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Cultura Católica

Sendo Católico: Que é o pecado?

Tempo de Leitura: 2 minutos

"Uma certa memorização das palavras de Jesus, de passagens bíblicas importantes, dos dez mandamentos, das fórmulas de profissão de fé, dos textos litúrgicos e das orações essenciais e de noções chaves da doutrina..., longe de ser contrária à dignidade dos jovens cristãos, ou de constituir para eles um obstáculo para o diálogo pessoal com o Senhor, é uma verdadeira necessidade... É preciso ser realista. As flores da fé e da piedade cristã, se assim se pode dizer, não crescem nos espaços ermos de uma catequese sem memória. O essencial é que os textos memorizados sejam ao mesmo tempo interiorizados, compreendidos pouco a pouco na sua profundidade, a fim de se tornarem fonte de vida cristã pessoal e comunitária" (Catechesi Tradendae, ponto 55, de São João Paulo II, 1979)


Catequese Essencial I: aqui


Catequese Essencial II: aqui


Catequese Essencial III: aqui


Catequese Essencial IV: aqui


Catequese Essencial V: aqui



Catequese Essencial VI: aqui

Que é o Pecado?


O pecado é um não a Deus, isto é, uma desobediência consciente e deliberada da Lei de Deus, cometida por pensamentos, palavras, atos e omissões.

1- Pecado Original


Chama-se "pecado original" a privação da Graça Santificante, isto é, o estado de decadência, a falta de uma qualidade essencial que deveríamos possuir e, por conseguinte, uma nódoa ou mácula moral, que nos afasta do Reino dos Céus. Foi "pecado pessoal" dos nossos pais, Adão e Eva, no entanto, nós também ficamos culpados, pois pecamos neles. Tal pecado é remediado no Batismo, mas sofremos as sequelas e feridas do pecado original: a morte, a ignorância e a concupiscência; que são remediadas pela esperança da salvação, pela busca das virtudes e pela busca da Verdade, ensinada pela Igreja de Cristo, a Igreja Católica Apostólica Romana. 

2- Três tipos de pecado atual, isto é, pessoal.


- Pecado contra o Espírito Santo: é a recusa explicita do perdão e da graça de Deus: "pecado para a morte" (I Jo 5, 16).

- Pecado mortal ou grave: ocorre quando se preenchem três condições:
a) matéria grave, importante
b) conhecimento de causa
c) vontade deliberada

É dito mortal porque leva à perda da vida sobrenatural, isto é, da graça santificante. Quem está em pecado mortal desce a escada que leva a morte eterna. Sua vida da graça esta extinta, até que se arrependa. Assim qualquer mérito das boas obras feitas em pecado mortal não são atualizados e é como se não o tivesse feito, já que esta alma rompeu por vontade própria a relação com Deus que é a fonte de toda Bondade, a alma só volta a ter os benefícios espirituais das boas obras que fez se arrepender-se e confessar-se. 

- Pecado venial ou leve: se dá quando falta um dos três requisitos acima. Não tira a vida da graça, mas contribui para torná-la anêmica, a alma se torna gradativamente mais fraca na batalha contra o mal.

3- Quatro tipos de pecados?


A distinção de quatro tipos de pecado:

a) contra o Espírito Santo
b) mortal
c) grave
d) venial

Proposta ultimamente, segundo a qual o pecado grave não extinguiria a vida da alma, foi repetidamente rejeitada pelo Magistério da Igreja (Reconciliatio et Paenitentia, 17, 1984). Portanto, a distinção entre pecado grave e mortal, como se o primeiro fosse um "pecado médio", não existe. O pecado ou é venial ou é mortal, mortal e grave são a mesma coisa.

4- Pecado pessoal e pecado social?


"O pecado é sempre um ato de pessoa individualmente considerada. Esta pode ser condicionada por fatores externos como por tendências da sua personalidade. Não digamos, porém, que o ser humano é tão condicionado que careça de livre arbítrio; resta sempre a cada individuo sadio a capacidade de opção em meio às pressões de cada dia. Por conseguinte, não devemos atribuir os pecados às estruturas e as sistemas, como se não fossem atos de pessoas" (Reconciliatio et Paenitentia, 16, 1984).

5- Os pecados contra o Espírito Santo são seis: 


1) desesperar da salvação
2) presunção de se salvar sem merecimento
3) combater a Verdade conhecida
4) ter inveja das graças que Deus dá a outrem
5) obstinar-se no pecado
6) morrer na impenitência


6- Os pecados que bradam ao Céu e pedem vingança a Deus são quatro:


1) homicídio voluntário
2) pecado impuro contra a natureza
3) opressão dos pobres principalmente órfãos e viúvas
4) não pagar o salário a quem trabalha

Diz-se que esses pecados pedem vingança a Deus, porque o diz o Espírito Santo, e porque a sua malícia é tão grave e manifesta, que provoca o mesmo Deus a puni-los com os mais severos castigos.

"A perda do sentido do pecado é uma forma ou um fruto da negação de Deus: não só da negação ateísta, mas também da negação secularista. Se o pecado é a interrupção da relação filial com Deus para levar a própria existência fora da obediência a Ele devida, então pecar não é só negar a Deus; pecar é também viver como se Ele não existisse, bani-lo do próprio cotidiano. Um modelo de sociedade mutilado ou desequilibrado num ou noutro sentido, como é frequentemente veiculado pelos meios de comunicação, favorece bastante a progressiva perda do sentido do pecado." (Reconciliatio et Paenitentia, 18, 1984)




Ana Paula Barros


Especialista em Educação Clássica e Neuro Educação pela Pontifícia Universidade Católica. Graduada em Curadoria de Arte e Produção Cultural pela Academia de Belas Artes de São Paulo. Professora independente no Portal Educa-te (desde 2018). Editora-chefe da Revista Salutaris e autora dos livros: Modéstia (2018), Graça & Beleza (2025). 





Tempo de Leitura: 2 minutos

"Uma certa memorização das palavras de Jesus, de passagens bíblicas importantes, dos dez mandamentos, das fórmulas de profissão de fé, dos textos litúrgicos e das orações essenciais e de noções chaves da doutrina..., longe de ser contrária à dignidade dos jovens cristãos, ou de constituir para eles um obstáculo para o diálogo pessoal com o Senhor, é uma verdadeira necessidade... É preciso ser realista. As flores da fé e da piedade cristã, se assim se pode dizer, não crescem nos espaços ermos de uma catequese sem memória. O essencial é que os textos memorizados sejam ao mesmo tempo interiorizados, compreendidos pouco a pouco na sua profundidade, a fim de se tornarem fonte de vida cristã pessoal e comunitária" (Catechesi Tradendae, ponto 55, de São João Paulo II, 1979)


Catequese Essencial I: aqui


Catequese Essencial II: aqui


Catequese Essencial III: aqui


Catequese Essencial IV: aqui


Catequese Essencial V: aqui



A Igreja é a família que Jesus Cristo quis instituir na terra (Mt 16, 18) como meio para salvar toda a humanidade. Chama-se também Corpo Místico de Cristo e Sacramento Universal de Salvação.

I- A Missão da Igreja


Jesus instituiu como comunidade de vida, de caridade e de verdade, "para levar o Reino de Deus, isto é , a salvação a toda humanidade" (Gaudium et Spes, 45). A Constituição Dogmática "Lumen Gentium" sobre a Igreja afirma: "A Igreja recebe a missão de anunciar o Reino de Cristo e de Deus e de instaurá-lo em todos os povos e constituir na terra o germe e o principio deste Reino" (Lumen Gentium, 5).

2- Una, Santa, Católica e Apostólica


São as notas da verdadeira Igreja de Cristo:

- Una: porque os seus filhos estão unidos entre si, na mesma fé, no mesmo culto, na mesma lei; una, porque não admite outras Igrejas verdadeiras e, ao mesmo tempo, diferentes.

- Santa: porque Jesus Cristo, seu Fundador, é Santo; Santo é o Espírito que vivifica; Santa a sua Doutrina; Santos os seus Sacramentos; Santos são muitos dos seus membros.

- Católica: isto é, universal, porque todos os homens do mundo são chamados a fazer parte dela.

- Apostólica: porque remonta, sem interrupção, aos Apóstolos. As Igrejas que surgiram sem receber, por transmissão como de pai para filho, os poderes que Cristo conferiu aos Apóstolos, não podem ser a Igreja de Cristo, embora possuam uma parte da verdade revelada.

Às quatro notas fundamentais, acrescenta-se uma quinta: "romana". A Igreja chama-se "romana" porque ligada a Pedro, pedra da Igreja, que derramou seu sangue por Cristo, como Bispo de Roma e primeiro chefe visível da Igreja.

3- Deveres para com a Igreja: 


- Amar a Igreja, eis, amados filhos, o dever da hora presente. Amá-la significa estimá-la e ser feliz em pertencer a ela. Significa ser-lhe resolutamente fiel. Significa obedecer-lhe, servi-la, ajudá-la com alegria até o sacrifício, na sua missão difícil" (Paulo VI, 18-09-1968).

4- Quem fundou, e quando, as outras Igrejas Cristãs em comparação com a Igreja Católica:


NOME
FUNDADOR
DATA
LOCAL
Católica
Jesus Cristo
AD 33
Jerusalém
Luterana
Martinho Lutero
1517
Alemanha
Calvinista
João Calvino e outros
sec. XVI 
Genebra 
Anglicana
Henrique VIII
1534
Inglaterra
Presbiteriana
John Knox
1560
Inglaterra
Congregacional
Robert Browne
1580
Inglaterra
Batista
John Smith
1611
Inglaterra
Metodista
John Wesley
1738
Inglaterra
Adventista
William Miller
1831
EUA
Mormons
José Smith
1831
EUA
Espiritismo
Irmãs Fox
1848
EUA
Test. De Jeová
Charle T. Russel
1874
EUA
Assembleia de Deus
 Daniel Berg e Gunnar Vingren
1986
EUA
Pentecostal
Vários Ministros
1914
EUA
Deus é Amor
David Martins Miranda
1962
Brasil
Universal do Reino de Deus
Edir Macedo, R. R. Soares
1977
Brasil
Mundial do Poder de Deus
Valdemiro Santiago
1988
Brasil
Internacional da Graça
Missionário R. R. Soares
1980
Brasil
Sara a Nossa Terra
Robson e Mª Lúcia Rodovalho
1992
Brasil
Igreja do Evangelho Quadrangular
Aimeen Mc Phenson
1927
Califórnia
Igreja Apostólica Renascer
Estevam Hernandes
1986
Brasil
Igreja Cristã Maranatá
Vários ministros
1968
Brasil
Legião da Boa Vontade (LBV)
Alziro Zarur
1969
Brasil


A verdadeira Igreja de Cristo foi fundada por Jesus Cristo (Mt 16, 18; Jo 21, 15-17; Lc 22, 32)

Nós nascemos da Igreja; ela nos comunica a riqueza de vida e de graça de que é depositária, nos concebe pelo batismo, nos alimenta com os sacramentos e a palavra de Deus, nos prepara para a missão, nos leva ao desígnio de Deus, razão da nossa existência como cristãos. Somos seus filhos. Nós a chamamos, com legítimo orgulho, de nossa mãe, repetindo um título que vem dos primeiros tempos e atravessou os séculos (João Paulo II em Puebla - 28- 01- 1979). 




Ana Paula Barros

Especialista em Educação Clássica e Neuro Educação pela Pontifícia Universidade Católica. Graduada em Curadoria de Arte e Produção Cultural pela Academia de Belas Artes de São Paulo. Professora independente no Portal Educa-te (desde 2018). Editora-chefe da Revista Salutaris e autora dos livros: Modéstia (2018), Graça & Beleza (2025). 

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"Pois o preceito é lâmpada, e a instrução é luz, e é caminho de vida a exortação que disciplina" - Provérbios 6, 23

Ana Paula Barros

Especialista em Educação Clássica e Neuro Educação. Graduada em Curadoria de Arte e Produção Cultural. Professora independente no Portal Educa-te (desde 2018). Editora-chefe da Revista Salutaris e da Linha Editorial Practica. Autora dos livros: Modéstia (2018), Graça & Beleza (2025).

Possui enfática atuação na produção de conteúdos digitais (desde 2012) em prol da educação religiosa, humana e intelectual católica, com enfoque na abordagem clássica e tomista.

Totus Tuus, Maria (2015)




"Quem ama a disciplina, ama o conhecimento" - Provérbios 12, 1

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