Devocional 61: Atos Exteriores da Virtude da Religião: adoração, sacrifício, oblação, expensas do culto, voto, juramento, invocação do Santo Nome de Deus

by - janeiro 11, 2021

Devocional 61 Atos Exteriores da Virtude da Religião adoração, sacrifício, oblação, expensas do culto, voto, juramento, invocação do Santo Nome de Deus

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Todos os atos exteriores destinados a honrar a Deus são atos da virtude da religiosidade. 

São eles, em primeiro lugar, certos movimentos corporais, como inclinação de cabeça, genuflexão, prostração, e em geral, todos os compreendidos na palavra adoração. 

Sua bondade consiste no fato de que, por meio deles, se honra a Deus com o corpo, se tornam assim auxiliares para suscitar os movimentos interiores de adoração.

Podemos oferecer ainda, além do nosso corpo e alma em adoração, coisas exteriores em sacrifício, homenagem e tributo. 

No que se refere ao sacrifício, no sentido de imolação de uma vitima, existe somente uma única forma na Nova Lei: o sacrifício da Missa. Nela sob as espécies sacramentais do pão e do vinho, se oferece a Deus a única vítima agradável aos seus olhos, imolada no sacrifício da Cruz. 

É ainda ato de religião contribuir, conforme permite os bens de cada um, para estabelecer e realçar o culto e sustentar os ministros em seu ministério. 

Tais atos não se realizam somente quando se oferece bens materiais para suprir questões temporais do exercício da Igreja no mundo, mas também quando oferecemos coisas que agradam a Deus. Damos a esses atos o nome de: voto. 

O fiel que fez um voto está obrigado a cumpri-lo, exceto em caso de impossibilidade verdadeira ou dispensa do voto por um padre. 

Os atos externos da virtude da religião também se realizam no manejo dos objetos sagrados e no uso do Santo Nome de Deus. 

Os objetos sagrados são os que, por intermédio da Igreja, receberam de Deus uma benção e consagração especiais, tais como as pessoas consagradas a Deus, os sacramentos, os sacramentais como a água benta, os objetos de piedade e os lugares destinados ao culto. Os objetos sagrados devem ser tratados com piedade. 

O uso do Nome Santo de Deus deve ser usado para honrar a Deus, amando-O como testemunha dos nossos atos e invocando-O para louvá-lO e bendizê-lO.

O ato de chamar o Senhor como testemunha dos nossos atos chama-se: juramento. Tal ato deve ser tomado somente em casos de grande necessidade e ser usado com a mais severo cuidado e temor. 

O ato de invocar o Nome de Deus ou alguma coisa sagrada, para obrigar outrem a executar ou desistir de algum propósito chama-se: adjuração. O uso é lícito quando é feita com o respeito devido ao invocado. 

O Nome de Deus pode ser invocado com frequência, desde que com o devido respeito e veneração, e não como se fosse uma forma de expressão corriqueira e banal. 

Baseado no Catecismo da Suma Teológica de São Tomás









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