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Salus in Caritate

Cultura Católica


catequese com contos 1 o amem do vale das pedras



O Amém do Vale das Pedras

Apesar de cego pela idade, continuava o venerável Beda a pregar a alviçareira boa nova. Conduzido pelo guia, peregrinava o piedoso velho de cidade em cidade e de aldeia em aldeia, tendo na boca a palavra de Deus e no coração o fogo juvenil. 

Um dia o moço que o guiava levou-o a um vale ouriçado de brutas pedras e com mais leveza que maldade lhe disse: 

- Venerável Pai muita gente está aqui reunida à espera da vossa prédica. 

Imediatamente levantou-se o ancião, escolheu um texto sagrado, explicou-o e fez dele aplicação, e exortou, e advertiu, e exprobrou, e consolou com tanta mansuetude e unção que as lágrimas lhe correram suave e docemente pelas barbas encanecidas. E, ao concluir, proferiu ele a oração e exclamou:

 - Tu és o Reino e o Poder, Tu és a Força e a Glória por toda a eternidade! 

Deu-se, nesse momento, um fato estranho: ao redor, no vale pedregoso, bradaram milhares e milhares de vozes que ecoaram pelas montanhas: 

- Amém, venerável Pai! Amém! Amém! 

O rapaz tomou-se de assombro, caiu de joelhos, profundamente arrependido, e confessou ao santo o pecado que cometera. 

- Mas, meu filho – exclamou comovidamente o velho – por acaso não leste que, se os homens emudecerem, as pedras bradarão? Não tentes, jamais, gracejar com o verbo de Deus, meu filho! A palavra divina é viva, forte e afiada como uma espada de dois gumes; e ainda que o coração humano, a despeito dela, se petrificasse, palpitaria em cada pedra um coração de homem. 

(Cândido Jucá - O Bom Caminho, páginas 199/200)



Sugestão de Cronograma de Educação Básica Católica (Base formativa mínima)

Tópico 1: Quem é Deus?

Deus é puro Espírito, Eterno, Criador das coisas visíveis (este mundo) e das coisas invisíveis (os anjos a alma de cada homem) (Gn 1-2). Em Deus há, numa só natureza, três Pessoas realmente distintas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo.



Tópico 2: Primeiro Mistério de Fé - Deus é Uno e Trino.

É verdade de razão e de fé: - de razão pois a nossa mente está em condições de afirmar e comprovar que Deus existe. A provas racionais da existência de Deus são principalmente três: a) a ordem universal (todas coisas no universo funcionam perfeitamente e ordenadamente) ; b) a voz da consciência; c) o consenso dos povos (todos os povos, das grandes civilizações às pequenas tribos, chegaram a conclusão de que existe Alguém acima deles).
- de fé, é por isso mistério. Tal verdade se refere aos mistério da Trindade que nos é revelada por Nosso Senhor Jesus Cristo em Mt 3, 13-17; Jo 1, 1-14.

Referência: Catecismo Essencial, 1987


Tópico 3: Santos e Doutores

- História de São Beda
- O que é um Doutor da Igreja



Sugestão de Cronograma de Educação Católica - Cultural

- Lenda do Rei Arthur (século V -VI)
- Venerável Beda (século VII)
- Cristianismo Celta





História da Igreja Básica (aqui)
Revista Salutaris - Arte e Cultura (aqui)

 

Este é um material de apoio do Projeto de Leitura Bíblica: Lendo a Bíblia, para baixar o calendário de leitura bíblica e os outros textos de apoio dos Doutores da Igreja , online e pdf, sobre cada livro da Bíblia, clique aqui.


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Livro de Oseias


O profeta Oseias exerceu sua atividade no Reino de Israel Setentrional, entre o final do reinado de Jeroboão II e a queda de Samaria (750-722 a.C.). 


Um profeta em Israel no século VIII a.C., filho de Beeri. É um dos Os Doze Profetas Menores da Bíblia hebraica judaica, e do Antigo Testamento cristão. Oseias exerceu seu ministério durante o governo dos reis Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias todos reis de Judá e durante o reinado de Jeroboão, rei de Israel.



Uzias ou Azarias (hebr. עוזיהו‎) foi o 10º rei de Judá e teria começado a reinar por volta de 829 a.C até 778 a.C.

Sua triste historia consta nos livros de II Crônicas, no Capítulo 26, e em II Reis, capítulo 15, sendo contemporâneo ao profeta Isaias.

Grande guerreiro, filho do Rei Amazias, foi considerado um engenheiro de notável saber, uma vez que as armas projetadas por ele arremessavam grandes pedras, e, atiravam lanças. Possuiu grandes fazendas, construiu reservatórios de água, fortificou torres e edificou uma cidade chamada Elate e foi um dos reis que esteve maior tempo no poder em comparação aos outros.

O seu exército foi tão poderoso que a sua fama chegou até o Egito. Segundo as inscrições de Tiglate-Pileser III (rei da Assíria), teve um confronto no ano 738 a.C(?). entre ele e uma coalizão forte entre reinos sírios, Israel Setentrional, Judá e outros sob liderança do velho rei Uzias. Porém a resistência não era bastante forte para Tiglate-Pileser III abandonar suas tentativas de avançar também para o sul. Invade o Reino Israel Setentrional, e seu rei Menaém torna-se seu tributário.

Nos últimos anos de sua vida, foi amaldiçoado com a lepra, ao tentar subverter à lei de Moisés e queimar ele mesmo o incenso no templo, o que era reservado para os sacerdotes. Morreu isolado em um palácio, à margem do poder pois era leproso.



Jotão (ou Jotam) foi o 11º rei de Judá e começou a governar por volta do ano 750 a.C., reinando por 16 anos. Foi contemporâneo ao profeta Isaías.

Filho do rei Uzias (Azarias), de Judá, com Jerusa (Jerusá), filha de Zadoque. (2Rs 15.32, 33; 1Cr 3,12; 2Cr 27,1; Mt 1,9). Depois de Uzias ser atacado de lepra, quando se irou com os sacerdotes por ser repreendido por eles pela invasão ilícita do templo e pela tentativa de oferecer incenso, Jotão começou a cuidar das tarefas reais em lugar de seu pai. Mas, aparentemente foi só depois da morte de Uzias que Jotão, aos 25 anos de idade, começou seu reinado de 16 anos (777-762). — 2Rs 15,5;7;32; 2Cr 26,18-21, 23; 27,8.

Isaías, Oseias e Miqueias serviram como profetas no tempo de Jotão. (Is 1,1; Os 1,1; Miq 1,1) Embora seus súditos se empenhassem em adoração imprópria nos altos, Jotão mesmo fazia o que era direito aos olhos de Jeová. — 2Rs 15,35; 2Cr 27,2-6.

Durante o reinado de Jotão se fizeram muitas construções. Ele erigiu o portão superior do templo, fez muita construção na muralha de Ofel, construiu também cidades na região montanhosa de Judá, bem como fortes e torres nos bosques. — 2Cr 27,3-7.

Mas, Jotão não teve um reinado pacífico. Guerreou com os amonitas (descendentes de Amon, filho do incesto de Ló com sua filha mais nova) e finalmente triunfou sobre eles. Em resultado disso, durante três anos, eles pagaram um tributo anual de 100 talentos de prata (US$660.600) e de 10.000 coros (2.200 kl) tanto de trigo como de cevada. (2Cr 27,5) Durante o reinado de Jotão, a terra de Judá começou também a sofrer pressão militar do rei sírio Rezim e do rei israelita Peca. — 2Rs 15,37.

Quando Jotão morreu, ele foi sepultado na Cidade de Davi, e seu filho, Acaz, que tinha cerca de quatro anos quando Jotão se tornou rei, ascendeu ao trono de Judá. — 2Cr 27,7-28,1.



Acaz (em hebraico: אחז) foi o 12º rei de Judá, tendo iniciado o seu reinado em 735 a.C. e governou por 16 anos, sendo contemporâneo do profeta Isaías. É considerado um rei mau, de acordo com a Bíblia, pois promoveu a idolatria, fechou as portas do Templo de Deus e sacrificou o próprio filho aos deuses pagãos. Além disso, ele ofereceu sacrifícios e queimou incenso nos lugares altos, nas colinas e debaixo de toda a árvore frondosa, imitando as abominações das nações que Deus havia expulsado diante dos israelitas. Sofreu importantes derrotas militares e não conseguiu obter o apoio da Assíria para controlar os conflitos com as nações vizinhas.


Ezequias (em hebraico: חזקיהו; em grego: Εζεκία; em latim: Hezekiah), também chamado de Hezequias, foi o 13º Rei de Judá, e reinou por 29 anos (726–697 a.C.)era filho de Acaz e de Abi (ou Abia). Reinou conjuntamente com seu pai de 729 a 715 a.C. e, com a idade de 25 anos, tornou-se rei absoluto. Seguiu o exemplo do seu brilhante antepassado, o Rei Davi, teria começado a reinar com 25 anos de idade e governou por 29 anos, a partir de 715 a.C.. 

No exato primeiro dia do seu reinado, reparou as portas e purificou a Casa/Templo de Yauh. Reintegrou os sacerdotes e levitas ao seu ministério, e restaurou a celebração da Páscoa (II Crônicas 29, 3 e 30, 5). Além disso, combateu a idolatria em Judá proibindo o culto aos deuses pagãos, determinando também que fosse destruída a serpente de bronze construída na época de Moisés, pois novamente o povo estava adorando-a. E, devido à sua obediência, a Bíblia relata que Deus trouxe paz ao seu reino. Enquanto cuidou do templo, providenciou a adoração adequada.

De acordo com a Bíblia, Ezequias, ao ser confrontado pelo grande Rei da Assíria, Senaqueribe, orou a Deus e foi salvo do cerco de Jerusalém (por volta do ano 701 a.C.), através de um anjo enviado por Deus, que teria exterminado cento e oitenta e cinco mil soldados assírios durante a noite.Também no contexto do cerco, ordenou a construção do Túnel de Ezequias, para impedir as tropas de Senaqueribe de terem acesso ao precioso líquido (água), desviando o curso da água de fora das muralhas de Jerusalém para dentro da mesma.

Segundo a Bíblia, após a expulsão dos assírios, Ezequias experimenta um novo milagre. Tendo adoecido gravemente acometido do que a Bíblia chama de úlcera (alguns acreditam tratar-se de um câncer), o profeta Isaías veio lhe dizer que iria morrer. Não se conformando, Ezequias pôs-se a orar e Isaías retorna com outra mensagem de Deus informando um acréscimo de mais 15 anos à vida do rei. E, como prova do cumprimento dessa palavra, Deus deu um sinal a Ezequias, fazendo atrasar dez graus a sombra do relógio solar construído por Acaz.

Tendo se recuperado, cometeu um sério equívoco ao mostrar os seus tesouros aos mensageiros de Merodaque-Baladã II, rei da Babilônia. Devido a isso, foi advertido pelo profeta Isaías, prevendo o futuro cativeiro dos judeus, o que ocorreu numa invasão de Nabucodonosor II, no reinado de Zedequias.

Ezequias faleceu em 696 a.C., mas seu filho Manassés (708 a.C. - 642 a.C.) assumiu a posse de rei aos 12 anos, permitindo a idolatria em Jerusalém e fazer Judá cair em pedaços.



A pregação de Oseias tem como ponto de partida uma experiência pessoal tão profunda, que se tornou para ele um símbolo (caps. 1 e 3). Ele amava de todo coração a sua esposa, mas ela o deixou para se entregar a outros amantes. Esse amor não correspondido ultrapassou o nível de frustração pessoal para ser uma enorme força de anúncio: o profeta apresenta a relação entre o Deus, sempre fiel e cheio de amor, e seu povo, que o abandonou e preferiu correr ao encontro dos ídolos.

Oseias passa, então, a denunciar todo tipo de idolatria, que ele chama de prostituição. Essa comparação será, a partir de então, uma constante nos escritos bíblicos. Tais prostituições, segundo Oseias, não consistem somente em adorar imagens de ídolos, mas inclusive em fazer alianças políticas com potências estrangeiras que provocam dependência, exploração econômica e opressão (7, 8-12; 8, 9-10). Prostituições são também os golpes de Estado que preservam interesses de uma pequena minoria (7, 3-7), a confiança no poder militar e nas riquezas (8, 14; 12, 9) e todo tipo de injustiças (4, 1-2; 6, 8-9; 10, 12-13). Como seu contemporâneo Amós denuncia injustiças sociais e politicas. 


Oseias, porém, não apenas acusa, mas também anuncia o amor fiel e misericordioso de Deus para com seu povo, se este se converter e voltar a conhecê-lo. Para o profeta, o conhecimento de Deus não é uma atitude intelectual, mas uma adesão amorosa, através de uma prática que corresponda ao projeto de Deus, elaborado no deserto por ocasião do êxodo, deste modo, Deus receberá novamente seu povo como esposa, dispensando-lhe todo o carinho (2, 4-25); ou tratando-o como filho (cap. 11).




 

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Livro de Miqueias

Miqueias nasceu em Morasti (Moréshet), uma vila no interior do reino de Judá, a oeste de Hebrom. Por sua origem camponesa se assemelha à Amós, com quem compartilha uma aversão às grandes cidades e uma linguagem concreta e franca, nas comparações breves e nos jogos de palavras.

Miqueias era ativo em Judá, desde antes da queda de Samaria (1,2-7), em 722 a.C., viveu sob o rei Acaz (735-715 a.C.) e do rei Ezequias (715-687 a.C.), e (aparentemente) experimentou a devastação causada pela invasão de Senacherib em Judá (701 a.C.). O título do livro (1,1) também adiciona o nome do rei Jotão (742-735 a.C.). Isto faria Miqueias ativo de 742 a.C a 701 a.C..


Jotão (ou Jotam) foi o 11º rei de Judá e começou a governar por volta do ano 750 a.C., reinando por 16 anos. Foi contemporâneo ao profeta Isaías.

Filho do rei Uzias (Azarias), de Judá, com Jerusa (Jerusá), filha de Zadoque. (2Rs 15.32, 33; 1Cr 3,12; 2Cr 27,1; Mt 1,9). Depois de Uzias ser atacado de lepra, quando se irou com os sacerdotes por ser repreendido por eles pela invasão ilícita do templo e pela tentativa de oferecer incenso, Jotão começou a cuidar das tarefas reais em lugar de seu pai. Mas, aparentemente foi só depois da morte de Uzias que Jotão, aos 25 anos de idade, começou seu reinado de 16 anos (777-762). — 2Rs 15,5;7;32; 2Cr 26,18-21, 23; 27,8.

Isaías, Oseias e Miqueias serviram como profetas no tempo de Jotão. (Is 1,1; Os 1,1; Miq 1,1) Embora seus súditos se empenhassem em adoração imprópria nos altos, Jotão mesmo fazia o que era direito aos olhos de Jeová. — 2Rs 15,35; 2Cr 27,2-6.

Durante o reinado de Jotão se fizeram muitas construções. Ele erigiu o portão superior do templo, fez muita construção na muralha de Ofel, construiu também cidades na região montanhosa de Judá, bem como fortes e torres nos bosques. — 2Cr 27,3-7.

Mas, Jotão não teve um reinado pacífico. Guerreou com os amonitas (descendentes de Amon, filho do incesto de Ló com sua filha mais nova) e finalmente triunfou sobre eles. Em resultado disso, durante três anos, eles pagaram um tributo anual de 100 talentos de prata (US$660.600) e de 10.000 coros (2.200 kl) tanto de trigo como de cevada. (2Cr 27,5) Durante o reinado de Jotão, a terra de Judá começou também a sofrer pressão militar do rei sírio Rezim e do rei israelita Peca. — 2Rs 15,37.

Quando Jotão morreu, ele foi sepultado na Cidade de Davi, e seu filho, Acaz, que tinha cerca de quatro anos quando Jotão se tornou rei, ascendeu ao trono de Judá. — 2Cr 27,7-28,1.



Acaz (em hebraico: אחז) foi o 12º rei de Judá, tendo iniciado o seu reinado em 735 a.C. e governou por 16 anos, sendo contemporâneo do profeta Isaías. É considerado um rei mau, de acordo com a Bíblia, pois promoveu a idolatria, fechou as portas do Templo de Deus e sacrificou o próprio filho aos deuses pagãos. Além disso, ele ofereceu sacrifícios e queimou incenso nos lugares altos, nas colinas e debaixo de toda a árvore frondosa, imitando as abominações das nações que Deus havia expulsado diante dos israelitas. Sofreu importantes derrotas militares e não conseguiu obter o apoio da Assíria para controlar os conflitos com as nações vizinhas.


Ezequias (em hebraico: חזקיהו; em grego: Εζεκία; em latim: Hezekiah), também chamado de Hezequias, foi o 13º Rei de Judá, e reinou por 29 anos (726–697 a.C.)era filho de Acaz e de Abi (ou Abia). Reinou conjuntamente com seu pai de 729 a 715 a.C. e, com a idade de 25 anos, tornou-se rei absoluto. Seguiu o exemplo do seu brilhante antepassado, o Rei Davi, teria começado a reinar com 25 anos de idade e governou por 29 anos, a partir de 715 a.C.. 

No exato primeiro dia do seu reinado, reparou as portas e purificou a Casa/Templo de Yauh. Reintegrou os sacerdotes e levitas ao seu ministério, e restaurou a celebração da Páscoa (II Crônicas 29, 3 e 30, 5). Além disso, combateu a idolatria em Judá proibindo o culto aos deuses pagãos, determinando também que fosse destruída a serpente de bronze construída na época de Moisés, pois novamente o povo estava adorando-a. E, devido à sua obediência, a Bíblia relata que Deus trouxe paz ao seu reino. Enquanto cuidou do templo, providenciou a adoração adequada.

De acordo com a Bíblia, Ezequias, ao ser confrontado pelo grande Rei da Assíria, Senaqueribe, orou a Deus e foi salvo do cerco de Jerusalém (por volta do ano 701 a.C.), através de um anjo enviado por Deus, que teria exterminado cento e oitenta e cinco mil soldados assírios durante a noite.Também no contexto do cerco, ordenou a construção do Túnel de Ezequias, para impedir as tropas de Senaqueribe de terem acesso ao precioso líquido (água), desviando o curso da água de fora das muralhas de Jerusalém para dentro da mesma.

Segundo a Bíblia, após a expulsão dos assírios, Ezequias experimenta um novo milagre. Tendo adoecido gravemente acometido do que a Bíblia chama de úlcera (alguns acreditam tratar-se de um câncer), o profeta Isaías veio lhe dizer que iria morrer. Não se conformando, Ezequias pôs-se a orar e Isaías retorna com outra mensagem de Deus informando um acréscimo de mais 15 anos à vida do rei. E, como prova do cumprimento dessa palavra, Deus deu um sinal a Ezequias, fazendo atrasar dez graus a sombra do relógio solar construído por Acaz.

Tendo se recuperado, cometeu um sério equívoco ao mostrar os seus tesouros aos mensageiros de Merodaque-Baladã II, rei da Babilônia. Devido a isso, foi advertido pelo profeta Isaías, prevendo o futuro cativeiro dos judeus, o que ocorreu numa invasão de Nabucodonosor II, no reinado de Zedequias.

Ezequias faleceu em 696 a.C., mas seu filho Manassés (708 a.C. - 642 a.C.) assumiu a posse de rei aos 12 anos, permitindo a idolatria em Jerusalém e fazer Judá cair em pedaços.



Miqueias, e os outros profetas menores (Amós, Abdias, Oseias), também se manifestaram contra a falta de obediência da aliança. Muitos aspectos da aliança haviam sido abandonados em favor do culto a Baal e de outras práticas pagãs. A esta luz, Samaria, um dos líderes desta apostasia, está condenada à destruição (lembrar de ligar esse fato ao comportamento dos discípulos, no NT, ao realizar a visita à Samaria e do papel do Senhor em curar a desavença).


O período da atividade de Miqueias se sobrepõe a de Isaías, é possível que os dois fossem contemporâneos, muitas vezes confundidos um com o outro. Jeremias 26,18-20 fala do efeito de Miqueias sobre o rei, e que ele e o rei não foram capazes de atender, mas que a mensagem de Miqueias foi capaz de trazer o rei para o arrependimento. No entanto, alguns estudiosos consideram que pode ser mais provável que Isaías tenha causado o arrependimento do rei, pois ele tinha acesso ao rei, era muito mais provável de influenciar as decisões do rei.


No livro de Miqueias existem também promessas e esperanças. Entre elas se destaca o anúncio do surgimento do Messias na pequena cidade de Belém (5, 1-3). A precisão deste versículo messiânico é impressionante, pois fornece o nome da cidade onde o Messias iria nascer, cerca de 700 anos antes. O Novo Testamento retomará essa profecia e o atribuirá ao nascimento do Senhor Jesus (Mt 2, 6).











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Livro de Amós

O Livro de Amós é o terceiro dos Doze Profetas Menores no Tanakh (chamado pelos cristãos de Antigo Testamento) e o segundo na tradição grega da Septuaginta. Amós, um contemporâneo mais antigo de Oseias e Isaías, estava ativo por volta de 750 a.C. durante o reinado de Jeroboão II (788–747 a.C.), (788-747 a.C.), tornando Amós o primeiro livro profético da Bíblia a ser escrito. 

Jeroboão II foi o 13º rei de Israel, sucedendo a seu pai Joás ou Jeoás e foi o penúltimo rei da casa de Jeú. Ele reinou durante 41 anos (destes 41 anos, onze foram junto com seu pai como co-regente), sucedendo-lhe o filho Zacarias. No seu reinado, Jeroboão II havia vencido os arameus (e reconquistou à Damasco e partes de Hamate e também estendeu Israel até seus primeiros limites, desde a "entrada de Hamate" até o "mar da Planície".
Amós viveu no reino de Judá, mas pregou no reino do norte de Israel. Seus principais temas são a justiça social, a onipotência de Deus e o julgamento divino. O livro de Amós cita claramente o ciclo da água (também presente em no livro de Eclesiastes), que só foi descoberto séculos depois.


A canonicidade deste livro, ou sua reivindicação de um legítimo lugar na Bíblia, jamais foi questionada e sempre defendida. Desde os tempos primitivos, foi aceito pelos judeus, e aparece nos mais antigos catálogos cristãos. São Justino, o Mártir, do século II, citou Amós em seu Dialogue With Trypho, a Jew (Diálogo com Trífon, um Judeu, cap. XXII). O próprio livro se acha em completo acordo com o restante da Bíblia, conforme indicado pelas muitas referências do escritor à história bíblica e às leis de Moisés. (Am 1,11; 2,8-10; 4,11; 5,22, 25; 8,5) Os cristãos do primeiro século aceitavam os escritos de Amós como Escritura inspirada. Por exemplo, o mártir São Estevão (At 7, 42, 43; Am 5, 25-27), e São Tiago, o Menor (At 15,13-19; Am 9,11, 12), mencionaram o cumprimento de algumas das profecias.

Outros eventos históricos atestam, de forma similar, a veracidade do profeta. É fato histórico que todas as nações condenadas por Amós foram, no devido tempo, devoradas pelo fogo da destruição. A própria grandemente fortificada cidade de Samaria foi sitiada e capturada em 740 a.C., e o exército assírio levou os habitantes "para o exílio além de Damasco", conforme predito por Amós. (Am 5, 27; 2Rs 17, 5, 6) Judá, ao sul, recebeu igualmente a devida punição quando foi destruída em 607 a.C. (Am 2, 5) E, fiel à palavra de Deus mediante Amós, descendentes cativos tanto de Israel como de Judá voltaram em 537 a.C. para reconstruir sua terra natal. — Am 9,14; Esd 3,1.




São sete os crimes de Israel:

  1. "vendem o justo (tsaddîq) por prata": corrupção e desonestidade
  2. "o indigente ('ebyôn) por um par de sandálias": abuso de poder
  3. "esmagam sobre o pó da terra a cabeça dos fracos (dallîm)": humilhação
  4. "tornam torto o caminho dos pobres ('anawim)": enganam os inocentes e dificultam a vida do pobre
  5. "um homem e seu filho vão à mesma jovem": depravação, imodéstia, fornicação, abuso sexual
  6. "se estendem sobre vestes penhoradas, ao lado de qualquer altar": falta de misericórdia nos empréstimos
  7. "bebem vinho daqueles que estão sujeitos a multas, na casa de seu deus": mau uso dos impostos (ou multas).

Amós, com os termos tsaddîq (justo), 'ebyôn (indigente), dal (fraco) e 'anaw (pobre), designa as principais vítimas da sua época. Sob estes termos Amós quem corre sério risco de perder casa, terra e liberdade com a política expansionista de Jeroboão II. É em sua defesa que Amós vai profetizar.

Está em 4, 1, "ouvi esta palavra vacas de Basã, que estais no monte de Samaria, que oprimis os pobres, que quebrantais o s necessitados…". O apelo por justiça é o tema mais conhecido deste livro, porque evidencia a condenação de Deus aos que ficaram ricos através da corrupção.

No capítulo 7, o autor nos informa que foi chamado à corte do rei Jeroboão II para explicar suas profecias, que eram desfavoráveis ao rei. Ele acaba não sendo punido e acaba advertindo o rei.

O livro termina com uma mensagem de que, apesar de Deus castigar a Israel, Deus irá restaurar a nação, quando ela se voltar a Deus.



 

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Livro de Jonas


O Livro de Jonas fala foi tido como o profeta Jonas, filho de Amitai, que profetizou no Reino de Israel Setentrional, no século VII, no reinado de Jeroboão II. (Jonas 1,1; II Reis 14, 25). Jeroboão II foi o 13º rei de Israel, sucedendo a seu pai Joás ou Jeoás e foi o penúltimo rei da casa de Jeú. Ele reinou durante 41 anos (destes 41 anos, onze foram junto com seu pai como co-regente), sucedendo-lhe o filho Zacarias. No seu reinado, Jeroboão II havia vencido os arameus (e reconquistou à Damasco e partes de Hamate e também estendeu Israel até seus primeiros limites, desde a "entrada de Hamate" até o "mar da Planície".

Enquanto isso, ainda no seu reinado, o profeta Jonas, filho do profeta Amitai, exerceu seu ministério trazendo uma mensagem de restituição dos territórios de Israel anteriormente perdidos. Além, de Jonas, o profeta Amós falou a seu respeito condenando a atitude do povo de confiar nas suas próprias riquezas. O livro de Oseias também relata uma série de profecias a respeito do seu reinado em Israel.

A Assíria, inimiga do povo de Israel de longa data, era império dominante aproximadamente entre 885 e 665 a.C.. Segundo o relato, parece evidente que a agressividade militar assíria era mais fraca durante o tempo de Jonas. Além disso, o Rei Jeroboão II foi capaz de reivindicar áreas da Palestina desde Hamate até o Mar Morto, como teria sido profetizado por Jonas.

Por outro lado, outros estudos indicam que se trata de um escrito posterior ao Exílio na Babilônia, escrito no séc V, a.C (ou mesmo posterior), e que o livro de Jonas é considerado profético unicamente porque em 2Rs 14, 25 se menciona um profeta com o mesmo nome.

Tal tese baseia-se no fato de que seu estilo e tema diferem muito dos outros livros proféticos, que em geral são escritos em verso. Enquanto os profetas ameaçam as nações pagãs, o livro de Jonas relata a conversão dos ninivitas e anuncia a misericórdia a esse que foi um dos povos mais odiados por Israel. Os profetas estão solidamente enraizados na situação político-social; Jonas parece estar solto no ar.

Portanto, o livro de Jonas seria um escrito sapiencial, não pertencendo ao gênero histórico, mas ao gênero parabólico, uma espécie de novela para ilustrar o tema da misericórdia de Javé, que não é um Deus nacional, mas um Deus de toda a humanidade; ele quer que todos se convertam, para que tenham a vida (4:2).

O livro rompe com uma interpretação estreita da profecia contra as nações feitas por outros profetas, afirmando que profecias são condicionais, pois Deus quer a conversão das nações e não sua destruição.


A história do peixe tornou famoso o livro, pois os evangelhos celebrizam a figura e aventura de Jonas como sinal da morte e ressurreição do Nosso Senhor Jesus: assim como Jonas ficou três dias no ventre do peixe, Jesus vai ficar três dias no ventre da terra; depois ressuscitará, como Jonas voltou à luz do dia (Mt 12, 39-41 e paralelos). A obra nasceu no pós-exílio, quando o povo judeu estava se fechando num exagerado nacionalismo exclusivista (cf. Esd 4, 1-3; Ne 13, 3), bem refletido na mesquinhez do justo Jonas. Por outro lado, os caminhos de Deus são diferentes dos caminhos dos homens: Deus quer salvar também os inimigos, os pagãos de Nínive, capital da Assíria, modelo de crueldade e opressão contra o povo de Israel. Deus não quer que suas criaturas se percam (cf. Sb 1, 12ss) e para ele ninguém está irremediavelmente perdido (cf. Ez 18, 23;32; Lc 15).


Nínive




Na Bíblia, Nínive é primeiramente mencionada em Gênesis 10, 8-11:


" E Cuxe gerou a Ninrode; este começou a ser poderoso na terra."
" E este foi poderoso caçador diante da face do Senhor; por isso se diz: Como Ninrode, poderoso caçador diante do Senhor."
" E o princípio de seu reino foi Babel, Ereque, Acade e Calné, na terra de Sinar." 
"Desta mesma terra saiu à Assíria e edificou a Nínive, Reobote-Ir, Calá”.


Apesar do Livro de Reis e o Livro de Crônicas falarem bastante sobre o Império Assírio, Nínive não é notada até os dias de Jonas, quando é descrita (Jonas 3,3; 4,11) como uma “cidade excessivamente grande com três dias de jornada”, provavelmente em circuito. Isso daria uma circunferência de aproximadamente 100 quilômetros. É também possível que se tomasse três dias para cobrir todas a proximidade andando, o que iria estar de acordo com o tamanho da Antiga Nínive. As ruínas de Kouynjik (Nimrud), Karamles e Khorshabad formam os quatro cantos de um quadrângulo irregular. As ruínas de Nínive, com toda a área incluindo o paralelograma que elas formam por linhas desenhadas de uma a outra, são geralmente vistas como consistindo desses quatro cantos. O livro de Jonas retrata Nínive como uma cidade cruel merecedora da destruição. Deus manda Jonas para profetizar contra a cidade, e os ninivitas se arrependem. Como resultado, Deus poupa a cidade; quando Jonas protesta contra isso, Deus afirma que ele está demonstrando piedade pela população que ignora a diferença entre o certo e o errado.)

Nínive era a florescente capital do império Assírio (2Reis 19, 36); e foi, ostensivamente, a casa do Rei Senaqueribe, Rei da Assíria, durante o reinado bíblico do rei Ezequias e da carreira profética de Isaías. De acordo com as escrituras, Nínive foi também o lugar onde Senaqueribe morreu nas mãos de seus dois filhos,após derrota de seu numeroso exercito(segundo a bíblia por apenas um anjo enviado por Deus [2Cr 32, 21] seus filhos fugiram para a terra de Ararate (a mais alta montanha da Turquia, a tradição judaico cristã diz que a Arca de Noé atracou nas Montanhas de Ararate após o dilúvio). O livro do profeta Naum é quase exclusivamente uma coleta de denúncias e profecias contra essa cidade.


A grandeza de Nínive teve duração curta. Por volta do ano 633 a.C. o Segundo império Assírio começou a mostrar sinais de fraquezas, e Nínive foi atacada pelos medos, que por volta do ano 625 a.C., aliaram-se aos caldeus e sussianos, e a atacaram novamente. Nínive caiu em 612 a.C., e foi arrasada até o chão. O povo na cidade, que não pôde escapar para as últimas fortalezas assírias no oeste, foi massacrado ou deportado. Muitos esqueletos não enterrados foram encontrados por arqueólogos no sítio. O Império Assírio então acabou, e os Medos e Babilônios dividiram suas províncias entre si.


 

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Livro de Abdias

O Livro de Obadias, também chamado de Livro de Abdias na Bíblia católica, faz parte da Bíblia hebraica, da qual é o menor livro, com apenas um capítulo, vem depois do Livro de Amós e antes do Livro de Jonas. Sua autoria geralmente é atribuída a um indivíduo chamado Obadias (ou Abdias) ("servo (ou fiel) do Senhor"), classificado como um "profeta menor" na Bíblia cristã, devido à brevidade de seu texto (apenas 21 versículos) e do seu conteúdo (material profético). Um profeta, no Antigo Testamento, não era apenas uma pessoa tida como capaz de ter visões divinas dos eventos futuros, mas também uma pessoa que Deus utilizava para declarar sua palavra.

Os primeiros nove versículos do livro preveem a destruição total na terra de Edom, pela mão de Deus.

Edom é o nome que foi dado a Esaú, o primogênito de Isaque, que vendeu seu direito de primogenitura a seu irmão Jacó por um prato de sopa, cuja cor vermelha deu seu nome - "Adom". O país que mais tarde Esaú e seus descendentes habitaram se chamava "o campo de Edom" ou "a terra de Edom", com o topônimo também equivalendo a edomitas (citados uma única vez na Bíblia como "filhos de Edom").


Obadias escreve que esta destruição será tão completa que será ainda pior que um ladrão que comete seu crime à noite, pois nem mesmo um ladrão destruiria tudo. Deus permitirá que todos os aliados da nação de Edom não só a abandonem como se voltem contra ela, ajudando a expulsar seu povo. Os versículos 10-14 explicam que quando Israel, o povo de Deus, foi atacado, Edom recusou-se a ajudá-lo, agindo assim como um inimigo. O fato complicante é que Edom e Israel partilham a mesma linhagem sanguínea, pelos seus fundadores - que eram dois irmãos, Jacó e Esaú. Por este tratamento inaceitável a um parente, Edom será coberta de vergonha e destruída para sempre. Os últimos versículos, do 15 ao 21, relataram a restauração de Israel e a aniquilação dos edomitas. O versículo 18 afirma que "ninguém mais restará da casa de Esaú". Israel se tornará um lugar santo, e seu povo retornará do exílio e habitará a terra que foi habitada pelos edomitas. O versículo final da profecia coloca Deus como o rei que governará sobre todas as montanhas de Edom.


Ou seja, o país estava sendo pilhado e destruído pelos babilônios. Então Obadias reparou que Edom, país-irmão (cf. Gn 25,19-28; 36,1), ao invés de ajudar o mais fraco, bandeou para o lado do mais forte. E Edom estava gostando do que acontecia: aproveitava para conquistar terras, participar da pilhagem, matava, perseguia e dedurava os que estavam escondidos e pediam proteção (11-14). E fazia tudo isso por vingança: não perdoava as brigas passadas (cf. 2Rs 8,20-22). Como diz Ezequiel: Edom guardou um ódio eterno (Ez 35,5).

Além disso, os edomitas eram descritos como arrogantes, considerando-se invencíveis (v. 3) e orgulhosos de sua sabedoria e da valentia de seus guerreiros. O profeta mostra que a sabedoria se torna insensatez e a valentia se transforma em covardia, quando aliadas ao opressor contra um país-irmão desprotegido e atacado (vv. 5-9). Obadias reconhece que Judá também não é inocente e, por isso, está sofrendo uma das situações mais trágicas de sua história. No entanto Edom é mais culpado, porque não foi fraterno nesse momento crucial da história.

Pode-se estranhar a conclusão do profeta (v. 18), já que Edom não deveria guardar rancor de seu irmão nem tomar parte, com alegria selvagem, da destruição de Jerusalém; outros escritos bíblicos ensinam que não só deve-se esperar o perdão de nossos irmãos, mas também perdoá-los.









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Ana Paula Barros

Especialista em Educação Clássica e Neuro Educação. Graduada em Curadoria de Arte e Produção Cultural. Professora independente no Portal Educa-te (desde 2018). Editora-chefe da Revista Salutaris e da Linha Editorial Practica. Autora dos livros: Modéstia (2018), Graça & Beleza (2025).

Possui enfática atuação na produção de conteúdos digitais (desde 2012) em prol da educação religiosa, humana e intelectual católica, com enfoque na abordagem clássica e tomista.

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