Devocional 78| Virtudes anexas a Virtude da Temperança 3: A Modéstia e a Humildade e seus Vícios Opostos

by - maio 31, 2021

 

Devocional 78 Virtudes anexas a Virtude da Temperança 3 A Modéstia e a Humildade e seus Vícios Opostos

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A última Virtude anexa à Virtude da Temperança é a Modéstia. 


A Virtude da Modéstia serve para refrear e moderar o apetite em matérias mais fáceis do que as da Temperança, da continência, da clemência e da mansidão. 


Logo, a Virtude da Modéstia exerce o seu influxo sobre: 

- o desejo imoderado de grandezas, de saber e aprender

- sobre as ademanes (gestos afetados e trejeitos, gestos bruscos e inadequados) 

movimentos do corpo e a maneira de vestir. 


Quando a virtude é deputada para regular os movimentos afetivos em cada uma destas matérias ganham o nome de: 

- humildade (combate o desejo de grandeza), 

- estudiosidade (combate o desejo de saber e aprender sem fruto ou edificação) 

- modéstia (combate as ademanes, regula os movimentos do corpo e a maneira de vestir)



Virtudes anexas à Temperança por influência da Modéstia: A Humildade


A Humildade é a primeira Virtude anexa à Temperança por influencia da Modéstia. 


A Virtude da Humildade inclina o homem a reprimir e disciplinar a ambição de honras e grandezas, de forma que não queira, nem procure senão as correspondentes à hierarquia em que Deus o colocou. 


O vício oposto a humildade é a soberba e o orgulho


O vício da soberba consiste em que o homem se inclina a dominar e submeter tudo ao seu capricho, considerando-se superior a tido quanto o rodeia. 


É um vício especial pois tem como fim o desejo de dominar e sobressair-se, sem levar em consideração a subordinação e o respeito devidos a Deus; e é geral, porque este mesmo desejo é aproveitado por todos os outros pecados. 


Este é o mais grave de todos os pecados, porque envolve desprezo direto de Deus e, neste conceito, aumenta a gravidade de todos os outros, qualquer que seja o que tenham por si mesmos. 


Este foi o pecado de nossos primeiros pais, Adão e Eva. Pois, o estado de inocência era acompanhado do dom da integridade, em virtude do qual todas as potências e faculdades guardavam perfeita subordinação, enquanto o espírito permanecesse sujeito a Deus; logo, para romper o equilíbrio foi necessário que a razão sacudisse o jugo divino, obtendo uma independência que não lhe pertencia, e nisto consiste o pecado de soberba. 


Os pecados do naturalismo e laicismo, tão difundidos depois da "Reforma" Protestante, da Renascença Pagã e da Revolução Francesa, são pecados de soberba, e daí provém a sua gravidade, por serem a reprodução do grito de rebelião que proferiram, primeiro, Satanás e os seus anjos, e, depois, os nossos primeiros pais. 


Baseado no Catecismo da Suma Teológica de São Tomás




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