Resumão: Livro de Malaquias

by - outubro 11, 2021






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Livro de Malaquias



Malaquias é o último dos profetas menores, tendo sido escrito por volta do ano 430 a.C., sendo que o seu nome não é citado em mais nenhum livro da Bíblia.


O profeta Malaquias foi contemporâneo de Esdras e Neemias, no período após o exílio do povo judeu na Babilônia em que os muros de Jerusalém tinham sido já reconstruídos em 445 a.C., sendo necessário conduzir os israelitas da apatia religiosa aos princípios da lei mosaica (lei de Moisés).


Os temas tratados na obra seriam o amor de Deus, o pecado dos sacerdotes, o pecado do povo e a vinda do Senhor.


Nas últimas linhas deste livro do Antigo Testamento bíblico, vemos uma exortação de Deus às famílias: "converter o coração dos pais aos filhos e dos filhos aos seus pais". No término do livro de Malaquias convida-se ao arrependimento da família como alicerce da sociedade.


Outro tema tratado no livro de Malaquias refere-se às ofertas e aos dízimos, nos versos de 7 a 12 do capítulo 3, passagem esta que é muito utilizada com o objetivo de se justificar com amparo bíblico a contribuição da suas primícias. Provérbios 3,9-10, a primeira parte da renda dos fiéis de uma organização religiosa.


Embora o dízimo tenha sido reconhecido desde a época de Moisés, nos dias de Malaquias os sacerdotes do templo recolhiam as ofertas e não repassavam para os levitas, para que eles pudessem utilizá-las para cuidar dos próprios levitas, dos órfãos, das viúvas e viajantes. E isso fez com que o profeta (Malaquias) iniciasse uma advertência a todos sobre o roubo do dízimo: "Com maldição sois amaldiçoados, porque a mim me roubais, vós, a nação toda." (Malaquias 3,9)








Comentários e anotações segundo os consagrados trabalhos de Glaire, Knabenbauer, Lesetre, Lestrade, Vigouroux, Bossuet, etc. publicados pela Editora das Américas, 1950. 


Malaquias, o último dos doze profetas menores, cujo o nome significa enviado do Senhor, foi contemporâneo de Neemias: profetizou durante a estadia deste em Jerusalém, 32 anos depois de  Artaxerxes Longimano, cerca do ano 432 A.C. Mostrou-se defensor estremo as reformas de Neemias, protestando contra o casamento com mulheres pagãs (Esdras 13, 23-24); contra a oferenda de vítimas, indignas de Deus e contra a negligência no pagamento de dízimos. O templo já estava terminado e o culto recomeçado. 

A autenticação do livro de Malaquias não tem sofrido contestação séria. 

O estilo é em geral claro, conciso e regularmente elevado, sem que atinja a sublimidade de Isaías: é um espécie de diálogo entre Deus e povo ou os sacerdotes. 


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