instagram
  • Home
  • Projetos Preceptora: Educação Católica
  • Cursos Educa-te
  • Login Educa-te

Salus in Caritate

Cultura Católica







Cultivo: Plano de Vida Espiritual
Texto: Mary Ann Budnick, Ana Paula Barros
Tradução: Mariana Goulart
Revisão: Jarbas
Organização e Curadoria de Arte e Conteúdo: Ana Paula Barros
Viabilização: Mecenas

Páginas: 56




Produção cultural católica independente
reprodução parcial ou total proibida

Acesso aberto aqui















 

Devocional 57| Componentes da Virtude da Justiça, o desgraçado Respeito Humano e Omissão nossa de cada dia

Johann Georg Meyer von Bremen (German, 1813-1880) 


Textos anteriores Devocional aqui


A virtude da justiça consiste em fazer o bem e evitar o mal, sendo o fazer o bem estabelecer a igualdade jurídica com o nosso próximo; e evitar o mal, em abster-nos de tudo o que possa destruir aquela igualdade. 


Os pecados cometidos contra o primeiro (praticar o bem) se chamam comissão ou transgressão. E os cometidos contra o segundo (evitar o mal) chama-se omissão. 


Por natureza, o pecado de transgressão é pior que o de omissão. No entanto, em alguns casos algumas omissões são piores que uma transgressão. 


Baseado no Catecismo da Suma Teológica de São Tomás


"A omissão é o pecado com que mais facilidade se comete e com mais facilidade se desconhece; e o que facilmente se comete e dificultosamente se conhece, raramente se emenda." (Padre Antônio Vieira, Sermão do Primeiro Domingo do Advento ,1650)


"A luta em geral não consiste numa escolha constante entre o bem e o mal, mas entre a generosidade e a falta de generosidade, entre fazer o bem completo, ou só parte dele, omitindo o que não é “obrigatório”, como se o cristianismo fosse um salário mínimo." (Padre Luís Fernando Cintra, Omissões: o bem que não fazemos. São Paulo: Quadrante, 2015)


Quando na direção espiritual algumas pessoas me perguntam como podem ser mais generosas e evitar os pecados de omissão, costumo lhes sugerir que encarem a questão de outra maneira. Em vez de repassarem os mandamentos de memória (embora às vezes não sejam capazes de enumerar todos os dez mandamentos da lei de Deus e muito menos os da Igreja), a fim de descobrir no que ficaram devendo, proponho imaginarem o que Jesus faria no seu lugar: como Ele cuidaria das minhas obrigações, como Ele trataria os meus familiares, como Ele cumpriria as minhas obrigações religiosas, como Ele pensaria sobre as pessoas que estão à minha volta, como Ele falaria delas, como Ele ajudaria as pessoas necessitadas… E então aparecem, “como num passe de mágica”, uma enorme quantidade de coisas que se poderiam fazer muito melhor! São as omissões que vêm à luz. (Padre Luís Fernando Cintra, Omissões: o bem que não fazemos. São Paulo: Quadrante, 2015)


Nós também devemos nos atentar ao tema da "correção fraterna". Na Quaresma de 2012, o então Papa Bento XVI dedicou sua mensagem a este tema. O Papa nos recorda as instruções  da Carta aos Hebreus, para que “prestemos atenção uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras” (10, 24), como forma de combater a atitude que, com frequência, prevalece em nossa sociedade: “a indiferença, o desinteresse, que nascem do egoísmo, mascarado por uma aparência de respeito pela ‘esfera privada" (Papa Bento XVI, Mensagem para a Quaresma de 2012 (3 de novembro de 2012), n. 1.)

O Papa esta a falar do respeito humano, esta praga que assola os nossos tempos e por consequência gera uma série de atitudes carregadas de duplicidade. 


O Cônego Júlio Antônio dos Santos em seu livro O Crucifixo, meu livro de estudos (1950), ensina que "o respeito humano é a vergonha daquele que não se atreve a manifestar os seus sentimentos religiosos e piedosos, porque com isso é escarnecido, insultado, perseguido. O respeito humano é o respeito pelas coisas humanas colocado acima do respeito pelas coisas de Deus; é a estima pelo homem preferida à estima por Deus. "

E ainda nos orienta as formas do respeito humano:


"1.º Omissão do bem

O respeito humano impede a prática sincera e fiel da nossa fé. Fechamos a boca quando é preciso falar e paralisa os nossos esforços quando é preciso agir.

Sabemos que a Santa Missa é uma fonte de graças desde que assistamos a ela com edificação; todavia, na assistência à Missa, não estamos com a devida atenção e fervor, porque não queremos dar nas vistas com a nossa devoção.

Encontramos na comunhão uma grande força contra os inimigos da nossa salvação, um ódio ao pecado, um zelo ardente para o bem, um abono de perseverança; todavia, não nos aproximamos muitas vezes deste banquete divino, porque tememos que nos censurem.

Queremos fazer progressos na piedade e na virtude; mas para isso é preciso frequentar a confissão a fim de alcançarmos o perdão das nossas faltas, recebermos conselhos úteis e uma direção salutar; no entanto, não nos confessamos com frequência porque tememos que escarneçam de nós.


2.º Corrupção do bem

O respeito humano infecciona tudo, mesmo o bem. Para que as nossas ações boas sejam meritórias devem ser feitas com intenção de agradar a Deus. Ora, o respeito humano inclina-nos e decide-nos a praticar o bem para agradar às criaturas. Portanto, o respeito humano tira o caráter sobrenatural das nossas ações. Dá preferência ao homem em vez de Deus.



3.º Prática do mal

O homem levado pelo respeito humano chega mesmo a praticar o mal para agradar os outros. Um companheiro aproxima-se de nós, convida-nos para os bailes, para reuniões profanas, para lugares perigosos e deixamo-nos arrastar pelo maldito companheiro até à boca do inferno e não temos coragem de lhe dizer secamente: Não quero! Vai tu só!


4.º Jactância do mal

O respeito humano faz com que o homem se glorie com o mel que fez e até mesmo se glorie com faltas que não cometeu.



5.º O respeito humano é um mal universal

Um outro caráter do respeito humano é a sua universalidade. Por exemplo, o mentiroso, o voluptuoso, o colérico, têm estas paixões próprias: inimigos da verdade, da castidade, da mansidão; mas, no campo do respeito humano, ficam-se inacessíveis quaisquer virtudes. O respeito humano não apresenta o aspecto de um defeito particular, torna-se o foco de todos os vícios. Escravo do respeito humano, o homem é capaz de transgredir todos os mandamentos de Deus e da Igreja, faltar a todos os deveres e praticar todo o mal."


Na luta contra este mal que enfraquece o caráter o Conego orienta: 



"1.º Defesa

Quando estamos numa conversa em que a religião, a piedade, a caridade, a pureza ou outra virtude cristã são atacadas ou metidas a ridículo, ou quando nos é proposta a prática de um ato que a nossa consciência reprova, três atitudes são possíveis: o silêncio reprovador, o afastamento, a ofensiva.

A abstenção silenciosa basta às vezes para mostrar que não se pactua com o erro e para protestar contra o mal.

O afastamento, o abandono de uma má companhia, onde a lei de Deus é transgredida é também um protesto contra o mal. A liberdade de se ir embora, de se afastar, dizia Lacordaire, é antes de tudo, liberdade de um homem que tem sentimentos nobres; e desgraçado daquele que a não possui, ou que se não atreve a fazer uso dela.


2.º Ofensiva

A ofensiva, a resposta, é o terceiro meio de resistir. Quando, pois, são atacadas as verdades em que nós acreditamos ou as virtudes que praticamos, o dever é, muitas vezes, reagir diretamente, ripostar. Uma resposta bem dada, anima os bons, abala os indecisos, ganha os indiferentes e lança no espírito dos maus centelhas de luz que lhes mostram o bom caminho e que, em tempo oportuno, seguirão, porque, graças a Deus, a verdade e o bem têm os seus triunfos.

Em 1844, Montalembert dizia na Câmara dos pares: “Nós somos filhos de mártires, não temos medo dos filhos de Juliano Apóstata; somos descendentes dos cruzados, não recuamos diante dos descendentes de Voltaire.”

Os maus, muitas vezes, não falam, não operam, não triunfam senão devido à abdicação dos bons que se calam, que tem medo. Basta proclamarmos briosamente: Sou cristão!

Esta palavra tem vencido o mundo e vence e desarma os nossos inimigos. Quando se quer verdadeiramente ganhar terreno e obter a vitória final é preciso tomar a ofensiva. Nas lutas morais como nas guerras entre as nações, os triunfos decisivos pertencem àqueles que tomam a ofensiva. Não devemos, pois, dissimular a nossa bandeira, mas mostrá-la ostensivamente; não deixemos de praticar um ato religioso, mas façamo-lo com toda a perfeição e com reta intenção, isto é, para maior glória de Deus."



Não fui eu que ordenei a você? Seja forte e corajoso! Não se apavore nem desanime, pois o Senhor, o seu Deus, estará com você por onde você andar". (Josué 1, 9)


E acrescentou: "Seja forte e corajoso! Mãos ao trabalho! Não tenha medo nem desanime, pois Deus, o Senhor, o meu Deus, está com você. (1 Crônicas 28:20)


 Devocional | Calendário de Leitura Bíblica | Plano de Vida Espiritual | Cursos 

Clube de Leitura Conjunta | Salus in Caritate Podcasts






Textos anteriores Devocional aqui


"Glorificai a Deus com vossas vidas"


Nós somos muitas vezes levados a setorizar as nossas vidas e nos esquecemos que a Soberania de Deus exerce o Poder de Sua Palavra e o influxo do Seu Amor em absolutamente tudo, e nossos atos devem também seguir as regras do Reino do Senhor, um Reino de luz e santidade, já aqui na terra e depois ser plenificado no Céu. 


A última classe de pecados contra a justiça é aquela que se obriga ao próximo a consentir naquilo que o prejudica. A isso chamamos fraude ou usura. 


A fraude é ao ato, contrário à justiça, de enganar o próximo nos contratos de compra e venda, persuadindo-o que aceite como bom o que não o é. 


Se comete fraude de vários modos: umas vezes, no preço, quer comprando por muito menos do que valem as coisas, quer vendendo por preços excessivos; outras, enganando nas qualidades e natureza da mercadoria, sabendo ou não, o vendedor; outras vezes comete-o o comerciante, ocultando os defeitos do gênero; comete-se, por último, conforme o fim a que se destinam os lucros, ou propósito que sobre eles forme o negociante. 


Desta forma, nunca se pode comprar, cientemente, uma coisa por menos ou vendê-la por mais do vale; porque o preço dos contratos de compra e venda deve corresponder ao valor total real da mercadoria; pedir mais ou dar menos é ato essencialmente injusto e impõem obrigação de restituir. 


É contra a justiça vender uma coisa por outra, porque é enganar na natureza ou espécie, quantidade e qualidade da mercadoria; é pecado, se se faz conscientemente, e obriga à restituição. Mesmo no caso em que não tenha havido pecado, permanece a obrigação de ressarcir prejuízos ao vendedor ou ao comprador de boa fé, quando se descobre a fraude. 


Está sempre o vendedor obrigado a manifestar os defeitos da mercadoria, quando estão ocultos e podem acarretar danos e prejuízos. 


Também se deve tomar os devidos cuidados para não se dedicar ao negócio de compra e venda com fim exclusivo de obter lucro e amontoar dinheiro, pois tal ato tem algo de brutal e agressivo, pois fomenta o afã desmedido do lucro, insaciável por natureza. Mas este negócio é muito aceitável quando o lucro não é a finalidade do negócio, quando existe uma finalidade mais honrosa e moral, por exemplo, sustentar a família, socorrer os indigentes; dedicar-se-lhe tendo em vista a utilidade pública, ou ainda, querer o lucro como retribuição do trabalho empregado em sua aquisição. 


A usura é a ato de injustiça, que consiste em aproveitar a indigência ou a situação crítica de um homem para emprestar-lhe dinheiro, ou coisa de valor apreciável, porém destinado a cobrir as suas necessidades e sem outro uso que o consumo, obrigando-o a devolver-lhe em data fixa, com mais uma quantia adicional a título de usura. 


Quanto a isso devemos lembrar que o empréstimo com juros nem sempre é usura, uma vez que, nas condições sociais e econômicas em que hoje se desenrola a vida, se considera o dinheiro como coisa produtiva (que rende juros), por isso, nem todo empréstimo é usura. 


Para que o empréstimo não venha a ser usura existe duas condições: 1º que a taxa de juros não exceda à legal, ou à usada entre pessoas de boa consciência; 2º que os ricos, que possuem bens supérfluos, não sejam exigentes com os pobres, se estes pedem emprestado, não para negociar, mas para atender às necessidades mais imperiosas da vida. 


Estabelece Senhor o Seu império em nossa vidas.


Baseado na Suma Teológica de São Tomás em forma de Catecismo


 Devocional | Calendário de Leitura Bíblica  | Plano de Vida Espiritual | Cursos 

Clube de Leitura Conjunta | Salus in Caritate Podcasts




Textos anteriores Devocional aqui


Na vida comum as injustiças de palavra que se comete ao próximo são as: injúrias, difamação, murmuração, irrisão e maldição. 


A injúria é constituída do insulto, o ultraje, e às vezes por menosprezo, a censura e a repreensão, ou palavras que se usam que são excessivas ou injustiças. Em suma é o fato de afrontar a alguém por palavra ou obra, não importa se verdadeira ou falsa, agravando-o tanta na honra, como no respeito e consideração que se lhe merece. A injúria diz respeito ao ultraje à honra subjetiva de alguém. 


É pecado grave quando as palavras ou fatos constituem por natureza ultraje grave, e existe intenção formal de ofender, porém, será, venial, apesar do exposto, quando a honra do ofendido não fica seriamente comprometida, ou falta no agressor intenção de injuriar. 


Todos os homens tem obrigação de justiça de tratar os outros, quaisquer que sejam, com a devida consideração e respeito, pois é de grande importância para a boa harmonia nas relações sociais. Esta obrigação é importante, por ser a honra um dos bens que os homens têm em maior estima, e, por consequência, há obrigação de tratar com as devidas considerações até os mais humildes e pequenos, sempre em harmonia com a sua condição; pois afrontá-los, deprimi-los, humilhá-los com olhares, gestos e palavras é mortificá-los naquilo que mais amam. 


Portanto, estamos obrigados a evitar na presença de outros, qualquer ato que possa mortificá-los, humilhá-los ou entristecê-los. 


A ninguém é permitido afastar-se desta regra, exceto os superiores com o fim exclusivo de corrigir, quando os inferiores realmente mereçam, no entanto, ainda neste caso não devem fazê-lo arrebatados pela paixão, nem com formas e modos arrebatados e indiscretos. 


Quando somos injuriados a caridade e a mesma justiça nos exigem que não deixemos impunes os atentados diretos  ou indiretos contra a nossa honra ou de outras pessoas que nos são confiadas. Porém, ao reprimir a audácia do ofensor, devemos guardar a circunspecção precisa (precaução no agir e no falar) e sobretudo se dedicar num modo de não devolver novo agravo ou injustiça. 


A difamação consiste em atentar por meio de palavras contra a reputação e bom nome do nosso próximo, ou em fazer-lhe perder, total ou parcialmente, e sem razão nem motivo justificado, a estima e consideração dos outros. 


Existem quatro classes diretas de difamação: 

1) imputar ao próximo, culpa ou delito que não cometeu; 

2) exagerar os seus defeitos, 

3) divulgar segredos que lhe sejam desfavoráveis

4) atribuir-lhes intenções e propósitos torcidos, ou, ao menos, suspeitos, nas suas melhores ações. 


Também existe uma forma indireta que consiste em negar-lhe as suas boas qualidades ou silenciá-las com malícia ou diminuí-las dissimuladamente. 


A murmuração (ou semear cizânia) é o pecado daquele que diretamente se propõe, por meio de frases ambíguas e pérfidas insinuações, introduzir a discórdia estre os que se acham unidos com laços de amizade e mútua confiança. É um pecado muito grave, odioso e digno de reprovação perante Deus e os homens.


A irrisão, zombaria ou chacota injuriosa é um pecado de palavra contra a justiça, e consiste em ridicularizar o próximo em sua presença, encontrando nele defeitos e torpezas as que lhe façam perder o domínio de si mesmo, nas relações com os outros. É um pecado grave, pois envolve o desprezo da pessoa. E o desestimar e ter em pouco a outrem é ato detestável e digno de reprovação.


Pode-se, no entanto, confundir ironia com a irrisão. Mas não são o mesmo ato. A ironia pode ser falta venial, quando, com ela, a modo de diversão, se criticam defeitos leves, sem desdenhar, nem ofender as pessoas. Pode acontecer que não seja falta quando não passa de travessura e passatempo inocente e nem haja perigo de mortificar, nem contrariar a quem dela é alvo. De qualquer modo, é um sistema de diversão muito delicado e melindroso e convém usá-lo com extrema prudência. 


A ironia pode ainda ser um ato virtude quando manejada com habilidade e delicadeza. É um meio de que pode utilizar-se o superior para admoestar e repreender seus súditos, e também pode-se usar entre iguais, a modo de caritativa correção fraterna. Mas é preciso tomar algumas precauções, antes de tudo, deve usar-se com grande tato e discrição, porque, é preciso também não destruir a segurança e confiança legítima que cada um deve ter em si mesmo, se a qual se paralisa toda iniciativa e espontaneidade, convertendo a vítima da ironia em um tímido e irresoluto, degrado e envilecido aos seus próprios olhos. Em outros casos, no entanto, às vezes pode ser útil abater, até limites justos, a vã opinião que de si mesmo têm os propensos à jactância (que falam sobre seus próprios méritos, conquistas, talentos, podendo aumentar os talentos que possuem e inventar os que não possuem), pois sua auto confiança excedeu os limites capazes de promover virtude.


A injúria, a difamação, a murmuração e a irrisão são pecados de palavra contra o próximo, consistem em proposição ou enunciados com que se imputam males ou negam bens. Se diferem da maldição, pois esta é invocar o mal para que caia sobre os nossos semelhantes. Este é um ato essencialmente mal e é sempre falta grave. 


Oração

(todas as vezes que  dizer "livrai-nos do Mal", deve fazer o sinal da Cruz na boca)


+ Pelo sinal da Santa Cruz, livra-nos Deus, Nosso Senhor, dos Nosso Inimigos. 

+ Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém


Pai Nosso...


Vinde ó Deus em Nosso Auxílio Socorrei-nos sem demora.

Anjos do Céu, adoradores do Verbo e de todos os sacrários da Face da Terra, nós vos invocamos neste momento, São Miguel, São Rafael e São Gabriel.

"Também a língua é um fogo, um mundo de iniquidade, está entre os membros que contamina todo o corpo; e quando inflamada pelo inferno incendeia o curso de nossa vida. De uma mesma boca procedem a benção e a maldição" (Tiago 3, 6 e 10)


+ Livrai-nos do mal...Do espinho cruel e venenoso causado pela língua.

+ Livrai-nos do mal...das palavras corrosivas e caluniadoras voltadas ao defeito do outro, disfarçadas de mel, mas repleta de mentira, hipocrisia, falsidade e fel.

+ Livrai-nos do mal...das palavras discretas, porém, perigosas, que rogam malefícios de pragas e maldições, de inveja, ciúmes e avareza. Palavras de perigo, proferidas no oculto, proferidas as escondidas, como um punhal fincado pelas costas.

+ Livrai-nos do mal...da maledicência que é a cultura da inutilidade do solo do coração apodrecido, de almas devastadas pela inveja e pelo sentimento de rejeição e complexo de inferioridade.


+ Livrai-nos do mal...do Veneno dos infernos que contaminam o coração, a mente e estrutura dos filhos de Deus, impulsionando-os à fofoca e calúnia, ao desejo de fazer o mal, ao descontentamento da vitória dos outros, da falta de caridade e amor. Das maquinações envolvidas pela maledicência, da língua pérfida, ciumenta e mentirosa.


Sejam purificados os nossos lábios e as línguas, que esses lábios e essa língua possam bendizer ao Deus Vivo no irmão, pois para isso significa sua existência. Em nome do Senhor Jesus Cristo, Senhor Nosso. Amém. 


 Devocional | Calendário de Leitura Bíblica  | Plano de Vida Espiritual | Cursos 

Clube de Leitura Conjunta | Salus in Caritate Podcasts











Devocional 54: Pecados de palavra contra a virtude da justiça


Textos anteriores Devocional aqui


Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça,
pois serão saciados. Mateus 5, 6


A justiça pode ser entendida, segundo São Tomás, como um hábito segundo o qual cada um dá ao outro o que lhe pertence segundo o direito, permanecendo nele com uma vontade constante e perpétua. A virtude, entendida como aquela que faz com que os atos humanos sejam bons, é própria da justiça

Além dos pecados de obras é possível cometer contra o próximo, pecados de palavras. Estes dividem-se em duas categorias: uns, em que se incorre no ato de administrar a justiça; e outros, nas ações correntes e ordinárias da vida. 


O primeiro pecado na administração da justiça é o do juiz que não julga ou que decide em desacordo com a razão e a equidade natural. 


O juiz para estar a altura do seu cargo precisa ser como que a personificação da justiça, encarregado pela sociedade de recorrer e amparar, em seu nome, os direitos daqueles que, achando-se prejudicados, recorrem à sua autoridade. Deve ater-se as seguintes normas para cumprir bem o seu ofício: não pode conhecer de causas que não sejam de sua jurisdição e incumbência; está obrigado a fundamentar a sentença nos fatos e dados que resultem juridicamente comprovados no processo e tais como as partes os expõem; não deve intervir, se ninguém se queixa, nem reclama justiça; porém, quando interpõe a sua autoridade, deve administrá-la integra e imparcial, sem mal entendida compaixão com os delinquentes, quaisquer que sejam as penas que haja de impor-lhes, conformemente ao direito, quer seja divino quer humano. 


O segundo pecado contra a justiça no ato de fazer juízo é dos que faltam à obrigação de denunciar, ou acusam injustamente. 


Entendemos por obrigação de denunciar o dever que tem todo cidadão que conhece algum ato prejudicial à sociedade, de pôr o autor nas mãos do juiz, para que aplique a devida sanção. Só a impossibilidade de provar juridicamente o fato o excusa desse dever. 


Dizemos, no entanto, que é injusta a acusação quando maliciosamente se imputa a alguém um crime que não cometeu, e também não se persegue, como a justiça requer, o crime, quer entendendo-se fraudulentamente com a parte contrária, quer desistindo, sem motivo, da acusação. 


O terceiro pecado contra a justiça, no ato de juízo é o do acusado que não conforma o seu proceder com as normas do direito. 


O acusado precisa se ajustar as seguintes normas: dizer a verdade quando o juiz, no uso das suas atribuições, o perguntar e a de não empregar em sua defesa meios reprováveis. 


O quarto pecado contra a justiça, no ato de juízo é o das testemunhas que faltam ao seu dever. Podem faltar ao dever quando se abstém de declarar, quando são intimadas, mas também ao cala-se quando sua declaração pode evitar o dano de terceiros e também quando prestam declarações falsas. 


Os outros pecados contra a justiça são dos advogados quando negam defender uma causa justa e não é possível recorrer a outro advogado, quando defendem uma causa injusta, especialmente em assuntos cíveis, e quando exigem de seu trabalho retribuição excessiva. 


Baseado no Catecismo da Suma Teológica de São Tomás de Aquino



Oração de São Ivo, Padroeiro dos Juízes e Advogados


Glorioso Santo Ivo, lírio da pureza, apóstolo da caridade e defensor intrépido da justiça, vós que, vendo nas leis humanas um reflexo da lei eterna, soubestes conjugar maravilhosamente os postulados da justiça e o imperativo do amor cristão, assisti, iluminai, fortalecei a classe jurídica, os nossos juízes e advogados, os cultores e intérpretes do Direito, para que nos seus ensinamentos e decisões, jamais se afastem da equidade e da retidão. Amem eles a justiça, para que consolidem a paz; exerçam a caridade, para que reine a concórdia; defendam e amparem os fracos e desprotegidos, para que, pospostos todo interesse subalterno e toda afeição de pessoas, façam triunfar a sabedoria da lei sobre as forças da injustiça e do mal. Olhai também para nós, glorioso Santo Ivo, que desejamos copiar os vossos exemplos e imitar as vossas virtudes. Exercei junto ao trono de Deus vossa missão de advogado e protetor nosso, a fim de que nossas preces sejam favoravelmente despachadas e sintamos os efeitos do vosso poderoso patrocínio. Amém.

Sobre São Ivo:


No dia 19 de maio comemoramos o dia de Santo Ivo, o santo padroeiro dos advogados. O Santo Padroeiro dos advogados nasceu na Bretanha, França, e foi em Paris que mostrou o brilho da sua inteligência, no estudo da Filosofia, da Teologia e do Direito. Ivo de Kermantin, ao voltar à sua terra natal, aceitou encargo de ser juíz do tribunal eclesiástico, por onde passavam as questões mais espinhosas. Com sua sabedoria, imparcialidade e espírito conciliador desfazia as inimizades e conquistava o respeito até dos que perdiam a questão. A defesa intransigente dos injustiçados e dos necessitados deu-lhe o título de “advogado dos pobres”, um título que continuou merecendo ao tornar-se sacerdote e ao construir um hospital onde cuidava dos doentes com suas próprias mãos. Um exemplo inspirador para os nossos juristas e magistrados.

A criação da Instituição dos Advogados dos Pobres, como a Defensoria Pública dos dias atuais, foi inspiração de Santo Ivo, que sempre defendeu as causas dos pobres, viúvas e menos favorecidos. Por isso, em vários países, na data de seu falecimento comemora-se o dia da Defensoria Pública. A Constituição brasileira em seu artigo 134 e parágrafo único foi uma das pioneiras a instituir no mundo a Defensoria Pública, realizando, de certa forma, o sonho de Santo Ivo.

Uma de suas grandes frases era: "Jura-me que sua causa é justa e eu a defenderei gratuitamente."



 Devocional | Calendário de Leitura Bíblica  | Plano de Vida Espiritual | Cursos 


Clube de Leitura Conjunta | Salus in Caritate Podcasts



 



Introdução



Esta resenha é um material de apoio do Clube de Leitura Salus in Caritate feito em parceria com a Editora Cultor de Livros. Temos o intuito de lhe ajudar a conhecer boas obras católicas e a realizar uma leitura efetiva, que lhe ajude em seu crescimento e amadurecimento como cristão (veja a lista de livros e cupons de desconto aqui).

Este projeto é um dos ramos de uma árvore de conteúdos planejados especificamente para o seu enriquecimento. Os projetos que compõem esta árvore são: Projeto de Leitura Bíblica com textos de apoio dos Doutores da Igreja (baixar gratuitamente aqui), Plano de Vida Espiritual (baixar gratuitamente aqui) e o Salus in Caritate Podcast (ouça em sua plataforma preferida aqui). 



Resenha



Nome do livro: O dom do Pentecostes
Autor: Padre Maurício Meschler
Data da leitura: outubro de 2020
Editora: Cultor de Livros
Total de páginas: 464
Nível de dificuldade da leitura: de fácil leitura (mas os temas são mais avançados)



 Sobre a autor 


O Pe. Mauricio Meschler, S. J. Tendo entrou na Companhia de Jesus no ano de 1850, em Münster (Westfalia) e ordenou-se sacerdote em 1860. Além de outros cargos importantes ocupou o de Provincial da Província Alemã, de 1881-1884, e de Assistente do Revmo. P. Geral da Companhia, de 1892-1906. Faleceu santamente em Exaeteu (Holanda) a 2 de Dezembro de 1912. O Pe. Meschler é considerado, sem contestação, como um dos mestres mais abalizados da espiritualidade dos tempos modernos. Suas obras e publicações nos diversos terrenos da vida espiritual são tão numerosas quanto apreciadas. Suas obras foram traduzidas em diversos idiomas. 









 Para quem você indicaria este livro 


Pensa num livro que é uma ascensão. Existem alguns livros que vão crescendo conforme são lidos e se transformam num gigante. É o caso deste livro, um dos melhores que li no ano, com toda certeza.

O livro foi escrito por um jesuíta que foi ordenado em 1860 e faleceu em 1912, portanto temos uma abordagem muito densa sobre a ação do Espírito Santo. Vocês sabem -- ou talvez ainda não -- o quanto sou exigente com este tema, eu tive um distanciamento muito grande do Espírito Santo por conta da abordagem que vivenciei, como sou assim -- da tranquilidade, dos livros e do chá -- o perfil daqueles que diziam que tinham "intimidade com o Espírito Santo" não batia com quem eu era. Isso me fez muito mal, mas sempre sentia que isso não estava muito certo, pois os padres do deserto não eram assim, por exemplo. Talvez você não tenha passado por isso, mas eu passei. Até que Ele mesmo cuidou de mim, apesar dos grupos e das pessoas, me mostrando um caminho que outros tantos haviam trilhado antes de mim. Há mais 10 anos consegui me desvencilhar dessas visões e me foi apresentado o tesouro da Santa Tradição. A Santíssima Virgem me auxiliou muito também, sendo ela toda calmaria e quietude, a mais repleta do Espírito Santo.

Estou dizendo tudo isso somente para dizer que este livro apresenta esta visão profunda e cotidiana da ação do Espírito Santo na nossa vida, na vida da Igreja e na vida da sociedade, uma visão madura que tanto nos falta hoje. É realmente maravilhoso! Nos leva a uma devoção real ao Espírito Santo, Ele que sustenta a Igreja, Ele que é o nosso primeiro diretor espiritual, Ele que nos transforma em quem nós somos de verdade.

Não é um livro difícil, mas também não é um livro para iniciantes, inclusive alguns capítulos são voltados para nossos queridos pais, nossos padres. Então é um livro mais rico em conteúdo, no entanto, direto e claro.

"A Igreja é o magnífico reino do Espírito Santo sobre a terra ".

" Suprimi o Espírito Santo e desaparecerão os coros dos Anjos que celebram os louvores do Senhor, e com eles suas mais nobres funções; tudo será confusão, deixando de existir leis, regras e ordem, o universo apresentará o aspecto de um exército derrotado".









 Algumas citações favoritas (somente das primeiras páginas) 


"Pentecostes é a festa de gala da natureza"


"[o Espírito Santo] por essência, tem uma relação particular com a Santidade... A santidade consiste primeiramente na retidão, que não é outra coisa que a própria pureza da vontade e do amor; é, na bondade e no amor, a imutabilidade, a serenidade, a firmeza, a nobreza, a sublimidade... O Espírito Santo é ... na sua essência e na sua Pessoa, a expressão da santidade de Deus". 


"O Espírito Santo na Trindade é o efeito do amor do Pai  e do Filho". 


"Mas Deus, e consequentemente o Espírito Santo, tem também um Reino exterior e visível, onde revela sua glória e excelência, um Reino fora de si, perceptível a nossos sentidos: é a grandeza, variedade, e beleza da criação". 


"A Igreja é o Reino do Espírito. Toda a honra que o Homem-Deus recebe da fé e amor dos fiéis é obra do Espírito Santo."


"O Reino Celestial será o remate e a consumação da atividade do Espírito Santo, que tem por objeto a Pessoa de Jesus Cristo e seu Corpo Místico. Esta atividade abraça assim todas as ordens da criação, todos os séculos e todos os povos, o tempo e a eternidade, e constitui a melhor prova do amor do Espírito Santo para com o Pai e o Filho, dos quais procede. A história do mundo, como a da Igreja, converte-se numa sublime cadeia de louvores, na infinita aspiração de amor deste Divino Esposo para com as outras duas Pessoas divinas". 


"O Espírito santo é o autor da criação visível... é o dedo hábil e ativo que dá à criação a ordem e a admirável variedade e a conduz ao fim que se destina". 


"Graças à instituição dos Sacramentos e dos Sacramentais não há na criação um só elemento importante que o Espírito Santo não transforme em manancial de bênçãos celestiais... A criação que, pela queda dos nossos primeiros pais, se tinha tornando o objeto da maldição lançada sobre nós, é agora, pelo Espírito Santo, instrumento de salvação, pois que à eficácia destes elementos sacramentais devemos nossa salvação e felicidade". 


"Piedade, pureza, castidade, bondade, amor da paz, justiça, firmeza de caráter, eficácia de ação, tudo isto, no dizer das Escrituras, é uma efusão do Espírito Santo."


"O Batismo não tem por único objetivo purificar a alma, santificá-la  e levá-la à adoção divina pela comunicação da graça santificante, das virtudes infusas e de todos os dons sobrenaturais, mas também e principalmente comunicar-lhe o Espírito Santo... É tal a importância do Batismo... é um filho de Deus que acaba de nascer, um príncipe do Reino Celestial; e este nascimento não é devido às leis da natureza nem à vontade dos homens, mas unicamente à infinita misericórdia de Deus". 


"No Batismo recebe o homem a vida espiritual: nasce em Deus, mas reconcentra a vida em si mesmo e em tudo que a Ele se refere, torna-se filho de Deus e herdeiro do Céu, súdito e cidadão do reino Celestial. Por estes títulos é também soldado de Cristo... mas seu combate é por enquanto todo pessoal, pois não começou ainda a servir nas fileiras do exército que luta pelo bem comum de todo o povo. Na Confirmação (Crisma) é que o cristão embraça o escudo, empunha as armas e se converte em defensor da fé, não só contra os inimigos interiores, mas também contra os que exteriormente perseguem a Igreja. É então que recebe em sua alma, sinal indelével, o sinal da sua consagração a esta santa milícia e fica pertencendo verdadeiramente a Jesus Cristo e a seu Reino, não já simples súdito ou cidadão, mas soldado". 





  Devocional | Calendário de Leitura Bíblica | Plano de Vida Espiritual | Cursos 


Clube de Leitura Conjunta | Salus in Caritate Podcasts










Textos anteriores Devocional aqui



Lancem sobre ele toda a sua ansiedade, porque ele tem cuidado de vocês. 1 Pedro 5,7


Além do mais, ninguém jamais odiou o seu próprio corpo, antes o alimenta e dele cuida, como também Cristo faz com a igreja, pois somos membros do seu corpo.
Efésios 5, 29-30


O maior pecado contra o próximo, depois dos que prejudicam a sua pessoa (homicídio, mutilação, verberação e encarceramento) são os que ocasionam prejuízo em seus bens. 


O homem tem direito de possuir propriedade e de administrar suas posses, como melhor entender, sem que os outros possam intrometer-se nos seus negócios ou restringir a sua liberdade de ação. 


Este direito se funda na natureza humana, porque, sendo o homem um ser racional, criado para viver em sociedade. assim o exige o seu próprio bem, o da família e o da coletividade de que faz parte. Pois a propriedade é condição necessária para ter independência e liberdade de ação; porque é o meio por excelência para constituir e perpetuar a família, e por último, porque a sociedade obtém grandes benefícios, não só porque a propriedade individual evita inumeráveis litígios e desavenças que sobre o uso das coisas possuídas em comum se produziriam, mas também porque os bens serão melhor administrados e gozados em benefício da coletividade. 


No entanto, o direito a propriedade tem suas obrigações: 


1- o proprietário não pode deixar improdutivos os seus bens

2- descontando dos produtos, o que necessita para sua vida e decoro seu e de sua família, não lhe é permitido considerar o restante como propriedade privada, excluindo em absoluto de sua participação os demais membros da sociedade, tem o dever de buscar socorrer o necessitado.

3- mas o proprietário pode escolher socorrer ou não o necessitado, pois não existe nenhuma lei positiva que diga o oposto. No entanto, terá que responder a Deus por não corresponder à lei natural, à lei divina e a lei evangélica, possuindo bens supérfluos e se desinteressando da miserável e angustiosa situação do necessitado. 


Com essas obrigações o proprietário tem o direito que todos respeitem os seus bens e que ninguém lhes arrebate o domínio legítimo contra a sua vontade. 


O ato de se apropriar do alheio contra a vontade do proprietário chama-se roubo ou rapina. O roubo se trata de arrebatar o bem alheio às escondidas do dono e a rapina trata-se de despojar alguém de seus bens, não às escondidas, mas ostensiva e violentamente. 


Os dois são pecados mortais (se não se escusa o pouco valor do objeto roubado), mas o segundo é mais grave.


Portanto, os homens tem obrigação de abster-se de todo ato que tenha aparência de roubo, pois assim o requer o bem da sociedade. 


Nós somos administradores dos bens recebidos de Deus.  


Baseado do Catecismo da Suma Teológica de São Tomas de Aquino.


Cuidas da terra e a regas;
fartamente a enriqueces.
Os riachos de Deus transbordam
para que nunca falte o trigo,
pois assim ordenaste.
Salmos 65, 9



 Devocional | Calendário de Leitura Bíblica  | Plano de Vida Espiritual | Cursos 


Clube de Leitura Conjunta | Salus in Caritate Podcasts
Newer Posts
Older Posts

Visitas do mês

"Pois o preceito é lâmpada, e a instrução é luz, e é caminho de vida a exortação que disciplina" - Provérbios 6, 23

Ana Paula Barros

Especialista em Educação Clássica e Neuro Educação. Graduada em Curadoria de Arte e Produção Cultural. Professora independente no Portal Educa-te (desde 2018). Editora-chefe da Revista Salutaris e da Linha Editorial Practica. Autora dos livros: Modéstia (2018), Graça & Beleza (2025).

Possui enfática atuação na produção de conteúdos digitais (desde 2012) em prol da educação religiosa, humana e intelectual católica, com enfoque na abordagem clássica e tomista.

Totus Tuus, Maria (2015)




"Quem ama a disciplina, ama o conhecimento" - Provérbios 12, 1

Abas Úteis

  • Sobre Ana Paula Barros, Portifólio Criativo Salus e Contato Salus
  • Projetos Preceptora: Educação Católica
  • Educa-te: Paideia Cristã
  • Revista Salutaris
  • Salus in Caritate na Amazon
  • Comunidade Salutares: WhatsApp e Telegram Salus in Caritate
"A língua dos sábios cura" - Provérbios 12, 18

Arquivo da década

  • ►  2025 (15)
    • ►  maio (3)
    • ►  abril (4)
    • ►  março (1)
    • ►  fevereiro (1)
    • ►  janeiro (6)
  • ►  2024 (48)
    • ►  dezembro (16)
    • ►  novembro (4)
    • ►  outubro (3)
    • ►  setembro (6)
    • ►  agosto (2)
    • ►  julho (1)
    • ►  junho (1)
    • ►  maio (3)
    • ►  abril (2)
    • ►  março (3)
    • ►  fevereiro (3)
    • ►  janeiro (4)
  • ►  2023 (64)
    • ►  dezembro (2)
    • ►  novembro (2)
    • ►  outubro (7)
    • ►  setembro (5)
    • ►  agosto (10)
    • ►  julho (7)
    • ►  junho (8)
    • ►  maio (5)
    • ►  abril (3)
    • ►  março (5)
    • ►  fevereiro (4)
    • ►  janeiro (6)
  • ►  2022 (47)
    • ►  dezembro (4)
    • ►  novembro (5)
    • ►  outubro (8)
    • ►  setembro (14)
    • ►  agosto (1)
    • ►  junho (2)
    • ►  abril (2)
    • ►  março (5)
    • ►  fevereiro (4)
    • ►  janeiro (2)
  • ►  2021 (123)
    • ►  dezembro (2)
    • ►  novembro (5)
    • ►  outubro (16)
    • ►  setembro (7)
    • ►  agosto (12)
    • ►  julho (7)
    • ►  junho (7)
    • ►  maio (10)
    • ►  abril (11)
    • ►  março (8)
    • ►  fevereiro (13)
    • ►  janeiro (25)
  • ▼  2020 (77)
    • ►  dezembro (2)
    • ▼  novembro (7)
      • Acervo Digital Salus: Plano de Vida Espiritual: Cu...
      • Devocional 57| Componentes da Virtude da Justiça, ...
      • Devocional 56| Pecados que se cometem enganando o ...
      • Devocional 55: Pecados de palavra nos atos ordinár...
      • Devocional 54: Pecados de palavra contra a virtude...
      • Resenha e Comentários: O dom do Pentecostes - Medi...
      • Devocional 53: Do direito de propriedade e seus di...
    • ►  outubro (8)
    • ►  setembro (7)
    • ►  agosto (8)
    • ►  julho (9)
    • ►  junho (10)
    • ►  maio (7)
    • ►  abril (6)
    • ►  março (8)
    • ►  janeiro (5)
  • ►  2019 (80)
    • ►  dezembro (43)
    • ►  novembro (1)
    • ►  outubro (3)
    • ►  setembro (4)
    • ►  agosto (3)
    • ►  julho (2)
    • ►  junho (3)
    • ►  maio (5)
    • ►  abril (1)
    • ►  março (10)
    • ►  fevereiro (3)
    • ►  janeiro (2)
  • ►  2018 (21)
    • ►  dezembro (3)
    • ►  novembro (1)
    • ►  outubro (1)
    • ►  setembro (1)
    • ►  agosto (6)
    • ►  junho (5)
    • ►  maio (1)
    • ►  março (1)
    • ►  fevereiro (1)
    • ►  janeiro (1)
  • ►  2017 (18)
    • ►  dezembro (4)
    • ►  novembro (1)
    • ►  outubro (3)
    • ►  agosto (3)
    • ►  julho (2)
    • ►  junho (2)
    • ►  maio (1)
    • ►  abril (1)
    • ►  janeiro (1)
  • ►  2016 (13)
    • ►  dezembro (2)
    • ►  outubro (3)
    • ►  setembro (2)
    • ►  agosto (1)
    • ►  julho (1)
    • ►  abril (1)
    • ►  fevereiro (2)
    • ►  janeiro (1)
  • ►  2015 (1)
    • ►  dezembro (1)

Temas Tratados

  • A Mulher Católica (77)
  • Arte & Literatura (43)
  • Biblioteca Digital Salus in Caritate (21)
  • Cartas & Crônicas & Reflexões & Poemas (59)
  • Celibato Leigo (6)
  • Cronogramas & Calendários & Planos (10)
  • Cultura & Cinema & Teatro (7)
  • Devoção e Piedade (117)
  • Devoção: Uma Virtude para cada Mês (11)
  • Educação e Filosofia (76)
  • Estudiosidade (23)
  • Livraria Digital Salus (3)
  • Plano de Estudo A Tradição Católica (1)
  • Plano de Leitura Bíblica com os Doutores da Igreja (56)
  • Podcasts (1)
  • Total Consagração a Jesus por Maria (21)

Formulário de contato

Nome

E-mail *

Mensagem *


Popular

  • Recém convertido ao Catolicismo: por onde começar
    Recém convertido ao Catolicismo: por onde começar
  • O que toda mulher católica deve saber sobre o Piedoso uso do Véu na Santa Missa
    O que toda mulher católica deve saber sobre o Piedoso uso do Véu na Santa Missa
  • Como montar o seu Altar Doméstico
    Como montar o seu Altar Doméstico
  • Acervo Digital Salus: Plano de Leitura Bíblica 2025 (Calendário Inteligente Antigo e Novo Testamento) + Comentários dos Doutores da Igreja
    Acervo Digital Salus: Plano de Leitura Bíblica 2025 (Calendário Inteligente Antigo e Novo Testamento) + Comentários dos Doutores da Igreja
  • Sedes Sapientiae: Cronogramas para a Total Consagração à Santíssima Virgem Maria 2025
    Sedes Sapientiae: Cronogramas para a Total Consagração à Santíssima Virgem Maria 2025
  • Resumão: Macabeus (I e II)
    Resumão: Macabeus (I e II)
  • Resumão: Livro de Ageu
    Resumão: Livro de Ageu
  • Ancorados no Senhor
    Ancorados no Senhor
Ana Paula Barros| Salus in Caritate. Tecnologia do Blogger.

Ana Paula Barros SalusinCaritate | Distribuido por Projetos Culturais Católicos Salus in Caritate