ►  novembro (1)
    • ►  outubro (3)
    • ►  agosto (3)
    • ►  julho (2)
    • ►  junho (2)
    • ►  maio (1)
    • ►  abril (1)
    • ►  janeiro (1)
  • ►  2016 (13)
    • ►  dezembro (2)
    • ►  outubro (3)
    • ►  setembro (2)
    • ►  agosto (1)
    • ►  julho (1)
    • ►  abril (1)
    • ►  fevereiro (2)
    • ►  janeiro (1)
  • ►  2015 (1)
    • ►  dezembro (1)

Temas Tratados

  • A Mulher Católica (77)
  • Arte & Literatura (43)
  • Biblioteca Digital Salus in Caritate (21)
  • Cartas & Crônicas & Reflexões & Poemas (59)
  • Celibato Leigo (6)
  • Cronogramas & Calendários & Planos (10)
  • Cultura & Cinema & Teatro (7)
  • Devoção e Piedade (117)
  • Devoção: Uma Virtude para cada Mês (11)
  • Educação e Filosofia (76)
  • Estudiosidade (23)
  • Livraria Digital Salus (3)
  • Plano de Estudo A Tradição Católica (1)
  • Plano de Leitura Bíblica com os Doutores da Igreja (56)
  • Podcasts (1)
  • Total Consagração a Jesus por Maria (21)

Formulário de contato

Nome

E-mail *

Mensagem *


Popular

  • Recém convertido ao Catolicismo: por onde começar
    Recém convertido ao Catolicismo: por onde começar
  • O que toda mulher católica deve saber sobre o Piedoso uso do Véu na Santa Missa
    O que toda mulher católica deve saber sobre o Piedoso uso do Véu na Santa Missa
  • Como montar o seu Altar Doméstico
    Como montar o seu Altar Doméstico
  • Acervo Digital Salus: Plano de Leitura Bíblica 2025 (Calendário Inteligente Antigo e Novo Testamento) + Comentários dos Doutores da Igreja
    Acervo Digital Salus: Plano de Leitura Bíblica 2025 (Calendário Inteligente Antigo e Novo Testamento) + Comentários dos Doutores da Igreja
  • Sedes Sapientiae: Cronogramas para a Total Consagração à Santíssima Virgem Maria 2025
    Sedes Sapientiae: Cronogramas para a Total Consagração à Santíssima Virgem Maria 2025
  • Resumão: Macabeus (I e II)
    Resumão: Macabeus (I e II)
  • Resumão: Livro de Ageu
    Resumão: Livro de Ageu
  • Ancorados no Senhor
    Ancorados no Senhor
Ana Paula Barros| Salus in Caritate. Tecnologia do Blogger.

Ana Paula Barros SalusinCaritate | Distribuido por Projetos Culturais Católicos Salus in Caritate