COMUNHÃO NA BOCA: CONTRA OS SACRILÉGIOS E PROFANAÇÕES AO SANTÍSSIMO SACRAMENTO

by - junho 13, 2018



"Quem deitar fora as espécies consagradas ou as subtrair ou retiver para fim sacrílego incorre em excomunhão "latae sententia" e reservada à Sé Apostólica" (CIC 1367).


Muitos católicos desconhecem a imensidão de sacrilégios cometidos contra o Santíssimo Corpo do Senhor, sacrilégios que se multiplicam imensamente e nos levam a nos posicionarmos em defesa do Santíssimo Corpo do Senhor.

Todos sabemos que existem duas formas de comunhão, atualmente, no que se refere ao rito romano: na boca e na mão. A orientação da Igreja sempre foi que os fiéis comungassem na boca, mas em alguns países a conferencia episcopal permitiu a comunhão na mão como na Itália, Espanha e Brasil, assim como permitiu ministros da Eucaristia. 

Desde então os fiéis, nesses países, podem escolher a forma de comungar.

"Não é lícito negar a sagrada Comunhão a um fiel, por exemplo, só pelo fato de querer receber a Eucaristia ajoelhado ou de pé" (Redemptionis Sacramentum, 91).


No entanto, vemos, como já dito, uma multiplicação absurda de ofensas e sacrilégios a Santíssima Eucaristia. Os sacrilégios a Jesus Eucarístico podem ser feitos quando um padre celebra a Missa com a intenção sacrílega, a profanação de um sacrário ou uma falsa comunhão, ou seja, o individuo finge comungar e leva o Corpo de Cristo para profaná-Lo.

Qualquer alma cristã, devidamente amante de Jesus Eucarístico sente uma dor imensa diante de qualquer uma dessas possibilidades. Nada pode ofender mais o Coração de Jesus que a profanação do Seu Santíssimo Corpo deixado como alimento para os membros da Igreja.

Você deve estar a se perguntar como seria possível alguém roubar e profanar o Corpo do Senhor, não é mesmo?


É uma realidade, o Corpo Santíssimo do Senhor, diante do qual todo o joelho deve se dobrar no Céu, na Terra e nos Infernos é usado em ritos satânicos, em rituais de magia negra e também é levada "para casa" como uma espécie de amuleto, ou como uma fonte de "energias', ou como um "purificador de energias da casa", além das comunhões em que o fiel esta longe da graça ou ainda os que comungam sem crer, enfim profanações diversas e sem fim, espinhos no Coração do Amado Jesus que já esta muito ofendido.

Diante de roubos mediante falsas comunhões cabe aos fiéis, aos ministros e aos padres orientar o maior número de pessoas e passar a orientação da Igreja:

“Se houver perigo de profanação, NÃO se distribua aos fiéis a Comunhão na mão”. (Redemptionis Sacramentum 92).


Ou seja, diante de tantas profanações explicitas, hóstias consagradas vendidas pela internet, pessoas colocando partículas consagradas em saquinhos como lembrancinhas zen ou em cultos protestantes e diversas profanações em missas satânicas em que se pisoteia o Corpo Santíssimo do Senhor ou ainda outras profanações horrendas, como passar a hóstia consagra no corpo nu de uma mulher, não podemos deixar de fazer o que devemos fazer e o que devemos fazer é incentivar a comunhão na boca.

Independente do que eu e você pensamos, se gostamos ou não, se o padre gosta ou não, se é mais demorado ou não, isso não importa! O que importa é zelar pelo Santíssimo Corpo do Senhor, é defende-Lo, honrá-Lo, amá-Lo e isso faz da comunhão na boca uma ação de emergência e de zelo, devemos dificultar a ação desses diversos profanadores e facilitar a identificação dos mesmo pelos ministros da eucaristia, padres e fiéis - sim, fiéis.

Que ninguém se abstenha de deter alguém que sai da fila da comunhão com Jesus na mão sem comungar ou que coloca o Corpo do Senhor no bolso, na bolsa ou o fecha na mão como uma bolacha trakinas.

Nenhum católico pode se calar ou ficar a olhar sem fazer nada diante de tanta cara de pau satânica.

Que sejamos consumidos de zelo Eucarístico!

Paz e Bem!
Ana Paula Barros
"Enchi-me de zelo pela minha Mãe Imaculada e Ela me livrou de todas as tribulações"

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4 comments

  1. Ana Paula,Paz e Bem!
    Recentemente surgiu-me uma dúvida de perante quais situações deve se comungar com o/a ministro/a da sagrada comunhão,haja vista que em minha cidade eles não são ordenados de forma extraordinária para ocasiões de real necessidade,mas atuam sempre em todas as missas de forma ordinária,e as vezes até quando o padre se abstém de dar a comunhão aos fiéis,neste último caso gostaria de saber se não confere uma situação de comunhão sacriléga?assim como gostaria que se você pudesse divulgasse algum documento que respalda a atuação dos ministros.Obrigada desde já!

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    Respostas
    1. Olá, então mesmo que eles desempenhem o papel ordináriamente, todas as Missas, eles são extraordinários, mas agem sob a responsabilidade do presbítero e esse do bispo, logo a comunhão não é inválida, nem ilícita. O documento sobre os ministros estão na descrição do vídeo no canal do youtube.

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  2. Bom dia, paz e bem! Faço essa partilha por causa do zelo eucarístico, pois pode acontecer de, a situação ser tão inusitada que nem sabemos o que fazer na hora. Estava na paróquia mais próxima da minha casa. Naquele dia o sacerdote decidiu pela comunhão por intinção (onde a hóstia consagrada é molhada no sangue e depois se comunga, corpo e sangue do Senhor). O Missal Romano é claro e afirma que neste tipo de comunhão obrigatoriamente O SACERDOTE (ou ministro, se for o caso)deve pegar o corpo e molhar no sangue e depositar na boca da pessoa que comunga. Ou seja, quem vai comungar não pode pegar o corpo do Senhor, molhar no sangue e colocar na boca, de qualquer jeito, correndo risco de se perder, tato o corpo quanto o sangue de Nosso Senhor.

    Entrei na fila e vi que cada pessoa era orientada a fazer exatamente o contrário do previsto. Cada um pegava o corpo, molhava no sangue e levava à boca. "Ai meu Deus", pensei comigo... Como eu vou sair dessa sem provocar escãndalo? Pensei, bem preocupada (apesar de que a situação toda já era um escândalo por si só...). Eu geralmente já vou com as mãos para trás indicando a comunhão na boca. Graças a Deus, na hora o Espírito Santo me iluminou... Quando chegou a minha vez, com minha mão direita indiquei ao padre, sem falar nada, que gostaria que ele pegasse a hóstia e fizesse como deveria fazer. O padre me olhou e disse tranquilamente "não tem problema (em você pegar a hóstia e molhar no sangue e comungar com a sua mão)".
    No fim tudo deu certo, mas não fui mais à missa lá. A paroquia está cada vez mais vazia. em um dos documentos que pesquisei sobre esse tema (não lembro se foi o próprio missal, mas acho que sim dizia que alterar o rito da missa constitui uma falsificação da religião. Ou seja, as pessoas vão a um templo que parece católico, em uma reunião que parece uma missa, mas não é missa como deveria ser, ou seja, não é. Muda uma coisinha aqui, outra ali e no fim das contas...

    OBS.: Foi nessa mesma paróquia que, ao me confessar, disse ao padre, in persona Christi, "perdão, porque toda a minha vida votei no PT" (um partido socialista, abortista, gayzista e por aí vai). O padre me respondeu "mas não, calma aí... Não é bem assim como a Globo diz". Mesmo eu tendo respondido que faz mais de 3 anos que não vejo a Rede Globo (graças a Deus) ele queria me convencer que "não é bem assim". Então, zelemos pela Eucaristia e oremos (muito) pelos nossoss sacerdotes e seminaristas.

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