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Salus in Caritate

Cultura Católica



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"cada vez que prestamos atenção no coro dos séculos,  é sempre a voz do homem que chegamos a ouvir. Salvo raras, exceções, só se percebe a presença da mulher pela plenitude do silêncio que acompanha e sustenta os cantos masculinos" Baronesa Gertrudes Von Le Fort, escritora católica (1876-1971). 

Introdução


Dentre os materiais disponíveis sobre o piedoso uso do véu, existem argumentos sempre citados e outros pouco trabalhados que, no entanto, são os mais importantes. Para que a temática seja entendida e para que a vivência e a piedade sejam experimentadas de uma melhor forma, você encontrará abaixo um estudo com os 7 motivos para usar o véu que são comentados minimamente, mas que são a razão central do seu uso.

Vale lembrar que o uso do véu é um desdobramento no caminho da vivência da virtude da modéstia. Assim, não é possível vivenciar uma prática sem a outra ou ainda sem o entendimento real e verdadeiro do que é a modéstia, passando a praticá-la como uma virtude e não como uma moda. O uso piedoso do véu está unido à vivência da virtude da modéstia.

Sugiro que você estude estes materiais sobre a Virtude da Modéstia e da Mulher: 


Acervo da Biblioteca Digital Salus: Seleta sobre Modéstia (textos dos papas, santos e membros ilustres da igreja sobre o tema)

O QUE TODO CATÓLICO PRECISA SABER SOBRE A MAÇONARIA


Dentre os temas não abordados claramente atualmente está a Maçonaria. Sabemos que existem maçons em diversos grupos religiosos, pois, uma de suas afirmações é que a maçonaria não pertence a um grupo religioso específico. Assim é bem fácil encontrar maçons em diversas vertentes religiosas. Acontece que para os católicos a maçonaria sempre foi proibida por ser uma prática intrinsecamente má, que visa se voltar contra Deus e a Igreja, mesmo se passando por um grupo de caridade e bondade.

Para que você possa ter uma idéia sobre essa seita segue abaixo um estudo sucinto, mas adequado, sobre o assunto. Rezemos para que a verdadeira profetização, que é o ato de tirar as pessoas do erro e orientá-las seja suscitado nos corações.

A maçonaria


A maçonaria é uma sociedade secreta, isso é o suficiente para tornar a associação ilegal para os católicos ("deixai as obras das trevas e revesti-vos das armas da luz", "vós sois filhos da luz"). Além disso, recebeu inúmeras condenações papais, começando com a constituição de Clemente XII, em 1738, onde foi declarado que certas associações chamadas Maçonarias, e outros nomes, faziam profissão apenas de uma religião natural, independentemente de qualquer credo; que seus objetos e procedimentos eram completamente secretos, que mantinham um sigilo juramentado; que, na opinião dos juízes competentes, muitos membros de tais sociedades foram desacreditados, tidos como sem princípios; e que vários governos civis já os suprimiram como um perigo público. (Definição de Catholic Dictionary, 1951)

Ensino da Igreja sobre maçonaria


O primeiro aviso do perigo foi dado por Clemente XII no ano de 1738 e sua constituição foi confirmada e renovada por Bento XIV. Pio VII seguiu o mesmo caminho; e Leão XII, em sua constituição apostólica, Quo Graviora, juntou os atos e decretos dos antigos Pontífices sobre este assunto, ratificou-os e confirmou para sempre. No mesmo sentido, falou Pio VIII, Gregório XVI e, muitas vezes foi abordado na Enciclopédia de Pio IX sobre a Maçonaria pelo Papa Leão XIII, 1884.

"No entanto, neste período, os partidários do mal parecem se combinar e estar lutando com uma veemência unida, liderada ou assistida por aquela associação fortemente organizada e difundida chamada maçonaria. Já não fazem nenhum segredo de seus propósitos, eles agora estão corajosamente se levantando contra o próprio Deus. Eles estão planejando a destruição da Santa Igreja de forma pública e aberta, e isso com o propósito comum de despojar completamente as nações da cristandade, se fosse possível, das bênçãos obtidas para nós através de Jesus Cristo, Nosso Salvador". Encíclica Sobre Maçonaria pelo Papa Leão XIII, 1884

"Se outras provas estivessem faltando, esse fato seria suficientemente divulgado pelo testemunho de homens bem informados, dos quais outros em outros tempos, e outros recentemente, declararam que é verdade para os maçons que eles especialmente desejam atacar a Igreja com hostilidade irreconciliável, e que nunca descansarão até que tenham destruído o que os supremos pontífices estabeleceram por causa da religião ". Encíclica Sobre Maçonaria pelo Papa Leão XIII, 1884

"Há também um grande perigo que ameaça a unidade por parte dessa associação, que é chamada de maçons, cuja influência fatal durante muito tempo oprime as nações católicas em particular" Encíclica Sobre a Reunião da Cristandade pelo Papa Leão XIII, 1894

"Tendo em conta estas várias razões, os católicos desde 1738 são, sob pena de excomunhão, incorridos ipso facto, estritamente proibidos de entrar ou promover de qualquer maneira sociedades maçônicas. A lei agora vigente [214] pronuncia a excomunhão sobre "aqueles que entram em maçônicas ou carbonárias ou outras seitas do mesmo tipo, que, abertamente ou secretamente, englobam contra a Igreja ou autoridade legal e aqueles que, de qualquer forma, favorecem essas seitas ou não denunciam seus líderes e membros principais". 1917, Católica Enciclopédia, Maçonaria

Para que você entenda qual a papel dessa inimiga irreconciliável da Igreja, assista a formação abaixo e descubra o que a própria Santa Virgem nos orienta em relação a maçonaria e comunismo, que Ela chama de soldados do demônio que desejam corromper as almas resgatadas pelo Sangue de Seu Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo. Para isso Ela explica o Apocalipse.



Resumo


O ensino da Igreja é claro; nenhum católico pode ser um membro ou mesmo tolerar a adesão em qualquer sociedade maçônica.

Observação:
- ipso facto: em decorrência do próprio fato




Ana Paula Barros

Especialista em Educação Clássica e Neuro Educação pela Pontifícia Universidade Católica. Graduada em Curadoria de Arte e Produção Cultural pela Academia de Belas Artes de São Paulo. Professora independente no Portal Educa-te (desde 2018). Editora-chefe da Revista Salutaris e autora dos livros: Modéstia (2018), Graça & Beleza (2025). 



I- Introdução


Nos discursos atuais escuta-se comumente o termo "modernismo". No entanto, qual seriam os aspectos que o definem? E quais são os seus males?

O primeiro ato que devemos fazer é retirar de nós essa mundanidade, que nos leva a crer que tudo que é moderno é necessariamente bom. Com o progresso da tecnologia e os diversos avanços nas indústrias do varejo, é muito comum que as pessoas passem a ver a Igreja como uma grande empresa que deve se modernizar, atender as demandas do público e, se possível, fazer pesquisas de satisfação com a firme intenção de atender aos desejos do público que graciosamente lhe dá o favor da sua presença. Desdenhando a concorrência, que é em si, um ato de favor indizível. Portanto, segundo os detentores deste pensamento, a Igreja deve se modernizar e se encaixar nos desejos mutáveis do povo. 


A Igreja têm a missão de evangelizar o mundo, ou seja, levar a boa nova às pessoas, levar o sagrado ao mundo, converter as pessoas. A Igreja não deve se deixar profanar, mundanizar, deixar que tome aparência de evangelização o que é, na verdade, uma dessacralização.



Tradução livre do site Catholic Essentials. As citações bíblicas foram atualizadas para a norma brasileira, mas o texto é a tradução livre do inglês. Nas citações de textos do magistério foram acrescentados, por nós, os links para os documentos, na íntegra, no site oficial da Santa Sé.


O modernismo


É descrito como a "síntese de todas as heresias" por Papa Pio X. O modernismo é definido como: "Uma crença cujo o fundamento é o agnosticismo e a imanência ( aquilo ou aquele que possuí em si próprio o princípio e o fim). Com esses princípios, aliados com várias doutrinas evolutivas, o modernismo tendeu a demitir os dogmas (que chamou de variáveis símbolos), os sacramentos (que reduziu a sinais nutritivos da fé), a autoridade e autenticidade das Escrituras, a autoridade e a disciplina da Igreja. Reduziu o Cristo as dimensões humanas, como mais uma exemplo comum para a humanidade". (Catholic Dictionary, 1951)

Referências ao Modernismo nas Escrituras


"Eu sei que, depois da minha partida, lobos furiosos entrarão entre vocês, não poupando o rebanho. E, por si mesmo, levantar-se-ão homens falando de coisas perversas, para atraírem discípulos após si." (Atos 20, 29-30)

"Cuidado com os falsos profetas. Eles vêm a vocês vestidos de peles de ovelhas, mas por dentro são lobos devoradores. Vocês os reconhecerão por seus frutos. Pode alguém colher uvas de um espinheiro ou figos de ervas daninhas?
Semelhantemente, toda árvore boa dá frutos bons, mas a árvore ruim dá frutos ruins. A árvore boa não pode dar frutos ruins, nem a árvore ruim pode dar frutos bons. Toda árvore que não produz bons frutos é cortada e lançada ao fogo. Assim, pelos seus frutos vocês os reconhecerão!"
  (Mateus 7, 15-20)


Ensino da Igreja Católica sobre o Modernismo na Igreja


"Nós aludimos, Veneráveis ​​Irmãos, a muitos que pertencem aos leigos católicos e, o que é muito mais triste, às fileiras do próprio sacerdócio, que, animado por um falso zelo pela Igreja, carece das sólidas salvaguardas da filosofia e teologia, e mais, completamente imbuídas das doutrinas venenosas ensinadas pelos inimigos da Igreja, e perdidos de todo sentimento de modéstia, se colocam como reformadores da Igreja e, formando-se mais ousadamente em ataque, atacam tudo o que é mais sagrado na obra de Cristo, não poupando a Pessoa do Divino Redentor, que, com audácia sacrílega, degradam-se à condição de um homem simples e comum". 
"No conflito entre as diferentes religiões, o máximo que os modernistas podem manter é que o católico tem mais verdade porque é mais vívido e que merece com mais razão o nome de cristão porque corresponde mais plenamente às origens do cristianismo". 

"Essas razões bastaram para demonstrar de forma superabundante por quantas estradas o modernismo leva ao ateísmo e à aniquilação de toda religião. O erro do protestantismo foi o primeiro passo nesse caminho; o do modernismo é o segundo; o ateísmo será o próximo". 

(Encíclica "Pascendi Domini Gregis: Sobre as Doutrinas Modernas", Papa Pio X)



Resumo


O modernismo começou a se tornar predominante no início do século XX, e o Papa Pio X imediatamente chamou a atenção do mundo, condenando-o com duas encíclicas "Sobre as Doutrinas Modernistas em 1907" e "O Juramento Contra o Modernismo em 1910"*. Hoje, o modernismo é muito comum na Igreja Católica, e os católicos devem evitá-lo à todo custo.

Qualquer católico que se atreva a aprovar o modernismo ou seja parte dele não pode se chamar  de católico. Cabe aos padres buscarem uma auto formação condizente com a elevada e Santa Doutrina da Igreja e pedir a Deus a coragem inabalável de guiar o povo sem medo ou respeito humano nos caminhos do Senhor, honrando a sua ordenação e sendo os pais espirituais que esperamos que sejam. Cabe aos leigos, rezar pelos padres que caíram nesse erro para que se emendem e recordem do chamado do Senhor que supera toda ideologia ou ideal mundano, além de se comportarem como homens e mulheres piedosos que com sua presença fortificam o padre e também exigem dele, até mesmo no silêncio, que ele cumpra o ofício divino como manda a Santa Igreja, para isso, os leigos devem estudar e pedir a graça da humildade, que alcança os corações dos sacerdotes mais determinados no erro ou no mínimo inquieta os seus pensamentos e corações para que revejam suas escolhas. E acima de tudo, respeite o padre, lembrando-o insistentemente do seu sacerdócio, através da vênia quando ele entrar para celebrar a Santa Missa, pedindo a benção, beijando a sua mão, rezando por ele e o tratando com respeito (mesmo que ele não esteja realizando seu ofício de forma condizente com sua dignidade), essas atitudes colocam sobre os ombros do padre o peso da responsabilidade sacerdotal. 


Cabe a todos membros do Corpo Místico do Senhor, largar a mundanidade e os pensamentos modernos, que não refletem os pensamentos de Cristo. Deus é imutável, não segue modas. E a Igreja, sua esposa, também não.



* O juramento anti-modernista foi promulgado em 1910 por São Pio X, e todos os padres, bispos e professores eram obrigados a fazê-lo até ser suprimido em 1967 por Paulo VI (leia aqui).



Referências


CATHOLIC ESSENTIALS. Modernism. [S. l.], 1 jan. 2008. Disponível em: http://www.catholicessentials.net/modernism.htm. Acesso em: 21 dez. 2017.

PERMANÊNCIA. Juramento Anti-Modernista. [S. l.], 1 jan. 2008. Disponível em: https://permanencia.org.br/drupal/node/5257. Acesso em: 21 dez. 2017.





Comunismo

(texto baseado na tradução e adaptação do site Catholic Essentials)

O comunismo é uma forma mais lógica e extrema do socialismo, resultado da teoria revolucionária de Karl Marx. A filosofia subjacente é materialista e determinista; a ordem social evolui através das lutas econômicas entre as classes em direção à revolução violenta e uma ditadura do proletariado, é seguido por um "desaparecimento" do Estado (pois, não desaparece de fato, pois, não existe como viver numa sociedade sem governo) e a sociedade passa a ser composta por pessoas sem propriedade privada, onde tudo é comum e onde tudo funcionará voluntariamente e todos arrecadam livremente bens produzidos de acordo com suas necessidades (na prática alguém teria que gerar produtos e outros deveriam ter acesso a essa produção de forma igual, no entanto, o único que tem realmente propriedade é o Estado, ou seja, a classe de pessoas responsáveis pela gestão). Além da teoria abstrata do comunismo, deve-se, desde 1917, ser considerada a tentativa concreta de aplicar seus princípios na União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, onde um aspecto da mesma pode ser resumido nas palavras de Stalin: "Falando cientificamente, a ditadura do proletariado é um poder que não é restrito por nenhuma lei, impedido por nenhuma regra e baseado diretamente na violência".

Seja na teoria ou na prática, a Igreja rejeita totalmente o comunismo devido a seus erros, nomeadamente: o materialismo ateísta, a doutrina e a prática da guerra de classes, a negação dos direitos e liberdades da pessoa humana, incluindo o direito natural de possuir alguma medida de propriedade privada, e seu desprezo pela boa moral.

O comunismo tem sido repetidamente condenado pela Santa Sé, nomeadamente pelo papa Pio XI na Encíclica Divini Redemptoris . (Baseado na definição de Catholic Dictionary, 1951)


Ensino da Igreja sobre o comunismo :


"Este perigo tão iminente, veneráveis ​​irmãos, como já supôs, é o comunismo ateísta e bolchevique, que visa destruir a ordem social e minar os próprios alicerces da civilização cristã" Encíclica sobre o comunismo ateísta pelo papa Pio XI, 1937

"Com referência ao comunismo, nosso Venerável Predecessor, Pio IX, da memória sagrada, já em 1846 pronunciou uma condenação solene, que ele confirmou nas palavras do Syllabus " essa infame doutrina do chamado comunismo é absolutamente contrário a própria lei natural, e uma vez adotada destruirá completamente os direitos, os bens de todos os homens, e mesmo a própria sociedade ". [1] Mais tarde, outro dos nossos predecessores, o imortal Leão XIII, em sua Encíclica Quod Apostolici Muneris, o comunismo definido como "a praga fatal que se insinua na própria medula da sociedade humana apenas para causar a sua ruína". Encíclica sobre o comunismo ateísta pelo papa Pio XI, 1937

"Em 1924, quando nossa missão de alívio voltou da União Soviética, condenamos o comunismo em uma Allocução especial [3], que dirigimos ao mundo inteiro. Nas nossas Encíclicas Miserentissimus Redemptor, [4] Quadragesimo Anno, [5] Caritate Christi, [ 6] Acerba Animi, [7] Dilectissima Nobis, [8] Realizamos um protesto solene contra as perseguições desencadeadas na Rússia, no México e agora na Espanha ". Encíclica sobre o comunismo ateísta pelo papa Pio XI, 1937

"De fato, os inimigos mais persistentes da Igreja, que de Moscou estão dirigindo a luta contra a civilização cristã, dão testemunho, por seus incessantes ataques de palavras e atos, que até essa hora o Papado continuou fielmente a proteger o santuário da religião cristã e que chamou a atenção do público para os perigos do comunismo com mais frequência e eficácia do que qualquer outra autoridade pública na terra ". Encíclica sobre o comunismo ateísta pelo papa Pio XI, 1937

"Em tal doutrina, como é evidente, não há espaço para a idéia de Deus, não há diferença entre matéria e espírito, entre alma e corpo, não há sobrevivência da alma após a morte nem esperança em uma vida futura. Assim, a luta de classes com seu consequente ódio violento e destruição assume os aspectos de uma cruzada para o progresso da humanidade. Por outro lado, todas as outras forças, desde que resistam a uma violência tão sistemática, devem ser aniquiladas como hostis à raça humana.
O comunismo, além disso, tira o homem de sua liberdade, rouba a personalidade humana de toda a sua dignidade e remove todas as restrições morais que controlam as erupções do impulso cego. Não há reconhecimento de nenhum direito do indivíduo em suas relações com a coletividade; nenhum direito natural é concedido à personalidade humana, que é uma mera roda dentada no sistema comunista. Além disso, nas relações do homem com outros indivíduos, os comunistas mantêm o princípio da igualdade absoluta, rejeitando toda hierarquia e autoridade divinamente constituída, incluindo a autoridade dos pais." Encíclica sobre o comunismo ateísta pelo papa Pio XI, 1937

"Tal, Veneráveis ​​Irmãos, é o novo evangelho que o comunismo bolchevista e ateísta oferece ao mundo como a boa notícia da libertação e da salvação! É um sistema cheio de erros e sofismas. É em oposição à razão e à Revelação Divina, subverte a ordem social, porque significa a destruição de seus fundamentos, porque ignora a verdadeira origem e propósito do Estado, porque nega os direitos, a dignidade e a liberdade da personalidade humana ". Encíclica sobre o comunismo ateísta pelo papa Pio XI, 1937

"Veja, Veneráveis ​​Irmãos, que os fiéis não se deixem enganar! O comunismo é intrinsecamente errado, e ninguém que pertença a civilização cristã deve colaborar com isso em qualquer empreendimento. Aqueles que se deixam enganar em empréstimos e auxílio para o triunfo do comunismo em seu próprio país, serão os primeiros a serem vítimas de seu erro. E quanto maior a antiguidade e grandeza da civilização cristã nas regiões onde o comunismo penetre com sucesso, tanto mais devastador será o ódio exibido pelo ímpio " Encíclica Sobre o Comunismo Ateístico pelo Papa Pio XI, 1937

"Como todos os outros apostolados, o apostolado dos leigos tem dois objetivos: preservar e conquistar. A Igreja atual deve dar a maior atenção a ambos. Colocando-o de forma sucinta, a Igreja de Cristo não tem intenção de ceder terreno a seu inimigo declarado, o comunismo ateísta, sem luta. Esta batalha será combatida até o fim, mas com as armas de Cristo!" Encíclica Sobre os Princípios Orientadores do Apostolado dos Leigos pelo Papa Pio XII ao Segundo Congresso Mundial do Apostolado dos Leigos, 1957

"Há alguns que se mostram temerosos e incertos quando confrontados com a perversidade do comunismo que visa roubar sua fé, a quem promete prosperidade material. Mas documentos recentemente publicados por esta Santa Sé mostraram claramente o caminho a seguir , o caminho a partir do qual ninguém deve se desviar a menos que deseje falhar em seu dever" Exortação Apostólica do Papa Pio XII ao Clero do Mundo Inteiro.

"Além disso, não se contentam com a remoção da religião da sociedade pública, eles desejam bani-la também de famílias privadas. Por ensinar e professar o erro mais fatal do "comunismo e socialismo ", afirmando que "o princípio de existência da sociedade doméstica ou a família deriva apenas do direito civil; e, conseqüentemente, que somente do direito civil derivam todos os direitos dos pais sobre seus filhos, e especialmente o de prover a educação." Encíclica sobre a condenação de erros atuais pelo papa Pio IX, 1864


"IV. SOCIALISMO, COMUNISMO, SOCIEDADES SECRETAS, SOCIEDADES BÍBLICAS, SOCIEDADES CLERICO-LIBERAIS 
As pragas deste tipo são freqüentemente reprovadas nos termos mais severos da Encíclica" Qui pluribus ", 9 de novembro de 1846, Allocution "Quibus quantisque ", 20 de abril , 1849, Encíclica "Noscitis et nobiscum", 8 de dezembro de 1849, Allocution "Singulari quadam", 9 de dezembro de 1854, Encíclica "Quanto conficiamur", 10 de agosto de 1863 " O SÍLABO DOS ERROS CONDENADOS POR PIO IX, 1864

"Por isso, chegamos ao limite dos horrores, do comunismo, do socialismo, do niilismo, das deformidades horríveis da sociedade civil dos homens e quase a sua ruína. E, no entanto, muitos tentam ampliar o alcance desses males e sob o pretexto de ajudar a multidão, abrindo pequenas chamas de miséria. As coisas que mencionamos não são nem desconhecidas nem muito distantes de nós " Encíclica Sobre a Origem do Poder Civil pelo Papa Leão XIII, 1881

"Deste modo, vejamos diariamente os numerosos males que afligem todas as classes de homens. Essas doutrinas venenosas corromperam completamente a vida pública e privada: o racionalismo, o materialismo, o ateísmo engendraram os princípios do socialismo, do comunismo, do niilismo e do mal que não era apenas surgiu encaixe derivado de tal parentalidade, mas era a sua descendência necessária " Encíclica sobre o ordenamento correto da vida cristã pelo Papa Leão XIII, 1888

"A Santíssima Virgem que, uma vez, dirigiu vitoriosamente o combate contra a terrível seita dos albigenses de países cristãos, agora invocada por nós, combaterá os novos erros, especialmente os do comunismo, que nos recorda de diversas maneiras, em seus motivos e feridas, os erros antigos" Encíclica Sobre o Rosário pelo Papa Pio XI, 1937

"Se o socialismo, como todos os erros, contém alguma verdade (que, além disso, os Pontífices supremos nunca negaram), baseia-se, no entanto, numa teoria da sociedade humana peculiar a si mesma e inconciliável com o verdadeiro cristianismo. O socialismo religioso, o socialismo cristão, são termos contraditórios; ninguém pode ser ao mesmo tempo um bom católico e um verdadeiro socialista ". Encíclica Sobre a Reconstrução da Ordem Social pelo Papa Pio XI, 1931


Resumo


Eis os motivos que um verdadeiro católico jamais pode ser comunista, nem tolerar o comunismo.

Nota-se que devemos conhecer esses textos e também rezar pelos homens do clero que num rompante não definido, se esquecem da orientação da Igreja e não guiam o povo para o caminho correto, seja por adesão ao erro, seja por omissão ou medo.











1- Comportamento, Vestimenta e Masculinidade















2- Modéstia Masculina e Imoralidade (Parte 1)







3- Modéstia Masculina e Imoralidade (Parte 2)



















Livro completo aqui












Francisco de Zurbarán. A Jovem Virgem, 1632-33. Museu Metropolitano de Arte.



Dentre os múltiplos planejamentos que empreendemos em nossas vidas, raramente encontramos alguém que dedica atenção à organização de sua espiritualidade. Não faço menção à vida espiritual, pois, na realidade, não existe tal segmentação entre vida profissional, vida espiritual, vida intelectual, vida conjugal... Há apenas a vida, e uma área influencia a outra, formando a totalidade de nossa existência. Torna-se, assim, motivo de preocupação quando a espiritualidade, elemento essencial para a manutenção da vida, se restringe ao Domingo. Não posso deixar de enfatizar que a vivência do Dia do Senhor deve ressoar ao longo da semana, e os dias da semana devem conduzir à vivência do Dia do Senhor.

Portanto, a priori, é fundamental comprometer-se com a Confissão e a Comunhão, ao menos aos Domingos, e, se possível, também nos dias de semana.

É imperioso lembrar que as práticas de devoção são significativas, mas elas nascem e retornam para uma vivência sacramental, que são os faróis de uma vida submetida à Vontade de Deus. Reflita sobre isso: uma vida que permite a recepção dos sacramentos é indicativo de que a alma se submeteu aos preceitos divinos. "Quem me ama obedece os meus mandamentos" (Jo 14, 23).

Assim, possuir devoções, mas não decidir-se por uma vida que propicie a recepção dos Sacramentos é uma forma de falsidade, similar a Judas que beija o Senhor e depois O trai.

Com essa percepção em mente, podemos nos dedicar a conhecer o planejamento espiritual que a Igreja nos oferece, como uma mãe cuidadosa, incluindo dicas para pôr em prática as sugestões fornecidas.

As devoções são valiosas para auxiliar na vida de oração. A Igreja, atenta ao comportamento humano de muitas vezes rezar somente por si e, no máximo, pelos seus, orienta-nos a realizar uma obra de caridade espiritual, rezando por determinados fins em prol da fortificação da Igreja, combatendo o egoísmo na oração e lembrando-nos do auxílio da Igreja Triunfante e Padecente.

Na prática, possuímos devoções para cada dia da semana e para cada mês. Durante o dia, a Igreja nos oferece a Liturgia das Horas (uma forma mais completa, que é a oração da Igreja) e o Angelus (de manhã, ao meio-dia e à tarde), que é uma forma mais rápida e igualmente eficaz de elevar a mente a Deus. Também temos a orientação de recitar jaculatórias durante alguma tarefa, oferecer alguma contrariedade por uma intenção ou dedicar uma tarefa (especialmente aquelas que não apreciamos realizar) como forma de oração.

Dessa forma, tudo se torna oração.

Para tornar o entendimento mais claro, abaixo você encontrará a devoção orientada pela Santa Igreja para cada dia da semana, assim como sugestões de práticas a serem realizadas. Há também uma breve descrição sobre a devoção do mês e as devoções que lucram indulgência. Adicionalmente, é viável edificar uma estrutura espiritual sólida e edificante ao implementar as seguintes práticas:

Acervo Digital Salus: Plano de Leitura Bíblica 2025 (Calendário Inteligente Antigo e Novo Testamento) + Comentários dos Doutores da Igreja - Salus in Caritate

Acervo Digital Salus: Plano de Vida Espiritual - Salus in Caritate



Instruções Espirituais da Santa Igreja para a Vida Cristã

Domingo: Ressurreição do Senhor
Segunda: Almas do Purgatório 
Terça: Santos Anjos 
Quarta: São José 
Quinta: Santíssimo Sacramento 
Sexta: Paixão de Cristo 
Sábado: Imaculado Coração



Sugestões de Orações

As sugestões abaixo são enriquecidas de Indulgência Parcial e estão no Manual de Indulgências, quando o fiel realiza as normas próprias para lucrá-las:

Domingo: Recitar a oração "Alma de Cristo" após a comunhão (aconselhável na ação de graças em toda Santa Missa).

Segunda: Recitar "Dá-lhes Senhor o descanso eterno" (indicada para todos os dias, pois é bem curta; pode-se acender uma vela votiva).

Terça: Recitar a oração "Santo Anjo" (pode-se acender uma vela votiva).

Quarta: Recitar a oração "A vós, São José" (pode-se acender uma vela votiva).

Quinta: Recitar qualquer fórmula de comunhão espiritual (a mais comum é a de Santo Afonso de Ligório, também pode ser feita todos os dias, pois é bem curta).

Sexta: Recitar a oração "Dulcíssimo Jesus" (Ato de Reparação) ou "Dulcíssimo Jesus, Redentor" (consagração do gênero humano).

Sábado: Recitar o Ofício da Imaculada.


Hugo de São Vitor


OPÚSCULO SOBRE O MODO DE
APRENDER E DE MEDITAR




A humildade é necessária ao que deseja aprender.

A humildade é o princípio do aprendizado, e sobre ela, muita coisa tendo sido escrita, as três seguintes, de modo principal, dizem respeito ao estudante.

A primeira é que não tenha como vil nenhuma ciência e nenhuma escritura.

A segunda é que não se envergonhe de aprender de ninguém.

A terceira é que, quando tiver alcançado a ciência, não despreze aos demais.

Muitos se enganaram por quererem parecer sábios antes do tempo, pois com isto envergonharam-se de aprender dos demais o que ignoravam. Tu, porém meu filho, aprende de todos de boa vontade aquilo que desconheces. Serás mais sábio do que todos, se quiseres aprender de todos. Nenhuma ciência, portanto, tenhas como vil, porque toda ciência é boa. Nenhuma Escritura, ou pelo menos, nenhuma Lei desprezes, se estiver à disposição. Se nada lucrares, também nada terás perdido. Diz, de fato, o Apóstolo:

"Omnia legentes,
quae bona sunt tenentes".
I Tess. 5

O bom estudante deve ser humilde e manso, inteiramente alheio aos cuidados do mundo e às tentações dos prazeres, e solícito em aprender de boa vontade de todos. Nunca presuma de sua ciência; não queira parecer douto, mas sê-lo; busque os ditos dos sábios, e procure ardentemente ter sempre os seus vultos diante dos olhos da mente, como um espelho.

Três coisas necessárias ao estudante.

Três coisas são necessárias ao estudante: a natureza, o exercício e a disciplina.

Na natureza, que facilmente perceba o que foi ouvido e firmemente retenha o percebido.

No exercício, que cultive o senso natural pelo trabalho e diligência.

Na disciplina, que vivendo louvavelmente, componha os costumes com a ciência.

Prime pelo engenho e pela memória.

Os que se dedicam ao estudo devem primar simultâneamente pelo engenho e pela memória, ambos os quais em todo estudo estão de tal modo unidos entre si que, faltando um, o outro não poderá conduzir ninguém à perfeição, assim como de nada aproveitam os lucros onde faltam os vigilantes, e em vão se fortificam os tesouros quando não se tem o que neles guardar.

O engenho é um certo vigor naturalmente existente na alma, importante em si mesmo.

A memória é a firmíssima percepção das coisas, das palavras, das sentenças e dos significados por parte da alma ou da mente.

O que o engenho encontra, a memória custodia.

O engenho provém da natureza, é auxiliado pelo uso, é embotado pelo trabalho imoderado e aguçado pelo exercício moderado.

A memória é principalmente ajudada e fortificada pelo exercício de reter e de meditar assiduamente.

A leitura e a meditação.

Duas coisas há que exercitam o engenho: a leitura e a meditação.

Na leitura, mediante regras e preceitos, somos instruídos pelas coisas que estão escritas. A leitura é também uma investigação do sentido por uma alma disciplinada.

Há três gêneros de leitura: a do docente, a do discípulo e a do que examina por si mesmo. Dizemos, de fato: "Leio o livro para o discípulo", "leio o livro pelo mestre", ou simplesmente "leio o livro".

A meditação.

A meditação é uma cogitação frequente com conselho, que investiga prudentemente a causa e a origem, o modo e a utilidade de cada coisa.

A meditação toma o seu princípio da leitura, todavia não se realiza por nenhuma das regras ou dos preceitos da leitura. Na meditação, de fato, nos deleitamos discorrendo como que por um espaço aberto, no qual dirigimos a vista para a verdade a ser contemplada, admirando ora esta, ora aquelas causas das coisas, ora também penetrando no que nelas há de profundo, nada deixando de duvidoso ou de obscuro.

O princípio da doutrina, portanto, está na leitura; a sua consumação, na meditação.

Quem aprender a amá-la com familiaridade e a ela se dedicar frequentemente tornará a vida imensamente agradável e terá na tribulação a maior das consolações. A meditação é o que mais do que todas as coisas segrega a alma do estrépito dos atos terrenos; pela doçura de sua tranquilidade já nesta vida nos oferece de algum modo um gosto antecipado da eterna; fazendo-nos buscar e inteligir, pelas coisas que foram feitas, àquele que as fez, ensina a alma pela ciência e a aprofunda na alegria, fazendo com que nela encontre o maior dos deleites.

Três gêneros de meditação.

Três são os gêneros de meditação. O primeiro consiste no exame dos costumes, o segundo na indagação dos mandamentos, o terceiro na investigação das obras divinas.

Nos costumes a meditação examina os vícios e as virtudes. Nos mandamentos divinos, os que preceituam, os que prometem, os que ameaçam.

Nas obras de Deus, as em que Ele cria pela potência, as em que modera pela sabedoria, as em que coopera pela graça, as quais todas tanto mais alguém conhecerá o quanto sejam dignas de admiração quanto mais atentamente tiver se habituado em meditar as maravilhas de Deus.

Do confiar à memória aquilo que aprendemos.

A memória custodia, recolhendo-as, as coisas que o engenho investiga e encontra.

Importa que as coisas que dividimos ao aprender as recolhamos confiando-as à memória: recolher é reduzir a uma certa breve e suscinta suma as coisas das quais mais extensamente se escreveu ou se disputou, o que foi chamado pelos antigos de epílogo, isto é, uma breve recapitulação do que foi dito.

A memória do homem se regozija na brevidade, e se se divide em muitas coisas, torna-se menor em cada uma delas.

Devemos, portanto, em todo estudo ou doutrina recolher algo certo e breve, que guardemos na arca da memória, de onde posteriormente, sendo necessário, as possamos retirar. Será também necessário revolvê-las frequentemente chamando-as, para que não envelheçam pela longa interrupção, do ventre da memória ao paladar.

As três visões da alma racional. Diferença entre
meditação e contemplação.

Três são as visões da alma racional: o pensamento, a meditação e a contemplação.

O pensamento ocorre quando a mente é tocada transitoriamente pela noção das coisas, quando a própria coisa se apresenta subitamente à alma pela sua imagem, seja entrando pelo sentido, seja surgindo da memória.

A meditação é um assíduo e sagaz reconduzir do pensamento em que nos esforçamos por explicar algo obscuro ou procuramos penetrar no que é oculto.

A contemplação é uma visão livre e perspicaz da alma de coisas amplamente esparsas.

Entre a meditação e a contemplação o que parece ser relevante é que a meditação é sempre das coisas ocultas à nossa inteligência; a contemplação, porém é de coisas que segundo a sua natureza ou segundo a nossa capacidade são manifestas; e que a meditação sempre se ocupa em buscar alguma coisa única, enquanto que a contemplação se estende à compreensão de muitas ou também de todas as coisas.

A meditação é, portanto, um certo vagar curioso da mente, um investigar sagaz do obscuro, um desatar do que é intrincado. A contemplação é aquela vivacidade da inteligência que, possuindo todas as coisas, as abarca em uma visão plenamente manifesta, e isto de tal maneira que aquilo que a meditação busca, a contemplação possui.

Dois gêneros de contemplação.

Há, porém, dois gêneros de contemplação. Um deles, que é o primeiro e que pertence aos principiantes, consiste na consideração das criaturas. O outro, que é o último e que pertence aos perfeitos, consiste na contemplação do Criador.

No livro dos Provérbios, Salomão principiou como que meditando; no Eclesiastes elevou-se ao primeiro grau da contemplação; finalmente, no Cântico dos Cânticos transportou-se ao supremo.

Para que, portanto, possamos distinguir estas três coisas pelos seus próprios nomes, diremos que a primeira é meditação; a segunda, especulação; a terceira, contemplação.

Na meditação a perturbação das paixões carnais, surgindo importunamente, obscurece a mente inflamada por uma piedosa devoção; na especulação a novidade da insólita visão a levanta à admiração; na contemplação o gosto de uma extraordinária doçura a transforma toda em alegria e contentamento.

Portanto, na meditação temos solicitude; na especulação, admiração; na contemplação, doçura.

Três partes da exposição.

A exposição contém três partes: a letra, o sentido e a sentença. A letra é a correta ordenação das palavras, a qual também chamamos de construção. O sentido é um delineamento simples e adequado que a letra tem diante de si como um primeiro semblante. A sentença é uma mais profunda inteligência, a qual não pode ser encontrada senão pela exposição ou interpretação. Para que uma exposição se torne perfeita requerem-se, nesta ordem, primeiro a letra, depois o sentido e posteriormente a sentença.

Os três gêneros de vaidades.

Três são os gêneros de vaidades. O primeiro é a vaidade da mutabilidade, que está em todas as coisas caducas por sua condição. O segundo é a vaidade da curiosidade ou da cobiça, que está na mente dos homens pelo amor desordenado das coisas transitórias e vãs. O terceiro é a vaidade da mortalidade, que está nos corpos humanos pela penalidade.

As obrigações da eloquência.

Disse Agostinho, famoso por sua eloqüência, e o disse com verdade, que o homem eloqüente deve aprender a falar de tal modo que ensine, que deleite e que submeta. A isto acrescentou que o ensinar pertence à necessidade, o deleitar à suavidade e o submeter à vitória.

Destas três coisas, a que foi colocada em primeiro lugar, isto é, a necessidade de ensinar, é constituída pelas coisas que dizemos, as outras duas pelo modo como as dizemos.

Quem, portanto, se esforça no falar em persuadir o que é bom, não despreze nenhuma destas coisas: ensine, deleite e submeta, orando e agindo para que seja ouvido inteligentemente, de boa vontade e obedientemente. Se assim o fizer, ainda que o assentimento do ouvinte não o siga, se o fizer apropriada e convenientemente, não sem mérito poderá ser dito eloqüente.

O mesmo Agostinho parece ter querido que ao ensino, ao deleite e à submissão também pertençam outras três coisas, ao dizer, de modo semelhante:

"Será eloqüente aquele que puder
dizer o pequeno com humildade,
o moderado com moderação,
o grande com elevação".

Quem deseja conhecer e ensinar aprenda, portanto, quanto há para se ensinar e adquira a faculdade de dizê-las como convém a um homem de Igreja. Quem, na verdade, querendo ensinar, às vezes não é entendido, não julgue ainda ter dito o que deseja àquele a quem quer ensinar, porque, mesmo que tenha dito o que ele próprio entendeu, ainda não foi considerado como tendo-o dito àquele por quem não foi entendido. Se, porém, foi entendido, de qualquer modo que o tenha dito, o disse.

Deve, portanto, o doutor das divinas Escrituras ser defensor da reta fé, debelador do erro, e ensinar o bem; e neste trabalho de pregação conciliar os adversos, levantar os indolentes, declarar aos ignorantes o que devem agir e o que devem esperar. Onde tiver encontrado, ou ele próprio os tiver feito, homens benévolos, atentos e dóceis, há de completar o restante conforme a causa o exija. Se os que ouvem devem ser ensinados, seja-o feito por meio de narração; se, todavia, necessitar que aquilo de que trata seja claramente conhecido, para que as coisas que são duvidosas se tornem certas, raciocine através dos documentos utilizados.


Hugo de São Vitor

OPÚSCULO SOBRE A ARTE DE
DE MEDITAR



I

OS TRÊS GÊNEROS DE MEDITAÇÃO



A meditação é a cogitação freqüente, que investiga o modo, a causa e a razão de cada coisa.

No modo, investiga o que é; na causa, por que é; na razão, como é.

Os seus gêneros são três: o primeiro é sobre as criaturas, o segundo sobre as escrituras, e o último sobre os costumes.

A meditação das criaturas surge da admiração; a meditação das escrituras, da leitura; a meditação dos costumes da circunspecção, do atento exame dos afetos, pensamentos e obras humanas.



II

A MEDITAÇÃO DAS CRIATURAS



Na meditação das criaturas a admiração gera a questão, a questão gera a investigação, a investigação a descoberta.

A admiração considera a disposição, a questão busca a causa e a investigação, a razão.

Admiramos a disposição quando consideramos a diferença entre o céu, onde tudo é igual, e a terra, onde existe o alto e o baixo.

Daqui passamos a questionar a causa, que é a terra ter sido feita para a vida terrena, enquanto que o céu para a vida celeste.

A investigação, finalmente, buscará a razão, descobrindo-a ao encontrar que tal como é a terra, tal é a vida terrena; e tal como é o céu, tal é a vida celeste.



III

A MEDITAÇÃO DAS ESCRITURAS



Na meditação sobre as Escrituras, a consideração deve ser realizada do seguinte modo.

A meditação inicia-se com a leitura: ela é que ministra a matéria para se conhecer a verdade. Segue-se-lhe a meditação, que a une. A esta se acrescentarão a oração, que a eleva; a operação, que a compõe; e a contemplação, que nela exulta. Nossa intenção agora é tratar apenas da meditação.

Nas Escrituras a meditação versa sobre como importa conhecer. Tomemos um exemplo. Está escrito:

"Desvia-te do mal, e faze o bem".
Salmo 36

À leitura sobrevém a meditação. Por que disse primeiro "desvia- te do mal" e depois "faze o bem"? A causa é porque, a não ser que os males sejam primeiro removidos, os bens não podem vir. A razão, assim como primeiro se erradicam as más sementes, depois as boas são plantadas. E também, por que disse: "Desvia-te do mal"? Porque ocorrem no caminho.

Disse também "desvia-te", porque onde pela fortaleza não podemos resistir, pelo conselho e pela razão escapamos desviando-nos.

Desviamo-nos também do mal evitando a matéria do pecado, como por exempo, por causa da soberba, evitando-se as riquezas; por causa da incontinência, a abundância; por causa da concupiscência, a inclinação da carne; por causa da inveja e do litígio, o amor da posse. Isto é desviar-se.

Do mesmo modo, se nos é dado o preceito de nos desviarmos de todo o mal, também somos ordenados a que façamos todo o bem. Aquele que não se desvia de todo o mal é réu; assim é réu também aquele que não faz o bem. Mas, se é assim, quem não é réu? Somos, portanto, ordenados a que nos desviemos de todo o mal. Quanto aos bens, porém, há alguns que são necessários; outros, voluntários. São bens necessários aqueles contidos nos preceitos e no voto; quanto aos restantes, se algo for feito, recompensar-se-á; se nada, não serão imputados.

A meditação sobre uma coisa lida deve versar também sobre como são as coisas que são sabidas, por que o são e como devem ser feitas. A meditação deve ser uma reflexão do conselho sobre como se realizam as coisas que são sabidas, porque inutilmente serão sabidas se não forem realizadas.

Três considerações a serem feitas na meditação sobre as Escrituras

Na meditação acerca de uma leitura devem se fazer três considerações: segundo a história, segundo a alegoria, e segundo a tropologia.

A consideração é segundo a história quando buscamos a razão das coisas que se fizeram, ou as admiramos em sua perfeição de acordo com os tempos, os lugares ou os modos convenientes com que se realizaram. A consideração dos julgamentos divinos exercita quem medita que em nenhum tempo faltou o que foi reto e justo, em todos os quais foi feito o que importava e foi recompensado o que foi justo.

A consideração é segundo a alegoria quando a meditação se ocupa sobre as disposições dos fatos passados, considerando- lhes a significação dos futuros. Considera também a admirável razão e providência com que foram adaptados à inteligência e à forma da fé a ser edificada.

Na tropologia a meditação se ocupa do fruto que podem trazer as coisas que foram ditas, indagando o que insinuam que se deve fazer, ou o que ensinam que deva ser evitado; o que a leitura da escritura propõe para ser aprendido, o que para ser exortado, o que para consolar, o que para se temer, o que para iluminar o vigor da inteligência, o que para alimentar o afeto, e qual a forma de viver para o caminho da virtude.



IV

A MEDITAÇÃO SOBRE OS COSTUMES



A meditação sobre os costumes deve ter por objeto os afetos, os pensamentos e as obras.

Os afetos

Deve-se considerar nos afetos que sejam retos e sinceros, isto é, orientados para aquilo que devem sê-lo e segundo o modo com que devem sê-lo.

Amar aquilo que não se deve é mau, e semelhantemente amar de um modo indevido aquilo que deve ser amado também é mau: o bom afeto existe quando se dirige para aquilo que é devido e segundo o modo com que é devido.

Amnon amou a irmã, e este era um afeto a algo que era devido, mas porque amou mal, não o era segundo o modo como era devido.

O afeto pode ser dirigido àquilo a que é devido e não ser do modo devido; nunca, porém, poderá sê-lo do modo devido se não for dirigido àquilo a que é devido.

O afeto é reto segundo se dirija ao que é devido, e é sincero segundo seja do modo devido.

Os pensamentos

Nos pensamentos deve-se considerar que sejam puros e ordenados.

São puros quando nem são gerados de maus afetos, nem geram maus afetos.

São ordenados quando advém racionalmente, isto é, no seu tempo. De fato, no tempo que não é o seu, mesmo o pensar no que é bom não é sem vício; como na leitura pensar na oração, e na oração pensar na leitura.

As obras

Nas obras deve-se considerar primeiro que sejam feitas com boa intenção.

A boa intenção é a que é simples e reta.

É simples a que é sem malícia.

É reta a que é sem ignorância.

A intenção que é sem malícia possui zelo. Mas a que é por ignorância e não é segundo a ciência, só por causa disso já não possui zelo.

Assim, importa que a inteção seja reta pela discrição, e simples pela benignidade.

Ademais, além da boa intenção deve-se considerar também nas obras que sejam conduzidas desde a reta intenção concebida até ao seu fim por um perseverante fervor, de tal modo que nem a perseverança se entorpeça, nem o amor se arrefeça.



V

OUTROS REQUISITOS DA
MEDITAÇÃO SOBRE OS COSTUMES



A meditação sobre os costumes deve discorrer, ademais, por duas considerações, que são a externa e a interna. A consideração externa é a consideração quanto à forma; a consideração interna é a consideração quanto à consciência.

Na consideração externa, devemos examinar o que é decente e o que é conveniente.

A decência deve ser considerada pelo exemplo dado em relação ao próximo. A conveniência deve ser considerada pelo mérito em relação a nós.

Na consideração interna, quanto à consciência, devemos examinar se a consciência é pura e se não possa ser acusada tanto pelo torpor no bem como pela presunção no mal. A consciência é pura quando nem é acusada do passado, nem se regozija injustamento do presente.

A origem e a tendência de todos os movimentos do coração.

A meditação sobre os costumes deve exercer também sua consideração no sentido de depreender todos os movimentos que se originam no coração, de onde vêm e para onde tendem.

Deve examinar de onde vêm segundo a origem, e para onde tendem segundo o fim: todo movimento é proveniente de algo e se dirige para algo.

Os movimentos do coração, porém, às vezes têm uma origem manifesta, outras vezes oculta. Os que a têm manifesta, ainda às vezes a têm manifestamente boa, outras vezes manifestamente má.

A origem que é manifestamente boa é de Deus; a que é, porém, manifestamente má é do demônio ou da carne. Todas as sugestões e todas as aspirações que invisivelmente advêm ao coração procedem destes três autores.

As coisas ocultas às vezes são boas e ocultas, outras vezes màs e dúbias. As que são boas são de Deus; as que são más, do demônio ou da carne.

O que é manifesto, seja bom ou seja mau, é julgado pela sua primeira origem. O que, entretanto, é dúbio em sua origem, é provado pelo fim. O fim manifesta o que no princípio se encobria; por causa disto, quem não pode julgar os seus movimentos pelo princípio, investigue o fim e a consumação.

As coisas, portanto, que são dúbias ou incertas são bens ou males ocultos. As que são males, conforme foi dito, são do demônio ou da carne. Elas não se distinguem pelo fato de serem más; distinguem-se pelo fato de que as da carne freqüentemente surgem por causa de uma necessidade, enquanto as do demônio o fazem sem uma razão, pois aquilo que é sugerido pelo demônio, assim como é alheio ao homem, assim freqüentemente é alheio à razão humana. As obras do demônio se discernem, pois, por serem estranhas ao homem e alheios à razão humana, enquanto que as da carne e as suas sugestões freqüentemente têm uma necessidade precedente como causa; ultrapassando, porém, o modo e a necessidade, crescem até à superfluidade.

O discernimento entre o bem e o mal, e dos bens entre si.

A meditação dos costumes também deve exercer-se pelos três julgamentos seguintes.

O primeiro é o que julga entre o dia e a noite.

O segundo é o que julga entre o dia e o dia.

O terceiro é o que julga o dia todo.

Julgar entre o dia e a noite é dividir as coisas más das boas.

Julgar entre o dia e o dia é ter o discernimento entre o bom e o melhor.

Julgar o dia todo é avaliar cada um dos bens singulares pelo seu mérito.

O fim e a direção de todos os trabalhos.

A meditação dos costumes deve também considerar o fim e a direção de todos os trabalhos.

O fim é aquilo ao qual se tende.

A direção, aquilo através do qual mais facilmente se chega.

Tudo aquilo que tende a algum fim a ele se dirige segundo algum caminho próprio, e aquilo que prossegue do modo mais direto, mais rapidamente chega. Há alguns bens nos quais há muito para se mover e pouco para se promover. Outros, com pequeno trabalho produzem grande fruto.

Estes, portanto, que mais aproveitam, devem ser discernidos e mais escolhidos: são os melhores, e importa julgar todo trabalho segundo o seu fruto.

Muitos, não possuindo este discernimento, trabalharam muito e progrediram pouco, já que puseram seus olhos apenas externamente na beleza da obra, e não internamente no fruto da virtude. Gabaram-se mais em fazer grandes coisas do que exercitar o que é útil, e amaram mais aquilo em que pudessem ser vistos, do que aquilo em que pudessem se emendar.

O discernimento dos graus das obrigações

A meditação dos costumes deve considerar sempre em primeiro lugar as coisas que são devidas, seja pelo preceito, seja pelo voto, e julgá-las como as primeiras a serem feitas. Estas obras, se feitas, possuem mérito; se não feitas, geram reato. Devem, portanto, ser feitas em primeiro lugar, e não podem ser deixadas sem culpa.

Depois destas, se lhe são acrescentadas outras por um exercício voluntário, isto deverá ser feito de tal maneira que não seja impedido o que é devido.

Há quem queira o que não deve, não querendo o que deve; outros, ainda, querendo o que devem, todavia colocam impedimentos voluntários querendo o que não devem.

O evitar a aflição e a ocupação

A meditação dos costumes deve considerar também evitar-se na boa ação principalmente os dois males da aflição e da ocupação.

A aflição gera a amargura, a ocupação gera a dissipação. Pela aflição, amarga-se a doçura da mente; pela ocupação, dissipa-se a sua tranquilidade.

A aflição surge quando a impaciência nos queima com coisas impossíveis. A ocupação, quando a impaciência nos agita com coisas possíveis.

Para que a alma não se amargure, sustente pacientemente a sua impossibilidade; para que não se ocupe erroneamente, não estenda suas possibilidades além da sua medida.

O julgamento da forma correta de viver

A meditação dos costumes deve julgar também a forma de viver, provando não ser bom apetecer impacientemente as coisas que não se fazem, nem aborrecer-se tolamente com as que se fazem.

Quem sempre apetece o que não faz e aborrece o que faz, nem frui o que lhe é presente, nem se sacia do que lhe é futuro. Abandona o iniciado antes da consumação, e toma antes do tempo o que deve ser iniciado.

Portanto, é bom contentar-se com o seu bem e aumentar os bens presentes com os bens supervenientes, sem desprezá-los pelos futuros.

A troca dos bens pertence à leviandade; o exercício, porém, à virtude: aqueles que desprezam os velhos pelos novos e aqueles que sobem dos inferiores aos superiores correm por caminhos muito diversos. Aquele que busca a mudança é tão fastidioso como é aplicado aquele que apetece o aperfeiçoamento.

Caminha, portanto, retissimamente aquele que é de tal maneira fervoroso para o melhor que não se aborrece no bem, mas sustenta o anterior até que no devido tempo alcance o posterior.


Hugo de São Vitor: Opúsculo sobre o modo de Aprender e de Meditar. (cristianismo.org.br)





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"Pois o preceito é lâmpada, e a instrução é luz, e é caminho de vida a exortação que disciplina" - Provérbios 6, 23

Ana Paula Barros

Especialista em Educação Clássica e Neuro Educação. Graduada em Curadoria de Arte e Produção Cultural. Professora independente no Portal Educa-te (desde 2018). Editora-chefe da Revista Salutaris e da Linha Editorial Practica. Autora dos livros: Modéstia (2018), Graça & Beleza (2025).

Possui enfática atuação na produção de conteúdos digitais (desde 2012) em prol da educação religiosa, humana e intelectual católica, com enfoque na abordagem clássica e tomista.

Totus Tuus, Maria (2015)




"Quem ama a disciplina, ama o conhecimento" - Provérbios 12, 1

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