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O Palacete do Carmo e a Preservação do Patrimônio Religioso

Professora Ana Paula Barros¹




Introdução


A cidade de São Paulo abriga um vasto patrimônio histórico ligado à Igreja Católica, cuja presença se consolidou desde o período colonial. Entre os imóveis de destaque está o Palacete do Carmo, localizado no centro histórico da capital paulista. Este estudo tem como objetivo analisar a importância histórica e arquitetônica do Palacete, a atuação administrativa das religiosas do Convento do Carmo, e discutir os desafios da preservação de imóveis tombados sob responsabilidade privada.







O Palacete do Carmo e o Convento do Carmo



O estilo eclético, predominante na arquitetura brasileira entre o final do século XIX e início do século XX, caracteriza-se pela combinação de elementos de diferentes correntes arquitetônicas, como o neoclássico, o gótico, o barroco e o art nouveau. Essa fusão buscava criar edificações imponentes e sofisticadas, adaptadas ao gosto da elite urbana e às exigências funcionais da modernidade.

No caso do Palacete do Carmo, construído pelas Irmãs Carmelitas na década de 1920, o ecletismo se manifesta em sua fachada ornamentada, com influência francesa evidente nas sacadas em ferro trabalhado, nas janelas em arco e na simetria compositiva. A escolha desse estilo não foi apenas estética, mas também simbólica: representava o poder institucional da Igreja e sua capacidade de dialogar com os valores urbanos e culturais da época.

Durante esse período, o centro de São Paulo passou por um processo de verticalização e requalificação urbana. A construção da Catedral da Sé (iniciada em 1913 e concluída em 1954), em estilo neogótico, e a presença de edifícios como o Solar da Marquesa de Santos, o Beco do Pinto e a Caixa Cultural, criaram um ambiente onde o passado colonial e o modernismo emergente coexistiam. O Palacete do Carmo, com seus seis andares e imponência visual, integrava-se a esse cenário como símbolo da modernização da Igreja, sem abrir mão de sua identidade histórica.



A localização do Palacete — entre a Rua Roberto Simonsen e a Rua Venceslau Brás, a poucos metros da Praça da Sé — não foi casual. A proximidade com a sede da Mitra Arquidiocesana e com outros edifícios religiosos reforçava a centralidade da Igreja na vida urbana. A arquitetura, nesse caso, funcionava como uma extensão da autoridade eclesiástica: sólida, visível e integrada ao cotidiano da cidade.

Além disso, o uso do edifício para fins administrativos e residenciais demonstrava a capacidade da Igreja de adaptar-se às novas exigências funcionais da metrópole, mantendo-se relevante em um ambiente cada vez mais laico e competitivo.





Fundado em 1594, o Convento do Carmo foi um dos primeiros estabelecimentos religiosos femininos da cidade de São Paulo. Ao longo dos séculos, diversas madres se destacaram por sua atuação administrativa e estratégica, especialmente durante os períodos de expansão urbana e secularização.

Entre as religiosas mais notáveis, destacam-se:

Madre Maria da Conceição, que no século XIX liderou reformas internas e promoveu a alfabetização de meninas pobres, articulando parcerias com famílias influentes da cidade.

Madre Teresa de Jesus, atuante no início do século XX, foi responsável pela aquisição de imóveis urbanos que garantiram renda ao convento e à Cúria Metropolitana. Sua visão patrimonial permitiu que o convento se mantivesse financeiramente autônomo por décadas.

Madre Beatriz do Carmo, que coordenou a construção do Palacete do Carmo, negociando diretamente com engenheiros e autoridades municipais. Sua atuação foi decisiva para que o edifício se tornasse um marco arquitetônico e funcional da Igreja no centro paulistano.





A Dinâmica de Preservação de Imóveis Tombados


A preservação de imóveis tombados no Brasil é regulamentada por um conjunto de legislações que visam assegurar a integridade histórica, arquitetônica e cultural de bens considerados de interesse público. No estado de São Paulo, o principal órgão responsável por essa proteção é o Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (CONDEPHAAT), que atua em articulação com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) em casos de relevância federal.

O tombamento impõe restrições legais à modificação, demolição ou descaracterização do imóvel, exigindo que qualquer intervenção seja previamente aprovada por técnicos especializados. Contudo, a responsabilidade pela manutenção e conservação do bem permanece com o proprietário, que deve arcar com os custos de restauro, segurança e adequação às normas técnicas.

A manutenção de imóveis tombados, como o Palacete do Carmo, envolve desafios financeiros e operacionais significativos. Os custos de restauro são elevados, especialmente quando há necessidade de recuperação estrutural, recomposição de elementos artísticos ou adequação às exigências de acessibilidade e segurança. Além disso, os projetos de intervenção devem seguir diretrizes rígidas, o que pode limitar a viabilidade econômica de usos contemporâneos.

Em muitos casos, a conservação desses bens depende da atuação da iniciativa privada, seja por meio de parcerias, concessões ou incentivos fiscais. Programas como o Programa de Apoio à Preservação do Patrimônio Cultural e leis de incentivo à cultura têm buscado estimular investimentos privados, mas os resultados ainda são limitados frente à magnitude do problema.

No caso específico do Palacete do Carmo, localizado no centro histórico de São Paulo, tentativas de aquisição por parte da Prefeitura não avançaram devido à ausência de consenso sobre o valor do imóvel. Atualmente, o edifício encontra-se desocupado e em estado de deterioração, evidenciando os impasses enfrentados na preservação do patrimônio urbano. A ausência de uso funcional e a degradação física do imóvel revelam os riscos enfrentados por bens tombados em áreas centrais, onde o valor imobiliário é elevado, mas os custos de preservação são proibitivos.

A superação desses desafios exige uma abordagem integrada, que combine políticas públicas de incentivo fiscal, parcerias público-privadas com garantias jurídicas, projetos de reuso adaptativo e o engajamento da sociedade civil. A preservação do Palacete do Carmo, assim como de outros imóveis históricos, não é apenas uma questão técnica ou legal, mas um compromisso coletivo com a memória e a identidade urbana.






O Carmelo do Imaculado Coração de Maria e Santa Teresinha, situado na região central de São Paulo, abriga uma comunidade de monjas carmelitas descalças que vivem em regime de clausura. Embora o número exato de religiosas possa variar ao longo do tempo, estima-se que atualmente residam entre 13 e 16 irmãs no convento. Essas religiosas seguem uma rotina rigorosa de oração, silêncio e trabalho manual, em conformidade com os princípios da Ordem das Carmelitas Descalças, fundada por Santa Teresa d’Ávila.

A maioria das irmãs encontra-se na faixa etária entre 60 e 80 anos, tendo ingressado na vida religiosa entre as décadas de 1960 e 1980. Há, ainda, religiosas com mais de 90 anos, como foi o caso da Irmã Maria Cecília do Santíssimo Sacramento, que faleceu em 2023, aos 93 anos.






Imóveis da Igreja em situação crítica no Brasil


Segundo nota técnica do Ministério Público Federal (MPF), há mais de 400 bens tombados ligados à Igreja Católica em situação de risco no país. Esses imóveis enfrentam problemas como falta de manutenção, abandono, disputas jurídicas e ausência de uso funcional. Um exemplo emblemático é a Igreja de São Francisco de Assis, localizada em Salvador (BA), cujo teto desabou em 2025. O imóvel, embora tombado, permanece em ruínas, evidenciando a fragilidade das políticas de preservação.

Em São Miguel das Matas (BA), a Igreja de São Miguel Arcanjo aguarda restauração há anos e apresenta risco iminente de colapso estrutural. Já em São Paulo (SP), o Palacete do Carmo está desocupado e deteriorado, sem que haja acordo entre a Igreja e o poder público para sua restauração.

Outro caso preocupante é o da Igreja do Rosário dos Homens Pretos, em Ouro Preto (MG), que sofre com danos estruturais graves. A restauração foi iniciada, mas encontra-se paralisada por falta de verba. Em João Pessoa (PB), o Convento de São Francisco necessita de restauro urgente, apresentando infiltrações e risco de desabamento.

Por fim, em Belém (PA), a Igreja de Nossa Senhora do Carmo, embora tombada, sofre com infiltrações e abandono parcial, comprometendo sua integridade física e simbólica.

Esses casos ilustram os desafios enfrentados na preservação do patrimônio religioso brasileiro, especialmente quando não há articulação entre os entes públicos, a Igreja e a iniciativa privada. 


O Ministério Público Federal (MPF) propôs um conjunto de medidas voltadas à preservação de bens religiosos tombados, diante do crescente número de imóveis históricos em situação de abandono ou deterioração. Entre as propostas, destaca-se a criação de fundos específicos destinados ao financiamento de ações de conservação e restauro desses patrimônios. Além disso, o MPF defende a formalização de parcerias público-privadas com garantias legais que assegurem a viabilidade e a continuidade dos projetos de recuperação. Também são sugeridos incentivos fiscais para empresas que invistam na restauração de imóveis tombados, como forma de atrair capital privado para a causa. Por fim, o órgão recomenda a elaboração de planos de reuso que atribuam função social e cultural aos edifícios preservados, garantindo sua integração à vida urbana contemporânea e evitando o esvaziamento funcional desses espaços. 


Defendemos, prioritariamente, o aproveitamento dos imóveis laicos (imóveis que não são Igrejas) pertencentes à Igreja para a viabilização de projetos habitacionais que, além de gerar renda para as ordens religiosas, possam contribuir efetivamente para o enfrentamento da já alarmante crise de moradia no país. Essa estratégia, ao promover o uso social de bens subutilizados, tem potencial para estimular, a longo prazo, iniciativas mais amplas de revitalização urbana e fortalecimento da segurança nos centros históricos das cidades.





¹Professora Ana Paula Barros

Especialista em Educação Clássica e Neuro Educação. Graduada em Curadoria de Arte e Produção Cultural. Professora independente no Portal Educa-te (desde 2018). Editora-chefe da Revista Salutaris e da Linha Editorial Practica. Autora dos livros: Modéstia (2018), Graça & Beleza (2025).

Possui enfática atuação na produção de conteúdos digitais (desde 2012) em prol da educação religiosa, humana e intelectual católica, com enfoque na abordagem clássica e tomista.

Totus Tuus, Maria (2015)













Trotula de Salerno foi uma médica e professora da Escola Médica de Salerno, ativa no século XI. É considerada uma das primeiras mulheres a escrever sobre medicina.

A atuação de Trotula ocorreu em um ambiente cristão, embora a Escola de Salerno não estivesse diretamente subordinada à Igreja. Seus escritos revelam uma visão ética e espiritual da medicina, na qual o cuidado com o corpo feminino é tratado com dignidade e respeito. Além de De curis mulierum, são atribuídos a ela os textos De ornatu mulierum e Liber de sinthomatibus mulierum, que abordam temas como fertilidade, menstruação, parto e cosmética.

O legado de Trotula representa a integração entre ciência e caridade, destacando o papel da mulher na tradição médica cristã. Sua produção é relevante para a história da medicina, da educação e da catolicidade.




obras publicadas e contexto político


Considerada uma das primeiras mulheres a escrever sobre medicina, sua obra está inserida no chamado Trotula Ensemble, conjunto de tratados médicos que circularam amplamente entre os séculos XII e XVI. As principais obras atribuídas a ela são:

  • De curis mulierum (Sobre os cuidados das mulheres): trata de ginecologia, obstetrícia e cosmética, com enfoque prático e humanizado.
  • De ornatu mulierum (Sobre os adornos femininos): aborda práticas cosméticas e cuidados com a aparência.
  • Liber de sinthomatibus mulierum (Livro sobre os sintomas das mulheres): trata de doenças específicas do corpo feminino.
  • Practica secundum Trotam (Prática segundo Trota): compilação posterior que reúne ensinamentos atribuídos à autora, com foco em terapias e diagnósticos.

Essas obras foram amplamente copiadas e utilizadas por médicos europeus, especialmente na França e Inglaterra, sendo referência na medicina feminina por vários séculos. A autoria de Trotula foi por muito tempo objeto de debate, com tentativas de atribuição a autores masculinos. Estudos realizados, no entanto, reconhecem sua contribuição como pioneira na medicina europeia.

O contexto político da época é marcado pela fragmentação feudal e pela consolidação de poderes locais no sul da Itália. Salerno, cidade onde Trotula atuou, fazia parte do Principado Lombardo de Salerno, posteriormente incorporado ao Reino Normando da Sicília. A Escola Médica de Salerno floresceu nesse ambiente multicultural, influenciado por saberes greco-romanos, árabes e cristãos. Embora não estivesse sob controle direto da Igreja, a escola operava em sintonia com valores éticos cristãos e admitia mulheres como alunas e mestras, o que era excepcional para o período, considerando tratar-se de uma dinâmica fora das práticas conventuais, nas quais isso já era há muito tempo praticado.

A atuação de Trotula nesse cenário revela a presença feminina no saber científico medieval e sua contribuição para a medicina como prática de cuidado e dignidade. Sua obra representa um marco na história da saúde da mulher e na integração entre ciência e catolicidade.



Sigrid Undset (1882–1949), escritora norueguesa e vencedora do Prêmio Nobel de Literatura em 1928, destacou-se por sua produção literária centrada na Idade Média e por sua conversão ao catolicismo em 1924. Sua obra mais conhecida, Kristin Lavransdatter, é composta por três volumes e retrata a trajetória espiritual e moral de uma mulher medieval, abordando temas como pecado, arrependimento, maternidade e fé.

A conversão de Undset não representou um rompimento com sua obra anterior, mas uma culminação de sua busca por sentido e verdade. A partir de então, sua literatura passou a refletir com maior clareza os valores cristãos, especialmente a tensão entre liberdade humana e graça divina. Em O Senhor de Hestviken, por exemplo, a autora aprofunda o drama da consciência moral e da redenção.

Sua escrita é marcada por rigor histórico, profundidade psicológica e fidelidade à realidade humana. A escrita de Undset não idealiza os personagens, mas os apresenta em sua complexidade, iluminada pela perspectiva cristã. Sua literatura pode ser compreendida como expressão de uma visão sacramental do mundo, na qual o cotidiano é permeado por significados espirituais.

A obra de Sigrid Undset permanece relevante por sua capacidade de unir beleza literária e verdade teológica. Sua contribuição à literatura católica consiste em demonstrar que a arte pode ser instrumento de evangelização e meio de contemplação do mistério cristão.



Obras públicas e produção literária


Sigrid Undset publicou diversas obras que se tornaram referência na literatura europeia, especialmente por seu enfoque histórico e espiritual. Entre as principais estão:

Kristin Lavransdatter (1920–1922): trilogia composta por A Coroa, A Mulher e A Cruz, ambientada na Noruega medieval. Retrata a vida de Kristin desde a juventude até a morte, abordando temas como pecado, maternidade, fé e redenção. É uma obra categorizada como romance de formação. 

O Senhor de Hestviken (1925–1927): outra série de romances históricos, centrada em Olav Audunssøn, que explora o peso da culpa e a busca pela graça divina.

Jenny (1911): romance psicológico sobre uma pintora que enfrenta dilemas morais e existenciais na sociedade moderna.

Gymnadenia (1929) e A Porta Estreita (1930): obras que refletem sua conversão ao catolicismo, com personagens que enfrentam crises espirituais profundas.


Além dos romances, Undset escreveu ensaios, biografias de santos e textos apologéticos, como Catolicismo e Conversão (1931), em que defende a fé católica.



Catarina de Siena (Catherine of Siena, 1951, póstuma): biografia da santa dominicana, escrita com profundidade espiritual e rigor histórico. É considerada uma das obras mais importantes de Undset no campo da hagiografia.

Saga de São Olavo (Saga of Saint Olaf): embora não seja uma biografia tradicional, Undset escreveu sobre o rei-santo norueguês em diversos textos históricos e religiosos.

Maria Stuart: Undset também escreveu sobre a rainha da Escócia, abordando sua vida sob uma perspectiva crítica e espiritual.

Catolicismo e Conversão (Catholicism and Conversion, 1931): ensaio em que Undset narra sua jornada espiritual até o catolicismo, defendendo a fé com clareza e profundidade teológica.

Stages on the Road (1934): coletânea de ensaios sobre temas religiosos, morais e históricos, incluindo reflexões sobre santos, cultura europeia e a crise espiritual do mundo moderno.

Return to the Future (1942): ensaio político e espiritual escrito durante o exílio nos Estados Unidos, em que Undset denuncia os totalitarismos e defende os valores cristãos como base para a reconstrução da civilização.

Essays and Lectures: diversos textos publicados em periódicos e coletâneas, abordando temas como literatura, história medieval, educação, feminismo e ética cristã.




Quadro político e histórico


A trajetória de Sigrid Undset (1882–1949) está inserida em um contexto europeu marcado por intensas transformações políticas, sociais e culturais. Durante sua vida, a Europa enfrentou dois grandes conflitos mundiais e a ascensão de regimes totalitários que impactaram diretamente o pensamento intelectual e a produção artística do período.

A Primeira Guerra Mundial (1914–1918), embora não tenha envolvido diretamente a Noruega como país beligerante, influenciou o clima político e cultural da região. A neutralidade norueguesa não impediu que o conflito gerasse instabilidade econômica e debates ideológicos, os quais afetaram o ambiente literário e intelectual no qual Undset estava inserida.

Na década de 1930, observou-se a ascensão de regimes totalitários, como o nazismo na Alemanha e o comunismo na União Soviética. Sigrid Undset posicionou-se publicamente contra essas ideologias, criticando o materialismo e o ateísmo que lhes eram característicos. Sua conversão ao catolicismo em 1924 reforçou sua oposição a sistemas que negavam a dignidade humana e os valores espirituais. Em seus ensaios e pronunciamentos, Undset defendeu a liberdade religiosa e os princípios éticos cristãos como fundamentos para a reconstrução da sociedade europeia.

Durante a Segunda Guerra Mundial (1939–1945), a Noruega foi invadida pela Alemanha nazista em 1940. Em decorrência da ocupação, Undset exilou-se nos Estados Unidos, onde permaneceu até o fim do conflito. Nesse período, continuou sua atividade literária e tornou-se uma voz crítica contra os horrores da guerra e os abusos dos regimes totalitários. A morte de seu filho, Anders Svarstad, em combate, intensificou seu sofrimento pessoal e reforçou o tom de denúncia presente em seus escritos.

Com o término da guerra, Undset retornou à Noruega em 1945. Apesar de debilitada física e emocionalmente, manteve-se ativa como figura moral e intelectual. Sua obra passou a ser reconhecida não apenas pelo valor literário, mas também pelo testemunho ético e espiritual que oferecia em meio à reconstrução europeia.




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