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Cafona versus Chique: Disputa Simbólica no Brasil

Professora Ana Paula Barros¹





Este artigo tem como objetivo analisar criticamente o uso do termo “cafona” como marcador simbólico de distinção social, investigando de que maneira sua aplicação contribui para a legitimação de padrões de imagem e aparência associados ao que se convencionou chamar de “chique” ou “sofisticado”. Pretende-se demonstrar como essa categorização opera como mecanismo de mundanização eclesial, que gera uma ação católica ineficaz, motivada pela vaidade e pela busca de aprovação social.

Palavras-chave: Cafona; Estética; Capital simbólico; Capital cultural



Introdução


O termo “cafona” ocupa um lugar peculiar no imaginário cultural brasileiro, sendo frequentemente utilizado para designar aquilo que é considerado de mau gosto, excessivo ou fora dos padrões de imagem e aparência legitimados socialmente. Mais do que uma simples avaliação estética — leia-se: avaliação da imagem e aparência resultante da apreensão pelos sentidos —, o uso da palavra carrega implicações simbólicas que residem no tecido cultural brasileiro, funcionando como instrumento de distinção social e exclusão cultural. Ao longo das décadas, “cafona” tornou-se um marcador que separa o “chique” do “popular”, o “refinado” do “brega”.

A escolha deste tema justifica-se pela relevância sociocultural que o julgamento da imagem e aparência assume na constituição das hierarquias simbólicas. O gosto, longe de ser uma expressão espontânea ou individual, é socialmente construído e politicamente operado, servindo como mecanismo de legitimação de determinados grupos sociais em detrimento de outros.

Este artigo propõe uma análise crítica do conceito de “cafona”, com o objetivo de compreender como o gosto é mobilizado como capital simbólico e como se articula aos processos de distinção social. Cabe salientar que, em um contexto católico moderno soterrado pela mundanização, o termo “cafona” é constantemente veiculado com uma ligação explícita ou implícita ao que é entendido como cafona no mundo secular — ou seja, ao mundano. Dessa forma, a própria imagem e aparência resultante do catolicismo vivido na vida religiosa, ou fora dela, recebe, em comparação com as diretrizes mundanas, o rótulo de “cafona”.

Assim, este estudo visa elucidar as amarras culturais, deterministas e restritivas que geram um nivelamento social que, na prática, mitiga a ação e a vivência do catolicismo no mundo secular, uma vez que a catolicidade passou a adotar como régua moral os padrões de imagem e aparência mundanos. A ação católica sadia, nesse sentido, consistiria em nomear como “cafona” aquilo que é mundano e contrário à virtude, promovendo, assim, uma purificação estética — ou seja, uma purificação da apreensão pelos sentidos. No entanto, o que se observa atualmente é o uso da palavra como reforço das distinções sociais, acentuando as distâncias simbólicas dentro do próprio meio eclesial.



Origem e evolução do termo “cafona”


O termo “cafona” possui uma origem controversa e pouco documentada, mas acredita-se que tenha emergido no Brasil entre as décadas de 1940 e 1950, inicialmente como uma gíria popular utilizada para designar indivíduos ou comportamentos considerados deselegantes ou fora dos padrões de imagem e aparência vigentes. Há registros que associam sua origem ao meio artístico e radiofônico, especialmente no contexto da música popular urbana, onde o termo era empregado de forma pejorativa para qualificar estilos musicais e visuais considerados excessivos ou vulgares.

Ao longo das décadas, o significado de “cafona” passou por diversas transformações semânticas. Nos anos 1960 e 1970, por exemplo, o termo foi amplamente utilizado para descrever o estilo musical conhecido como “brega”, marcado por letras românticas, melodramáticas e por uma imagem visual exuberante. Nesse período, “cafona” tornou-se sinônimo de um gosto popular frequentemente associado à classe trabalhadora, à periferia urbana e à cultura de massa.

Com o passar do tempo, o termo passou a incorporar nuances mais complexas, sendo utilizado não apenas para descrever o gosto popular, mas também para marcar distinções simbólicas entre o que é considerado “autêntico” e o que é visto como “exagerado”, “vulgar” ou “fora de moda”. Essa evolução semântica aponta como o julgamento de imagem e aparência é historicamente condicionado e socialmente operado, mostrando as disputas de poder simbólico entre diferentes grupos sociais.

A relação entre o “cafona”, o “kitsch” e o “brega” é fundamental para compreender os mecanismos de exclusão cultural que operam por meio da imagem e da aparência. O kitsch, conceito amplamente discutido por teóricos como Clement Greenberg e Umberto Eco, refere-se à imagem do excesso, da artificialidade e da reprodução massiva. Já o “brega”, expressão tipicamente brasileira, carrega uma conotação semelhante, mas com forte vínculo à cultura popular e à música romântica. O “cafona”, nesse contexto, funciona como um rótulo que sintetiza esses elementos, sendo mobilizado para desqualificar comportamentos. É frequentemente usado no eixo paulista-carioca como forma de descredibilizar pela desqualificação, e é usado para absolutamente tudo que tenha relação com imagem e aparência, de corpos a prédios. No entanto, o termo é constantemente ligado a diretrizes políticas e gostos do período, o que pode gerar ruídos sérios quando comparamos as diretrizes de imagem e aparência com a vida dos santos. Por exemplo, muitos deles seriam qualificados como cafonas; a própria doutrina católica, ensinada pelos doutores da Igreja, seria cafona.

Assim, compreender a origem e a evolução do termo “cafona” é útil, pois possibilita considerarmos os processos de construção simbólica do gosto. Trata-se de um conceito que, embora aparentemente banal, gera profundas tensões entre imagem e aparência, estética (leia-se: apreensão pelos sentidos), extratos sociais (acesso a determinadas coisas) e identidade (catolicidade).



O gosto como construção social

A compreensão do gosto como uma construção social é central para a análise crítica do termo “cafona”. Pierre Bourdieu, em sua obra A Distinção: crítica social do julgamento, demonstra que o gosto não é uma expressão espontânea ou meramente individual, mas sim um produto das condições sociais e históricas que moldam os sujeitos. O gosto, nesse sentido, funciona como uma forma de capital simbólico.

Capital cultural é um conceito desenvolvido por Pierre Bourdieu para descrever os conhecimentos, habilidades, competências e disposições culturais que os indivíduos acumulam ao longo da vida, especialmente por meio da educação formal, da convivência familiar e do acesso a bens simbólicos legitimados socialmente. Esse capital pode se manifestar de forma incorporada (como hábitos e modos de falar), objetivada (como livros, obras de arte e instrumentos culturais) ou institucionalizada (como diplomas e títulos acadêmicos). O capital cultural permite que determinados grupos mantenham sua posição privilegiada ao transformar seus hábitos e gostos em critérios de distinção e prestígio. Por isso, por exemplo, em termos de consumo e aquisição, aqueles que são ricos consomem somente o que é, de certa forma, inacessível. A partir do momento em que determinado produto, hábito ou qualquer outra coisa cai no gosto popular, eles mudam suas escolhas, pois aquele objeto ou comportamento ficou massificado. Isso certamente acontecerá com a etiqueta, por exemplo. Os ricos passarão então a escolher a demonstração de riqueza pela demonstração de que possuem tempo. O luxo, a partir de agora, não será mais um capital que se tem em objetos, conta bancária ou comportamento, mas em ter tempo para, por exemplo, fazer aula de equitação às três horas da tarde. Isso é um mecanismo do capital cultural, e a mudança, após massificação, é justamente sua característica: se um dia muitas pessoas puderem fazer equitação às três horas da tarde, isso não será mais luxo, e então exigirá uma mudança.

Capital simbólico, por sua vez, refere-se ao reconhecimento social que um indivíduo ou grupo recebe com base na posse de outros tipos de capital — econômico, cultural ou social — quando esses são legitimados por uma coletividade. Trata-se de uma forma de poder invisível, que opera por meio da aceitação e valorização de determinados atributos, comportamentos ou estilos de vida como superiores ou desejáveis. O capital simbólico é o que transforma o capital cultural em prestígio, o capital econômico em status e o capital social em influência. Ele é fundamental para compreender como certas práticas são naturalizadas como legítimas, enquanto outras são desqualificadas, como ocorre com o uso do termo “cafona” para marcar fronteiras entre o que é valorizado e o que é marginalizado culturalmente. É, portanto, fortemente ligado à cultura. Por exemplo, aqui no Brasil, via de regra, é visto como cafona usar uma camiseta ou blusa para fora da saia. No entanto, essa mesma pessoa, fashionista, ao pisar no Japão, em dois dias certamente já estará usando camisetas oversized para fora de saias de tule, simplesmente porque no Japão, culturalmente, isso é visto como estiloso e antenado. Outro exemplo é o coque baixo: no Brasil, é símbolo de cafona e também enquadrado em “evangélico”, de forma pejorativa. No entanto, na Inglaterra, é elegante, e na Coreia é o penteado de praticamente todas as mulheres. Ou seja, o que é visto como cafona para uma cultura não é para outra.

O que nos coloca em uma importante ação católica: não nos determinarmos pela cultura, mas pelo autoconhecimento e pelas vidas dos santos. A atitude católica exige uma libertação dessas percepções culturais restritivas que nada ajudam na vivência da virtude e da doutrina da Igreja, restringindo a mente e o coração (isso sim, é contra a doutrina católica). 




Estética e Moralidade

A construção do “chique” como ideal de imagem e aparência entra no território das normas sociais e dos mecanismos de nivelamento social. O “chique” não se refere apenas ao refinamento visual, mas também à ideia de comportamento adequado, discreto e alinhado a determinados valores. Apresenta-se como superior não apenas no gosto, mas também na conduta.

A mídia, a moda e a elite cultural desempenham papel central na consolidação desse ideal social. São esses agentes que definem e atualizam os padrões de gosto considerados legítimos, operando como curadores do que deve ser valorizado ou rejeitado. Revistas, programas de televisão, influenciadores digitais e marcas de prestígio atuam como mediadores entre o consumo e o desejo, estabelecendo fronteiras simbólicas entre o “chique” e o “cafona”. Nesse processo, o povo — nós — somos, em grande parte, apenas receptores passivos de algo construído segundo diretrizes contrárias ao evangelho. Nessa cristandade pós-moderna, as diretrizes de feio e bonito, chique e cafona, tomaram como referência o que a indústria da moda, imagem, aparência e mídia apresentam como tal. Não temos uma ação católica de crítica, apenas de adesão.


Para tal objetivo, até mesmo Sócrates foi acusado de ter sido morto porque não tinha alguém que cuidasse de sua imagem pública. Segundo esse raciocínio, esse filósofo foi morto não porque havia feito grandes e inquietantes reflexões, mas porque era cafona. O que isso aponta sobre o padrão moral e a apreensão pelos sentidos — ou seja, os padrões estéticos — dos cristãos brasileiros pós-modernos? Que basta parecer ser, basta ter uma imagem de.

Em vez de enfrentarmos a crise da verdade, estamos abraçando-a com entusiasmo. Os caminhos que escolhemos mostram que perdemos uma disputa moral: adotamos o gosto imposto pela moda, pela mídia e pela indústria de imagem e aparência, sem confrontá-lo com as diretrizes do Evangelho e o testemunho dos santos. Essa adesão acrítica é movida, em grande parte, por vaidade e pelo desejo de aprovação social.




¹Ana Paula Barros

Especialista em Educação Clássica e Neuro Educação. Graduada em Curadoria de Arte e Produção Cultural. Professora independente no Portal Educa-te (desde 2018). Editora-chefe da Revista Salutaris e da Linha Editorial Practica. Autora dos livros: Modéstia (2018), Graça & Beleza (2025).

Possui enfática atuação na produção de conteúdos digitais (desde 2012) em prol da educação religiosa, humana e intelectual católica, com enfoque na abordagem clássica e tomista.

Totus Tuus, Maria (2015)






Uma Leitura Estética do Curta Blossom, de Isabelle Drummond por professora Ana Paula Barros



 Uma Leitura Estética do Curta Blossom, de Isabelle Drummond

Professora Ana Paula Barros¹


Resumo


O curta-metragem Blossom, protagonizado por Isabelle Drummond e marcado pela presença da maison Dior no figurino e na caracterização, propõe uma reflexão poética sobre o tempo, a sofisticação e a dualidade entre o antigo e o novo. Marca também a atuação de Isabelle como produtora executiva, consolidando sua atuação em várias frentes da criação audiovisual. Este artigo analisa a obra à luz da história do cinema, com especial atenção à estética do preto e branco — isto é, à apreensão sensorial dessa linguagem — explorando como tal escolha comunica sensações de introspecção e elegância em um mundo marcado pela velocidade e pelo deslocamento, que frequentemente resulta em um afastamento de si. A narrativa de Blossom pode ser interpretada como uma ode ao resgate da lentidão, ao ato de parar e olhar, e à redescoberta de elementos antigos que podem conversar com a contemporaneidade. O curta constrói uma ponte entre o clássico e o moderno e aponta que a sofisticação também está na forma que escolhemos ou podemos viver e perceber o tempo.

Palavras-chave: cinema; preto e branco; lentidão; sofisticação; Blossom; Isabelle Drummond.




1. Introdução

O cinema surgiu oficialmente em 28 de dezembro de 1895, quando os irmãos Louis e Auguste Lumière apresentaram ao público o cinematógrafo — uma invenção que captava, revelava e projetava imagens em movimento. A primeira exibição, realizada no Grand Café em Paris, marcou o início da sétima arte e foi composta por curtas em preto e branco, como L'Arrivée d'un Train à La Ciotat, cujo realismo provocou reações intensas na plateia. O preto e branco, inicialmente uma limitação técnica, tornou-se uma linguagem estética que valorizava o contraste entre luz e sombra, a composição visual e a expressividade silenciosa.

O cinema mudo, predominante entre o final do século XIX e o final da década de 1920, foi uma fase de intensa experimentação artística. A ausência de som não era vista como limitação, mas como oportunidade para explorar ao máximo os recursos visuais e narrativos. A linguagem corporal dos atores, os enquadramentos, a iluminação e a montagem tornaram-se ferramentas essenciais para a construção de sentido. Obras como O Encouraçado Potemkin (1925), Nosferatu (1922) e O Gabinete do Dr. Caligari (1920) demonstram como o silêncio podia ser eloquente. Mesmo após o advento do som, muitos cineastas continuaram a utilizar o estilo mudo, valorizando a pureza da imagem e a intensidade emocional que ela pode transmitir. O legado do cinema mudo permanece vivo, influenciando produções contemporâneas que optam por uma narrativa mais visual e contemplativa.

A introdução do som, com The Jazz Singer (1927), e da cor, com Becky Sharp (1935), revolucionaram a experiência cinematográfica, mas não eliminaram o uso do preto e branco. Ao contrário, essa estética passou a ser uma escolha artística, associada à introspecção, à sofisticação e à concentração emocional do espectador.

No Japão, o cinema também desenvolveu formas narrativas singulares, como os benshi — narradores que acompanhavam as projeções mudas, explicando e dramatizando a história ao vivo. Essa tradição de mediação oral e sensibilidade estética pode ser vista em obras contemporâneas como Dias Calmos e Tranquilos ao Seu Lado, que resgatam o ritmo pausado do cinema antigo.

Este artigo busca compreender como Blossom articula esses elementos para construir uma linguagem atemporal, em diálogo com a história do cinema e com a sensibilidade contemporânea.




2. O curta Blossom: enredo e estética

O curta-metragem Blossom apresenta uma narrativa, roteirizada por Anna Lee, centrada em uma personagem que passa, aparentemente, pela pressa, pelo olhar rápido e desatento, e por um luto — de si e do outro — e que, depois, retorna a si, desacelera e redescobre o mundo ao seu redor. É um roteiro que, assim como alguns mitos gregos, traz notas da ideia de ressurreição, neste caso, uma ressurreição existencial. A trama se constrói por meio de gestos sutis, silêncio e atmosferas reflexiva e intimista. O silêncio, unido à trilha sonora, exige atenção para acompanhar a narrativa; somos levados a colocar um olhar atento, buscar interpretar, dar nome às cenas durante a descoberta da história — atitudes que não somos mais levados a fazer no cotidiano, em que as informações são praticamente esfregadas na nossa cara ou se apresentam determinadas a ser engolidas, por bem ou forçosamente. Neste cenário, o curta é um refrigério para os sentidos.

A escolha estética do preto e branco desempenha papel fundamental na construção da linguagem visual do filme. Essa opção reforça a introspecção da protagonista e comunica uma sofisticação atemporal, alinhando-se à identidade da Dior, cuja presença na obra permite traçar paralelos com a história da maison. A irmã de Christian Dior, Catherine Dior, passou por momentos horríveis durante a Segunda Guerra Mundial: foi presa pela Gestapo (por pertencer a rede de inteligência franco-polonesa F2, financiada pelos britânicos), torturada e deportada para campos de concentração, sobrevivendo a Ravensbrück e outros locais até ser libertada em 1945. Após a guerra, dedicou-se à floricultura — tema presente no curta de Isabelle. Ela também inspirou o vestido bordado com mil flores e foi presidente honorária do Museu Dior. Todos esses pontos — desligamento de si, sofrimento, flores, arte, novas flores — estão presentes no curta. 

A ausência de cores permite que o espectador concentre-se nos contrastes, nas texturas e na composição dos planos, valorizando a luz e a sombra. Essa estética remete ao cinema antigo e ao cinema de autor.

O cinema de autor caracteriza-se pela presença marcante da visão artística e pessoal do cineasta, que assume o controle criativo sobre os diversos aspectos da obra, do roteiro à linguagem visual. Diferentemente das produções comerciais voltadas ao entretenimento de massa, o cinema de autor valoriza a expressão pessoal, a experimentação narrativa e a construção de atmosferas singulares. Nesse contexto, o diretor é visto como um 'autor' no sentido literário, imprimindo sua assinatura estilística e temática ao filme. A abordagem frequentemente privilegia o silêncio, o tempo dilatado, os conflitos internos e a linguagem simbólica, criando obras que convidam à reflexão e ao envolvimento sensorial. Essa vertente é especialmente relevante na análise de curtas como Blossom, já que o liga às características do cinema francês sem deixar de ser brasileiro.

O cinema francês é reconhecido mundialmente por sua abordagem estética refinada, narrativa introspectiva e valorização da autoria. Desde os primórdios com os irmãos Lumière até movimentos como a Nouvelle Vague, o cinema francês privilegia o realismo poético, os conflitos existenciais e a experimentação formal. Diferente do cinema americano, que se apoia em fórmulas de sucesso voltadas ao entretenimento de massa — como blockbusters, narrativas lineares e efeitos visuais espetaculares — o francês busca provocar reflexão e sensibilidade. Já o cinema asiático, especialmente o japonês, coreano e chinês, destaca-se pela forte presença cultural e linguagem visual singular, com narrativas que também exploram o silêncio, o tempo e o simbolismo dentro da identidade comunitária. Em contraste, o cinema brasileiro tem raízes no realismo social e na crítica política, como visto no Cinema Novo, mas também enfrenta desafios de financiamento e distribuição. Embora compartilhe com o francês o interesse por temas humanos e sociais, o cinema brasileiro ainda busca maior reconhecimento internacional e equilíbrio entre produções autorais e comerciais. Cada tradição cinematográfica oferece um olhar único sobre o mundo — e o curta Blossom oferece uma junção refinada e delicada de duas formas de atuação nas produções culturais.





¹Ana Paula Barros

Especialista em Educação Clássica e Neuro Educação. Graduada em Curadoria de Arte e Produção Cultural. Professora independente no Portal Educa-te (desde 2018). Editora-chefe da Revista Salutaris e da Linha Editorial Practica. Autora dos livros: Modéstia (2018), Graça & Beleza (2025).

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