Carta 3: Respeitar limites nas redes sociais
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Foto de Alfred Eisenstaedt do público de um espetáculo de fantoches na zona rural da França, década de 50 |
Piracicaba, 11 de março de 2019
Uma coisa que me incomoda nessa era da internet é que as pessoas se tornaram muito invasivas, perderam o senso de elegância, perderam o princípio de limites.
Seja na fala, no trato, na capacidade de stalkear alguém na intenção de conseguir informações que a pessoa não quer dar, simplesmente — e infelizmente — algumas pessoas se tornaram chatas.
Seja, portanto, ponderado: se a pessoa quer que saiba de algo, ela mostrará; se não quer, não mostrará. Veja também que o que vale são conversas edificantes, e, se você não tem nada a dizer, fique quieto. Pare com essa mania de querer conversar sobre nada, pois é uma coisa vazia e mostra uma alma vazia. E, por fim, a internet não está aí para cobrir sua carência; as pessoas que trabalham nela também não, assim como ninguém é obrigado a ser o espelho das suas vontades, ok?
Pratiquemos o limite sadio das relações na internet: não seja invasivo, não seja repetitivo, não seja chato. Respeite o espaço e a individualidade da pessoa... Lembre-se de que ela tem todo o direito de simplesmente não querer falar com você, e talvez ela não consiga falar contigo, dependendo do trabalho dela ou do volume de mensagens... Façamos um trato de não sermos neuróticos da internet — stalkear pessoas, querer ser amigo do fulano a qualquer custo, ok? As relações humanas não acontecem assim, então não tente fazer isso na internet, ainda mais se você é cristão.
Saiba que tudo tem limites debaixo do Céu.
Singelamente,
Ana
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