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Sendo Católico: O que é a Graça de Deus?



"Uma certa memorização das palavras de Jesus, de passagens bíblicas importantes, dos dez mandamentos, das fórmulas de profissão de fé, dos textos litúrgicos e das orações essenciais e de noções chaves da doutrina..., longe de ser contrária à dignidade dos jovens cristãos, ou de constituir para eles um obstáculo para o diálogo pessoal com o Senhor, é uma verdadeira necessidade... É preciso ser realista. As flores da fé e da piedade cristã, se assim se pode dizer, não crescem nos espaços ermos de uma catequese sem memória. O essencial é que os textos memorizados sejam ao mesmo tempo interiorizados, compreendidos pouco a pouco na sua profundidade, a fim de se tornarem fonte de vida cristã pessoal e comunitária" (Catechesi Tradendae, ponto 55, de São João Paulo II, 1979)


Catequese I: aqui


Catequese Essencial II: aqui


Catequese Essencial III: Doutrina da Igreja Católica



"Entre todos os inúmeros presentes de Deus, chama-se Graça o maior presente d'Ele, que é o poder de nos tornarmos verdadeiros filhos de Deus" (Jo 1, 12; I Jo 3, 1).

I- O ser humano é Corpo, Alma e Graça


Deus criou o homem com Corpo, Alma e Graça. No momento da criação, o homem, por meio da Graça, tornou-se filho de Deus, herdeiro do Paraíso. A natureza do homem não exige a Graça; por isso a Graça é definida dom sobrenatural, isto é, superior a todas as exigências da natureza humana.


II- Tríplice Graça


A teologia católica distingue três tipos de Graça:

- Santificante (ou habitual) 

Dom sobrenatural, inerente à nossa alma, que nos faz justos, filhos de Deus e herdeiros do Paraíso. A recebemos no Santo Batismo, que é o sacramento que nos atualiza a Graça Santificante conquistada por Jesus Cristo Nosso Senhor para nós. Desde Adão e Eva havíamos perdido tal vínculo, por isso se diz que o dia do Batismo é o dia em que "entramos para a família de Deus" e que antes disso somos "reféns de satanás", uma vez que o pecado original esta impresso em nós e pelo Batismo é apagado, embora, ainda tenhamos que lidar com as feridas do pecado original, como vimos anteriormente, o fazemos com auxílio da Graça.

- Atual 

Dom sobrenatural, que ilumina a nossa inteligência, move e fortalece a nossa vontade a fim de que possamos conseguir, defender e aumentar a Graça Santificante, afastando o mal e operando o bem. Tal Graça é alcançada quando rezamos para viver uma virtude, lapidar um defeito, enfim quando solicitamos a Deus que nos guie em preocupações terrenas ou espirituais, tal graça aumenta  e defende o vinculo de filhos de Deus que recebemos no Santo Batismo - conquistado por Jesus a preço de Sangue - e nos permite fortalecer a vontade e iluminar a inteligência para vivermos como tais.

- Sacramental 

É o direito, que se adquire recebendo válida e licitamente qualquer sacramento, de ter, em tempo oportuno, as graças atuais necessárias para alcançar o fim próprio de cada sacramento. 


A graça é uma participação na vida divina; introduz-nos na intimidade da vida trinitária. Pelo Batismo, o cristão tem parte na graça de Cristo, cabeça da Igreja. CIC 1997


“Todos nós somos a comunidade dos santos, nós batizados em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, nós que vivemos do dom da Carne e do Sangue de Cristo, por meio do qual ele nos quer transformar e tornar-nos semelhantes a si mesmo”. Papa Emérito Bento XVI



Referência: Catecismo Essencial, 1987




Ana Paula Barros

Especialista em Educação Clássica e Neuro Educação pela Pontifícia Universidade Católica. Graduada em Curadoria de Arte e Produção Cultural pela Academia de Belas Artes de São Paulo. Professora independente no Portal Educa-te (desde 2018). Editora-chefe da Revista Salutaris e autora dos livros: Modéstia (2018), Graça & Beleza (2025). 






Esperança e Liturgia





Carta 9 Pense bem em quem andas imitando
Pintura de William Adolphe Bouguereau de 1881





Piracicaba, 26 de maio de 2019



Os homens são instáveis: hoje querem uma coisa, amanhã outra. Elegem o que gostam ou não gostam, o que é certo ou errado, pelos mais famosos das redes sociais — e então os copiam. Mas os pensamentos de Cristo não mudam. Nunca. Acredite.


Quero que veja que o catolicismo é CONCRETUDE: é ser luz do mundo, é viver as virtudes da pureza, da temperança, da modéstia, da alegria, da castidade, do reto falar e agir, da paciência, da bondade, do autodomínio.


Qualquer um que lhe apresente um cristianismo diferente do que os apóstolos nos deixaram é falso. Virtude se vive — e não existe cristianismo sem essa exigência. Assim, seja cuidadoso: hoje se propaga uma certa apologia ao medíocre, que é verdadeira quando nos leva à humildade e falsa quando nos afasta das virtudes e do reto proceder.


Nós somos seres medíocres, mas resgatados por amor e que devem se transfigurar em outros Cristos. Uma apologia da mediocridade que não leva à transformação é caminho para o animalesco. O fato de tantos mudarem seu proceder sem ao menos cogitar se isso é o pensamento de Cristo já mostra a vivência de um catolicismo sem concretude.

Nós somos herdeiros de um legado enorme — inclusive moral — de modo que a forma como nos comportamos é, sim, um estandarte do cristianismo que erigiu e sustenta o Ocidente.

Fique tranquilo: afrontas contra as virtudes e mundanismo se passando por catolicismo sempre existiram. Mas, no final, aqueles que se firmam nos pensamentos inabaláveis do Senhor são os que ficarão de pé.

Portanto, pense bem em quem andas imitando, pois quem andas seguindo pode não estar seguindo o Cristo.

Viva a Cristo Rei!
E viva aos Seus Santos Pensamentos!

Singelamente, Ana


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Sendo Católico: Para que foi criado o homem?



"Uma certa memorização das palavras de Jesus, de passagens bíblicas importantes, dos dez mandamentos, das fórmulas de profissão de fé, dos textos litúrgicos e das orações essenciais e de noções chaves da doutrina..., longe de ser contrária à dignidade dos jovens cristãos, ou de constituir para eles um obstáculo para o diálogo pessoal com o Senhor, é uma verdadeira necessidade... É preciso ser realista. As flores da fé e da piedade cristã, se assim se pode dizer, não crescem nos espaços ermos de uma catequese sem memória. O essencial é que os textos memorizados sejam ao mesmo tempo interiorizados, compreendidos pouco a pouco na sua profundidade, a fim de se tornarem fonte de vida cristã pessoal e comunitária" (Catechesi Tradendae, ponto 55, de São João Paulo II, 1979)

Catequese I: aqui


Catequese Essencial II: Doutrina da Igreja Católica



II- Para que foi criado o homem?

O homem foi criado para conhecer, amar e servir a Deus neste mundo e, assim, correspondendo à sua vocação pessoal, merecer a amizade com o próprio Deus agora na terra e para sempre no Céu (cf. Tm 2, 4).

1- Imagem de Deus

"A afirmação primordial da antropologia, comunicada pela Igreja, é a do homem como Imagem de Deus" (João Paulo II - Puebla / 08-01- 79). 

O homem é uma criatura racional, composta de alma e corpo. É Imagem de Deus, a mais bela das criaturas, pelas qualidades com que Deus enriqueceu a sua alma: 

- a inteligência, para conhecer o seu Criador, louvá-lo e bendizê-lo; 
- a vontade, para cumprir as ordens do Criador e escolher, com liberdade, o que é bom para a felicidade;
- o sentimento, para amar a Deus e aquilo que revela a sua glória.

O corpo foi dado por Deus ao homem para servir de instrumento à inteligencia, à vontade e ao sentimento.


2- Dons preternaturais:

Além da Graça Santificante, Deus concedeu aos nossos primeiros pais outros dons, chamados "preternaturais", quais sejam:

 - a integridade, isto é, a perfeita sujeição dos sentidos à razão; 
- a imunidade a todas as dores e doenças, 
- a imortalidade do corpo; 
- a ciência infusa proporcional ao seu estado.

Quando o pecado entrou no mundo perderam-se os dons preternaturais e em seu lugar surgem as feridas do pecado original: a ignorância, a morte, a concupiscência (os sentidos não são submissos à razão). 

Dessa escravidão - do pecado - veio nos resgatar Nosso Senhor Jesus Cristo que é a Verdade remédio da ignorância, Vida que nos resgatou das garras da morte eterna, Caminho de virtudes que nos afasta da trilha animalesca da escravidão dos sentidos. 

3- Conhecer - Amar - Servir: 

Para conhecer a Deus: deve-se ler a Bíblia, estudar o Catecismo, ler um livro piedoso e meditar "sobre as coisas do alto"; sobre o que é "belo, bom e justo".
Para amar a Deus: deve-se obedecer aos seus mandamentos; rezar cada dia o ato de caridade; 
Para servir a Deus: fazer o bem ao próximo.

O São Dom Luiz Orione dizia: "Fazer o bem a todos, fazer o bem sempre; fazer o mal nunca e a ninguém".

Ato de Caridade

Eu vos amo, meu Deus, de todo o meu coração e sobre todas as coisas, porque sois infinitamente bom e amável, e antes quero perder tudo do que vos ofender.

Por amor de vós, amo meu próximo como a mim mesmo.


"A glória do homem é Deus; porém o receptáculo de toda a ação de Deus, de sua sabedoria e de seu poder, é o homem" ( Santo Irineu)

Viva a Cristo Rei!

Referência: Catecismo Essencial, 1987




Ana Paula Barros


Especialista em Educação Clássica e Neuro Educação pela Pontifícia Universidade Católica. Graduada em Curadoria de Arte e Produção Cultural pela Academia de Belas Artes de São Paulo. Professora independente no Portal Educa-te (desde 2018). Editora-chefe da Revista Salutaris e autora dos livros: Modéstia (2018), Graça & Beleza (2025). 





"Uma certa memorização das palavras de Jesus, de passagens bíblicas importantes, dos dez mandamentos, das fórmulas de profissão de fé, dos textos litúrgicos e das orações essenciais e de noções chaves da doutrina..., longe de ser contrária à dignidade dos jovens cristãos, ou de constituir para eles um obstáculo para o diálogo pessoal com o Senhor, é uma verdadeira necessidade... É preciso ser realista. As flores da fé e da piedade cristã, se assim se pode dizer, não crescem nos espaços ermos de uma catequese sem memória. O essencial é que os textos memorizados sejam ao mesmo tempo interiorizados, compreendidos pouco a pouco na sua profundidade, a fim de se tornarem fonte de vida cristã pessoal e comunitária" (Catechesi Tradendae, ponto 55, de São João Paulo II, 1979)

Catequese Essencial 1: Doutrina da Igreja Católica 

I- Quem é Deus?

Deus é puro Espírito, Eterno, Criador das coisas visíveis (este mundo) e das coisas invisíveis (os anjos a alma de cada homem) (Gn 1-2). Em Deus há, numa só natureza, três Pessoas realmente distintas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo.

"Não há evangelização verdadeira enquanto não se anunciar o nome, a vida, as promessas, o Reino, o mistério de Jesus de Nazaré, Filho de Deus" (Evangelii Nuntiandi, Exortação Apostólica de Paulo VI, 08-12-1975). São João Paulo II, em seu discurso inaugural da conferência de Puebla (24-01-1979), recomendou vivamente aos Bispos da América Latina "uma cuidadosa e zelosa transmissão da verdade sobre Jesus Cristo". Mas a verdade sobre Jesus Cristo (que é Segundo o Mistério da nossa Fé) supõe a verdade sobre Deus, Uno e Trino (Primeiro Mistério da nossa Fé).

Primeiro Mistério de Fé: Deus é Uno e Trino.


II- A Existência de Deus


É verdade de razão e de fé: 

- de razão pois a nossa mente está em condições de afirmar e comprovar que Deus existe. A provas racionais da existência de Deus são principalmente três: a) a ordem universal (todas coisas no universo funcionam perfeitamente e ordenadamente) ; b) a voz da consciência; c) o consenso dos povos (todos os povos, das grandes civilizações às pequenas tribos, chegaram a conclusão de que existe Alguém acima deles).
- de fé, é por isso mistério. Tal verdade se refere aos mistério da Trindade que nos é revelada por Nosso Senhor Jesus Cristo em Mt 3, 13-17; Jo 1, 1-14.

É verdade consoladora:

- as verdades mais consoladores reveladas no Novo Testamento a respeito de Deus são: Deus é Pai (Mt 6,9; Mt 11, 25-27); Deus é Amor (I Jo 4, 8-16; Jo 3, 16)

"Ó Eterna Verdade e Verdadeira Caridade e Cara Eternidade: Tu és o meu Deus, por ti suspiro dia e noite... Tarde te amei, ó Beleza tão antiga e tão nova, tarde te amei!" (Santo Agostinho)

Viva a Cristo Rei!

Referência: Catecismo Essencial, 1987



Catequese 2



Ana Paula Barros

Especialista em Educação Clássica e Neuro Educação pela Pontifícia Universidade Católica. Graduada em Curadoria de Arte e Produção Cultural pela Academia de Belas Artes de São Paulo. Professora independente no Portal Educa-te (desde 2018). Editora-chefe da Revista Salutaris e autora dos livros: Modéstia (2018), Graça & Beleza (2025). 

Carta 8 Medos

Foto de Edouard Boubat em 1930


Piracicaba, 14 de maio de 2019



Eu sei... você tem medo... eu também tenho. Temos medos diferentes. Mas não lhe parece estranho que tudo, atualmente, esteja voltado para o medo?

Há muito tempo não vejo nem mesmo o noticiário, online ou na TV — nem assisto TV, na verdade. Longe de ser uma forma de reclusão, já que estou mais informada dessa forma, esses meios são canais do medo. Tudo dito ali é voltado para ter medo — e medo de tudo. É uma forma eficaz de fazer com que as pessoas fiquem doentes.

Também não gosto de redes sociais. Tenho constantemente a impressão de que parecem um rio do medo. Sorte que é possível levantar um pouco a luz do batismo para ver se ilumina ao menos aqueles que estão por perto.

Na Igreja existe medo também. É espantoso, eu bem sei, mas muitos estão com medo de levantar a vela do seu batismo na Igreja. Eu me impressiono com o número de pessoas que têm medo do padre, têm medo do que vão pensar delas, têm medo do que vão falar, têm medo, medo, medo. E os padres também têm medo — têm medo dos outros padres, têm medo do povo, têm medo da rebeldia do povo. Esse não é um medo infundado, de fato. A maior parte do povo está pronta a jogar pedra e dizer que quer bons padres, mas, quando encontram um com martelo e cinzel na mão, pronto para lapidar aquela alma, não gostam... Mas nem por isso deveria ser o maior motivo de abatimento dos padres e dos leigos.

Deus não nos deu um espírito de medo. Você, leigo, não deve ter medo do padre, seja ele quem for — nem mesmo do bispo. Principalmente você que é mais tradicional e tem a tendência de se transformar numa topeira que foge do padre a todo custo, fica indo cada domingo a uma igreja da cidade... Isso não é o que a Tradição diz. Nós temos que frequentar uma — uma, entendeu? — comunidade e lá levantar a sua vela, ser capaz de viver bem a Santa Missa, usar o véu como a maioria das que estão aqui desejam e não fazem, comungar de joelhos como os que estão aqui desejam e não fazem. Não fazem por medo. Parem com isso, sim!? Ficar pensando no que vão dizer, no que vão falar, no que vão sei lá o quê... é vaidade. Isso sim é vaidade: se importar com outros olhos que não são os de Deus. Quem sabe um bom padre não está esperando esse ânimo?

Singelamente, Ana


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Atenção: será publicado uma nova edição em 2025, com nova diagramação e alguns adendos, caso faça uso deste material não deixe de visitar esta página no segundo trimestre. 




SUMÁRIO


PEQUENA INTRODUÇÃO À ESCATOLOGIA - 11 Pregação do Evangelho pelo mundo todo
Os apóstolos dos últimos dias
Os avisos e sinais nos Céus
Penalidades: A Apostasia do Mundo e da Igreja
Conversão dos judeus
O Anticristo
O Reino do Nosso Senhor Jesus Cristo

A GRANDE BATALHA - 35 Pequena Introdução à Nova Ordem Mundial

EIS OS ESCRAVOS DO SENHOR - 42
Quem é a Santíssima Virgem Maria Humildade
Louvor à Maria
Servir à Maria
Princípios dessa devoção
Devoções comuns
Prática da perfeita devoção mariana
Os 8 motivos para abraçar esta devoção
5 favores da santíssima virgem aos seus fiéis escravos
Práticas interiores e exteriores dessa devoção

PRONUNCIAMENTOS PAPAIS - 79





Carta 7 Nós somos o que perdemos



Piracicaba, 01 de maio de 2019



O que você pensa quando vê uma postagem minha nas redes sociais? Essa é uma pergunta que constantemente me faço, e tenho receios da resposta. Existe uma tendência natural — mas nem por isso saudável — principalmente aqui no Brasil, de: 1) valorizar sucessos; 2) nunca escutar de forma natural sobre fracassos, perdas e toda a cartela de, enfim, humanidades; 3) ao mesmo tempo, ser extremamente sensível quando o assunto é superar tudo isso ou ainda falar de forma absurdamente sentimental sobre tudo isso.


Problemas com fracassos e com sucessos: medo dos dois — o primeiro por ser, em si, ruim, e o segundo por ser bom demais.

Aí entram as redes sociais... E raras são as pessoas que pensam, diante de alguém inteligente ou alguém seja lá o quê: "Poxa, essa pessoa deve ter fracassado várias vezes e se levantado — por isso ela é assim... nossa." Isso é raro. A maioria pensa: "Qual será o livro (um único) que tal pessoa leu?", "Quem será o padre dela?", "Se eu vivesse lá onde tal pessoa vive, seria assim também", "Quem será que lhe ajudou a chegar lá?"...

Eu não entendo muito bem as razões que fizeram do brasileiro alguém tão ávido por ostentações, e o resto — "o que eu ganho e o que eu perco, ninguém precisa saber" — mas isso não pode ser bom, pois simplesmente é contra a realidade. É justamente o que perdemos que nos torna quem somos. Isso, inclusive, todos falam, mas na verdade sempre querem ter sucesso para ostentar o mais rápido possível. Todos nós somos assim. O primeiro passo é conseguir ver... (Eu sei, eu sei, você está ficando incomodado de ler isso, pois te tira do conforto do discurso motivador). No entanto, até disso arrancamos ostentação, com o nome de vitimização. As perdas deixam de ser construtivas e se tornam bandeiras com a frase: "Eu passei por isso, tadinho de mim, me respeite e me ame e me dê coisas." O que só dificulta a tarefa de ser um ser humano dotado de inteligência e vontade — e ser visto como tal. Um ser humano que, longe desse pensamento que está passando pela sua mente e que leva a uma dó interior, deve sempre buscar superar-se, não gloriando-se em suas próprias forças, mas, nas suas fraquezas e perdas, receber poder de Deus para se fazer novo.

Singelamente, Ana



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"Pois o preceito é lâmpada, e a instrução é luz, e é caminho de vida a exortação que disciplina" - Provérbios 6, 23

Ana Paula Barros

Especialista em Educação Clássica e Neuro Educação. Graduada em Curadoria de Arte e Produção Cultural. Professora independente no Portal Educa-te (desde 2018). Editora-chefe da Revista Salutaris e da Linha Editorial Practica. Autora dos livros: Modéstia (2018), Graça & Beleza (2025).

Possui enfática atuação na produção de conteúdos digitais (desde 2012) em prol da educação religiosa, humana e intelectual católica, com enfoque na abordagem clássica e tomista.

Totus Tuus, Maria (2015)




"Quem ama a disciplina, ama o conhecimento" - Provérbios 12, 1

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