Resumão: Livro de Naum

by - agosto 06, 2021


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Livro de Naum


Naum, cujo nome em hebraico significa "o consolador".

O livro teria sido escrito algum tempo depois de a cidade egípcia de Nô-Amom (Tebas) sofrer uma derrota no Século VII a.C. e completado antes da predita destruição de Nínive em 632 a.C..

Teólogos divergem sobre a data em que foi escrito o Livro de Naum, alguns entendem que é pouco posterior ao saque de Tebas em 663 AC, outros entendem que a profecia é pouco anterior à conquista de Nínive em 612 AC.

Na história antiga, como na moderna, as grandes potências se sucedem e lutam na ânsia de dominar o mundo e os homens. Este livro contém a visão da queda de um desses impérios: a Assíria, o leão que enchia a toca de caça (2,13), o opressor de Israel (1,12-13). É um canto do oprimido que sentia a que libertação se aproximava, porque o Império que dominava as nações estava prestes a vir abaixo.


Um salmo inicial mostra Javé como juiz que age na história (1, 2-8). Ele é apresentado como o Deus ciumento e vingador, cheio de furor (1, 2) e ao mesmo tempo como o Deus bom, o abrigo para os que são perseguidos (1, 7). Já nesse salmo, Javé aparece como o Senhor de tudo e de todos, oprimidos e opressores, mas de maneira diferente.


Naum deixa claro que os grandes poderes do mundo não são eternos. Por mais que dominem e amontoem, por mais que oprimam e humilhem os pequenos, um dia eles ruirão como Nínive. Aliás, desaparecerão da história justamente porque agem dessa maneira. Sobre todos os opressores obstinados pesa o julgamento implacável de Deus

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