COMBATENDO O VÍCIO DO CONSUMISMO

by - agosto 18, 2017


simplicidade


Você e eu sabemos, nós estamos consumindo em demasia. Para que entendamos como isso nos afeta, devemos lembrar que na base da cobiça (saiba mais aqui) esta um comportamento de avareza (saiba mais aqui), que por sua vez remete a falta de prudência (saiba mais aqui e aqui).

Ambos são maléficos e nos impede de darmos um juízo de valor justo as coisas. Ambos colocam um valor demasiado nas coisas, uma valor tão grande que nos faz juntá-las seja em forma de coisas ou dinheiro. 

Somos influenciados a cobiçar, a ter uma concupiscência dos olhos a todo tempo, somos induzidos a querer e ter, mesmo que aquilo em si não tenha um peso real em nossas vidas. Esse estimulo em si é uma tentação, uma tentativa de distração, ela só tem efeito quando deixamos de lado a prudência (saiba mais aqui e aqui). Quando a cobiça supera a prudência, vivemos guiados pelo querer e o ter com uma base egoísta. Ou seja, que não partilha, entenda, não é ruim ter coisas, ser rico não é  o problema, o problema é não partilhar, é ser avaro e cobiçar, que já sugere o fato de não precisar.

A verdade maior é que se temos muito, muito podemos partilhar. 

Mas estamos vivendo uma onda tão grande de consumo sem uma finalidade que logicamente isso não passa pelas nossas cabeças. Consumimos baseados em gostos impulsionados pelas modinhas, numa espécie de "egoísmo coletivo". Todos somos impulsionados a termos as mesmas coisas, sem o impulsionamento de partilhar, já que isso acabaria com as propagandas que nos impulsionam.

Acredito que dentre as várias "formas de pensamento" atuais, a mentalidade do consumismo deve ser vista com atenção. Principalmente, se a intenção é estar fincado em terra sadia e firme.

Consumir deve ser um ato guiado pela necessidade. Digo isso, pois existem aqueles que acreditam que gastar em livros desenfreadamente não é consumismo, consumismo é gastar em roupas e maquiagem desenfreadamente.

Você já sabe que o quê categoriza uma atitude como consumista não é o produto e sim o ato sem consciência e necessidade.

Até em livros é preciso pensar. Existe também uma diversidade de livros que em si não são, realmente, necessários.

O que é necessário? Alguém aí já deve estar se perguntando, numa tentativa de justificar-se.

Necessário é aquilo que é útil, não somente por um tempo mas por algum tempo ou ainda por muito tempo.

Agora pare e pense. De livros a roupas, temos uma qualidade tão baixa que a última não dura por muito tempo - seja pela qualidade do tecido ou pela moda que se foi - e a primeira normalmente é pela moda "literária" que se foi. 

Não é muito simples montar um conceito de consumo, uma reeducação de consumo para você. Por exemplo, comprar roupas de qualidade e atemporais que duram mais, escolher livros que realmente serão lidos, estudados e que ficarão ali para uso posterior, escolher poucas e boas maquiagens - investir na qualidade da pele talvez -, pensar se realmente as marcas mais caras são realmente as melhores. Enfim, analisar. Isso faz com que a prudência (saiba mais aqui e aqui), seja maior que a cobiça (saiba mais aqui). 

Hoje se usa muito o termo investir é uma forma de colocar valor ao que vende, basta saber se aquilo tem realmente valor para cada um nós ou estamos seguindo o conceito de valor de uma grande máquina de comércio. Lembre-se nós humanos somos seres com consciência e devemos usá-la. 

Paz e bem!


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2 comentários

Olá, Paz e Bem! Que bom tê-lo por aqui! Agradeço por deixar sua partilha.