A Sociedade do Hiper
Hu Jundi, 1962 |
Escrita colaborativa iniciada em 16 de setembro de 2022 e finalizada em 18 de novembro de 2022.
PARTE I – A
Hiperestimulação
Hiper, elemento de composição de palavras que traz consigo
a ideia de muito, excessivo[1].
Do grego hupér, "sobre, em cima de". Essa é a palavra que tem guiado
a nossa sociedade e causado tantos problemas que, às vezes, passam
despercebidos aos olhos de quem já está imerso na “cultura do hiper”.
Todos concordam que vivemos em tempos caóticos, onde tudo
está acelerado, onde ninguém tem mais tempo para nada. Todos estão imersos em
mil compromissos que se repetem cotidianamente em um ciclo vicioso,
interminável. Parece que até mesmo a nossa percepção de tempo está alterada. A
questão é que até pouco tempo atrás a vida não era assim. A sociedade possuía
uma forma de vida relativamente pacata se comparada ao cotidiano caótico
hodierno. Mas o que mudou?
É um fato inegável que a sociedade evoluiu materialmente
mais nos últimos 200 anos que nos 2 mil anos anteriores. Mas as diversas
ideologias, que pulularam na mesma velocidade, fizeram com que não possamos
dizer que a sociedade também tenha evoluído moralmente, como deveria ser; mas,
pelo contrário, involuiu.
Seguindo as correntezas do rio de ideologias, grande parte
da sociedade perdeu a coesão religiosa e moral que possuía, separando-se em
diversos grupos e perdendo-se em diversas concepções deturpadas de Homem: o liberalismo, com a liberdade (sem limites) acima
de tudo; o marxismo[2], com sua visão puramente econômica e
materialista; Freud, com o impulso sexual; Nietzsche, com a sede de poder; etc.
A lista é longa. Como no-lo diz Padre Alfredo Sáenz: “o homem, que começou
subtraindo-se da soberania de Deus, acabaria por declarar a si mesmo soberano,
proclamando logo a soberania do povo”.[3]
O que vemos hoje é o resultado avançado de tais
ideologias: adultos que querem ser eternos jovens; jovens reféns de seus
instintos, buscando tudo e qualquer coisa que dê para eles uma recompensa
prazerosa imediata; “mães” e “pais” de pet; adeptos da ideologia de gênero, totalmente
desconexos da realidade. E isto podemos constatar ao vermos que muitos dão mais
valor à palavra que à própria realidade que está diante de seus olhos. Se uma
mulher diz que é homem, não importa que a realidade mostre que ela é mulher, o
mundo deve aceitá-la como homem; se alguém diz que um bebê em gestação não é
uma vida, todos devem aceitar, mesmo que a realidade diga o contrário. É a
palavra sobrepujando a realidade, a vontade sobrepujando a razão. Em terra de
libertinagem, a vontade é rainha. A palavra da vez é EXPERIMENTAR! E aí
voltamos ao hiper: à hiperestimulação.
Há várias maneiras de demonstrar a maleficência causada
pela hiperestimulação. Os escolásticos, por exemplo, já sabiam que o excesso de
um objeto sensível corrompe o próprio sentido que o capta. Ou seja, que o
excesso de estímulo “corrompe” o próprio sentido estimulado. É algo que pode
ser facilmente constatado. O excesso de barulho causa a surdez, o excesso de
luz causa danos à visão. Mas o som e a luz não são, respectivamente, os objetos
da audição e da visão? É justamente por isso que, em excesso, pode
prejudicá-los. Só o excesso daquilo que é próprio a determinado sentido pode
prejudicá-lo. Afinal, olhar diretamente para o Sol não prejudica a audição.
Algo semelhante acontece com os estímulos dopaminérgicos[4].
Pois além dos estímulos sensuais e físicos supracitados, há os estímulos
bioquímicos que acontecem em nosso cérebro. É o que a neurociência chama de
Sistema de Recompensa Cerebral, Sistema Límbico ou Sistema Dopaminérgico. Por
exemplo, ao consumir muito açúcar, o nosso corpo começa a criar resistência à
ação da insulina. Da mesma forma, quanto mais consumimos esses estímulos
dopaminérgicos, mais o nosso corpo cria uma espécie de resistência à dopamina[5],
fazendo com que precisemos cada vez de mais estímulos e estímulos mais
intensos. Isso é o que acontece no vício. Isso explica também o porquê de os
estudos apontarem que cada vez mais a pornografia mais intensa está sendo
consumida. Os consumidores crônicos vão aos poucos perdendo “a sensibilidade
visual e terminam assistindo a representações que antes consideravam proibidas
ou tabu”[6].
A questão é que atualmente está muito mais fácil de se
obter estímulos dopaminérgicos (álcool, alimentos hiperpalatáveis, masturbação,
pornografia, drogas, telas em excesso, etc) do que em qualquer outro período da
história. E esses estímulos, como vimos, não vêm apenas de vivermos em uma
sociedade barulhenta (prejudicando a audição) ou extremamente iluminada
(prejudicando a visão), mas estão por toda parte: sabores artificiais
(hiperssaborosos e hipercalóricos), pornografia[7],
realidade virtual (que está apenas começando), etc. É tudo hiper, hiper, hiper
e….artificial. Quando voltamos para o não artificial, para o real, já não tem
mais graça. Ficamos dependentes, viciados no hiper, fazendo com que a realidade
já não tenha mais brilho. Não é surpresa alguma que a sociedade mais “livre” e
mais equipada materialmente da história seja também a que possui as maiores
taxas de suicídio e de pessoas com ansiedade e depressão. Como disse São João
Paulo II:
“A mera acumulação de
bens e de serviços, mesmo em benefício da maioria, não basta para realizar a
felicidade humana. E, por conseguinte, também a disponibilidade dos multíplices
benefícios reais, trazidos nos
últimos tempos pela ciência e pela técnica, incluindo a informática, não
comporta a libertação de toda e qualquer forma de escravidão. A experiência dos
anos mais recentes demonstra, pelo contrário, que se toda a massa dos recursos
e das potencialidades, postos à disposição do homem, não for regida por uma intenção moral e por uma orientação no
sentido do verdadeiro bem do gênero humano, ela volta-se facilmente contra ele
para o oprimir.” (Sollicitudo Rei Socialis 28)
É isso que vemos atualmente: a massa de recursos e das
potencialidades voltando-se contra o Homem e oprimindo-o, pois este se esqueceu
quem é a fonte e o fim de sua existência (Cf. Rm 1, 21-32). É o Homem não
sabendo lidar nem mesmo com o desenvolvimento tecnológico que ele mesmo criou.
É o Homem se esquecendo de onde provém sua dignidade[8]
e buscando as soluções para os seus problemas em todos os lugares indevidos
possíveis. Mas a verdadeira solução, como no-lo diz São João Paulo II em outra
Encíclica, “não existe [...] fora do Evangelho” (Centesimus Annus 5).
A solução está em Deus.
“Se a dignidade e a
liberdade humana vêm de Deus, segue-se que a perda de fé n’Ele significa a
perda da fé nessas liberdades que d’Ele derivam. Se quisermos ter luz, devemos
conservar o sol; se quisermos conservar as nossas florestas, devemos conservar
as nossas árvores; se quisermos conservar os nossos perfumes, devemos conservar
as nossas flores – e se quisermos conservar os nossos direitos, devemos
conservar o nosso Deus”[9].
Nunca nosso coração e
nossa alma estiveram tão inquietos, esquecendo-nos constantemente do alto, por
estarmos com a nossa cabeça e nosso coração tão ocupados, em um ritmo
frenético, com as coisas de baixo. Assim, mais uma vez a frase de Santo
Agostinho ressoa para os homens de nosso tempo: “Fizeste-nos, Senhor, para
ti, e o nosso coração anda inquieto enquanto não descansar em ti”.
PARTE II – O
Silêncio
“Conserva-te,
em silêncio, diante de Deus e espera n’Ele”. (Sl 37,7)[10].
Diante
do diagnóstico, acreditamos firmemente que um dos antídotos é o silêncio. Há
tipos de silêncio: o exterior e o interior. O primeiro é útil, mas é
transitório; o segundo é mais difícil de conseguir, mas é mais duradouro. Há
uma certa simbiose entre ambos, onde um influencia de alguma maneira o outro.
Por isso devemos buscar o silêncio interior, que acalma nossos pensamentos,
nossos desejos e nos ajuda a silenciar mesmo em meio ao caos exterior, mas o
silêncio exterior pode nos ajudar no processo.
A vida
moderna nos trouxe além de comodidades, um fluxo ágil e enorme de informações.
Somos todos bombardeados por todos os lados, nosso cérebro permanece
prontamente em alerta. Este estado nos impulsiona a lutar ou a fugir. Nos
inunda de cortisol. O cortisol é uma substância importante para nos
impulsionar, mas pode, quando o estado de alerta se torna permanente, nos
intoxicar, gerando insônia, ansiedade, dores, inflamações[11].
Somado a
isso, vemos a cultura do barulho sendo vivida e abraçada solenemente: notificações
constantes, uma música permanentemente presente ou, como é bem comum aqui no
Brasil, a TV ligada sem que ninguém esteja assistindo. Ela está ligada nas
casas, restaurantes e consultórios como uma querida companheira barulhenta que,
muitas vezes, só é notada quando desligada, já que o silêncio é um amigo
indesejado. Em certa ocasião o saudoso professor Pier contou que sempre trazia
consigo um controle universal, usava-o para desligar as TVs de lugares como
restaurantes e consultórios. Ao se deparar com o silêncio as pessoas tinham as
reações mais variadas, menos a de considerá-lo parte da vida.
O mesmo
se dá nas igrejas, que, construídas para serem um refúgio silencioso no caos do
mundo, passaram a ser tão barulhentas quanto um show, acatando o barulho
secular e mundano, que nada mais é que um anestésico alienante. Se os sentidos
não são superexcitados, acredita-se, a experiência de fé não existe. Passamos a
administrar, nos meios religiosos, o veneno secular do barulho.
Até o
momento citei o barulho externo como um resultado da vida moderna, mas não é
possível esquecermo-nos dos diversos,
insistentes e interessantemente
sonoros, barulhos internos, que são hora causa, hora resultado dos externos.
Manter-se em silêncio interior, buscar certa ordem interna, é um desafio, até
mesmo nos meios religiosos.
O
silêncio possui uma característica germinativa estrondosa, a ponto de podermos
afirmar que sem o silêncio nada poderá brotar. Silenciar é uma exigência da
vida espiritual e não uma das vias da vida espiritual, como pensam alguns.
Também é uma exigência para a saúde mental. Estudos apontam que silenciar
favorece a restauração dos focos de atenção do cérebro[12].
Como o
primeiro mestre da vida espiritual, ordenador mental e observador corporal, o
silêncio deve ser buscado, apreciado e acima de tudo estimulado (principalmente
nos meios religiosos). Os momentos de silêncio nos levam a ver os pequenos
monstrinhos – pecados e más inclinações – que habitam em nós e a ter a alegria
de, finalmente, depararmo-nos com nós mesmos. Depois dessa primeira etapa,
podemos vislumbrar de outra forma a nossa vida, a nossa realidade social, os
mistérios da Vida do Senhor e de seu Evangelho.
“Veio um
vento impetuoso e forte, que desfazia as montanhas e quebrava os rochedos, mas
o Senhor não estava no vento. Depois do vento, houve um terremoto, mas o Senhor
não estava no terremoto. Passado o terremoto, veio um fogo, mas o Senhor não
estava no fogo. E depois do fogo ouviu-se o murmúrio de uma leve brisa… Então
Elias ouviu a voz de Deus”. (1Rs 19, 11-16).
Nós
estamos tão habituados a receber todas as informações detalhadas e mastigadas
que muitas vezes não entendemos como é possível que Deus fale conosco sem usar
de meios naturais. Para escutar a voz de Deus é preciso, antes,
escutar o silêncio e ainda amar o silêncio; e para isso é preciso vencer toda a
resistência que nossa humanidade e a modernidade nos apresentam, incutindo em
nós gradativamente um impulso de fugir do silêncio e de silenciar. Todas essas fugas
automáticas, que acontecem quando nos deparamos com o nada escutar e o nada
dizer, são oportunidades perdidas de crescimento.
São João
da Cruz nos ensina: “Uma Palavra disse o Pai, que foi seu Filho; e di-la
sempre no eterno silêncio e, em silêncio, ela há de ser ouvida”. (Ditos de
Luz e Amor, 99).
Fomos
feitos para imitar a infinita e ilimitada bondade da Santíssima Trindade, ainda
que de modo finito e limitado. Nos ensinar comportamentos divinos é o fim da
Graça em nós[13].
O silêncio é a linguagem da Trindade e a imitaram todos que d’Ela se
aproximaram. O silêncio dirige o reto falar, mas também potencializa o que se
fala.
Conta-se
que Santo Antão, vivendo uma vida ascética, em silêncio e solidão, foi chamado
por Santo Atanásio no intuito de ajudar a esclarecer o povo sobre o arianismo,
heresia que assolava a Igreja e que ensinava que Jesus não era Deus[14].
Santo Antão, saindo de seu isolamento, foi a um lugar mais alto e quebrou o seu
costumeiro silêncio dizendo: “Jesus, Nosso Senhor, é Deus”. Tal foi o
poder contido na verdade germinada e fortalecida no silêncio e na Graça, que
todos os presentes passaram a chorar de arrependimento. Como sabemos, o dom de
lágrimas, que é o chorar de arrependimento verdadeiro (e não de outra coisa), é
uma das penitências mais salutares para a alma e um dom do Espírito Santo,
muito esquecido por sinal. Aprendemos nesse episódio que somente aquele que
recebeu instrução de Deus no silêncio poderá esclarecer os outros. Só poderá
remediar quem antes se deixou medicar.
Nossa
Senhora do Silêncio é o título da Santíssima Senhora, professora do silêncio,
em uma aparição no Egito. Uma aparição poderosa simplesmente pelo fato da
Senhora não ter dito uma única palavra.
Tanto
num caso como noutro – na história de Santo Antão e na aparição da Santíssima
Virgem – podemos notar o grande poder do silêncio no calar e no falar. O
silêncio nada tem, portanto, com silenciar diante de tudo, mas manter um estado
interior de silêncio e buscá-lo também no exterior, se expor e se dispor a amável
e desejável oração silenciosa. Tal estado de alma ordena para Deus nossos atos,
nosso falar e demais comportamentos. E é a tranquilidade desse ordenamento que
chamamos de paz, pois, segundo Santo Agostinho[15],
“a paz de todas as coisas é a tranquilidade da ordem”. E ainda: “Os
desgraçados, portanto, na medida em que são desgraçados, realmente não estão em
paz, carecem, na verdade, da tranquilidade da ordem onde nenhuma perturbação
existe”. A paz é fruto da Graça, é reconciliação
entre Cristo e os homens.
“Quem
realmente possui a palavra de Jesus pode ouvir também o Seu silêncio, de modo a
ser perfeito, de modo a agir por Sua Palavra e ser conhecido por sua
permanência no silêncio” (Santo Ignácio de Antioquia. Carta aos Efésios 15,
1s).
[1] Segundo o Dicionário Online de Português.
[2] Em uma analogia simples, podemos dizer que
o marxismo está para o comunismo assim como o liberalismo está para o
capitalismo. Pois o marxismo fundamenta ideológica e filosoficamente o
comunismo assim como liberalismo fundamenta o capitalismo, ainda que os princípios
liberais tenham aberto a porta para o socialismo, como no-lo diz o Papa Pio XI
em sua Encíclica Quadragesimo Anno, ao dizer que do “socialismo
educador foi pai o liberalismo, será herdeiro legítimo o bolchevismo”.
São como duas cabeças da mesma hidra: o pensamento revolucionário. Lembrando
que o liberalismo levou à Revolução Francesa, assim como o comunismo levou à
Revolução Russa e Cubana.
[3] SÁENZ, Padre Alfredo. El Cardenal Pie.
Buenos Aires: Gladius, 2007.
[4] A
dopamina é um neurotransmissor, da família das catecolaminas, que atua em
algumas áreas cerebrais e desempenha importante papel nestas áreas. Diferente
do que muitos acham, ela não possui um papel preponderante no sistema
gratificante, mas no excitante. Ela é responsável, por exemplo, pela motivação,
pela busca do prazer. É a antecipação de um possível prazer. Está relacionada
ao prazer que sentimos ao imaginar algo que desejamos.
[5] Aqui
precisaríamos fazer a distinção entre a liberação tônica e fásica de dopamina,
que possuem 2 padrões distintos. Porém, como isso não faz parte do escopo do
presente texto, fica a indicação para quem quiser se aprofundar no assunto.
[6] EBERSTADT, Mary; LAYDEN, Mary Anne.
Os Custos Sociais da Pornografia. São Paulo: Quadrante, 2019.
[7] E já há diversos estudos que
mostram o impacto da pornografia na vida dos consumidores, dentre eles: vício,
violência sexual, pedofilia, perda da capacidade de relacionar-se com o sexo
oposto, distorção dos papéis sexuais, disfunções cognitivas, etc. Para entender
mais sobre essa questão veja M. A. Layden, “Pornography and violence: a new
look at the research”. The Social Costs of Pornography: A Collection of Papers,
eds. J. R. Stoner, Jr., e D.M. Hughes, Witherspoon Institute, Princeton, N.J.,
2010.
[8] “Podemos encontrar aqui um novo convite a dar um testemunho unânime das nossas convicções comuns sobre a dignidade do
homem, criado por Deus, remido por Cristo, santificado pelo Espírito e chamado
a viver neste mundo uma vida conforme com
esta dignidade” (Sollicitudo Rei Socialis 47);
[9] SHEEN, Fulton. Justiça e Caridade.
São Paulo: Molokai, 2020;
[10] Santa Teresa de Ávila, em sua
clássica obra Castelo Interior ecoa essa passagem bíblica, dizendo: “Procurai
viver sempre no silêncio e na esperança”;
[11] Cf. ESTAPÉ, Marian Rojas. Encontra
tu persona vitamina. Madrid: Espasa, 2021.
[12] CARTER, Sherrie Bourg. 6 Reasons You
Should Spend More Time Alone in Psychology Today. Disponível em
<https://www.psychologytoday.com/us/blog/high-octane-women/201201/6-reasons-you-should-spend-more-time-alone>;
[13] Cf. SCHEEBEN. M. J. Maravilhas da
Graça Divina. São Paulo: Cultor de Livros, 2020;
[14] A heresia ariana afirma que o Filho é
criado e que, portanto, Pai e Filho são de naturezas diferentes (o primeiro
sendo verdadeiramente divino e o segundo divino para nós, pois, embora criado,
não seria como o resto, mas sua natureza se constituiria de um tipo secundário
de divindade).
[15] AGOSTINHO, Santo. A Cidade de Deus –
Volume III (Livro XIX, cap. XIII). Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2011.
1 comments
Olá, Ana, obrigada por disponibilizar este texto para nós. Para mim, foi providente e confirmou a inspiração de Deus em minha alma, de cultivar o silêncio em minha vida. Que Santa Maria interceda por todos nós. Paz e Bem!
ResponderExcluirOlá, Paz e Bem! Que bom tê-lo por aqui! Agradeço por deixar sua partilha.